Objetivos de aprendizagem:
Objectivos a atingir (OA):
OA1. Compreender o envelhecimento como uma questão actual e de âmbito global
OA2. Conceitos básicos na biologia do envelhecimento;
OA3. Descrever as distintas teorias biológicas que tentam explicar o processo de envelhecimento natural;
OA4. Adquirir conceitos fundamentais de anatomofisiologia humana;
OA5. Descrever as alterações biológicas estruturais e funcionais que caracterizam o processo de envelhecimento natural .
OA6. Adquirir os conhecimentos que permitam propor estratégias para retardar o envelhecimento.
Conteúdos programáticos:
CP1. O envelhecimento a nível global.
CP2. Conceitos básicos na biologia do envelhecimento:
Biogerontologia/geriatria; Longevidade/tempo de vida; Envelhecimento biológico; Desenvolvimento, maturidade e senescênciia/Senilidade
CP3. Teorias do envelhecimento:
Teorias estocásticas/Teorias genéticas
CP4. Fisiologia do envelhecimento humano:
alterações na composição corporal e metabolismo energético, na pele, nos orgãos dos sentidos, no sistema digestivo, no sistema urinário, no sistema imune e no sistema reprodutor
CP5. Doenças relacionadas com a idade no homem: sistema nervoso doença de Alzheimer e doença de Parkinson; sistema cardiovascular e a doença cardiovascular; sistema endócrino e regulação da glucose: diabetes tipo II; sistema músculo-esquelético e metabolismo do cálcio nos ossos: osteoporose e artrite.
CP6. Modulando o envelhecimento humano e a longevidade
Restrição calórica e atividade física.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
CP1 visa atingir OA1
CP2 visa atingir OA2
CP3 visa atingir OA3
CP4 visa atingir OA4 e OA5
CP5 visa atingir OA4 e OA5
CP6 visa atingir OA6
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
M1 – Disponibilização ao aluno de material didático através da plataforma de e-learning
M2 – Aprendizagem por transmissão
M3 – Aprendizagem por pesquisa
M4 - Discussão de casos clínicos e situações da actualidade com recurso a imagem e a diagramas explicativos.
Avaliação
Duas provas de índole TEÓRICO-PRÁTICA (cada um com 50% da classificação final)
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
M1- todos os objectivos; M2 - OA4, OA5 e OA6; M3 - OA1, A3 e OA4; M4 - OA5
Bibliografia:
MacDonald R.B. (2010). Biology of aging. Garland Science, Taylor & Francis Group, LLC
Arking, Robert (2006). The Biology of Aging: Observations & Principles, Oxford University Press.
Aspinall, R. (2003). Aging of organs and systems (vol. 3). Springer-science+Business Media, B.V.
Teixeira, I. N. D'A. O. e Guariento, M. E. 2010. Biologia do envelhecimento: teorias, mecanismos e perspectivas. Ciênc. saúde coletiva [online], vol.15, nº.6, 2845-2857.
Mota, M. P., Figueiredo, P.A., Duarte, J. A. 2004. Teorias biológicas do envelhecimento. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, vol. 4, nº 1, 81–110.
Objetivos de aprendizagem:
Conhecer diversos tipos de patologia, especialmente os mais frequentes ou os mais graves.
Prevenir as doenças mais comuns nos idosos.
Definir e conhecer a evolução histórica da geriatria e da assistência geriátrica.
Distinguir as alterações fisiológicas do envelhecimento da patologia do idoso.
Ajudar a pessoa/família/cuidador a vivenciar processos de vida em gerontologia, de modo a potenciar a saúde, a qualidade de vida e o bem-estar do cidadão idoso.
Conteúdos programáticos:
I. Normas orientadoras para o acesso aos cuidados.
1.1. Análise da história clínica
1.1.1. Patologia médica
1.1.2. Patologia cirúrgica
1.1.3. Especialidades
1.2. Dados do exame objectivo
II. Tutorização das terapêuticas
2.1. Conciliação entre medicações
2.2. Registo de efeitos indesejados
III. Integração de cuidados
3.1. Equipas multidisciplinares
3.2. Articulação entre as instituições
IV. Prognóstico
4.1. Imediato
4.2. À distância
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
O aluno deve conhecer a demografia, as características gerais do envelhecimento e as repercussões fisiológicas, psicológicas, sociológicas do processo de envelhecimento. Os conteúdos programáticos foram elaborados para capacitar os alunos para planear e executar cuidados de enfermagem à pessoa idosa de acordo com as suas crenças e valores e maximizando a sua autonomia e independência.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Conforme as temáticas, as aulas serão lecionadas , de forma a proporcionar aos alunos conhecimentos mais abrangentes sobre os aspetos médicos do processo de envelhecer.
Serão realizada 1 prova individuaL escrita (80% da nota final) e trabalhos individuais escritos a apresentar pelos alunos (20% da nota final). O aluno será aprovado à disciplina com a obtenção da classificação mínima de 10 valores.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
É fundamental que exista uma articulação efetiva entre objetivos, conteúdos e metodologia para que o aluno possa obter sucesso na unidade curricular. Com a utilização das diferentes metodologias de ensino pretendemos fornecer aos alunos os conhecimentos básicos da disciplina e ajudar os alunos a procurar por si próprios respostas às questões que vão surgindo sobre as temáticas em estudo, com o apoio constante do professor na ajuda à reflexão.
As estratégias a selecionar devem adaptar-se aos diversos estilos de aprendizagem dos estudantes, devendo a sua utilização ser viável em função dos recursos disponíveis.
Tendo o estudante como centro do processo e ator privilegiado da sua aprendizagem, propõem-se metodologias ativas que permitam a aquisição dos instrumentos conceptuais e o desenvolvimento das capacidades de curiosidade intelectual, de objetividade, dúvida metódica, análise crítica, tomada de decisões e avaliação.
Bibliografia:
Berger, L. et al. (1995) Pessoas idosas: uma abordagem global. Loures: lusodidacta
Vila Verde Cabral M. (Coordenador) (2013) Processos de envelhecimento em Portugal: usos do tempo, redes sociais e condições de vida, Lisboa, Fundação Francisco Manuel dos Santos
Sequeira, Carlos (2010) Cuidar de idosos com dependência física e mental. Lisboa. Lidel
Kumar, Vinay (2016) Robbins Basic Pathology. Filadelfia. Elsevier
Encyclopedia of biomedical gerontology. Suresh I S Rattan; Mario Barbagallo; E´ric Le Bourg
London ; San Diego, CA : Academic Press, [2020]
Objetivos de aprendizagem:
Os estudantes devem ser capazes de:
Analisar, enfrentar e contribuir para a resolução de problemas de pessoas e de grupos, com orientação humanista, de forma eficaz e eficiente.
Trabalhar em equipa e estar de acordo com os princípios do envelhecimento ativo.
Adquirir informação, qualidades e competências que permitam trabalhar com pessoas idosas.
Conteúdos programáticos:
1. Abordagem centrada no idoso
1.1. Potencialidade natural para aprender
1.2. Facilitar a aprendizagem
1.3. Aprender o que é relevante
1.4. Dimensões de aprendizagem:
1.4.1. Cognitiva
1.4.2. Afetiva
2. Requisitos de apoio ao idoso
2.1. Orientação para a promoção de competências e capacidades específicas e horizontais.
2.2. Promoção de saberes e da aprendizagem ao longo da vida.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
O conhecimento e a compreensão dos aspetos teóricos são avaliados através de um trabalho escrito, com apresentação oral sobre a metodologia de planeamento para a organização de uma aula aberta.
O empenho, a motivação a compreensão e a capacidade de aplicação prática dos conhecimentos são avaliados nas aulas teóricas através da análise do trabalho de construção de um programa de Formação de Apoio a Idosos.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Métodos: interrogativo/ativo, expositivo e demonstrativo
Exposição oral de conteúdos programáticos.
Metodologia ativa/participativa, com apoio de meios audiovisuais e artigos de relevância bibliográfica.
A avaliação teórico-prática da unidade curricular é feita através de um trabalho individual [escrito e oral (ponderação 4 cada)], sobre um caso referente à organização de uma Formação ao Apoio a Idosos, que permitirá treinar a aplicação na prática dos conteúdos teóricos inerentes aos processos de organização de uma aula aberta apresentada a grupos de idosos.
A avaliação contínua da unidade curricular é feita através da participação ativa nas aulas, de modo particular na apresentação e discussão de trabalhos relativos à Metodologias de Formação ao Apoio a Idosos. (ponderação 2).
O aluno deverá obter anota mínima de 10 valores para a sua aprovação.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
O conhecimento e compreensão dos conteúdos sobre Metodologias de Formação ao Apoio a Idosos serão desenvolvidos através da exposição e análise dos conteúdos teóricos.
O trabalho individual (escrito e oral) permitirá treinar a metodologia de organização de uma aula aberta como estratégia de formação apresentada a grupos de idosos.
Bibliografia:
1. Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género. (2010). Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género - Plano de Actividade. Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, Presidencia doo Conselho de Ministros.
2. Conner, Mark (2010). Cognitive Determinants of Health Behavior. Em Hardcover (Ed.), Handbook of Behavioral Medicine - Methods and Aplications (p. 1074). Steptoe, A.
3. European Union, W. G. (2008). EU Physical Activity Guidelines - Recommended Policy Actions in Support of Health-Enhancing Physical Activity. Brussels.
4. Instituto Nacional de Estatística - Statístics Portugal. (2015). Causas de morte 2013. Lisboa, Portugal
5. Lima, V. (2005). Competência: distintas abordagens e implicações na formação de profissionais de saúde. Comunicação, Saúde, Educação, 9 (17), 369-380.
6. World Health Organization. (2012). Promoting a healthy diet for the WHO Eastern Mediterranean Region: user-friendly guide. Cairo: World Health Organization.
Objetivos de aprendizagem:
1. Dominar os conceitos fundamentais ao planeamento de projectos sociais;
2. Dominar as etapas associadas à concepção, implementação e avaliação de projectos sociais;
3. Apreender competências básicas de gestão, liderança controlo da qualidade e gestão / resolução de conflitos.
Conteúdos programáticos:
1. Planeamento de Projectos Sociais: Precisões conceptuais
1.1 Planeamento
1.2 Missão e objectivos
1.3 Níveis de planeamento
1.4 Projecto Social
2. Elementos para elaborar um projecto social
2.1 Diagnóstico
2.2 Planificação
2.3 Execução
2.4 Avaliação
3. Gestão de Projectos Sociais
3.1 O gestor de projecto
3.2 Estrutura organizacional
3.3 Organização da equipe do projecto
3.4 Estabelecimento do sistema de informação
3.5 Liderança
3.6 Qualidade
3.7 Gestão / Resolução de conflitos
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
De forma a garantir um conhecimento e uma capacidade de compreensão de textos teóricos sobre planeamento de projectos sociais, o primeiro ponto do programa centra-se no estudo de conceitos teóricos fundamentais, bem como o seu enquadramento e aplicação prática.
O ponto dois do programa privilegia a identificação e análise dos elementos necessários ao planeamento e gestão de projectos sociais, promovendo a discussão em torno de diversos projectos reais dedicados à satisfação das necessidades e do bem-estar da população idosa.
O ponto três do programa apresenta e articula diferentes conceitos referentes à gestão de projectos sociais, com particular ênfase nos que se dedicam à população idosa, problematizando vantagens, dificuldades e estratégias resultantes da sua aplicação em contexto real.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Aulas:
• Resolução de problemas em pequenos grupos;
• Sessões de brainstorming de tópicos e questões a serem investigados pelos alunos;
• Orientação da pesquisa realizada pelos alunos;
• Resumo e síntese da pesquisa realizada pelos alunos e discussão de artigos científicos;
• Elaboração de pequenos exercícios em sala de aula, esclarecimento de dúvidas.
• Apresentação de síntese/resumo de conteúdos programáticos com recurso a projecções, explicações no quadro e exemplificações.
Avaliação:
• 1 prova escrita (50%).
• 1 prova escrita (50%).
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As metodologias de ensino adoptadas para esta unidade curricular são coerentes com os objectivos definidos para a mesma, uma vez que permitem um aprofundamento de conhecimentos dos alunos e a sua participação activa nas aulas, através de estratégias activas, participativas e problematizadoras de aprendizagem, combinadas com métodos tradicionais. Assim, o professor será um facilitador do processo de aprendizagem do aluno fomentando o relacionamento de conceitos, a capacidade de análise, discussão e reflexão, com estabelecimento de ligação dos conteúdos abordados e da sua pertinência à prática profissional de gerontologia e intervenção comunitária.
Bibliografia:
Cunha, P., & Leitão, S. (2011). Manual de Gestão Construtiva de Conflitos. Porto: Universidade Fernando Pessoa.
Roldão, V.S. (2013). Gestão de Projectos. Abordagem instrumental ao planeamento, organização e controlo. Lisboa: Monitor.
Teixeira, S. (2005). Gestão das Organizações. Lisboa: McGraw-Hill.
Serrano, G. P. (2008). Elaboração de Projectos Sociais: Casos Práticos Porto: Porto Editora.
Objetivos de aprendizagem:
1. Compreender a natureza e o âmbito da política social;
2. Identificar as finalidades, objectivos e domínios da política social;
3. Compreender os conceitos de necessidades sociais, problemas sociais e bem-estar social;
4. Caracterizar o sistema português de reformas e pensão social;
5. Enquadrar as respostas sociais destinadas à população idosa, o sistema de qualidade, a organização e o seu funcionamento.
Conteúdos programáticos:
1. A Política Social no Contexto das Políticas Públicas
1.1 Precisões conceptuais
1.1.1 Políticas públicas
1.1.2 As finalidades da política social
1.1.3 Objectivos e domínios da actuação da política social
1.1.4 Aspectos organizativos da política social
1.2 Necessidades Sociais, Problemas Sociais e Bem-Estar Social
1.2.1 Conceito de bem-estar
1.2.2 Funções de bem-estar
1.2.3 Factores que influenciam o bem-estar
1.2.4 Necessidades sociais
1.2.5 A noção de problema social
2. O Sistema de Reformas e Pensão Social
2.1 O problema social da velhice e o sistema de reforma e pensão social
2.2 Pensão de velhice
2.3 Pensão social de velhice
2.4 Complemento Solidário para Idosos
2.5 Benefícios adicionais de saúde
3. Respostas Sociais: Enquadramento, Sistema de Qualidade, Organização e Funcionamento
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
De forma a garantir um conhecimento e uma capacidade de compreensão de textos teóricos sobre a política social no contexto das políticas públicas, o primeiro ponto do programa centra-se no estudo de conceitos teóricos fundamentais, bem como o seu enquadramento e aplicação prática.
O ponto dois do programa privilegia a análise da velhice como um problema social e apresenta o sistema de reformas e pensões, estimulando a capacidade de análise em torno da satisfação das necessidades e do bem-estar da população idosa.
O ponto três do programa apresenta e enquadra i) as respostas sociais destinadas à população idosa, ii) respectivo sistema de qualidade, iii) organização e iv) e funcionamento, garantindo a aquisição de competências diferenciadas em termos de capacidade de análise e resposta em função das necessidades identificadas.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Aulas:
• Resolução de problemas em pequenos grupos;
• Sessões de brainstorming de tópicos e questões a serem investigados pelos alunos;
• Orientação da pesquisa realizada pelos alunos;
• Resumo e síntese da pesquisa realizada pelos alunos e discussão de artigos científicos;
• Elaboração de pequenos exercícios em sala de aula, esclarecimento de dúvidas.
• Apresentação de síntese/resumo de conteúdos programáticos com recurso a projecções, explicações no quadro e exemplificações.
Avaliação:
• 1 prova escrita (50%).
• 1 trabalho escrito com apresentação oral (50%).
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As metodologias de ensino adoptadas para esta unidade curricular são coerentes com os objectivos definidos para a mesma, uma vez que permitem um aprofundamento de conhecimentos dos alunos e a sua participação activa nas aulas, através de estratégias activas, participativas e problematizadoras de aprendizagem, combinadas com métodos tradicionais. Assim, o professor será um facilitador do processo de aprendizagem do aluno fomentando o relacionamento de conceitos, a capacidade de análise, discussão e reflexão, com estabelecimento de ligação dos conteúdos abordados e da sua pertinência à prática profissional de gerontologia e intervenção comunitária.
Bibliografia:
António, S. (2013). Das Políticas Sociais da Velhice à Política Social do Envelhecimento. In M.I. Carvalho (Coord.), Serviço Social no envelhecimento (pp.81-103). Lisboa: Pactor.
Colby, I. (2008). Social Welfare Policy as a Form of Social Justice. In I. Colby (Ed.), Comprehensive Handbook of Social Work and Social Welfare: Social Policy and Policy Practice. Vol. 4 (pp.113-128). New Jersey: John Wiley & Sons, Inc.
Pereirinha, P. (2008). Política Social. Formas de Actuação no Contexto Europeu. Lisboa: UAb.
Pereirinha, P. (2008). Política Social. Fundamentos da Actuação das Políticas Públicas. Lisboa: UAb.
Salselas, T. (2007). A Política Social da Velhice. Lisboa: Universidade Aberta.
Santos, L. (2014). Envelhecimento e Género. In C. Moura (Org.), Idadismo: Prioridades na Construção Social da Idade (pp.79-85). Lisboa: Euedito.
Objetivos de aprendizagem:
Pretende-se que os alunos sejam capazes de:
- Adquirir conhecimentos que lhes permitam compreender a distinção entre ter uma doença, sentir-se doente e comportar-se como doente
- Identificar as principais causas e fatores de risco para morbilidade e mortalidade;
- Compreender a importância de envolver os idosos na prevenção das doenças nos diferentes níveis de prevenção;
- Ser sensível às necessidades específicas dos idosos
- Desenvolver competências que lhes permitam comunicar de forma eficaz com os idosos
- Perspectivar as particularidades da intervenção comunitária no campo da saúde e das doenças;
- Identificar as diferentes etapas de um programa de prevenção comunitária, desde a avaliação inicial até à avaliação de follow up após implementação;
- Identificar as especificidades de programas de prevenção comunitária destinados a diferentes públicos-alvo e problemáticas específicas;
- Desenhar e planificar um programa de prevenção comunitária dirigido a idosos.
Conteúdos programáticos:
1. Saúde e doença na população idosa
1.1 Ter uma doença, sentir-se doente e comportar-se como doente
1.2 Doenças de grande mortalidade e morbilidade
1.2.1 Hipertensão
1.2.2 Diabetes mellitus
1.2.3 Doenças cardiovasculares
1.2.4 Doenças cerebrovasculares
1.2.5 Demência
2. Construção de programas de prevenção social e comunitária
2.1 Avaliação inicial
2.2 Desenho/planificação da intervenção
2.2.1 Fases no desenho de programas
2.2.1.1 Identificação do problema
2.2.1.2 Construção do programa – identificação da população-alvo; objetivos, conteúdos, execução, indicadores de resultado, preparação do orçamento, recursos humanos e materiais, fontes de financiamento
2.3 Execução e implementação
2.3.1 Seleção dos participantes
2.3.2 Sensibilização e mobilização
2.3.3 Execução
2.4 Avaliação da intervenção
2.4.1 Avaliação de programas
2.4.2 Tipos de avaliação
2.4.3 Papel da avaliação na intervenção
2.4.4 Estratégias de avaliação e registo a informação
2.4.5 Análise dos dados - Uso dos resultados
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
O conhecimento e compreensão dos conteúdos sobre programas de prevenção de doenças serão desenvolvidos através da exposição e análise dos conteúdos teóricos.
O trabalho individual permitirá treinar a aplicação na prática dos conteúdos teóricos.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Métodos: interrogativo/ativo, expositivo e demonstrativo
Exposição oral de conteúdos programáticos.
Metodologia ativa/participativa, com apoio de meios audiovisuais e artigos de relevância bibliográfica.
Trabalhos individuais e de grupo, conducentes à participação ativa na aula, com apoio da docente.
A avaliação teórica da unidade curricular é feita através de duas provas escritas individuais, que incide nos conteúdos programáticos lecionados (ponderação de 4 cada prova).
A avaliação teórica da unidade curricular é feita através da participação nas aulas, de modo particular na apresentação e discussão do trabalho de construção de um programa de prevenção de uma doença (ponderação de 2).
O aluno deverá obter a nota mínima de 10 valores para a sua aprovação.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
O conhecimento e a compreensão dos aspetos teóricos são avaliados através de dois testes escritos.
O empenho, a motivação a compreensão e a capacidade de aplicação prática dos conhecimentos são avaliados nas aulas teóricas através da análise do trabalho de construção de um programa de prevenção de uma doença.
Bibliografia:
1.Barbero, J.M. & Cortès, F. (2005). Trabajo comunitário, organización y desarrollo social. Madrid: Alianza Editorial.
2.Menezes, I. (2010). Intervenção Comunitária - Uma Perspectiva Psicológica. Porto: Legis Editora.
3.Serrano, G.P. (2008). Elaboração de projectos sociais. Porto: Porto Editora.
4.World Health Organization, & European Commission (2009). Report of the Workshop on integration of data on physical activity patterns. Zurich.
5.World Health Organization (2011). First Global Ministerial Conference on Healthy Lifestyles and Noncommunicable Disease Control. Prevention and control of NCDS: Priorities for investment , (pp. 1-13). Moscow.
6.World Health Organization (2011). Global status report on noncommunicable diseases 2010: Description of the global burden of NCDs, their risk factors and determinants. http://whqlibdoc.who.int/publications/2011/9789240686458_eng.pdf
7.World Health Organization (2014). World Health Statistics 2014. WHO Library Cataloguing-in-Publication Data.
Objetivos de aprendizagem:
No final da UC, os formandos deverão ser capazes de:
OA1 – Adquirir conhecimentos teórico-práticos sobre desenvolvimento psicológico e processos de transição e adaptação no decurso do envelhecimento;
OA2 – Adquirir conhecimentos teórico-práticos sobre desenvolvimento e envelhecimento cognitivo;
OA3 – Adquirir conhecimentos teórico-práticos sobre personalidade e envelhecimento;
OA4 – Adquirir conhecimentos teórico-práticos sobre memória e envelhecimento.
OA5 – Adquirir conhecimentos teórico-práticos sobre violência, stresse, coping e resiliência em pessoas idosas;
OA6 – Adquirir conhecimentos teórico-práticos sobre género, sexualidade e envelhecimento.
Conteúdos programáticos:
CP1 – Desenvolvimento Psicológico e Processos Associados ao Envelhecimento
CP2 – Desenvolvimento e Envelhecimento Cognitivo
CP3 – Desenvolvimento da Personalidade ao Longo do Ciclo de Vida
CP4 – Memória e Envelhecimento
CP5 – Violência, Stresse, Coping e Resiliência em Pessoas Idosas
CP6 – Género, Sexualidade e Envelhecimento
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
O programa da unidade curricular foi elaborado tendo por referência a aquisição de conhecimentos necessários à compreensão da psicologia do envelhecimento em contexto gerontológico e de intervenção comunitária. Pressupõe ainda a aquisição de competências técnicas que, de acordo com as evidências científicas e técnicas, promovem intervenções em contexto gerontológico eficazes. Concretamente, e assente numa organização em 5 unidades letivas (CP), compreende conteúdos programáticos que, definidos a partir dos 4 objectivos de aprendizagem (OA) previamente estabelecidos, privilegiam a aquisição e aprofundamento de conhecimentos e competências nas seguintes áreas: envelhecimento, mudanças e adaptação; envelhecimento cognitivo; personalidade e envelhecimento; memória e envelhecimento; violência, coping e resiliência; género, sexualidade e envelhecimento.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
No decurso das horas de contacto são privilegiadas as metodologias de ensino expositiva, demonstrativa, participativa e ativa. As horas de não-contacto são dedicadas ao trabalho autónomo do aluno. O regime de avaliação da UC pode ser contínuo ou por exame final (épocas de fim de semestre, recurso e especial). Na avaliação contínua, são considerados os seguintes elementos: uma prova oral e uma prova escrita (50% + 50%). O aluno que não obtenha aprovação na avaliação contínua poderá realizar o exame escrito final (100%). Para a creditação dos ECTS, o aluno deverá demonstrar a aquisição dos objetivos e competências definidos, obtendo uma classificação final igual ou superior a 9,5 valores.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As metodologias de ensino adoptadas encontram-se alinhadas com os objectivos de aprendizagem (OA) definidos para a UC, visando fornecer ao aluno conhecimentos sobre desenvolvimento psicológico, envelhecimento cognitivo, personalidade, memória, violência, coping, resiliência, género e sexualidade. Pretende-se ainda estimular espaços de discussão aplicada tendo por base exemplos práticos que representem a diversidade de contextos e populações alvo de intervenção em gerontologia.
Neste âmbito, valoriza-se a articulação de metodologias de carácter expositivo, onde se fará a apresentação e o desenvolvimento dos conteúdos programáticos, com metodologias de teor mais prático, nas quais se estimularão reflexões críticas sobre os mesmos. Pretende-se com esta articulação favorecer uma aprendizagem ativa que permita o aprofundamento dos tópicos em estudo, a integração da teoria com a prática e o aprimoramento de capacidades e de competências profissionais nesta área de atuação. Concretamente, a metodologia expositiva, através da apresentação e sistematização das matérias, permitirá o desenvolvimento e o aprofundamento conceptual, teórico e técnico; a metodologia demonstrativa, através da ilustração e replicação de procedimentos de intervenção, permitirá o aprimoramento de competências de actuação; por fim, as metodologias participativas, através da análise crítica e orientada de exemplos práticos facilitarão o refinamento de competências de diagnóstico e intervenção, bem como o aprofundamento das matérias em estudo. As horas de não-contacto serão dedicadas ao trabalho autónomo do aluno, onde se pretende ver assegurada a leitura da bibliografia recomendada, de modo a permitir-lhe aprofundar, consolidar e aplicar os seus conhecimentos e a desenvolver aptidões e competências no domínio da psicologia do envelhecimento, bem como a identificação de dificuldades e resolução de problemas neste domínio.
Bibliografia:
Benavente, R. (Coord.) (2020). Intervenção Psicológica em Gerontologia. PACTOR.
Hooyman, N. R., & Kiyak, H. A. (2018). Social Gerontology: A Multidisciplinary Perspective (10th Ed.). Pearson.
Magalhães, S., & Nogueira, C. (2021). Envelhecimento, Género e Sexualidades. Humus.
Nunes, B., & Pais, J. (2014). Doença de Alzheimer: Exercícios de Estimulação (2.ª Edição). LIDEL.
Paúl, C., & Ribeiro, O. (Coord.). (2012). Manual de Gerontologia: Aspetos biocomportamentais, psicológicos e sociais do envelhecimento. LIDEL.
Paulino, M., & Costa, D. (Coord.) (2019). Maus-Tratos a Pessoas Idosas. PACTOR.
Peel, E., Holland, C., & Murray, M. (Eds.) (2018). Psychologies of Ageing: Therory, Research and Practice. Palgrave Macmillan.
Ribeiro, O., & Paúl, C. (Coord.). (2018). Manual de Envelhecimento Ativo (2.ª Edição). LIDEL.
Objetivos de aprendizagem:
O aluno, como futuro membro de uma equipa interdisciplinar, na unidade curricular de Reabilitação Geriátrica deve:
• Adquirir os conhecimentos necessários para poder desenvolver a sua profissão, com a preparação suficiente para atender a população idosa, partindo de uma base científica adquirida no contexto formativo, estimulando-o a perceber a pessoa idosa de forma integral e holística, numa inter-relação íntima entre a sua vertente biológica, a psicológica, a social e a cultura numa adaptação constante com as patologias que possa apresentar.
• Preparar o aluno para lidar com as patologias geriátricas que serão de crucial utilidade para a visão global do idoso saudável ou doente.
• Prevenir e diminuir a síndrome de dependência, através do desenvolvimento de conhecimentos sobre as vias de atuação ao nível dos processos de reabilitação, reconhecendo as repercussões muito negativas da síndrome de dependência não só individualmente, também socioeconomicamente.
Conteúdos programáticos:
I. Introdução à Gerontologia e à Geriatria
1.1. Conceitos.
1.2. Envelhecimento. Definições.
1.3. Demografia.
1.4. Fragilidade no idoso.
1.5. História.
1.6. Mudanças morfo-funcionais ligadas à idade.
II. Assistência gerontológica
2.1. Geodemografia
2.2. Níveis Assistenciais. Interdisciplinaridade
2.3. Centros da terceira idade.
2.4. Plano Gerontológico em Portugal
2.6. Legislação
III. Instituições, serviços e legislação sobre terceira idade
3.1. Serviços sociais e legislação.
3.2. Direito
3.3. Reformas, Ajudas
3.4. Legislação - Centros
IV. Avaliação geriátrico-gerontológica
4.1. Avaliação geronto-geriatrica.
4.2. Medida de qualidade assistencial
4.3. Medidas de qualidade geriátrica.
V. Programas de intervenção
5.1. Família
5.2. Cuidador
5.3. Maus tratos
5.4. Envelhecimento físico-psíquico
VI. Reabilitação gerontológica integral
6.1. Conceito de reabilitação
6.2. Reabilitação bio-psico-social
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
O conhecimento e compreensão dos conteúdos sobre Reabilitação Geriátrica serão desenvolvidos através da exposição e análise dos conteúdos teóricos.
O trabalho individual (escrito e oral) permitirá treinar a aplicação na prática dos conteúdos teóricos numa aula aberta apresentada a grupos de idosos.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Métodos: interrogativo/ativo, expositivo e demonstrativo
Exposição oral de conteúdos programáticos.
Metodologia ativa/participativa, com apoio de meios audiovisuais e artigos de relevância bibliográfica.
Trabalhos individuais e de grupo, conducentes à participação ativa na aula, com apoio da docente
A avaliação teórico-prática da unidade curricular é feita através de um trabalho individual [escrito (ponderação de 4) e oral (ponderação de 4)], sobre um caso inerente a uma patologia geriátrica, que permitirá treinar a aplicação na prática dos conteúdos teóricos numa aula aberta apresentada a grupos de idosos.
A avaliação contínua da unidade curricular é feita através da participação ativa nas aulas, de modo particular na apresentação e discussão de trabalhos individuais e de grupo relativos à reabilitação Geriátrica. (ponderação de 2).
O aluno deverá obter anota mínima de 10 valores para a sua aprovação.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
O conhecimento e a compreensão dos aspetos teóricos são avaliados através de dois testes escritos.
O empenho, a motivação a compreensão e a capacidade de aplicação prática dos conhecimentos são avaliados nas aulas teóricas através da análise do trabalho de construção de um programa de prevenção de uma doença para a estimulação da reabilitação geriátrica.
Bibliografia:
1. Comissão Económica das Nações Unidas para a Europa (2017). Relatório de Portugal sobre o Envelhecimento
2. Direção Geral de Saúde (2006). Plano Nacional para a Saúde das Pessoas Idosas.
3. Figueroa Pedrosa m, Principios generales de rehabilitación de enfermedades reumáticas.Manual SER. De las enfermedades reumaticas.3ª ed.PanamericanaSA, 2000
4. Ministério da Saúde (2017). Estratégia Nacional para o Envelhecimento Ativo e Saudável 2017-2025
5. Pace WD . Valoración del paciente en la consulta geriátrica. Modern Geriatrics 1990
6. ParreñoJR, (2001). Rehabilitación en Geriatría.Madrid:edimsa, 1994.
7. Rod R. Seeley, Trent D. Stephens, Philip Tate. (2012). Anatomia & Fisiologia.8ª ed. Lusodidactica.
8. World Health Organization. (2011). First Global Ministerial Conference on Healthy Lifestyles and Noncommunicable Disease Control. Prevention and control of NCDS: Priorities for investment
9. World Health Organization. (2014). World Health Statistics 2014. WHO Library
Objetivos de aprendizagem:
A unidade curricular visa criar condições para:
- Adquirir o património conceptual e técnico de Sociologia do Envelhecimento e compreender as suas relações com as políticas públicas que se apliquem directamente a grupos seniores.
- Equacionar diferentes cenários de ajustamento entre evolução demográfica e organização societária por relação aos fundamentos do Estado Social: na saúde, na educação e na segurança social.
- Conhecer as orientações nacionais e supranacionais em matéria de políticas de envelhecimento activo e retratar exemplos em escala macro e em escala micro.
Conteúdos programáticos:
I. Pressupostos da Sociologia do Envelhecimento.
1. Enquadramento curricular e objectivos.
2. Fontes e procedimentos metodológicos.
II. Envelhecimento demográfico e organização social.
1. Causas e consequências do envelhecimento demográfico.
2. Estado da população educação, saúde e segurança social.
3. Envelhecimento demográfico e políticas económicas.
III. Envelhecimento demográfico e reorganização societária.
1. As mudanças demográficas e o Estado Social: modelos e propostas.
2. O caso português.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A Sociologia do Envelhecimento, enquanto ramo de conhecimento específico, mercê do envelhecimento demográfico e das suas consequências transversais a toda a sociedade, tem vindo a adquirir uma notoriedade e prevalência cada vez maiores.
A Sociologia do Envelhecimento, será porventura aquele ramo da sociologia em que a interacção entre o plano macro e micro se revela mais incisiva.
Outrossim o envelhecimento tem sido objecto de estudo e definições políticas nas mais variadas instâncias que podem ser identificadas desde a Nações Unidas até às Freguesias, esta transversalidade de problemas problematizações e soluções influência a vida e a qualidade de vida e vice versa as condições e dinâmicas das populações inspiram as políticas e a ordem social, o que está espelhado quer nos conteúdos quer nos objectivos da disciplina.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
As metodologias de ensino a utilizar serão as seguintes:
Exposição da matéria pelo professor
Estudos de caso
Trabalhos individuais em aula e extra-aula
Avaliação
10% continuous
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A metodologia ensino aprendizagem adoptada pela disciplina, prende introduzir as principais temáticas relativas à ao envelhecimento da população, estado social, as diferentes orientações políticas e modelos de organização socioeconómica que lhe estão associadas ao mesmo tempo que se enquadram essas temáticas na vida e dia a dia das populações idosas, nesse sentido estas serão objecto de um abordagem e problematização teórica. Ao mesmo tempo pretende-se que os alunos reflictam sobre a sua aplicabilidade, enquanto futuros profissionais da área.
Em coerência os métodos de avaliação privilegiam a dimensão prática e participativa (avaliação contínua, trabalhos individuais) e a capacidade de enquadrar e questionar as dimensões relativas ao fenómeno em análise (teste escrito).
Bibliografia:
CARVALHO, Maria I. (2013). Serviço Social no Envelhecimento. Lisboa: Pactor.
CAMPELO, A. (2019). A Minha Casa. Habitar, acolher e viver na Idade Sénior. Viana do Castelo: Fundação Caixa Crédito Agrícola do Noroeste.
FLETCHER, J.R. (2021). Age-associations in British politics for the sociology of ageing. Br.J. Social. 72: 609-626.
Marques, Sibila (2011). Discriminação da Terceira idade. Lisboa: FFMS.
POZZI, G.; Cachada, R. A.; Micaelo, A.L. (2019). Vulnerability and Housing Policies through the Lens of Anthropology. An Introduction. Archivio antropologico mediterraneo, XXII, 21 (2):1-8.
SETTERSTEN, R. et al (2011). Handbook of Sociology of Aging. NY., London: Springer.
WATANABE, D. (2021). Understanding diversity in later life and a new culture of aging in Japan. Consulta em: https://doi.org/10.1177/02685809211005355.
Objetivos de aprendizagem:
No final da unidade curricular o aluno deverá ser capaz de:
Identificar as barreiras à utilização da tecnologia pelos idosos e definir estratégias para ultrapassá-las.
Identificar as tecnologias assistivas mais importantes, a sua utilização por idosos.
Dominar os princípios da androgenia aplicados à formação em tecnologias.
Compreender o meio ambiente tecnológico e o quotidiano das populações idosas (cidades inteligentes).
Construir e aplicar um inquérito para identificar tendências tecnológicas e o seu uso pelos idosos.
Estar conscientes que com envelhecimento da população o novo paradigma sénior emerge: o envelhecimento, para os quais os alunos devem desenvolver estratégias concomitantes com estratégias de realização de julgamento/tomada de decisões em contexto com as TIC´s.
Por fim os alunos devem exercitar o seu potencial de comunicação com as diferentes partes interessadas.
Conteúdos programáticos:
1 Barreira à utilização de tecnologias por idoso
Limitações físicas
Desenho e desenvolvimento de aparelhos e hardware
Exclusão digital
Exclusão pelo conhecimento
Barreiras à aprendizagem
2 ITC e qualidade de vida dos Idosos (tecnologias assistivas)
Conceito de tecnologia assistiva
Objectivos da tecnologia assistiva
Implementação da tecnologia assistiva
3 Andragogia ensino de TICs a idosos
O conceito de andragogia
Os 6 princípios explicam as motivações idosos para estudar.
Requisitos de programas de aprendizagem andragógicos.
4 As cidades inteligentes e qualidade de vida dos idosos
Eficiência urbana
Qualidade de vida
Serviços Inovadores
Mobilidade, acessibilidade e inclusão
Controles inteligentes
Aplicações móveis georreferenciadas
Informação local e resposta em tempo real
5 Idoso activo e uso de tecnologias
Construção de um inquérito e respectiva recolha, tratamento e análise de dados
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A disciplina visa dotar os alunos de capacidade de interrogar e identificar o impacto das TI na vida dos idosos.
As TI assumem uma dimensão estrutural e transversal na sociedade e como tal na vida dos idosos, onde podem usadas e aplicadas nos mais variados domínios. Todavia estão sujeitas a barreiras, que o programa lista e para as quais ensaia algumas respostas.
A condição de senilidade trás consigo a regressão de algumas, para as quais as tecnologias assistivas tem resposta e o programa contempla.
O uso de TI nos idosos é um acto racional (não intuitivo), para isso a solução é formação e treino, a andragogia contém a resposta a essa necessidade.
A abrangência das TI ultrapassa o uso individual e apresenta-se com uma dimensão colectiva, a sua expressão mais completa são as cidades inteligentes, que já hoje oferecem um grande número de potencialidades apropriadas aos idosos e que perspetivam um conjunto de inovações impactante que urge compreender e problematizar.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
1. Aulas expositivas, para apresentação de quadros teóricos de referência.
2. Aulas participativas, com discussão de temas programáticos e exemplos.
3. Aulas ativas, com realização de casos práticos e estudo de casos.
4. Trabalho autónomo: realização de um trabalho prático individual.
Teste: 70%
Portfólio do trabalho desenvolvido em aula: 20%
Participação em aula: 10%
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As apresentações teóricas-práticas a cargo do docente promovem a aquisição de conhecimento e capacidade de compreensão.
As apresentações dos alunos, feitas em grupo ou individualmente, promovem a comunicação e aplicação de conhecimentos e compreensão.
Os casos práticos, promovem a realização de julgamento/tomada de decisões e a comunicação e aplicação de conhecimentos e a sua compreensão.
Bibliografia:
Serrão, D. (2010) Tecnologias da informação e exercício da Medicina. Na Academia das Ciências. Pags 165-173. Edição do Autor. Serrão, D. (2010) Aracheobiologia e epigenese. Na Academia das Ciências. Pags187-196. Edição do Autor.
Sites: www.sociadgest.pt, www.dgs.pt, www. planacid.pt, www.seg-social.pt
Viana de Freitas, et al (2006)- Tratado de geriatria e gerontologia. 2º ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan.
Objetivos de aprendizagem:
- Identificar a organização do sistema de saúde mental e as orientações atuais, nacionais e internacionais, no âmbito da saúde mental.
- Desenvolver competências essenciais à intervenção neste domínio específico da saúde.
- Conhecer as práticas e os instrumentos de qualidade em saúde mental.
- Saber orientar e fazer encaminhamento institucional de idosos portadores de necessidades específicas em matéria de saúde mental.
Conteúdos programáticos:
1. Saúde Mental e Sociedade
2. Saúde Mental na Europa: realidade e desafios.
3. Serviços comunitários e inclusão social
4. Determinantes sociais da saúde mental
5. A Convenção das Nações Unidas sobre os direitos das pessoas com incapacidades
6. Medicina centrada na pessoa e inclusão social
7. Contribuição da Epidemiologia para a Saúde Mental
8. Advocacia social, recovery e participação dos utentes
9. Segurança do Doente na Saúde Mental
10. Primeira ajuda em Saúde Mental
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos abordados são fundamentais para que os alunos adquiram os conhecimentos básicos necessários à compreensão dos mecanismos de funcionamento mental que subjazem às manifestações comportamentais e às distorções relacionais mais frequentes e que sejam capazes de planear, executar e avaliar o doente do foro psiquiátrico.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
As metodologias de ensino e aprendizagem serão adaptadas em função dos alunos e das temáticas a lecionar. Genericamente, os métodos de ensinos serão diretivos (expositivo e demonstrativo) e semidiretivos (interrogativo).
A realização e apresentação em sala de aula de trabalhos de grupo será uma metodologia a utilizar para o estudo de algumas das temáticas. Está também prevista a passagem de excertos de filmes sobre algumas das temáticas abordadas.
Serão realizados dois testes individuais escritos (70% da nota final), e um trabalho de grupo, apresentado em contexto de sala de aula (30% da nota final). O aluno será aprovado à disciplina com a classificação mínima global de 9,5 valores.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
É fundamental que exista uma articulação efetiva entre objetivos, conteúdos e metodologia para que o aluno possa obter sucesso na unidade curricular.Com a utilização das diferentes metodologias de ensino pretendemos fornecer aos alunos os conhecimentos básicos da disciplina e ajudar os alunos a procurar por si próprios respostas às questões que vão surgindo sobre as temáticas em estudo, com o apoio constante do professor na ajuda à reflexão.
As estratégias a selecionar devem adaptar-se aos diversos estilos de aprendizagem dos estudantes, devendo a sua utilização ser viável em função dos recursos disponíveis.
Tendo o estudante como centro do processo e ator privilegiado da sua aprendizagem, propõem-se metodologias ativas que permitam a aquisição dos instrumentos conceptuais e o desenvolvimento das capacidades de curiosidade intelectual, de objetividade, dúvida metódica, análise crítica, tomada de decisões e avaliação.
O sucesso na unidade curricular apenas será atingido de uma forma qualitativamente superior se o aluno fizer um estudo aprofundado dos vários conteúdos do programa durante as horas de trabalho próprio.
Bibliografia:
Anthony, W., (1999). “Reabilitação Psiquiátrica”, in, Ornelas, J., Actas da Conferência Internacional – Novos desafios na reabilitação de pessoas com doença mental, (pp. 14-24). Lisboa. AEIPS.Fernandes, Barahona (1980) Da psiquiatria para a saúde mental: um modelo antropológico médico. Lisboa: Gráfica Portuguesa.
Gameiro, Aires, O.H. (1978) Guia práctico sobre saúde mental, perturbações psíquicas, prevenção, internamento e reabilitação. Porto: Ed. Salesianas.
Jorge-Monteiro, F., (no prelo). “Prevenção do Estigma Social da Doença Mental”, Folhetos SNRIPD.
Lei n.º 38/2004 – Bases gerais do regime jurídico da Prevenção, Habilitação, Reabilitação e Participação da Pessoa com Deficiência.
Moreira, Paulo et all. (2005) Saúde Mental. Do tratamento à prevenção. Porto: Porto Editora.
PLANO NACIONAL DE SAÚDE MENTAL. 2007—2016. Coordenação Nacional para a Saúde Mental, Ministério da Saúde, Alto Comissariado da Saúde.
Objetivos de aprendizagem:
Dotar os alunos de conhecimentos sobre a ação dos cuidadores informais, sobrecarga e dificuldades que têm no cuidado e enquanto técnicos ajudar a encontrar formas de as ultrapassar favorecendo a interação entre cuidadores informais e a equipa de cuidados de saúde (formal).
Contribuir para a qualidade de vida dos indivíduos e famílias em situação de perda de autonomia, dependência ou vulnerabilidade social.
Promover o acesso à proteção e a ação social encaminhando os cuidadores informais e idosos com dependência para os recursos existentes na comunidade
Conteúdos programáticos:
Cuidar: Cuidados humanizados; Cuidar com humanitude
Cuidador Informal (CI): Definição, motivação, requisitos para cuidar, papel e caraterísticas dos CI em Portugal; Enquadramento legal: direitos e deveres; Crenças leigas na doença vs conhecimento científico;Necessidades de formação e intervenção dos cuidadores informais
Conceitos de Autonomia e Independência: Escalas para avaliar a dependência funcional; Sobrecarga e bem-estar dos cuidadores domiciliários
Comunicação entre idosos e cuidadores informais: Noções básicas de comunicação; Gestão construtiva de conflitos
Redes de apoio social: Rede informal de cuidados; Rede de prestação de cuidados de saúde; Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados; Equipas de Cuidados Continuados Integrados–Domiciliárias; Estruturas Residenciais para Idosos
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Pretende-se com os conteúdos seleccionados, capacitar os alunos para a compreensão da problemática dos cuidadores informais, importância do seu papel, direitos e deveres, potencialidades, necessidades e dificuldades. O aluno deve também conhecer os apoios sociais disponíveis para os idosos que deles carecem, as instituições que providenciam diferentes tipos de cuidados a idosos quer em regime de apoio domiciliário quer em regime de internamento. Com os conteúdos programáticos estipulados para esta Unidade pretende-se que os alunos tenham as ferramentas necessárias para intervir no apoio aos idosos e aos seus cuidadores, potenciando as competências dos cuidadores informais e estabelecendo uma comunicação efectiva com os cuidadores formais.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
As metodologias de ensino e aprendizagem serão adaptadas às temáticas a lecionar e de acordo com a intervenção dos alunos. Genericamente, os métodos de ensinos serão diretivos (expositivo e demonstrativo) e semidiretivos (interrogativo).
A realização e apresentação em sala de aula de trabalhos de grupo será uma metodologia a utilizar para o estudo de algumas das temáticas. Está também prevista a exibição de excertos de filmes sobre sobre a temática do envelhecimento, dependência e incapacidade, formação e sobrecarga dos cuidadores informais.
A avaliação constará de um teste individual escrito (80% da nota final), e um trabalho individual, apresentado em contexto de sala de aula (20% da nota final). O aluno será aprovado à disciplina com a classificação mínima de 10 valores no conjunto dos dois momentos de avaliação
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As estratégias a seleccionar com o objetivo de incentivar a aprendizagem são coerentes com as orientações curriculares, adequadas aos objectivos e às aprendizagens a realizar, e variadas de modo a adaptarem-se aos diferentes estilos de aprendizagem dos estudantes. Tendo o estudante como centro do processo e actor da sua aprendizagem, propõem-se estratégias que promovam a troca de opiniões entre os estudantes e o professor, a reflexão sobre as temáticas, a expressão e debate de ideias, a pesquisa individual e de grupo bem como a capacitação para apresentação de projectos de intervenção na comunidade.
Bibliografia:
Cunha, P, Leitão, S. (2011). Manual de gestão construtiva de conflitos. Porto: Edições UFP; Departamento de Prestações e Contribuições (2021)Guia prático: estatuto do cuidador informal principal e do cuidador informal não principal. Lisboa: Instituto da Segurança Social, IP
Veríssimo, M (2014). Geriatria fundamental: saber e praticar. Lisboa: Lidel
Lima, A, Martins, M, Ferreira, M, Schoeller, S, Parola, V (2021). O conceito multidimensional de autonomia: uma análise concetual recorrendo a uma scoping review. Rev Enf Referência, V(7)
Lima, A., Ferreira, M., Martins, M. (s/d). Mergulhar no conceito de autonomia
https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/35336/1/resumo47.pdf
Paúl, C, Fonseca, A. (2005). Envelhecer em Portugal. Lisboa: Climepsi
Sequeira, C. (2018). Cuidar dos idosos com dependência física ou mental. Lisboa: Lidel
Simões, M, Salgueiro, N, Rodrigues, M. (2012). Cuidar humanitude: estudo aplicado em cuidados continuados. Rev Enf Referência. Série III, 6: pp. 81-93
Objetivos de aprendizagem:
Revisão dos princípios éticos que devem orientar as decisões médicas relativas aos cuidados de saúde prestados aos idosos.
Conhecer o conceito de trabalho em equipa, sua dinâmica e potencialidades.
Sensibilizar os alunos para as dificuldades e potencialidades das equipas multiprofissionais.
Sistematizar formas de aumentar a eficácia das equipas multiprofissionais de apoio aos idosos.
Conteúdos programáticos:
1. Equipas multiprofissionais de apoio aos idosos
1.1. Constituição da equipa: desafios e possíveis soluções
1.2. Grupos de trabalho: fases de desenvolvimento
1.3. Associações profissionais e questões éticas
2. Especificidades do trabalho em equipa
2.1. Divisão de tarefas
2.2. Comunicação: obstáculos e estratégias para os ultrapassar
2.3. Papéis, hierarquias, conflitos e sua gestão
3. A comunicação humana e as suas perturbações
3.1 A terapia da fala: âmbito da prática, populações-alvo e locais de trabalho
3.2 A comunicação humana e as suas perturbações no idoso: processo de envelhecimento; linguagem e afasia; fala, voz e disartria; deglutição e disfagia; cognição e demência na comunicação; comunicação aumentativa e alternativa; estratégias facilitadoras.
3.3 Dilemas éticos e tomadas de decisão em contexto clínico de comunicação humana
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As matérias são apresentadas numa forma sucessiva e num carácter integracional que permita ao aluno desenvolver um espírito crítico e que permita a sensibilização para as vantagens, riscos e cuidados a ter na integração e na criação de equipas multiprofissionais em contexto real.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A disciplina conta com a colaboração de 3 docentes de diferentes áreas da saúde por forma a permitir uma visão mais rica do conceito das equipas multiprofissionais.
Avaliação através de 3 testes escritos e apresentação de 3 trabalhos de grupo.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As metodologias propostas permitem a sensibilização para o papel dos diferentes membros de uma equipa multiprofissional. A comunicação, dialogo e discussão de assuntos está presente em todos os momentos da aula.
Bibliografia:
Bermejo J (2010). A relação de ajuda no encontro com os idosos. Prior Velho: Paulinas
Cardoso R (2012). Competências clínicas de comunicação. Porto: Universidade do Porto.
Cunha P, Leitão S (2011). Manual de gestão construtiva de conflitos. Porto: Ed Universidade Fernando Pessoa
Gougeon L, Johnso, J, Morse H (2017). Interprofessional collaboration in health care teams for the maintenance of community-dwelling seniors’ health and well-being in Canada: A systematic review of trials. Journal of Interprofessional Education & Practice.
Maldonado M, Canella P (2011). Recursos de relacionamento para profissionais de saúde. São Paulo: Artmed
Mitchell P et al., 2012. Core Principles & Values of Effective Team-Based Health Care. Discussion Paper, Institute of Medicine, Washington.
Osswald, W , Neves, M, (2007). Bioética simples. Ed Verbo
SPTF (2020). Dicionário Terminológico de Terapia da Fala.
Objetivos de aprendizagem:
Compreender as conceções de pessoa, identidade, comunidade, trabalho e envelhecimento produtivo.
Analisar e debater as transformações ocorridas na sociedade no que respeita à velhice e ao envelhecimeto.
Compreender as novas correntes associadas ao envelhecimento, designadamente o envelhecimento produtivo.
Conteúdos programáticos:
Conteúdo programático 1. O papel do Trabalho ao longo da vida
- Perspetiva sobre o trabalho ao longo da vida
- Funções psicossociais do trabalho
- Constrangimentos no contexto de trabalho e impacto nos trabalhadores
- Cuidar das organizações e cuidar das pessoas.
Conteúdo programático 2. Envelhecimento
- Aspetos demográficos
- Tipos de envelhecimento
- Envelhecimento e discriminação
Conteúdo programático 3. Promoção do envelhecimento produtivo
- Envelhecimento: afeto, cognição e comportamento
- Sentido de vida e envelhecimento
- Promoção do envelhecimento produtivo
Definições de paradigmas sobre envelhecimento
- Envelhecimento ativo.
- Envelhecimento saudável.
- Envelhecimento produtivo.
- Envelhecimento bem-sucedido.
Envelhecimento produtivo.
- Envelhecimento produtivo: génese, filosofia e objectivos.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Para os objetivos compreender as conceções de pessoa, identidade, comunidade, trabalho e envelhecimento produtivo e compreender as novas correntes associadas ao envelhecimento e envelhecimento produtivo associa-se o ponto I com definições de paradigmas sobre envelhecimento ativo, saudável, produtivo e bem-sucedido e o ponto III com negociação de identidade no envelhecimento, comunidade e trabalho e a génese, filosofia e objectivos do envelhecimento produtivo
Analisar e debater as transformações ocorridas na sociedade no que respeita à velhice e ao envelhecimeto temos o pnto II com economia e demografia nas sociedades pós-modernas e a
revisão de modelos de organização societária.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A metodologia utilizada assenta no paradigma ensino-aprendizagem com o método participativo em sala de aula com exposição pelo professor de conceitos básicos e discussão e análise em grupo de temas constantes no programa.
A avaliação distribui-se por avaliação individual correspondente a 60% da avaliação total (teste de conhecimentos, individual e presencial, em sala de aula) e 10% em trabalhos de grupo com apresentação e debate em sala de aula com a presença de professor e alunos; 10% no trabalho de grupo (3 elementos) e 20% na apresentação oral individual do trabalho de grupo. Os temas a trabalhar em grupo são recenseados pelo professor em concordância com o conteúdo programático desta unidade curricular.
As datas de avaliação individual e em grupo são acordadas no início do semestre.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
O método expositivo permite integrar os alunos na compreensão das conceções de pessoa, identidade, comunidade, trabalho e envelhecimento produtivo.
O método de trabalho em grupo com a supervisão do professor permite aos alunos analisar e debater as transformações ocorridas na sociedade no que respeita à velhice e ao envelhecimeto e compreender as novas correntes associadas ao envelhecimento, designadamente o envelhecimento produtivo.
Bibliografia:
Bárrios, M. J., & Fernandes, A. A. (2014). A promoção do envelhecimento ativo ao nível local: análise de programas de intervenção autárquica. Revista Portuguesa de Saúde Pública, 32(2), 188-196. https://dx.doi.org/10.1016/j.rpsp.2014.09.002
Chapman, E. N. (2002). Guia para planear a reforma – como planear o seu futuro e viver a reforma em plenitude. Lisboa: Monitor.
Dias, I. A. (2009). Empreendedorismo Social: um novo paradigma. in J. Caeiro (Coord.) (2009). Economia e Política Social: Contributos para a intervenção social no século XXI. Pp 213-244.
Gonçalves, D. et al (2006). Promoção da qualidade de vida dos idosos portugueses através da continuidade de tarefas produtivas, Psicologia, Saúde e Doença, 7(1), pp137-143.
Lopes, L. (2007) Envelhecimento activo : uma via para o bem-estar, Forum Sociológico [Online], 17 . URL : http://journals.openedition.org/sociologico/1639 ; DOI : 10.4000/sociologico.1639
Vaz, E. (2008). A Velhice na Primeira Pessoa. Penafiel: Editorial Novembro.
Objetivos de aprendizagem:
Possuir conhecimentos sobre comportamentos e necessidades correntes dos idosos.
Saber atuar com os idosos em diferentes contextos sociais.
Adquirir competências de relacionamento com os idosos.
Interagir com responsáveis pelo acompanhamento de idosos.
Conhecer e aplicar processos de monitorização de idosos.
Formar utilizadores de equipamentos de apoio ao acompanhamento e a monitorização de idosos.
Conteúdos programáticos:
I. Acompanhar idosos em diferentes contextos.
1.1. Na comunidade.
1.2. Nos hospitais e outras instituições
1.3. No contexto residencial
II. Monitorização remota e prevenção de infoexclusão de idosos
1.1. Pedido de auxílio para uso no domicílio e no exterior.
1.2. Envio e receção de alertas via mensagens escritas e/ou mensagens de voz.
1.3. Deteção de quedas.
1.4. Localização exata do equipamento/pessoa via GPS
1.5. Monitorização de sinais vitais do idoso.
1.6. Rede social digital
1.7. Centro de controlo.
1.8. Sala de convívio virtual
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos permitem fornecer ao aluno o conhecimento necessário sobre comportamentos e necessidades dos idosos bem como saber atuar junto destes.
Acresce a demonstração e ensaio sobre os processos de monitorização e acompanhamento dos idosos, refletindo sobre as vantagens das tecnologias actuais na vida dos mais idosos
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
No ensino da unidade curricular é utilizado o método expositivo, interrogativo bem como a análise e discussão de casos práticos. A Avaliação consiste na realização de 1 frequência teórica e de 1 trabalho de grupo, apresentado em sala de aula.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As metodologias propostas permitem a sensibilização para a função de monitorização e vigilância de idosos.
A comunicação, a participação activa dos alunos e análise de situações clínicas são uma estratégia utilizada para a aprendizagem.
Bibliografia:
Almeida, L.A., ed. (1996) A idade (não) perdoa? O idoso à luz da neurologia gerontológica. Gradiva: Lisboa.
Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Soldariedade entre Gerações in Programa de Ação. 2012, Governo de Portugal.
Austad, S. N. (1997). The paradox of aging. In Why we age: pags 1-14
Brito, J. H. S. (2005). O idoso, a família e a sociedade. Brotéria 161: 275-285
Programa Nacional para a Saúde das Pessoas Idosas. 2006, Direcção - Geral da Saúde: Lisboa.
Serrão, D (2014). A medicina do futuro: fundamentos para uma profecia. Acção Médica LXXVIII, Nº 3 Setembro
Objetivos de aprendizagem:
OA1. Compreender conceitos gerais relacionados com os fundamentos da alimentação e da nutrição.
OA2. Estimular o interesse e o espírito crítico por todas as questões relacionadas com a alimentação/nutrição e a saúde no idoso.
OA3. Perceber a importância e os fundamentos da educação alimentar, compreender as necessidades nutricionais na terceira idade.
OA4. Compreender a importância da alimentação e da nutrição na promoção da saúde.
OA5. Analisar informação
OA6. Trabalhar em equipa
OA7. Desenvolver espírito crítico e resolver problemas
Conteúdos programáticos:
CP1. Alimentação e saúde
1.1.- Principais erros e excessos alimentares em Portugal
1.2.- Conceito actual de alimentação saudável: regras de ouro da alimentação saudável
1.3.- Alimentação mediterrânica e Alimentação vegetariana
CP2. Alimentos e nutrientes
2.1. Macronutrientes - Nutrientes essencialmente energéticos
2.2. Macronutrientes – Nutrientes essencialmente de formação e manutenção de estruturas
2.3. Nutrientes essencialmente reguladores
CP3. A Nova Roda dos Alimentos – Organização e mensagens
CP4. Culinária saudável
4.1. Efeitos gerais da culinária sobre os nutrientes
4.2. Métodos culinários
4.3. Efeito do método de confecção no teor lipídico e energético dos alimentos
4.4. Utilização adequada de gorduras
CP5. Alimentação no idoso:
5.1. Necessidades do idoso saudável.
5.2. Alimentação e prevenção da doença.
5.3. Cuidados alimentares/dietéticos a ter em conta nalgumas patologias que afectam os idosos.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos nº1, nº2 e nº3 visam atingir os objetivos de aprendizagem nº1, nº4, nº5, nº6 e nº7.
Os conteúdos programáticos nº4 e 5 visam atingir os objetivos de aprendizagem nº1 a nº7.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A avaliação será contínua e periódica. Para a avaliação contínua contribuirão parâmetros como a assiduidade, interesse demonstrado, forma de participação e atitude no contexto da aula. A avaliação periódica será composta por dois momentos de avaliação escrita (50% cada teste escrito) marcado pela docente no início do semestre. A falta ou desistência a qualquer uma das avaliações implica a classificação de zero valores a essa mesma prova e implica a natural consequência falta de um elemento de avaliação. A avaliação escrita incide sobre o programa lecionado até ao momento da prova. O aluno é considerado “aprovado” à unidade curricular com classificação igual ou superior a 10 valores.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A unidade curricular tem uma carga horária semanal correspondente de uma aula teórico-prática (TP).
As aulas terão essencialmente características de seminário, onde serão analisados e discutidos os conteúdos programáticos anteriormente referidos. Os alunos realizarão trabalho de pesquisa e cruzamento de informação, a partir de situações de trabalho em grupo, eventuais visitas de estudo e outras formas de aprendizagem participada, que as docentes considerarem conveniente no momento.
A metodologia de ensino de aulas teórico-práticas permitirá ao estudante adquirir os conhecimentos e as competências subjacentes aos objetivos de aprendizagem nº1 a nº4, consolidando-os na realização de exercícios de aplicação prática e nos estudos de caso. Os momentos de discussão do trabalho desenvolvido individualmente ou em grupo permitirão responder aos objetivos de aprendizagem nº5, nº6 e nº7.
Bibliografia:
Insel, P., Ross, D., MacMahon, K. & Bernstein M. (2018). Discovery nutrition: 6th edition. Burlington, MA : Jones & Bartlett Learning.
Obs.: Artigos científicos considerados pertinentes para os temas em estudos serão fornecidos pela docente para estudo e análise por parte dos estudantes.
Objetivos de aprendizagem:
OA1. Demonstrar conhecimentos acerca da Terapia Ocupacional e áreas de intervenção.
OA2. Enumerar os vários fatores que caracterizam o envelhecimento.
OA3. Reconhecer as patologias próprias do idoso.
OA4. Demonstrar conhecimentos acerca das alterações funcionais inerentes ao envelhecimento.
OA5. Identificar necessidades de adaptação do contexto do idoso.
OA6. Interpretar a avaliação de desempenho funcional da pessoa idosa.
OA7. Demonstrar conhecimentos acerca do papel do Terapeuta Ocupacional na intervenção com o idoso.
Conteúdos programáticos:
CP1. Definição de Terapia Ocupacional, seus fundamentos e áreas de intervenção.
Introdução ao estudo do processo de envelhecimento: alguns conceitos.
CP2. Processo de Envelhecimento. Principais Alterações Físicas, Cognitivas e Sociais decorrentes do Processo de Envelhecimento.
CP3.Principais Patologias associadas ao Processo de Envelhecimento.
CP4. O Papel do Terapeuta Ocupacional: Processo de Avaliação e Intervenção com o idoso. Posicionamentos e Transferências do Idoso: teoria e prática.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos (CP) foram delineados em função dos objetivos de aprendizagem (OA) da unidade curricular no sentido de promover junto dos alunos o desenvolvimento de competências que lhes permitam aprofundar conhecimentos, bem como analisar e refletir de modo crítico sobre a intervenção do terapeuta ocupacional em contextos educativos. Assim:
CP1 corresponde a OA1;
CP2 corresponde a OA2;
CP3 corresponde a OA3;
CP4 corresponde a OA4, OA5, OA6 e OA7.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Aulas teórico-práticas
A. Metodologia expositiva, com apresentação de conteúdos programáticos com recurso a projeções, explicações no quadro, exemplificações e casos clínicos
B. Metodologia ativa e colaborativa, com apresentação oral, análise e discussão dos temas nas aulas, resolução de problemas em pequenos grupos de discussão com apresentação à turma e atividades de brainstorming.
Aulas práticas
C. Metodologia participativa/ativa e colaborativa, através da aprendizagem baseada na resolução de problemas com desenvolvimento de dinâmicas práticas em grupo e estudo de casos e role-play.
Avaliação:
Época normal:
A nota final da UC resulta da média ponderada nos seguintes termos:
- Teste Escrito 1 - 35%
- Dinâmicas em pequeno grupo, relatório teórico e apresentação prática - 30%
- Teste Escrito 2- 35%
Época Recurso: Exame (100%)
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A metodologia utilizada nas aulas teórico-práticas permite obter junto dos alunos um aprofundamento de conhecimentos, bem como uma maior compreensão e capacidade de discussão sobre os conteúdos abordados, facilitando o relacionamento da pertinência dos mesmos para a atuação do terapeuta da fala, promovendo a integração de conceitos, capacidade de pesquisa, análise e reflexão crítica.
Com as aulas práticas, nas quais a metodologia seguida assume um caráter mais participativo (com o desenvolvimento de dinâmicas práticas e estudo de casos, orientação nas reflexões críticas e análise de situações problema), pretende-se proporcionar a possibilidade de aplicação de conhecimentos em dinâmicas práticas desenvolvidas ao longo das aulas, promovendo o desenvolvimento de competências relacionadas com a construção de um raciocínio adequado e refletido, com ligação à prática profissional.
Deste modo, considera-se que as metodologias de ensino adotadas para esta unidade curricular são coerentes com os objetivos definidos para a mesma, uma vez que permitem um aprofundamento de conhecimentos, fomentam o relacionamento de conceitos, a capacidade de análise, discussão e reflexão, com estabelecimento de ligação dos conteúdos abordados e da sua pertinência à prática profissional do Terapeuta Ocupacional.
OA1. Metodologia A) e B); Avaliação – Teste escrito.
OA2. Metodologia A) e B); Avaliação – Teste escrito.
OA3. Metodologia A) e B); Avaliação – Teste escrito.
OA4. Metodologia A), B) e c); Avaliação – Teste escrito.
OA5. Metodologia A) e B); Avaliação - Teste escrito.
OA6. Metodologia A), B)e C); ; Avaliação – Teste escrito; Dinâmicas em pequeno grupo e apresentação do trabalho (oral e escrito).
OA7. Metodologia A). B), e C); Avaliação – Teste Escrito.
Bibliografia:
Abreu, I. D., Forlenza, O. V., & Barros, H. L. (2005). Demência de Alzheimer: correlação entre memória e autonomia. Revista de Psiquiatria Clínica, 32 (3), pp. 131-136.
Bonder, B. R., & Bello-Haas, V. D. (2009). Functional Performance in Older Adults (3rd ed.). Philadelphia:F. A. Davis Company.
Corregidor, A. I., Moralejo, C. G., & Ávila, M. R. (2004). Terapia Ocupacional en psicogeriatria.
Fontaine, R. (2000). Psicologia do envelhecimento (1ª ed.). Lisboa: CLIMEPSI.
Gomes, M. D., Teixeira, L., & Ribeiro, J. (2021). Enquadramento da Prática da Terapia Ocupacional: Domínio & Processo 4ª Edição.
Pedretti, L., & Early, M. (2005). Terapia Ocupacional: capacidades práticas para as disfunções físicas (5ª ed.). São Paulo: Editora Roca Ltda.
Santos, P., Foroni, P., & Chaves, M. (2009). Atividades físicas e de lazer e seu impacto sobre a cognição no envelhecimento. Medicina, 42(1), 54-60.
World Health Organization. (2000). Classificação Internacional de Doenças (10ª ed.). EDUSP.
Objetivos de aprendizagem:
Conhecer a legislação internacional e nacional referente aos idosos e intervir de acordo com a mesma, salvaguardando os direitos fundamentais do idoso;
Conhecer os princípios das Nações Unidas para o idoso, os plasmados na Constituição da República Portuguesa, assim como outros vigentes na legislação nacional;
Delinear os princípios orientadores de atuação em relação ao idoso, tendo em conta os normativos legais em vigor;
Conhecer as medidas de adotadas de promoção dos direitos das pessoas idosas e de implementação de prevenção e de proteção social do idoso no enquadramento normativo legal e vigor;
Desenvolver conhecimentos aprofundados, capacidades e atitudes, na prática de profissionais em consonância com os imperativos ético-legais, numa perspetiva humanista, da promoção de direitos, prevenção, avaliação e intervenção diferenciados, junto das faixas etárias mais envelhecidas da população, em particular, nas que apresentam uma maior vulnerabilidade bio-psico-social.
Conteúdos programáticos:
A. Direitos dos Idosos
I. Noções de Direito Nacional e Direito Internacional
II. Princípios Reguladores:
I.1. Princípios das Nações Unidas;
I.2. Declaração Universal dos Direitos Humanos;
I.3. Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia
I.4. Constituição da República Portuguesa (Direitos fundamentais);
I.5. Direitos específicos: civil e penal (Conceito de Violência, Abusos e Maus-tratos)
I.6. Legislação Nacional (avulsa)
III. Direitos Fundamentais dos Idosos. Estratégia nacional de protecção do idoso.
III.1. Segurança Social e Proteção na Velhice
III.2. Regulação e Institucionalização
III.3. Ética e Deontologia
B. Discussão e Reflexão sobre os Sistemas Implementados de Promoção de Direitos e Prevenção e Proteção das pessoas idosas.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos foram definidos de modo a alcançarem e cumprirem os objectivos da unidade, estabelecidos na organização da estrutura curricular global, através da selecção de temáticas cruciais como elementos básicos para a aprendizagem. Temas concebidos de modo a abordar de forma integrada, os principais normativos legais e conceitos inerentes, que regem a área da gerontologia, criando assim condições para integrar os conhecimentos, aptidões e competências para uma boa prática profissional.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Regime de Avaliação contínua:
- 2 Frequências escritas, de duração de 90 minutos cada, com a ponderação de 40% cada, logo ponderação total de 80%;
- trabalho individual de investigação, escrito e respectiva apresentação e discussão em aula, incidindo numa temática inerente aos conteúdos programáticos, com uma ponderação de 20%.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
O confronto com as temáticas da unidade curricular poderá ser facilitado pela utilização de imagens, reportagens, enxertos de filmes ou narrativas em vídeo, de modo a facilitar a compreensão dos conhecimentos, aptidões e competências pretendidos.
Bibliografia:
Ascensão, J. et al. (1991). Direito da Saúde e Bioética. Lisboa: Lex Editora.
Carvalho, A. S. (2015). O idoso e o direito à Segurança Social em Portugal. Revista da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.
Guimarães, P. (1998). O Estatuto dos Idosos no Direito Português ou Fim do Idoso Crepuscular. Revista Geriatria, nº 101, 11–20.
Rowe, J., Kahn, R. (1997) Successful aging. The gerontologist 37: 433-440
Objetivos de aprendizagem:
A unidade curricular tem como objectivos a aquisição de conhecimentos de farmacologia e terapêutica e a adaptação destes conhecimentos à prática do técnico:
O1. Conhecer o papel do técnico na área da Farmacologia e medicação
O2. Aquisição de conhecimentos dos principais grupos farmacoterapêuticos
O3. Conhecimento geral de parâmetros farmacocinéticos clínicos
O4. Conhecimento e aprendizagem da comunicação dos efeitos adversos aos idosos
O5. Interligação dos vários grupos de fármacos para a possibilidade de interações medicamentosas e reações adversas nos idosos
O6. Reconhecer o problema da polimedicação no idoso e monitorizar iniciativas de automedicação
O7. Adequação da linguagem do técnico para a promoção da adesão do idoso e da sua família à terapêutica
O8. Adquirir conhecimentos na área que lhe permitam conceber e desenvolver ações de educação e saúde, assim como, integrar equipas técnicas multidisciplinares nas áreas de intervenção relativas aos idosos
Conteúdos programáticos:
CP1. Noções gerais de farmacologia, fármaco versus medicamento.
CP2. Ciclo geral de fármacos no organismo. Farmacocinética básica (absorção, distribuição, metabolização e excreção) e farmacocinética clínica.
CP3. Vias de administração e formas farmacêuticas.
CP4. Farmacodinamia e mecanismos gerais de ação dos fármacos.
CP5. Fármacos utilizados no controlo da dor: anti-inflamatórios não esteroides e paracetamol.
CP6. Fármacos com acção no sistema nervoso central: opioides e drogas de abuso, sedativos e hipnóticos, antidepressivos.
CP7. Fármacos antihipertensores.
CP8. Interacções medicamentosas, e reacções adversas a medicamentos e farmacovigilância.
CP9. Aspectos particulares da farmacologia no idoso.
CP10. Fontes de informação sobre fármacos
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos da unidade curricular de FUNDAMENTOS SOBRE FARMACOLOGIA DA PESSOA IDOSA proporcionam aos estudantes a aquisição de competências científicas, técnicas e interpessoais que permitam desenvolver intervenções junto dos idosos na área da Farmacologia e Terapêutica.
Os conteúdos de farmacologia geral e ainda o estudo dos diversos grupos farmacoterapêuticos (conteúdos programáticos CP1 a CP8) permitiram atingir os objetivos O1, O2, O3, O4, O5 e O6. A exposição de matéria sobre aspectos particulares dos idosos, assim como fontes de informação de fármacos (conteúdos programáticos CP9 e CP10), permitem ao aluno atingir os objectivos O7 e O8.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Metodologia de ensino
M1: Exposição e debate dos conceitos teóricos relevantes em sala de aula.
M2: Orientação do estudo autónomo dos alunos por consulta da bibliografia recomendada e na resolução de exercícios propostos.
M3: Discussão de problemas e casos clínicos relevantes.
M4: Utilização da plataforma de e-learning para armazenar e disponibilizar material didático ao aluno.
Avaliação
Os alunos serão avaliados com dois testes escritos (1 hora cada), com uma contribuição de 95% para a nota final. Além disso, será avaliado o desempenho em sala de aula, em particular a resolução de fichas formativas, com um peso de 5% para a nota final. Caso a média das duas provas escritas seja inferior a 9,5 o aluno estará automaticamente inscrito no exame.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A constante interacção entre o docente e o aluno nas aulas de exposição permitirá a adequação do aluno aos objectivos propostos. Para além disso, a utilização de um conjunto de materiais de estudo criado propositadamente, assim como as sessões de apoio para esclarecimento de dúvidas, permitem um elevado nível de ajustamento entre as metodologias utilizadas e os objetivos da unidade curricular.
M1: Exposição e debate dos conceitos teóricos relevantes em sala de aula – Visa atingir O1 a O6.
M2: Orientação do estudo autónomo dos alunos por consulta da bibliografia recomendada e na resolução de exercícios propostos – Visa atingir O7 e O8.
M3: Discussão de problemas e casos clínicos relevantes – Visa atingir todos os objectivos.
M4: Utilização da plataforma de e-learning para armazenar e disponibilizar material didático ao aluno – Visa atingir todos os objectivos.
Bibliografia:
[1] Rang and Dale's pharmacology, J Ritter, R Flower, G Henderson, Y Loke, D MacEwan e H Rang. (Eds), 9th edition, Churchill Livingstone Elsevier, 2019. ISBN: 9780702074486.
[2] Terapêutica Medicamentosa e suas Bases Farmacológicas (Manual de Farmacologia e Farmacoterapia), S Guimarães, D Moura e P Soares da Silva (Eds), 6ª edição, Porto Editora, 2014. ISBN: 9789720017949.
[3] Goodman & Gilman´s The Pharmacological Basis of Therapeutics, L Brunton, B Knollmann e R Hilal-Dandan (Eds), 13th edition, McGraw-Hill, 2018. ISBN: 9781259584732.
[4] Guia farmacológico para enfermeiros. AH Vallerand, JH Deglin, 10º Edição. Lusodidacta, 2009. ISBN: 9789898075680.
Objetivos de aprendizagem:
1.Atuar com autonomia supervisionada, na área da higiene e segurança nos idosos.
2.Identificar fatores de risco específicos no quotidiano dos idosos.
3.Reconhecer as características de organizações e do funcionamento de instituições que atuam nas áreas da gerontologia e da geriatria.
4.Tipificar e intervir em contextos relacionados com doenças profissionais e acidentes de trabalho.
Competências:
1.Coordena cuidados básicos de higiene do idoso, no domicílio ou em contexto institucional.
2.Implementa cuidados de acordo com as necessidades, promovendo o bem-estar e segurança do idoso.
3.Gere um plano de avaliação do estado global do individuo, em articulação com a equipa multiprofissional.
4.Desenvolve programas de restrição de risco de acidentes no domicilio ou em contexto institucional.
Conteúdos programáticos:
1. Higiene
1.1. Conceitos associados à lavagem, desinfeção e esterilização;
1.2. Tipologia de produtos, aplicação e recomendações associadas;
1.3. Limpeza e desinfeção de instalações/ superfícies, espaços, áreas Comuns;
1.4. Limpeza e desinfeção dos equipamentos e materiais;
1.5. Limpeza e desinfeção do material de uso na higiene individual;
1.6. Triagem dos Residuos;
1.7. Acondicionamento da Roupa;
1.8. Tipos de atuação no âmbito da higiene de idosos;
2. Segurança
2.1. Definições associadas à segurança de idosos
2.2. Medidas de prevenção e de proteção
2.3. Tipos de atuação no âmbito da segurança de idosos
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Pretende-se que os conteúdos desenvolvidos ao longo da UC, habilitem os estudantes com conhecimentos teórico-práticos, em matéria de Higiene e Segurança no idoso, contribuindo para a aquisição de competências que permitam aos futuros técnicos superiores qualificados desempenharem funções diversas na área dos cuidados ao idoso, bem como exercerem a coordenação e chefia de equipas e serviços especializados.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A unidade curricular desenvolver-se-á tendo por base a pesquisa bibliográfica, análise, discussão e reflexão critica conjunta sobre as diversas temáticas abordadas, elaboração e discussão de trabalhos de grupo orientado.
Os estudantes farão grupos no máximo de três elementos. A avaliação contínua será constituída pela média dos diversos trabalhos realizados em Grupo, apresentação e discussão e de 1 frequência teórica.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
De forma a dar resposta aos objetivos formulados, as metodologias a utilizar nesta UC, irão privilegiar metodologias interativas, envolvendo os estudantes no processo de ensino aprendizagem, centradas na reflexão e análise das diferentes tematicas, da apresentação das mesmas ao grupo, visando formar técnicos superiores, capazes de, em equipa multidisciplinar e mediante supervisão, avaliar necessidades, planear a intervenção, mobilizar recursos adequados, e intervir junto das faixas etárias mais envelhecidas da população, particularmente as que apresentam maior vulnerabilidade biopsicosocial.
Bibliografia:
•Barbara K. Timby (2014). Conceitos e Habilidades Fundamentais no Atendimento de Enfermagem; 10ª Edição, ArtMed Editora.
•Direção Geral de Saúde. Programa Nacional para a Saúde de Pessoas Idosas.
•Ferreira, M; Ferreira C. (2018). Intervenções e Procedimentos em Enfermagem. Lisboa: Lidel. ISBN 9789897523267
•Potter P.; Perry A. (2009). Fundamentos de Enfermagem. 7 ª Ed.; Lusiciência, Loures
•Portugal, Ministério da Saúde (2012). Programa Nacional de Prevenção de Acidentes. Projeto: COM MAIS CUIDADO. Prevenção de Acidentes Domésticos com Pessoas Idosas
•Stanhope M; Lancaster J. (2010). Enfermagem Comunitária – Promoção da Saúde de Grupos, Famílias e Indivíduos; Lusociência, 4.ª ed.;
Objetivos de aprendizagem:
Desenvolver junto dos discentes conhecimentos abrangente sobre a psicologia do envelhecimento e conhecimentos específicos sobre as temáticas do luto, perda e morte. Pretende-se dotar os alunos de aptidões de análise, avaliação e acompanhamento dos processos psicobiológicos do envelhecimento de forma a actuar em conformidade com os princípios da gerontologia e da geriatria e visando o bem estar do idoso saudável ou não. Como competências pretende-se promover a capacidade de comunicação com individuos idosos, suas famílias e restantes cuidadores, e facilitar sua integração em equipas multidisciplinares.
Conteúdos programáticos:
1. Comunicação em saúde
1.1. Especificidades da comunicação em situações de fragilidade/doença
2. O processo do luto
2.1. A vida como um processo.
2.2. Principais modelos de compreensão do luto
2.2.1. Múltiplas definições do luto
2.2.2. Modelos definidos por estágios
2.2.3. Modelos definidos por competências
2.3. Impacto do luto nas várias áreas de vida
2.4. A experiência do luto
2.4.1. Na infância
2.4.2. Na adolescência
2.4.3. Na idade adulta
2.4.4. Na terceira idade
2.4.4.1. Particularidades do luto na 3ª e 4ª idades
2.5. O cérebro, a face e a emoção
2.6. Como intervir no luto nos vários estádios de vida
3. O processo da morte
3.1. O Homem, a doença e a Morte
3.2. Várias formas de conceptualizar a morte
3.3. A doença crónica e terminal
3.4. Cuidados paliativos
3.4.1. História dos cuidados paliativos
3.4.2. O conceito de cuidados paliativos
3.4.3. As condições de empatia, conforto e dignidade
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos foram definidos seleccionando temáticas que sendo cruciais como elementos básicos para a aprendizagem, cumprissem igualmente os requisitos estabelecidos na organização da estrutura curricular global. Escolhendo temas como a comunicação em saúde e na doença, desenvolvendo o tema do luto e da relação com a morte (nomeadamente nos cuidados de fim de vida) criamos condições para integrar conhecimentos, aptidões e competências de uma forma coerente.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Uso das técnicas de role play em todos os módulos, mas com particular enfase no módulo da comunicação. Uso de filmes e vídeos para análise e discussão em contexto de aula. Apresentação expositiva de materiais de índole mais teórica
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Sendo o curso frequentado por elementos relativamente jovens o confronto com as temáticas do luto e da morte pode ser facilitado pela utilização de narrativas em vídeo ou filme, mantendo o distanciamento que pode ser necessário. O uso de role play no módulo da comunicação facilita a prática directa dos conhecimentos, aptidões e competências pretendidos
Bibliografia:
Freitas-Magalhães, A. (2021). O luto: o cérebro, a face e a emoção. Porto: FEELab Science Books.
Gabriel, S., Paulino, M., & Baptista, T. (Coord.) (2021). Luto: manual de intervenção psicológica. Lisboa: Pastor.
Gross, R. (2018). The Psychology of Grief. London: Routledge.
O’Connor, M-F. (2019). Grief: A brief history of research on how body, mind, and brain adapt. Psychosom Med, 81, 731-738. doi: 10.1097/PSY.0000000000000717.
Pereira, M. (2021). O luto no Século 21: Uma compreensão abrangente do fenómeno. São Paulo. Summus Editorial.
Objetivos de aprendizagem:
No fim do semestre, o aluno deverá ser capaz de:
1. Identificar e analisar necessidades numa população, através da selecção de métodos e técnicas apropriados;
2. Definir objectivos, negociá-los com a população e estabelecer critérios para a avaliação dos resultados;
3. Identificar estratégias e planificar projectos de prevenção ou intervenção apropriados para atingir os objectivos definidos, integrando os resultados observados na avaliação.
4. Aplicar métodos de intervenção que, de forma directa e/ou indirecta, promovam a aprendizagem e a tomada de decisão de indivíduos e grupos;
Conteúdos programáticos:
1. O processo de intervenção social em comunidades
2. Perfil e papéis do trabalhador comunitário
3. Valores fundamentais da intervenção comunitária
4. Teoria do Empowerment
5. Etapas da intervenção comunitária
6. Domínios específicos da intervenção comunitária focada nos idosos
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos de cada unidade lectiva privilegiam o aprofundamento de matérias teóricas específicas na área da avaliação e intervenção comunitária, permitindo, deste modo promover a aquisição e integração dos conceitos, modelos, teorias, métodos e estratégias relativas a intervenção com menores e adultos. Igualmente permite integrar conhecimentos, competências e capacidades para uma actuação técnica e ética, assim como dominar as principais técnicas e metodologias utilizadas nesta área, selecionar a melhor técnica a utilizar em cada caso e mostrar autonomia na prática profissional.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
São adotadas metodologias expositivas e ativas/participativas, com exploração realizada pelos alunos a partir de relatórios de programas de prevenção, visualização de vídeos de programas de prevenção no domínio do crime e delinquência e debate reflexivo sobre estes, promoção de debate crítico em sala de aula.
A avaliação será contínua, consistindo em práticas específicas (50% da nota final) - trabalho esse que é sistematizado num relatório final - e numa prova oral de aferição de conhecimentos (50% da nota final).
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A exposição dos procedimentos e estratégias é fundamental para a compreensão dos alunos. A exposição é acompanhada de exemplos de aplicações práticas dos modelos teóricos apresentados, e é solicitado aos alunos que apresentem mais exemplos. Estas metodologias estimulam o desenvolvimento de uma abordagem integrativa, pragmática e analítica aos modelos apresentados, bem como de uma atitude geral de investigação, de reflexão crítica e de busca de conhecimento.
Bibliografia:
(CDU 316.6 316.4 364) Menezes, I. (2010). Intervenção comunitária: uma perspectiva psicológica. Porto: Livpsic.
(CDU 159.97/.98 316.6) Ornelas, J. (2008). Psicologia comunitária. Lisboa: Fim de Século.
Pérez Serrano, G. (2010). Elaboração de proyectos sociais. Casos Práticos. Porto: Porto Editora.
Kloos, B. , Hill, J., Thomas, E., Case, A. D., Scott, V. C., Wandersman, A. (2020). Community Psychology: Linking Individuals and Communities Fourth Edition. American Psychological Association.
Riemer, M., Reich, S. M., Evants, S. D., Nelson, G. & Prilleltensky, I. (2020).Community Psychology: In Pursuit of Liberation and Well-Being 3rd ed. New York: Springer.
(b-on)Sousa, R., Araújo-Monteiro, G., Souto, R. Q., Santos, R., Leal, C., & Nascimento, N. M. (2021). Interventions to prevent elder abuse in the community: a mixed-methods systematic review. Revista da Escola de Enfermagem da U S P, 55, e3677. https://doi.org/10.1590/S1980-220X2019033203677
Objetivos de aprendizagem:
Familiarizar os alunos com as etapas de um plano gerontológico.
Promover a análise crítica de planos e elaboração de planos gerontológicos.
Integrar equipas de definição e implementação de planos gerontológicos a partir de realidades das pessoas idosas, das suas famílias e das suas comunidades.
Conteúdos programáticos:
I Diagnóstico de necessidades
1.1. Descrição diacrónica e prospectiva da subpopulação idosa.
1.2. Oferta pública/privada instituições para pessoas idosas.
1.3. Necessidades, expectativas e interesses das pessoas idosas.
II. Definição de estratégias e prioridades
2.1. Locus causal nas pessoas idosas, instituições, famílias e comunidades.
III. Medidas promotoras de bem-estar.
3.1. Programas de promoção educativa e de acesso à sociedade do conhecimento.
3.2. Programas de atividade física e desporto; de intervenção na capacidade e eficácia do sistema de cuidados, de luta contra as condições de pobreza crónica das pessoas idosas e de conservação do património cultural e da memória coletiva das comunidades.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Na proposta "familiarizar os estudantes com as fases do plano gerontológico" temos os pontos I e II com a definição, estratégias e descrição dos passos para a elaboração do plano gerontológico.
"Promover a análise crítica de planos e elaboração de planos gerontológicos" temos, também, os pontos I e II com a análise crítica da operacionalização dos conceitos e definições.
"Integrar equipas de definição e implementação de planos gerontológicos a partir de realidades das pessoas idosas, das suas famílias e das suas comunidades" será alcançado com trabalhos de grupo dos alunos com a participação de instituições com programas para as pessoas idosas e prossigam as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Promover-se-à uma aula aberta sobre Plano Gerontológico com o testemunho de instituições do Gande Porto.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A metodologia utilizada assenta no paradigma ensino-aprendizagem com o método participativo em sala de aula com exposição pelo professor de conceitos básicos e discussão e análise em grupo de temas constantes no programa.
A avaliação distribui-se por 50% em teste de conhecimentos, individual e presencial, em sala de aula e 50% em trabalhos de grupo com apresentação e debate em sala de aula com a presença de professor e alunos. Os temas a trabalhar em grupo são recenseados pelo professor em concordância com o conteúdo programático desta unidade curricular.
As datas de avaliação individual e em grupo são acordadas no início do semestre.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
O método expositivo permite integrar os alunos na compreensão das conceções de plano gerontológico, diagnóstico de necessidades, definição de estratégias e necessidades, comunidade e programas de apoio.
O método de trabalho em grupo com a supervisão do professor permite aos alunos analisar e debater a urgência de um diagnóstico de necessidades e expectativas de pessoas através de uma aproximação às pessoas, envolvendo-as nesse processo.
Bibliografia:
GONÇALVES, Daniela et al (2006). "Promoção da qualidade de vida dos idosos portugueses através da continuidade de tarefas produtivas", Psicologia, Saúde e Doença, 7(1), pp137-143.
VAZ, Ester (2008). A Velhice na Primeira Pessoa. Penafiel: Editorial Novembro.
OMS (2007). Guia Global das Cidades Amigas das Pessoas Idosas.
APP – Associação Portuguesa de Psicogerontologia, ICBAS Universidade do Porto.