Objetivos de aprendizagem:
- Adquirir conceitos fundamentais de anatomia e fisiologia para a compreensão do funcionamento do organismo humano; - Compreender os conceitos gerais da organização e funcionamento do corpo humano; - Descrever os diferentes planos de referência; - Capacitar o estudante para a compreensão da Anatomofisiologia Humana nos diversos sistemas; - Descrever a estrutura e o funcionamento dos diferentes sistemas (cardiovascular, respiratório, digestivo, nervoso, endócrino, excretor, génito-urinário, músculo-esquelético, imunológico, hematopoiético e tegumentar; - Compreender o funcionamento, de forma integrada, dos diferentes sistemas; - Desenvolver competências sobre Anatomofisiologia Humana para a prestação de cuidados de enfermagem.
Conteúdos programáticos:
1-Introdução ao estudo da Anatomia e Fisiologia. Níveis de organização do corpo humano.
2-Sistema Músculo-esquelético,
-Osteologia
-Artrologia
-Miologia
.tronco,extremidades e cabeça-pescoço.
-Fisiologia do músculo esquelético, liso e cardíaco.
3. Sistema Cardiovascular: Anatomia do coração. Vasos Sanguíneos. Circulação Pulmonar e Sistémica. Sistema Linfático.
4.Sistema Respiratório: Funções e anatomia. Trocas gasosas. Transporte de gases no sangue. Sistema Digestivo: Anatomia e Fisiologia. 5-Sistema Urinário: Anatomia e Fisiologia. Produção de urina. Regulação da concentração e volume de urina. Sistema reprodutor: Anatomia e fisiologia dos aparelhos reprodutores masculino e feminino. 6-Sistema Nervoso - Sinapses. Sistema Nervoso Central e Periférico. Nervos cranianos. Sistema Nervoso Autónomo. 7-Sistema Endócrino: Hormonas. Controle hormonal. Mecanismos de ação e receptores hormonais. Glândulas endócrinas.8-Sistema digestívo, anatomía e fisiologia.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos desta unidade curricular estão delineados para permitir a introdução de conceitos fundamentais sobre anatomia e fisiologia do corpo humano. Este primeiro contacto permitirá adquirir as competências em torno dos processos de natureza descritiva e compreensiva da anatomia e da fisiologia humana que se interligam com a unidade curricular do segundo semestre quer na sua complexidade, como na sua integração. Com a aquisição dos conhecimentos teóricos, teórico-práticos e laboratoriais sobre a anatomia e fisiologia do corpo humano, pretendese que o estudante seja capaz de os transferir para o desenvolvimento de competências de prestação de cuidados de enfermagem.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A unidade curricular desenvolve-se em horas de contacto e no tempo de trabalho autónomo do estudante. Para os objetivos pretendidos recorre-se a metodologias de ensino expositivas, interrogativas e de simulação. As aulas teóricas são essencialmente expositivas e de interação, as aulas teórico-práticas são destinadas a elucidar e aprofundar as temáticas lecionadas com auxílio de material didático adequado (modelos anatómicos, vídeos), complementado através da prática simulada. O tempo de trabalho do aluno será orientado para várias rubricas programáticas. O regime de avaliação contínua é composto por dois momentos de prova escrita (80%) e duas avaliações de práticas laboratoriais (20%). Em todos os itens aplica-se Regulamento Pedagógico da UFP.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A metodologia de ensino centrada na informação teórico, teórico-prática e prática dos temas abordados, incluindo a utilização de recursos didáticos apropriados, como vídeos e manipulação de modelos anatómicos, permite ao estudante adquirir conceitos fundamentais de anatomia e fisiologia do organismo humano. A simulação e a apresentação de casos práticos possibilita uma adequada transferência destes conteúdos para o desenvolvimento de competências de enfermeiro de cuidados gerais.
Bibliografia:
Kawamoto, E. (2016). Anatomia e fisiologia: para enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. ISBN 978-85277-2873-7 ? Moll, K. J., Moll, M., Pais, D. (2006). . Anatomia e fisiologia para os cuidados de enfermagem (2ª ed). Loures: Lusociência. ISBN 972-8383-23-1 ? Seeley, R et al. (2005). Anatomia & fisiologia. (6ª ed). Loures: Lusociência, 2005. ISBN 972-8930-07-0 ? Tate, P. et al. (2011). Guia de estudo para utilização com anatomia e fisiologia. (8ª ed). Loures: Lusociência. ISBN 978-972-8930-622
Tortora, G. J. & Zimmer, L. (2000). Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia (4ª ed). Porto Alegre: Artmed. ISBN 85-7307-675-5 ? Van de graaff, K. M. (2003). Anatomia humana (6ª ed). Barueri: Manole. ISBN 85-204-1318
- Richard L. Drake. Gray Anatomía para estudiantes. Elsevier Masson. 2ª edición.
-Prometheus. Texto y Atlas de anatomía. Medica Panamerica
- Netter's Surgical Anatomy and Approaches; 2nd Edition, Elsevier 2020.
Objetivos de aprendizagem:
(i) Adquirir as bases teóricas e metodológicas de trabalho/investigação em Antropologia e sociologia da saúde. Principais teorias sociológicas, antropológicas e métodos de investigação;
(ii) Adquirir, desenvolver e aprofundar conhecimentos e capacidades que permitam trabalhar dentro do novo paradigma de saúde – bio - sociocomportamental - cultural e ecológico.
(iii) Ser capaz de entender a realidade corporal para além das suas componentes físicas, incluindo a sua dimensão simbólica e transcultural
(iv) Desenvolver uma capacidade critica em relação às politicas de saúde, discernindo nelas as suas bases ideológicas, culturais, para a construção de uma sociedade mais justa: ver como se podem aplicar estas politicas de justiça social nos espaços de trabalho da fisioterapia;
(v) Desenvolver uma atitude crítica e autocrítica bem como adoptar valores éticos e deontológicos no trabalho sanitário com a metodologia e perspectiva antropológica.
Conteúdos programáticos:
1ª Antropologia, Sociologia e Saúde. 1.1. Os conceitos e as metodologias de investigação.1.3. Perspetiva histórica. 1.3.1. O modelo biomédico; o modelo sociomédico; Ecologia e Saúde
2ª Uma antropologia e sociologia do corpo. 2.1. perspectiva naturalista. 2.2. perspectiva construtivista. 2.3. perspectiva fenomenológica. 2.4. O corpo e as emoções; a dor e o sofrimento.
3.ª A experiência social da doença.. 3.2. estilos de vida e habitus incorporado. 3.3. identidade deteriorada e estigma. 3.4. A doença crónica. 3.5. A narração da doença
4.ª Políticas de saúde; 4.1. As perspectivas teóricas. 4.1.1. a perspectiva estruturalista, marxista, da nova direita. 4.2. Novas tecnologias de saúde. 4.2. A saúde e a doença, espaço da cidadania. 4.2.1. Acesso à saúde e justiça social. 4.2.2. A literacia da saúde.
5ª A organização institucional da saúde. 5.1. A instituição hospitalar. 5.3. O contexto da fisioterapia na sociedade contemporânea: instituições, agentes e o acesso à fisioterapia.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
1. Os conteúdos privilegiam o aprofundamento de matérias teóricas específicas na área da antropologia e sociologia da saúde. Permite aos discentes adquirir os conceitos básicos e o campo de reflexão que lhes permite abordar noutros campos disciplinares a problemática da saúde.
2. Os conteúdos desenvolvem os temas que tratam a relação entre o corpo, a doença, a prática médica e laboratorial e as expressões sociais, culturais e emocionais.
3. Os conteúdos tratados são os que transmitem aos discentes os principais problemas e desafios que enfrenta a sociedade contemporânea na sua relação com a saúde nas Instituições médicas. Tem-se em particular atenção a influência das estruturas sociais.
4. Os conteúdos darão uma particular atenção às teorias que informam os sistemas de saúde e às politicas sociais de acesso à saúde.
5. Ajuda os discentes a ter uma análise crítica à organização institucional da saúde, desde as estruturas hospitalares às profissões que actuam no campo sanitário.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A metodologia de ensino incluirá exposição teórica, pesquisa, leitura e discussão de bibliografia específica bem como debates temáticos e reflexões críticas. A avaliação será contínua, baseando-se na realização da uma prova escrita de avaliação (50%), na execução de uma Ficha de Análise a um Artigo Científico (30%), na discussão em sala de aula (10%), bem como na pontualidade e a assiduidade do aluno (10%).
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
1. Exposição teórica e prática, com participação dos discentes, dos conteúdos introdutórios; Debate, individual e em grupo, de casos teóricos e metodológicos.
2. Exp. teórica de conteúdos e apresentação de casos para discussão. Discussão e apresentação oral de fichas de leitura. Integrar exemplos e situações que esclareçam os assuntos em análise. Revelar capacidade de comunicação oral e escrita dos conteúdos trabalhados
3. Exp. teórica de conteúdos para caracterização de cada temática. Discussão e apresentação oral de fichas de leitura. Integrar exemplos e situações que esclareçam os assuntos em análise. Revelar capacidade de comunicação oral e escrita dos conteúdos trabalhados
4. Exp. teórica de conteúdos para caracterização de cada temática. Discussão e apresentação oral de fichas de leitura. Integrar exemplos e situações que esclareçam os assuntos em análise. Revelar capacidade de comunicação oral e escrita dos conteúdos trabalhados
5. Exp. teórica de conteúdos para caracterização de cada temática. Discussão e apresentação oral de fichas de leitura. Integrar exemplos e situações que esclareçam os assuntos em análise. Revelar capacidade de comunicação oral e escrita dos conteúdos trabalhados.
Bibliografia:
ALVES, F. (2013), Saúde, Medicina e Sociedade. Uma visão sociológica, Lisboa, Pactor.
Campelo, A.(2020). Preschool Children’s Emotional Understanding of Death: A Forgotten Dimension. Acta Médica Portuguesa, Vol. 33 (10), pp. 649-656.
- 2020. Como se faz o corpo. A construção da Antropologia: da antropologia física à antropologia da saúde.In V.O. Jorge (Coord,). Modos de Fazer / Ways of Making. Porto: Universidade do Porto - CITCEM. pp. 137-158.
- (2016). "Da mortificação do corpo sadio, à exibição do corpo monstruoso.", A Falar de Viana 5, 5: 137 - 149.
- (2017). O mar e o corpo. Práticas e estéticas da cura em S. Bartolomeu do Mar. A Romaria de S. Bartolomeu do Mar. Um mar de Estórias. C.M. de Esposende: Esposende, 65-79.
HELMA, C. G. (2003). Cultura, saúde & doença. São Paulo: Artemed.
SINGER, M. & ERICKSON, P. I. (eds) (2015). A Companion to Medical Anthropology. Sussex UK: Wiley-Blackwell.
Varela, R. (2019). História do Serviço Nacional de saúde em Portugal. Lisboa. ED. Âncora
Objetivos de aprendizagem:
Adquirir conceitos fundamentais de Biologia e Bioquímica Fisiológica;
Assimilar os aspetos fundamentais da Biologia e da Bioquímica e aprofundar os domínios celulares e particulares do metabolismo das principais biomoléculas;
Capacitar e relacionar algumas situações clínicas com alterações nas vias metabólicas estudadas;
Descrever e utilizar os conhecimentos e competências da Biologia e Bioquímica Fisiológica para a prestação de cuidados de enfermagem;
Adquirir instrumentos e desenvolver capacidades para doseamento de glucose, respiração mitocondrial, determinação de triacilgliceróis e quantificação do colesterol total e HDL.
As competências definidas pela Ordem dos Enfermeiros (OE) são adquiridas ao longo do curso de licenciatura em enfermagem, sendo a sua plenitude alcançada no final de todas as componentes teóricas e práticas.
Conteúdos programáticos:
Teórica:
1. Metabolismo dos Hidratos de Carbono
Glicólise
Gluconeogénese
Ciclo de Krebs
Cadeia de transporte de electrões e Fosforilação oxidativa
Via oxidativa do fosfogluconato
Glicogénio
Doenças do metabolismo dos hidratos de carbono
2. Metabolismo Lipídico
Oxidação e síntese de ácidos gordos
Lipogénese e mobilização dos depósitos lipídicos
Corpos cetónicos
Colesterol
Doenças do metabolismo lipídico
3. Metabolismo dos Aminoácidos
Transaminação e desaminação
Ciclo da ureia
Aminoácidos glucogénicos e cetogénicos
Doenças do metabolismo dos aminoácidos
Teórico-prática:
1. Os componentes químicos da célula
2. Estrutura e função das biomoléculas
3. Célula: A unidade fundamental da vida
4. Comunidades celulares
5. Organismos acelulares
6. Genética e evolução
Prática Laboratorial:
1. Doseamento de glucose
2. Respiração mitocondrial
3. Determinação de triacilgliceróis
4. Quantificação do colesterol total e HDL
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos que integram a unidade curricular permitem ao estudante compreender e adquirir conhecimentos na área da Biologia e Bioquímica Fisiológica. Simultaneamente apresentam-se algumas doenças do metabolismo, relacionando situações clínicas com alterações nas vias metabólicas estudadas. Pretende-se também que os estudantes adquiram e desenvolvam competências empíricas ao contactar com novas metodologias laboratoriais. Os conteúdos estão em coerência com os objetivos a atingir pelos estudantes, capacitando-os a integrar os conhecimentos de Biologia e Bioquímica Fisiológica nos cuidados de enfermagem.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
As aulas teóricas e teórico-práticas utilizarão o método interrogativo, expositivo e demonstrativo. As aulas práticas laboratoriais serão realizadas em ambiente laboratorial em que se fará a interação entre as aulas teóricas e teórico-práticas e o meio laboratorial. A abordagem dos conteúdos será feita utilizando metodologias ativas e reflexivas, recorrendo-se à resolução de exercícios, estudos de caso, análise e discussão de situações problema.
Teórica: Duas provas de avaliação escrita que incidem nos conteúdos programáticos lecionados (T1+T2).
Teórico-prática: Duas provas de avaliação escrita que incidem nos conteúdos programáticos lecionados (TP1+TP2).
Prática Laboratorial: Quatro mini-testes sobre os trabalhos práticos laboratoriais (P1+P2+P3+P4) e avaliação contínua de procedimentos laboratoriais (ACP).
Classificação Final = [{(T1+T2)/2} x 0,4] + [{(TP1+TP2)/2} x 0,4] + [{((P1+P2+P3+P4)/4) x 0,9) + (ACP x 0,1)} x 0,2]
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Numa primeira fase, é importante que os estudantes assimilem os aspetos fundamentais da Biologia e da Bioquímica, e aprofundem os domínios particulares do metabolismo das principais biomoléculas. Sendo assim, nas aulas teóricas e teórico-práticas procede-se à exposição dos conceitos e orientação do estudo dos estudantes por consulta da bibliografia recomendada. Numa segunda fase, pretendem-se introduzir algumas situações clínicas relacionadas com alterações nas vias metabólicas estudadas. Para isso, as aulas teóricas incluem ainda a discussão detalhada, com resolução de exercícios, sobre os principais temas, incluindo a análise de doenças do metabolismo, seus sintomas e relação com a(s) causa(s), e tratamentos possíveis. Pretende-se também que os estudantes adquiram e desenvolvam competências empíricas ao contactar com novas metodologias laboratoriais. Sendo assim, as aulas práticas laboratoriais incluem a execução de trabalhos práticos de aplicação dos vários conceitos teóricos.
Bibliografia:
Alberts, B., et al. (2013). Essential Cell Biology (4ª ed.). Garland Science.
Azevedo, C., & Sunkel, C.E. (2012). Biologia Celular e Molecular (5ª ed.). Lidel.
Berg, J.M., Tymoczko, J.L., Gatto, G.J., & Stryer, L. (2019). Biochemistry (9ª ed.). W.H. Freeman and Company.
Cardoso, I.L., Leal, F., & Lemos, C. (2020). Biochemical Changes During The Human Lifespan. Cambridge Scholars Publishing.
Cardoso, I.L., & Leal, F. (2013). Manual de Exercícios de Bioquímica. ed. UFP.
Cardoso, I.L., Moutinho, C., Sousa e Silva, C., Lemos, C., Leal, F., & Silva, P. (2014). Trabalhos Laboratoriais de Bioquímica (3ª ed.). ed. UFP.
Devlin, T.M. (2010). Textbook of Biochemistry with Clinical Correlations (7ª ed.). Wiley-Liss.
Leal, F., & Cardoso, I.L. (2013). Casos Clínicos em Bioquímica. ed. UFP.
Mckee, T., & Mckee, J.R. (2016). Biochemistry: the Molecular Bases of Life (6ª ed.). McGraw-Hill.
Nelson, D.L., & Cox, M.M. (2017). Lehninger Principles of Biochemistry (7ª ed.). W.H. Freeman and Company.
Objetivos de aprendizagem:
- Definir a enfermagem enquanto disciplina e profissão;
- Diferenciar os modelos e teóricos em enfermagem;
- Identificar manifestações de independência/dependência nos diversos autocuidados;
- Desenvolver conhecimentos, atitudes e competências para a utilização dos instrumentos conceptuais que lhe permitam analisar criticamente os cuidados de enfermagem;
- Desenvolver competências no âmbito das intervenções autónomas e interdependentes do exercício profissional de enfermagem à pessoa nos seus autocuidados;
- Revelar competência para concetualizar cuidados de enfermagem à pessoa nos seus autocuidados, aplicando o processo de enfermagem com recurso a linguagem classificada;
- Demonstrar conhecimentos, aptidões e competências para identificar a cadeia de sobrevivência e operacionalizar o suporte básico de vida;
- Integrar os conhecimentos das outras unidades curriculares, para a conceção de cuidados de enfermagem à pessoa nos seus autocuidados.
Conteúdos programáticos:
1. Contextualização da enfermagem
2. Construção do conhecimento científico em Enfermagem
3. Processo de Enfermagem
4. Conceitos saúde/doença
5. Risco clínico e não clínico
6. Autocuidados
7. Sinais vitais
8. Suporte Básico de Vida
9. Ensino Clínico
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Com a aquisição dos conhecimentos teóricos, teórico-práticos e laboratoriais pretende-se que o estudante seja capaz de os transferir para o desenvolvimento de competências inicias de prestação de cuidados de enfermagem. A apresentação dos conteúdos culmina com a realização de um ensino clinico de observação para conceptualizar os cuidados de enfermagem à pessoa nos seus diversos autocuidados e estabelecer uma relação terapêutica com a pessoa alvo dos cuidados, iniciando o desenvolvimento de competências a este nível.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Para os objetivos pretendidos recorre-se a metodologias de ensino expositivas, interrogativas e de simulação. As aulas teóricas são essencialmente expositivas e de interação. As aulas teórico-práticas são destinadas a aprofundar as temáticas lecionadas com auxílio de material didático adequado (simuladores, modelos, vídeos) e para a demonstração, execução de técnicas e procedimentos que serão, posteriormente, desenvolvidas pelos estudantes em práticas simuladas, sob orientação e supervisão de docente. O ensino clinico de observação irá permitir observar e estabelecer uma relação terapêutica com a pessoa alvo dos cuidados, iniciando o desenvolvimento de competências a este nível.
O regime de avaliação contínua é composto por dois momentos de prova escrita (50%), avaliação das práticas laboratoriais (40%) e desenvolvimento de um estudo de caso individual no ensino clinico de observação (10%). Em todos os itens aplica-se Regulamento Pedagógico da UFP.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A metodologia de ensino centrada na informação teórico, teórico-prática e prática dos temas abordados, incluindo a utilização de recursos didáticos apropriados, como vídeos e manipulação de modelos anatómicos, permite ao estudante adquirir conhecimentos, competências e atitudes para a conceção de cuidados de enfermagem à pessoa nos seus autocuidados. A simulação e a apresentação de casos práticos possibilita uma adequada transferência destes conteúdos para o desenvolvimento de competências de enfermeiro de cuidados gerais. Nomeadamente através do ensino clinico de observação desenvolvendo o processo inicial de relação terapêutica e iniciando a conceptualizar os cuidados de enfermagem nos diversos autocuidados. Prevê-se que este momento seja acompanhado por um dos docentes da unidade curricular, promovendo uma visão integrada das conceções teóricas, dos instrumentos básicos, das técnicas e procedimentos iniciais.
Bibliografia:
Doenges, M., Moorhouse, M. (2010). Aplicação do processo de Enfermagem e do diagnóstico de Enfermagem: um texto interativo para o raciocínio do diagnóstico. (5ªed). Loures: Lusociência.
Internacional Council of Nurses (2016). Classificação Internacional para a Prática da Enfermagem (CIPE®) Versão 2015.
Johnson, M. et al. (2009). Ligações entre NANDA, NOC e NIC: diagnósticos, resultados e intervenções de Enfermagem. 2ª Edição. Porto Alegre: Artmed Editora.
Marriner, A.; Alligood, M. (2004). Teóricas de Enfermagem e a sua Obra. (5ª ed). Loures: Lusociência
Ordem dos Enfermeiros (2003) - Competências do Enfermeiro de Cuidados Gerais. Divulgar: Lisboa.
Ordem dos Enfermeiros (2011) - Regulamento do Perfil de Competências do Enfermeiro de Cuidados Gerais. Divulgar: Lisboa.
Potter, P., Perry, A. (2006). Fundamentos de Enfermagem. Conceitos e procedimentos. Loures: Lusociência. ISBN: ISBN 972-8930-24-0
Objetivos de aprendizagem:
- Comunicar, compreender e produzir mensagens simples em língua inglesa;
- Capacitar para a utilização da língua inglesa num conjunto de situações reais;
- Comunicar oralmente e por escrito mensagens simples em inglês;
- Identificar e compreender mensagens simples produzidas em inglês;
- Desenvolver competências e aptidões iniciais, para comunicar em inglês, nos contextos profissionais relacionados com a enfermagem.
Conteúdos programáticos:
1. Situações Socioprofissionais
- Viajando
- Socializar
- Importância do inglês na área da saúde
2. Saúde
- Ambiente hospitalar
- Corpo humano
- Queixas de saúde
- Acidentes e Emergências
- Dor
- Sintomas
- Medicação e Tratamento
-Diálogos com os utentes
3.Trabalho de Projeto
- A linguagem da ciência
- Elaboração de Projeto de Pesquisa (grupos)
- Temas e pesquisa bibliográfica
- Tópicos relacionados à saúde (Nutrição, Exercício, Hábitos de risco)
- Elaboração de texto e preparação de apresentação
- Apresentação do Projeto de Pesquisa
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos desta unidade curricular estão delineados para permitir o desenvolvimento inicial de competências linguísticas e comunicacionais em inglês, assegurando uma comunicação simples numa pluralidade de situações socioprofissionais. Este primeiro contacto permitirá adquirir as competências iniciais para comunicar, compreender e produzir mensagens simples em língua inglesa ao qual será dado continuidade na unidade curricular de língua inglesa II.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A unidade curricular desenvolve-se em horas de contacto e no tempo de trabalho autónomo do estudante. Para os objetivos pretendidos recorre-se a metodologias de ensino expositivas, roleplay, debates e diálogos, bem como trabalhos de grupo e individuais. Nas aulas teórico-práticas, destacam-se as competências instrumentais: dialogar, ouvir, ler e compreender mensagens em língua inglesa. A avaliação é contínua, sendo constituída por uma prova escrita (50%) e por um trabalho oral (50%). Em todos os itens aplica-se Regulamento Pedagógico da UFP
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
De forma a potenciar as competências específicas dos estudantes, a metodologia adoptada (com ênfase na avaliação contínua de conhecimento) incentiva as aquisições de tipo instrumental, designadamente comunicar oralmente e por escrito, identificar e compreender mensagens, utilizando a língua inglesa num conjunto de situações socioprofissionais, bem como no acesso ao conhecimento.
A metodologia eminentemente prática e centrada no aluno permite que este possa simular a participação em diferentes contextos comunicacionais e culturais, adquirindo experiência na recolha, identificação e interpretação de informação proveniente desses contextos. Para além disso, a metodologia adotada promove a autonomia de trabalho em diferentes contextos culturais. A aquisição de competências interculturais contribui para uma maior capacidade de comunicação em língua inglesa, assumindo que a aprendizagem de uma língua sem a aquisição dessas competências será menos eficaz.
Bibliografia:
Cobuild English Grammar (2017)
Redman, S. (2017) English Vocabulary in Use Pre-intermediate and Intermediate Book with Answers: Vocabulary Reference and Practice. Cambridge: C.U.P.
Eastwood, J. (2011). Oxford Practice Grammar – Intermediate. Oxford, Oxford University Press.
Glendinning, E.H. & Holmström, B. (2005). English in Medicine (3ªed). Cambridge: Cambridge
Glendinning, E.H. & Howard, R. (2007). Professional English in Use: Medicine. Cambridge: Cambridge University Press.
Grice, T. (2007).Oxford English for Careers: Nursing 1. Oxford: Oxford University Press.
Hollett, V. and Whitby, N. (2010). Lifestyle. English for work, socializing & travel. Essex: Pearson Education Ltd.
Ribes, R. and Ros, P.R. (2006). Medical English. Heidelberg: Springer.
Objetivos de aprendizagem:
-Demonstrar conhecimentos, aptidões e atitudes para uma comunicação eficaz em todas as suas vertentes;
-Descrever o processo de explicação e modelos explicativos;
-Desenvolver competências para comunicar de acordo com as regras definidas pela comunidade científica;
-Demonstrar conhecimentos, aptidões e competências de modo sobre processo de comunicação em saúde;
-Reconhecer componentes da comunicação promotoras de maior literacia em saúde;
-Aplicar a comunicação em Enfermagem nas suas diferentes vertentes;
-Desenvolver competências sobre comunicação em saúde para a prestação de cuidados de enfermagem.
Conteúdos programáticos:
1- Comunicação
-O processo de comunicação e modelos explicativos
-Funções da comunicação
-Barreiras à comunicação
2-Comunicar de acordo com as regras definidas pela comunidade científica.
-O texto científico
- Bases de dados e recolha de informação
- A fraude
- Normas para a elaboração de uma referência bibliográfica
3- Literacia e Comunicação em saúde
- A terminologia das palavras sem saúde
- Objeto, conceito, termo
- Importância e características da terminologia médica
- Processos de comunicação em saúde
- Problemas de comunicação entre profissionais de saúde e utentes.
- Conceito de Literacia em saúde
-Medição da Literacia em saúde
- Modelos explicativos
4- Comunicação e Relação Terapêutica em Enfermagem
-Perícias e Estratégias de Comunicação Interpessoal;
-Comunicação de infortúnio
-A Comunicação na Equipa Interdisciplinar
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Nesta unidade curricular reflete-se sobre a importância da comunicação a vários níveis, desde a comunicação como forma de interação humana, passando pela comunicação científica. Integrando também as especificidades associadas à comunicação em saúde e literacia, dotando os estudantes de fundamentos teóricos e competências para aumentar a literacia, focando, especialmente, a comunicação em todas as suas vertentes. Pelo que, as temáticas incorporadas permitem ao estudante transferir os conhecimentos e competências sobre comunicação para a prestação de cuidados de enfermagem aos mais diversos níveis.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A unidade curricular desenvolve-se em horas de contacto e no tempo de trabalho autónomo do estudante. Para os objetivos pretendidos recorre-se a metodologias de ensino diversas, nomeadamente expositivas, interrogativas, demonstrativas, role play e trabalhos de grupo. As aulas teóricas são essencialmente expositivas e de interação, as aulas teórico-práticas são destinadas a elucidar e aprofundar as temáticas lecionadas com estratégias ativas, promovendo a participação do estudante. A avaliação contínua o estudante conta com a realização de uma prova escrita (90%) e a participação efetiva em sala de aula com a ponderação de 10% para atribuição da nota final da unidade curricular
No ano letivo 2021/2022, dependendo da evolução da pandemia Covid-19e das condicionantes da presença fisica na ESS, a avaliação poderá ser apenas a da prova escrita.
Em todos os itens aplica-se Regulamento Pedagógico da UFP.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As metodologias propostas estão em coerência com os objetivos formulados para a unidade curricular dado que fomentam a participação ativa do aluno de modo a que este experimente e adquira ferramentas que otimizem a sua expressão no campo da comunicação aos mais variados níveis. Assim como, no desenvolvimento de conhecimentos, atitudes e competências de modo a garantir uma adequada comunicação em saúde e promoção da literacia em saúde.
Bibliografia:
- Sequeira, C. e outros (2016). Comunicação clínica e relação de ajuda . Lisboa: Lidel.
- Azevedo, F., Sardinha, M. G., (coord) (2009). – Modelos e práticas em literacia. Lisboa : Lidel, 2009.
- Phaneuf, M. (2005). Comunicação, entrevista, relação de ajuda e validação. Loures: Lusociência
- Riley, J.B. (2004). Comunicação em enfermagem. Loures: Lusociência.
- Morais, L. (2013). Comunicação em saúde e processo de mudança. Lisboa : Escolar Editora. ISBN 978-972-592-379-5
Objetivos de aprendizagem:
- Desenvolver a capacidade de reflexão e pensamento crítico;
- Demonstrar conhecimentos sobre os aspetos fundamentais da Ética, Deontologia Profissional, e Bioética;
- Desenvolver competências e aptidões alicerçada em princípios éticos, face não só às situações problema, como ao relacionamento profissional com os utentes, assim como os colegas e outros profissionais de saúde;
- Demonstrar ser capaz de analisar comportamentos num quadro de referência ético-deontológico e legal da profissão de enfermagem, com base no respeito pelos valores e culturas dos utentes, família e comunidade.
- Desenvolver competências e aptidões para basear a sua tomada de decisão ética nas normas reguladoras do exercício profissional de enfermagem;
- Demonstrar capacidade de analisar as questões bioéticas ao longo do ciclo de vida.
Conteúdos programáticos:
Conteúdos programáticos:
1. Natureza e fundamentos da Ética
1.1 Introdução histórica e tematização da ética
1.2 Conceitos: ética, moral, deontologia, direito e bioética
1.3 A Pessoa e dignidade humana como fundamento da ética.
1.4 Axiologia e hierarquia de valores.
1.5 Direitos Humanos e Direitos dos Doentes
2. Princípios e fundamentos da ética em cuidados de saúde
2.1 Teorias e modelos éticos
2.2 Consentimento Informado
2.3 Segredo Profissional: Privacidade e Confidencialidade
2.4 Objeção de consciência
2.5 Dilemas éticos e processo de tomada de decisão
2.6 Comissões de ética
3. Prática profissional, Ética e Legal
3.1 Regulamento do Exercício Profissional dos Enfermeiros
3.2 Código Deontológico do Enfermeiro
3.3 Ordem dos enfermeiros
3.4 Questões bioéticas ao longo do ciclo de vida
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos desta unidade curricular estão delineados para que o estudante desenvolva competências para o agir ético, o que pressupõe conhecer os conceitos de: Ética, deontologia e bioética. O programa aborda de forma integrada, os principais conceitos, disposições legais e quadro normativo que regem a profissão em consonância com os imperativos ético-legais, permitindo desenvolver conhecimentos, competências, aptidões e atitudes alicerçadas em princípios éticos.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A unidade curricular desenvolve-se em horas de contacto e no tempo de trabalho autónomo do estudante. Para os objetivos pretendidos recorre-se a metodologias de ensino diversas, nomeadamente expositivas, interrogativas, trabalhos individuais e em grupo. O tempo de trabalho do aluno será orientado para várias rubricas programáticas. O regime de avaliação contínua é composto por dois momentos baseando-se na realização da uma prova escrita de avaliação (70%) e de um trabalho prático individual (resolução de um dilema), assim como na participação do estudante em tarefas teórico-práticas em sala de aula (reflexões e análise, de um caso dilemático, relacionado com temas referentes aos conteúdos teórico-práticos abordados, e sua discussão com o professor, em sala de aula (Trabalho individual do aluno 30%). Em todos os itens aplica-se Regulamento Pedagógico da UFP.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As metodologias de ensino estão em coerência com os objetivos da unidade curricular permitindo ao estudante adquirir conhecimentos, competências, aptidões e atitudes da profissão de enfermagem alicerçadas em princípios éticos. Desenvolver o agir ético e a aquisição de competências implica a análise, discussão e reflexão pelos estudantes, incluindo o recurso à leitura e análise individual de artigos e casos práticos individuais e/ou em grupo.
Bibliografia:
-Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida. (2011). As leis da interrupção voluntária da gravidez (IVG) e da procriação medicamente assistida (PMA): uma apreciação bioética.
-Ferreira, M. Dias., M. O. (2005). Ética e profissão: Relacionamento interpessoal em enfermagem. Loures: Lusociência, ISBN 972-8930-04-6
-Oguisso, T. & Zoboli, P. (orgs) (2006). Ética e bioética: desafios para a enfermagem e a saúde. Barueri : Manole. ISBN 85-204-2339-6
-Ordem dos Enfermeiros (2003).Código deontológico do enfermeiro: anotações e comentários. Lisboa: Ordem dos Enfermeiros.
-Ordem dos Enfermeiros (2015). Deontologia Profissional de Enfermagem. https://www.ordemenfermeiros.pt/media/8887/livrocj_deontologia_2015_web.pdf
-Regulamento nº 190/2015 da Ordem dos Enfermeiros. Diário da República: 2º Série, nº79. https://dre.pt/application/conteudo/67058782
Objetivos de aprendizagem:
• anatomofisiologia humana nos diversos sistemas;Descrever a organização do corpo humano;
• Adquirir conceitos fundamentais de anatomia e fisiologia para a compreensão do funcionamento do organismo humano;
• Compreender os mecanismos de regulação e manutenção do corpo;
• Capacitar o estudante para a compreensão
• Compreender os mecanismos envolvidos no funcionamento e interligação dos diferentes órgãos e sistemas;
• Identificar as particularidades anatómicas e fisiológicas inerentes a cada fase do ciclo de vida;
• Compreender os mecanismos anatomofisiológicos que estão na base dos aspetos fisiopatológicos;
• Desenvolver competências sobre anatomofisiologia humana para a prestação de cuidados de enfermagem.
As competências definidas pela Ordem dos Enfermeiros (OE) são adquiridas ao longo do curso de licenciatura em enfermagem, sendo a sua plenitude alcançada no final de todas as componentes teóricas e práticas
Conteúdos programáticos:
Conteúdos programáticos:
1-Sistema cardiovascular II- INTEGRAÇAO NA ORGANIZAÇAO DO CORPO HUMANO
2-Sistema respiratorio II- INTEGRAÇAO NA ORGANIZAÇAO DO CORPO HUMANO
3-Sistema digestivo II- INTEGRAÇAO NA ORGANIZAÇAO DO CORPO HUMANO
4-Sistema endócrino II- INTEGRAÇAO NA ORGANIZAÇAO DO CORPO HUMANO
6-Sistema génito-urinario. II- INTEGRAÇAO NA ORGANIZAÇAO DO CORPO HUMANO
7-Reproduçao e desenvolvimento
8- Organização do corpo humano
7- Integração e controlo dos diferentes sistemas.
8- Regulação e manutenção do corpo humano
9 - Anátomo-fisiologia ao longo do ciclo de vida
10- Mecanismos anatomofisiológicos da fisiopatologia
11- Princípios de Anátomo-fisiologia em relaçao com a fisio-patologia
PRATICAS LABORATORIAIS
12-Práticas laboratoriais- paralelas ao conteudo programático Teórico e Teórico-prático/ sistemas
13- Identificar e descrever a estrutura e funcionamento do organismo humano.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos desta unidade curricular estão delineados para permitir dar continuidade aos conceitos sobre anatomia e fisiologia do corpo humano desenvolvidos no primeiro semestre, capacitando o estudante para a compreensão do funcionamento complexo e integrado da anatomofisiologia humana ao longo do ciclo vital.
Com a aquisição dos conhecimentos teóricos, teórico-práticos e laboratoriais sobre a anatomia e fisiologia do corpo humano, pretende-se que o estudante seja capaz de os transferir para o desenvolvimento de competências de prestação de cuidados de enfermagem.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A unidade curricular desenvolve-se em horas de contacto e no tempo de trabalho autónomo do estudante. Para os objetivos pretendidos, aprofundando a complexidade das temáticas da anatomofisiologia I, recorre-se a metodologias de ensino expositivas, interrogativas e de simulação. As aulas teóricas são essencialmente expositivas e de interação, as aulas teórico-práticas são destinadas a elucidar e aprofundar as temáticas lecionadas com auxílio de material didático adequado (modelos anatómicos, vídeos), complementado através da prática simulada. O tempo de trabalho do aluno será orientado para várias rubricas programáticas. O regime de avaliação contínua é composto por dois momentos de prova escrita (80%) e duas avaliações de práticas laboratoriais (20%). Em todos os itens aplica-se Regulamento Pedagógico da UFP.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A metodologia de ensino centrada na informação teórico, teórico-prática e prática dos temas abordados, incluindo a utilização de recursos didáticos apropriados, como vídeos e manipulação de modelos anatómicos, permite ao estudante adquirir conceitos fundamentais de anatomia e fisiologia do organismo humano. A simulação e a apresentação de casos práticos possibilita uma adequada transferência destes conteúdos para o desenvolvimento de competências de enfermeiro de cuidados gerais.
Bibliografia:
• Kawamoto, E. (2016). Anatomia e fisiologia: para enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. ISBN 978-85-277-2873-7
• Moll, K. J., Moll, M., Pais, D. (2006). Atlas de anatomia. (4ª ed). Loures: Lusociência. ISBN 972-8930-08-9
• Perlemuter, L et al. (2001). Anatomia e fisiologia para os cuidados de enfermagem (2ª ed). Loures: Lusociência. ISBN 972-8383-23-1
• Seeley, R et al. (2005). Anatomia & fisiologia. (6ª ed). Loures: Lusociência, 2005. ISBN 972-8930-07-0
• Tate, P. et al. (2011). Guia de estudo para utilização com anatomia e fisiologia. (8ª ed). Loures: Lusociência. ISBN 978-972-8930-622
• Tortora, G. J. & Zimmer, L. (2000). Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia (4ª ed). Porto Alegre: Artmed. ISBN 85-7307-675-5
´-Atlas of Pelvic Anatomy and Gynecologic Surgery by Michael S. Baggish, MD, FACOG and Mickey M. Karram, MD; 4th Edition, Elsevier 2016.
- Netter's Surgical Anatomy and Approaches; 2nd Edition, Elsevier 2020.
Objetivos de aprendizagem:
Aprofundar conhecimentos, atitudes e competências para a utilização dos instrumentos conceptuais que lhe permitam analisar criticamente os cuidados de enfermagem;
Descrever os fatores que influenciam a saúde;
Identificar e compreender as diferentes etapas do processo de enfermagem;
Revelar competência para concetualizar cuidados de enfermagem à pessoa, aplicando o processo de enfermagem com recurso a linguagem classificada;
Desenvolver capacidades interpessoais, para o estabelecimento de uma relação terapêutica;
Demonstrar conhecimentos, atitudes e competências para fundamentar a tomada de decisão em enfermagem, desenvolvendo um juízo crítico;
Analisar criticamente a intervenção nos cuidados de enfermagem para a obtenção de ganhos em saúde da pessoa;
Prescrever intervenções de enfermagem no domínio da promoção e manutenção da saúde;
Integrar os conhecimentos das outras unidades curriculares, para a conceção de cuidados de enfermagem à pessoa.
Conteúdos programáticos:
1. Fatores que influenciam a saúde:
- A Saúde na pessoa adulta
- Abordagem aos problemas de saúde: respiração, circulação, temperatura corporal, volume de líquidos, eliminação, nutrição, digestão, tegumentos, repouso, sensações, atividade motora e morte.
- Intervenções de enfermagem
- Identificação e resolução de problemas
- Cuidados de enfermagem na preparação e administração de fármacos
Prática laboratorial: Colheita de produtos para análise laboratorial, monitorizar glicémia capilar e cetonemia propriedades químicas da urina, colocação e remoção de sonda nasogástrica, punção venosa periférica, preparação e administração de terapêutica: oral, tópica, enteral, parenteral, insulinoterapia e hemoderivados, alimentação entérica, norma de pensos, aspiração de secreções, oxigenoterapia, cuidados pós-mortem
2. Processo de decisão em Enfermagem.
- Identificação e resolução de problemas
- Desenvolvimento do pensamento crítico
3. Ensino Clinico
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos desta unidade curricular estão delineados para permitir o desenvolvimento crítico sobre a autonomia e o processo de decisão nos cuidados de enfermagem. As áreas temáticas são aplicadas de forma a salientar o processo de conceptualização do enfermeiro no planeamento de cuidados à pessoa no seu todo, treinando a tomada de decisão e resolução de problemas em enfermagem. Este segundo contacto permitirá aprofundar as competências da utilização do processo de enfermagem, desenvolver conhecimentos e aptidões para a aquisição de competências no domínio de competências instrumentais, interpessoais e sistémicas. A apresentação dos conteúdos culmina com a realização de um ensino clinico de observação para conceptualizar os cuidados de enfermagem à pessoa no seu todo, utilizando o pensamento crítico como estratégia promotora de autonomia e desenvolvimento pessoal e profissional.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Para os objetivos pretendidos recorre-se a metodologias de ensino expositivas, interrogativas e de simulação. As aulas teóricas são essencialmente expositivas e de interação. As aulas teórico-práticas são destinadas a aprofundar as temáticas lecionadas com auxílio de material didático adequado (simuladores, modelos, vídeos) e para a demonstração, execução de técnicas e procedimentos que serão, posteriormente, desenvolvidas pelos estudantes em práticas simuladas, sob orientação e supervisão de docente. O ensino clinico de observação irá permitir conceptualizar os cuidados de enfermagem à pessoa no seu todo, utilizando o pensamento crítico como estratégia promotora de autonomia e desenvolvimento pessoal e profissional. O regime de avaliação contínua é composto por dois momentos de prova escrita (50%), avaliação das práticas laboratoriais (40%),um estudo de caso individual no ensino clinico de observação (10%).O estudante deverá obter 9,5 todos os momentos de avaliação.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A metodologia de ensino centrada na informação teórico, teórico-prática e prática dos temas abordados, incluindo a utilização de recursos didáticos apropriados, como vídeos e manipulação de modelos anatómicos, permite ao estudante adquirir conhecimentos, competências e atitudes para a conceção de cuidados de enfermagem à pessoa no seu todo. A simulação e a apresentação de estudos de casos possibilita uma adequada transferência destes conteúdos para o desenvolvimento de competências de enfermeiro de cuidados gerais. Nomeadamente, através de uma semana de ensino clinico de observação para aplicar a conceção de cuidados de enfermagem à pessoa no seu todo. Prevê-se que este momento seja acompanhado por um dos docentes da unidade curricular, promovendo uma visão integrada das conceções teóricas, dos instrumentos básicos, das técnicas e procedimentos desenvolvidos na componente teórico-teórico prática e laboratorial.
Bibliografia:
- Doenges, M., Moorhouse, M. (2010). Aplicação do processo de Enfermagem e do diagnóstico de Enfermagem: um texto interativo para o raciocínio do diagnóstico. (5ªed). Loures: Lusociência.
- MANUAL DE NORMAS DE ENFERMAGEM – PROCEDIMENTOS TÉCNICOS - ACSS, 2011
- Internacional Council of Nurses (2016). Classificação Internacional para a Prática da Enfermagem (CIPE®) Versão 2015.
- Johnson, M. et al. (2009). Ligações entre NANDA, NOC e NIC: diagnósticos, resultados e intervenções de Enfermagem. 2ª Edição. Porto Alegre: Artmed Editora.
- Marriner, A.; Alligood, M. (2004).Teóricas de Enfermagem e a sua Obra. (5ª ed). Loures: Lusociência
- Ordem dos Enfermeiros (2003) - Competências do Enfermeiro de Cuidados Gerais. Divulgar: Lisboa.
- Ordem dos Enfermeiros (2011) - Regulamento do Perfil de Competências do Enfermeiro de Cuidados Gerais. Divulgar: Lisboa.
Potter, P., Perry, A. (2006). Fundamentos de Enfermagem. Conceitos e procedimentos. Loures: Lusociência. ISBN: ISBN 972-8930-24-0
Objetivos de aprendizagem:
-Adquirir conhecimentos sobre farmacologia, farmacocinética e farmacodinâmica
-Conhecer os principais grupos de fármacos utilizados na prática clinica incluindo as suas características farmacocinéticas, mecanismos de ação, efeitos adversos, vias de administração, interações medicamentosas e indicações clínicas, e a aplicação à prática clínica
-Adquirir conhecimento sobre os diversos grupos de fármacos utilizados em Enfermagem
-Saber interpretar pautas terapêuticas e resultados negativos associados a medicação
-Conhecer as diferentes vias de administração do medicamento, preparação e diluições
-Conhecer as circunstâncias que podem afetar a ação dos fármacos ou a resposta terapêutica
-Desenvolver competências sobre Farmacologia e terapêutica para a prestação de cuidados de enfermagem
Domínios e competências definidas pela Ordem dos Enfermeiros (OE)
Prática profissional, ética e legal 12, 13
Prestação e gestão dos cuidados 20, 66, 69, 71, 72
Desenvolvimento Profissional 91, 92
Conteúdos programáticos:
Teórico e teórico prático:
1. Noções gerais de Farmacologia.
2. Farmacologia geral
- Farmacocinética.
- Farmacodinamia
- Mecanismos gerais da ação dos fármacos.
3. Fármacos com ação no sistema nervoso central.
4. Fármacos utilizados no controlo da Dor.
5. Fármacos com ação no aparelho cardiovascular.
6. Fármacos com ação no sistema endócrino.
7. Fármacos com ação no aparelho digestivo.
8. Fármacos com ação na coagulação.
9.Fármacos com ação no aparelho respiratório.
10. Farmacoterapia das populações especiais
11. Farmacovigilância e Interações Medicamentosas.
12. Fontes de informação sobre medicamentos.
13. Medicamento e Circuito do Medicamento
Prática laboratorial:
1. Preparação de medicamentos com base em tabelas terapêuticas.
2. Diluições.
3. Estabilidade do fármaco.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos da unidade curricular de Farmacologia e Terapêutica proporcionam aos estudantes de enfermagem a aquisição de competências científicas, técnicas e interpessoais que permitam desenvolver intervenções do enfermeiro na área da terapêutica. O conhecimento dos fundamentos farmacológicos, dos diferentes alvos e objetivos terapêuticos bem como dos riscos associados a cada pauta terapêutica, permitirão que o estudante desenvolva o seu espírito critico, inserido numa equipa de cuidados multidisciplinar, e exerça, com maior autonomia técnico-científica a sua profissão. As temáticas incorporadas permitem ao estudante transferir os conhecimentos e competências sobre farmacologia e terapêutica para a prestação de cuidados de enfermagem aos mais diversos níveis.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A unidade curricular desenvolve-se em horas de contacto e no tempo de trabalho autónomo do estudante. Para garantir os objetivos pretendidos recorre-se, à exposição e debate dos conceitos teóricos relevantes em sala de aula, orientação do estudo autónomo dos alunos por consulta da bibliografia recomendada, na resolução de exercícios propostos, discussão de casos clínicos e simulação em laboratório. A avaliação contínua consiste na realização de duas provas escritas referentes à componente teórica (70%) e na avaliação da prática laboratorial (30%) dois momentos avaliativos: uma frequência e uma prova prática com ponderação de 10% e 20%, respetivamente. Em todos os itens aplica-se Regulamento Pedagógico da UFP.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos ministrados em aulas Teóricas e Teórico-práticas e práticas laboratoriais permitam transferir os conhecimentos e competências sobre farmacologia e terapêutica para a prestação de cuidados de enfermagem aos mais diversos níveis. Em relação às sessões de práticas laboratoriais, através do recurso a práticas simuladas, estas permitem desenvolver competências referentes às diferentes vias de administração do medicamento e diluições.
Bibliografia:
- Ritter, J.M., Flower, R.J., Henderson, G., Loke, Y.K., MacEwan, D., Rang, H.P. (Eds) (2019). Rang and Dale's pharmacology, 9th edition, Elsevier.
- Bruton, L.L., Hilal-Dandan, R., Knollmann, B.C. (2018). Goodman & Gilman´s The Pharmacological Basis of Therapeutics, 13th edition, McGraw-Hill Education.
- Deglin, J., Vallerand, A., Sanoski, C. (2018). Guia farmacológico para enfermeiros. (14ª ed). Loures: Lusodidacta.
- Guimarães, S., Moura, D., Soares da Silva P (2014). Terapêutica Medicamentosa e suas Bases Farmacológicas (Manual de Farmacologia e Farmacoterapia). (6ª ed) Porto Editora.
- C. M. Vieira,L. Sousa, & C. Baixinho (Eds.) (2021) Cuidados de Enfermagem à Pessoa com Doença Aguda. Lusodidata.
- Sales, L., Quintâo, J., Teixeira, M. (2018). Segurança na preparação e administração de medicação pelo enfermeiro: quantos são os "certos"? Revista de Ciências da Saúde ESSCVP, 10 (março), pp.30-40.
Objetivos de aprendizagem:
Competências genéricas: Comunicar, compreender e produzir mensagens em língua inglesa, tanto em contextos sociais, como profissionais. Utilizar a língua inglesa num conjunto de situações reais. Adoptar a atitude introspectiva e reflexiva, tendo em conta a realidade social e económica da comunicação e as suas gramáticas específicas / General Competences: Communicate, understand and produce messages in English, both in social and professional contexts. Use English in a variety of real situations. Adopt a reflexive attitude, considering the social-economic reality of communication practices.
Conteúdos programáticos:
1. Anatomia Humana
1.1. Sistemas do Corpo
1.2. Terminologia médica
2. Problemas de saúde
2.2 Especialidades de enfermagem
2.3 Drogas e substâncias farmacêuticas
2.4 Enfermaria hospitalar e equipamento
2.5 Testes
2.6 Terminologia médica
3. Trabalho de Projeto
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os items temáticos dos conteúdos programáticos visam como competências genéricas que os alunos comuniquem, compreendam e produzam mensagens em língua inglesa, tanto em contextos sociais, como profissionais, devendo ser capazes de utilizar a língua inglesa num conjunto de situações reais. Para este efeito, nesta unidade curricular, os estudantes são incentivados a adoptar uma atitude introspetiva e reflexiva, tendo em conta a realidade social e profissional na área da saúde.
É objetivo da unidade curricular levar os estudantes a melhorar as suas competências comunicacionais em inglês, de modo a que consigam utilizar esta língua na realização de diversos contactos interpessoais, em diferentes contextos socioprofissionais, de forma a permitir o desempenho profissional em contexto internacional. Com a componente de 'Trabalho de Projeto', pretende-se melhorar o trabalho de equipa, com utilização de uma segunda língua, especificamente em inglês.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Avaliação contínua ou exame final
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
De forma a potenciar as competências específicas dos estudantes, a metodologia adoptada (com ênfase na avaliação contínua de conhecimento) incentiva as aquisições de tipo instrumental, designadamente comunicar oralmente e por escrito, identificar e compreender mensagens, utilizando a língua inglesa num conjunto de situações socioprofissionais, bem como no acesso ao conhecimento.
As metodologias eminentemente práticas desta disciplina têm como objetivo levar os alunos a interpretar circunstâncias e fenómenos comunicacionais relativos aos diferentes contextos culturais e linguísticos, adquirindo experiência na recolha, identificação e interpretação de informação proveniente de diferentes contextos culturais, desenvolver deste modo a autonomia de trabalho em diferentes contextos culturais, levando a uma maior compreensão e adaptação a diferentes ambientes culturais em que a comunicação seja efectuada em língua inglesa.
Bibliografia:
Cobuild English Grammar (2017)
Glendinning, E.H. and Holmström, B. (2005) English in Medicine – 3rd Edition. Cambridge: Cambridge University Press.
Glendinning, E.H. and Howard, R. (2007). Professional English in Use: Medicine. Cambridge, Cambridge University Press.
Grice, T. (2007).Oxford English for Careers: Nursing 1. Oxford, Oxford University Press.
Grice, Tony (2007).Oxford English for Careers: Nursing 2. Oxford, Oxford University Press.
Milner, M. (2006). English for Health Sciences. Boston, Thomson.
Ribes, R. and Ros, P.R. (2006). Medical English. Heidelberg, Springer.
Tortora, G.J. & Derrickson, B.H. (2020). Principles of Anatomy and Physiology, 16th Ed. John Wiley & Sons, Inc"
Objetivos de aprendizagem:
Reconhecer o impacto dos microrganismos na saúde e na doença;
Conhecer as características patogénicas dos microrganismos;
Perceber a dinâmica e implicações das infeções associadas aos cuidados de saúde;
Aplicar práticas laboratoriais no âmbito da Microbiologia (técnica acética e processamento de amostras);
Desenvolver competências e atitudes sobre técnicas de proteção e de limitação de dispersão na manipulação de materiais contaminados;
Capacitar para a documentação e registo de protocolos, resultados e conclusões;
Desenvolver competências sobre Microbiologia para a prestação de cuidados de enfermagem.
Conteúdos programáticos:
Introdução à microbiologia
Breve história
Classificação dos microrganismos
Microrganismos
Características Intra e extra celulares
Procariótas
Eucariótas
Vírus e priões
Evolução e adaptação contínua.
Genoma e variação genética.
Síntese proteica e regulação
Mutação, recombinação e transferência de genes
Crescimento e Nutrição bacteriana
Divisão celular
Adaptação às condições de crescimento
Estratégias de controlo de crescimento microbiano
Introdução à doença infecciosa
Causas
Transmissão e fases
Saúde pública
Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde
Interacção entre os hospedeiros e os microrganismos
Principios da interacção Hosp./Microrg.
Mecanismos de Virulência
Infecção
Segurança e protecção nos serviços de saúde
Linhas de defesa do Sistema imunitário
Defesas primárias
Inflamação e febre
Resposta celular e humoral inata e adaptativa
Vacinação
Antimicrobianos
Características, mecanismos de acção
Determinação de sensibilidade
Resistência aos antimicrobianos
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos permitem ao estudante reconhecer o impacto dos microrganismos não só na doença mas também na saúde. A identificação pelo estudante da diversidade de microrganismos e as suas relações desarmónicas com os humanos permite-lhe conhecer quais as características de cada um e qual o seu impacto na infeção e doença no ser humano. A definição das infeções associadas aos cuidados de saúde (IACS), bem como o conhecimento dos agentes envolvidos e dos fatores que permitem a circulação dessas infeções permite ao estudante um conhecimento sólido sobre o tema para poder atuar na sua prevenção e tratamento. O controlo do crescimento bacteriano com vista a limitar a possibilidade do aparecimento da doença está diretamente ligado às funções profissionais da enfermagem. Os conteúdos aprofundados nesta unidade curricular permitirá ao estudante transferir os conhecimentos e competências sobre Microbiologia para a prestação de cuidados de enfermagem.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
As aulas teóricas e teórico-práticas utilizarão o método Interrogativo, expositivo e demonstrativo. As aulas práticas serão realizadas em simulação em ambiente laboratorial em que se fará a interação entre as aulas teóricas teórico-práticas e o meio laboratorial. A abordagem dos conteúdos será feita utilizando metodologias ativas e reflexivas, recorrendo-se à resolução de exercícios, estudos de caso, análise e discussão de situações problema.
A avaliação da unidade curricular será realizada segundo o seguinte esquema, e conforme o Regulamento da UFP:
Teórica -2 provas de avaliação escrita que incidem nos conteúdos programáticos lecionados (T1 + T2).
Teórico-prática -1 trabalho de pesquisa bibliográfica com publicação em suporte informático (TP).
Prática laboratorial -2 provas de avaliação prática individual (P1 + P2) e Avaliação contínua de procedimentos laboratoriais (ACP)
Classificação Final (CF) = [{(T1+T2)/2}x 0,6] + [{(((P1+P2)/2) x 0,8) + (ACP x 0,2) } x 0,2] + [TP x 0,2]
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
De forma a atingir os objetivos propostos para a unidade curricular é aplicada uma metodologia de ensino assente em metodologias expositivas e interrogativas, deixando espaço para a participação ativa dos estudantes de forma a sedimentar os novos conhecimentos associando-os a ideias já estabelecidas. A discussão de estudos de caso bem como a participação dos estudantes em trabalhos de pesquisa promovem a sua capacidade identificação e gestão de novos desafios compreendendo a capacidade de variabilidade e constante alteração dos microrganismos que nos afetam. A outra vertente dos métodos de ensino que se centra na simulação em ambiente laboratorial permite o desenvolvimento da prática da técnica asséptica, importante na sua relação com os utentes mas também na perceção da importância da utilização de procedimentos de proteção de forma a permitir a contenção de possíveis riscos infeciosos. Ainda nesta vertente, são apresentadas as diversas técnicas de diagnóstico microbiano de forma a dar ao estudante conhecimentos sobre o tipo, duração dos procedimento e precauções na colheita e transporte de amostras.
As metodologias de ensino aqui presentes permitem também, através dos trabalhos com apoio bibliográfico e da componente laboratorial, o desenvolvimento da capacidade de documentar e registar protocolos, resultados e conclusões.
Bibliografia:
Barroso, H., Silvestre, A. M., & Taveira, N. (2014). Microbiologia Médica Volume 1, 2. Lidel: Edições Técnicas.
Cossart, P. (2018). The New Microbiology: From Microbiomes to CRISPR. American Society of Microbiology. http://doi.org/10.1128/9781683670117
Cowan, M. K., & Smith, H. (Heidi R. (2021). Microbiology: a systems approach. McGraw-Hill Education. 6th Edition ISBN13: 9781260258998
Ferreira, W. F. C., Sousa, J. C. F., & Lima, N. (2010). Microbiologia. Lidel: Edições Técnicas.
Goering, R. V., Zuckerman, M., Dockrell, H. M., Chiodini, P. L., & Mims, C. A. (2018). Mims’ medical microbiology and immunology. Elsevier. 6th Edition ISBN: 9780702071546
Norman-McKay, L. (2019). Microbiology: Basic and Clinical Principles. 1st ed. New York: Pearson. ISBN13: 9780135876831
Sousa, J. C. (2016). Antibióticos, Volume I. Edições UFP.
Sousa, J. C. de, Cerqueira, F., & Abreu, C. (2012). Microbiologia protocolos laboratoriais. (2ª ed). Edições UFP.
Objetivos de aprendizagem:
De acordo com os descritores de Dublin e as competências 2,4,5,7,9,13,15,16,18,21,33,36,38 do enfermeiro (Ordem dos Enfermeiros, 2011), pretende-se que o aluno seja capaz de:
OA1. Reconhecer a nutrição adequada como parte integral da promoção de saúde e prevenção da doença.
OA2. Identificar os constituintes dos alimentos e as suas funções.
OA3. Desenvolver conhecimentos e espírito crítico sobre nutrição com relevância para a prestação de cuidados de enfermagem.
OA4. Compreender as particularidades biológicas e recomendações alimentares e nutricionais nas várias fases do ciclo de vida.
OA5. Saber interpretar indicadores antropométricos em subgrupos populacionais, nomeadamente crianças e grávidas.
OA6. Saber aplicar pelo menos uma ferramenta de avaliação do risco nutricional em idosos.
OA7. Adquirir noções sobre a necessidade de hidratação e recomendações hídricas ao longo do ciclo de vida, em diferentes contextos.
Conteúdos programáticos:
CP1. Conceitos básicos de alimentação.
CP2. Macronutrientes: nomenclatura, propriedades biológicas e funções. Noção de deficiência e carência. Fontes alimentares.
CP3. Micronutrientes: nomenclatura, propriedades biológicas e funções. Noção de deficiência e carência. Fontes alimentares.
CP4. Padrões alimentares e guias alimentares.
CP5. Desequilíbrios alimentares em Portugal.
CP6. Gravidez: composição corporal, ganho ponderal, recomendações alimentares e nutricionais, mitos.
CP7. Lactação: benefícios do aleitamento materno, lactente e lactante; leites e fórmulas infantis.
CP8. Infância: diversificação alimentar no 1º ano de vida. Alergias e intolerâncias alimentares. Avaliação antropométrica. Obesidade pediátrica.
CP9. Idoso: alterações na composição corporal e recomendações alimentares e nutricionais. Avaliação do risco de desnutrição em idosos.
CP10. Hidratação. Avaliação do estado de hidratação. Recomendações e necessidades hídricas.
CP11. Dietas hospitalares.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos estão organizados entre si de forma integrada, facilitando o processo de aprendizagem e promovendo a interligação de conceitos e perspetivas relevantes para compreensão da nutrição como determinante de saúde humana, bem como a influência de aspetos socioculturais, económicos e ambientais para as escolhas e padrões alimentares atuais da população. Assim, os conteúdos programáticos estão interligados para atingir os vários objetivos de aprendizagem:
CP1 e CP2 e CP 3 visam atingir OA1, OA2 e OA3
CP4 e CP5 visam atingir OA1 e OA3
CP6 e CP7 e CP8 visam atingir OA3 e OA4 e OA5
CP9 visa atingir OA3 e OA4 e OA6
CP10 visa atingir OA1 e OA3 e OA7
CP11 visa atingir OA1 e OA3 e OA7
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
M1 - As sessões teóricas são baseadas no método expositivo oral (recurso a datashow), com inclusão de exemplos práticos;
M2 - Realização de exercícios práticos (individuais ou em grupo) que complementem os conteúdos teórico;
M3 – As sessões podem ser complementadas com a leitura e análise de artigos e relatórios científicos relevantes para suportar o conhecimento e as ideias discutidas em aula.
M4 - Disponibilização na plataforma CANVAS dos conteúdos e referências bibliográficas relativas a cada sessão.
A constante interação entre o docente e o aluno nas aulas permitirá a adequação do aluno aos objetivos propostos.
Avaliação
Os conhecimentos serão avaliados de forma contínua e periódica. O regime de avaliação contínua é composto por dois momentos de prova escrita (50+50%).
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A unidade curricular permite, através das sessões Teóricas e Teórico-Práticas, onde são utilizadas metodologias de ensino diversas, atingir os objetivos propostos. Para atingir os objetivos de aprendizagem de forma integrada a exposição teórica (M1) é combinada com a realização de exercícios práticos (M2) e estudo autónomo individual (M3 e M4). Adicionalmente às horas de contacto previstas no período letivo, o processo de aprendizagem pode ser orientado pelo docente presencialmente (horário de atendimento) ou utilizando as ferramentas de comunicação digital institucionais (e-mail/e-learning).
Bibliografia:
1. Mahan, K.L. & Raymond, J.L. (2017). Krause's food & nutrition therapy: 14th ed. Philadelphia, Pa.; Edinburgh: Elsevier Saunders. 2. Insel, P., Ross, D., MacMahon, K. & Bernstein M. (2018). Discovery nutrition: 6th edition. Burlington, MA : Jones & Bartlett Learning. 3. Fewtrell M, et al. Complementary Feeding: A Position Paper by the European Society for Paediatric Gastroenterology, Hepatology, and Nutrition (ESPGHAN) Committee on Nutrition. J Pediatr Gastroenterol Nutr. 2017 Jan;64(1):119-132. 4. Guerra A, et al. (2012) Alimentação e Nutrição do Lactente. Acta Pediátrica Portuguesa, 43(2): S17-S40. 5. Silva MRG. 2015. Avaliação nutricional e composição corporal – 3ª edição. Edições Universidade Fernando Pessoa. Porto. ISBN 978-989-643-134-1. 6. Yolanda Barrado-Martín et al. Nutrition and hydration for people living with dementia near the end of life: A qualitative systematic review. J Adv Nurs. 2021;77(2):664-680. doi: 10.1111/jan.14654.
Objetivos de aprendizagem:
Unidade curricular que visa promover a compreensão de alguns dos aspetos de natureza psicológica na prática de Enfermagem.
(i) Compreender a pessoa como um todo, na qual a doença é apenas um dos aspetos, refletindo assim sobre os conceitos de saúde e de doença numa perspetiva psicossocial;
(ii) Compreender a importância dos aspetos desenvolvimentais desde o nascimento até à senescência, proporcionando aprendizagens facilitadoras da aplicação destes conhecimentos à prática profissional;
(iii) conhecer e ser capaz de identificar alguns dos fatores psicológicos envolvidos no corpo doente, na experiência da doença, na hospitalização, bem como na qualidade de vida e na promoção da saúde;
(iv) entender a importância da comunicação e aspectos relacionais.
Conteúdos programáticos:
Unidade Letiva 1.
Psicologia da Saúde: Enquadramento Epistemológico
Conceito e Contexto
Contributos da Psicologia
Abordagem Ecológica do Desenvolvimento Humano (Bronfenbrenner)
Modelo Biopsicossocial de Saúde e de Doença (Engle)
Unidade Letiva 2. Crenças de Saúde e Cognições de Doença
Fatores Psicológicos e Sociais ligados à Saúde e à Doença
Modelos de Compreensão dos Comportamentos de Saúde e de Doença
Unidade Letiva 3.
Tarefas de Desenvolvimento e Transições de Vida
Estudo do Desenvolvimento Epigenético
Doença e Hospitalização como Life-Events
Unidade Letiva 4.
Comunicação e Relação Terapêutica em Fisioterapia
Conceito de Cuidador na Perspectiva da Complexidade
Comunicação e Relação Terapêutica
Cuidados paliativos
Comunicação: Perícias e Estratégias de Comunicação Interpessoal; Comunicação de Más Notícias/Conspiração do Silêncio/Lidar com a Incerteza/Gestão da Esperança
A Comunicação na Equipa Interdisciplinar
Autocuidado dos Profissionais
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Sendo esta unidade uma disciplina do primeiro ano, a integração dos conteúdos programáticos com os objetivos da aprendizagem é conseguida através de temáticas básicas que sustentam a dimensão psicológica na prática da enfermagem e que servem de suporte para posteriores aprendizagens. Os conteúdos contemplam uma vertente teórica essencial à compreensão do indivíduo no seu contexto e na condição específica de adoecer, mas assumem uma dimensão prática para o desenvolvimento de competências transversais como são as competências de comunicação e relacionais.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A metodologia utilizada será sustentada na exposição teórica, na realização de role-playings e no trabalho de pequeno grupo. A avaliação consistirá em: 1.Realização de uma frequência final de semestre que terá uma ponderação de 60% na nota final da unidade curricular. A obtenção de uma classificação igual ou inferior a 6 valores (nota mínima) implica, obrigatoriamente, a realização de exame de recurso no final do semestre. 2. Realização, em pequenos grupos (2 a 3 alunos), de um trabalho escrito a ser apresentado e discutido em sala de aula. Este trabalho terá a ponderação de 40% na nota final.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
O método expositivo sustenta parte da dimensão mais teórica dos objetivos, mas é complementada com uma dimensão prática mais presente nos role-play e no trabalho de grupo. Estas duas metodologias facilitam o contacto com a dimensão comunicativa e relacional que deve ser básica num enfermeiro.
Bibliografia:
Freitas-Magalhães, A. (2019). Facial expression of emotion. In V. S. Ramachandran (Ed.), Encyclopedia of Human Behavior (Vol. 2, pp. 173–183). Oxford: Elsevier/Academic Press.
Freitas-Magalhães, A. (2016).Neuropsychophysiology of pain in the human face. In A. Freitas-Magalhães, (Ed.), Emotional expression: The brain and the face (Vol. 8, pp. 28–128). Porto: FEELab Science Books.
Freitas-Magalhães, A. (2020). A face da dor - estudos básicos e aplicados usando o FACS 3.0. Porto:FEELab Science Books.
Freitas-Magalhães, A. (2019). Facial brain: The maestro of emotion. Porto: FEELab Science Books.
Freitas-Magalhães, A. (2020). The neuroscience of pain: Brain, face and emotion. Porto: FEELab Sciences Books.
Freitas-Magalhães, A: (2020, 50th Ed.). The psychology of emotions. Porto: FEELab Science Books.
Freitas-Magalhães, A: (2020, 30ª Ed.). Inteligência facial. Porto: FEELab Science Books.
Ogden, J. (2004, 2ª ed.). Psicologia da saúde. Lisboa: Climepsi Editores.
Objetivos de aprendizagem:
OA1. Entender e analisar uma variação exponencial.
OA2. Aplicar as variações exponenciais a fenómenos com interesse clínico.
OA3. Dotar os alunos de conhecimentos teóricos sobre os diferentes meios de diagnósticos utilizados na prática clínica.
OA4. Definir modelo e conhecer o modelo das membranas biológicas.
OA5. Explicar os mecanismos de transporte através das membranas.
OA6. Entender o mecanismo geral da regulação.
OA7. Aplicar a nomenclatura da regulação às regulações da glicémia e térmica.
OA 8. Conhecer os mecanismos de transporte de calor.
OA9. Entender os estados de alteração da temperatura corporal.
OA10. Reconhecer as propriedades mais importantes do sangue como um fluido.
OA11. Aplicar os conceitos físicos de hidrodinâmica à circulação sanguínea.
OA12. Relacionar a hidrodinâmica com técnicas de enfermagem como a medição da pressão sanguínea.
OA13. Entender e explicar estados de alteração à dinâmica circulatória.
Conteúdos programáticos:
CP1 - A biofísica, seus objectivos e métodos.
1.1. O ser humano como sistema aberto e regulado.
1.2. Modelos: as membranas biológicas.
1.3. Estudo de variações exponenciais aplicadas a fenómenos com interesse fisiológico.
CP2 - Noções, indicações, limitações e resultados dos meios complementares de diagnóstico.
2.1. Radiologia; Ecografia; Eco-endoscopia; TAC; RMN; Medicina Nuclear.
2.2. Radiação ionizante.
CP3 - Fenómenos de transporte. Modelos para as membranas plasmáticas. Osmose e difusão.
CP4 - Regulação e controlo
4.1. Ciclo de retroacção. Estados estacionários. Retroacções negativa e positiva.
4.2. Regulação da glicemia.
4.3. Homeotermia.
4.4. Alteração da temperatura corporal.
CP5 - Dinâmica de fluidos.
5.1. Características físicas do sangue.
5.2. Trabalho cardíaco. Lei da conservação do débito. Dinâmica de fluidos perfeitos e reais. Leis de Bernoulli e de Poiseuille.
5.3. Fenómenos a nível capilar.
5.4. Alteração da dinâmica circulatória.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
CP1 - A biofísica, seus objectivos e métodos visa atingir: OA1, OA2, OA4 e OA6.
CP2 - Noções, indicações, limitações e resultados dos meios complementares de diagnóstico, visa atingir: OA2 e OA3.
CP3 - Fenómenos de transporte e modelos para as membranas plasmáticas, visam atingir OA4, OA5, OA8 e OA13.
CP4 - Regulação e controlo e homeotermia, visa atingir OA6, OA7, AO e OA9.
CP5 - Dinâmica de fluidos, visa atingir OA10, OA11, OA12 e OA13.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
M1 - Utilização da plataforma de e-learning para armazenar material didático que será disponibilizado ao aluno.
M2 - O material disponibilizado servirá de apoio para os estudos baseados em problemas que se introduzirá como ferramenta de ensino-aprendizagem.
M3 - Atividades de pesquisa autónoma que serão baseadas em questões de desenvolvimento e pesquisa.
M4 - Desenvolvimento de actividades de síntese dos conteúdos básicos, após exposição oral, onde os alunos terão um envolvimento pro-ativo.
M5 - Recorrer-se-á, ainda, à utilização de vídeos de demonstração de técnicas relevantes em enfermagem para promover a discussão dos fundamentos físicos a elas inerentes.
(Testes práticos, 30% (1ECTS) e testes teóricos, 70% (3ECTS)
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
M1 - Utilização da plataforma de e-learning para armazenar material didático que será disponibilizado ao aluno.
Para a prossecução de todos os objetivos.
M2 - O material disponibilizado servirá de apoio para os estudos baseados em problemas que se introduzirá como ferramenta de ensino-aprendizagem. Para a prossecução dos OA1, OA2, OA5, OA6 e OA11.
M3 - Atividades de pesquisa autónoma que serão baseadas em questões de desenvolvimento e pesquisa. Para a prossecução dos OA4, OA5 e OA9, OA12 e OA13.
M4 - Desenvolvimento de actividades de síntese dos conteúdos básicos, após exposição oral, onde os alunos terão um envolvimento pro-ativo. Para a prossecução de todos os objetivos.
M5 - Recorrer-se-á, ainda, à utilização de vídeos de demonstração de técnicas relevantes em enfermagem para promover a discussão dos fundamentos físicos a elas inerentes. Para a prossecução de OA3, OA7, OA11 e OA12.
Bibliografia:
- Félix M. Goñi. The basic structure and dynamics of cell membranes: An update of the Singer–Nicolson model. Biochimica et Biophysica Acta 1838 (2014) 1467–1476.
- Hobbie, Russell K., Roth, Bradley J. Intermediate Physics for Medicine and Biology, Springer. 2015. ISBN 978-3-319-12682-1.
- Gomes, L.R. Biofísica para Ciências da Saúde. Ed. Universidade Fernando Pessoa, Porto, 2012. ISBN: 9789728830380.
- http://www.conteudodeenfermagem.com/2013/12/medir-pressao-arterial.html.
- The Merck Manual of Diagnosis and Therapy; Merck & Co., Inc. (www.merck.com).
-Hrazdira., I. et al.(2012). Fundamentals of biophysics and medical technology. (2ª ed). Dolní Zivotice : Masaryk University. ISBN 978-80-210-5758-6.
-Andriolo, A. (coord) (2005). Guia de medicina laboratorial. Barueri : Manole, 2005. 8520420001.
-Wilkinson, G., Moore, B., Moore, P. (2006). Guia prático Climepsi do diagnóstico médico. (1ª ed.) Lisboa: Climepsi. ISBN 972-796-179-7.
Objetivos de aprendizagem:
• Perceber o funcionamento e dinâmica dos Serviços;
• Perceber a organização e priorização dos cuidados;
• Mobilizar e integrar os conhecimentos, aptidões e competências desenvolvidas nas unidades curriculares do plano de estudo, até ao momento para a aplicação do processo de enfermagem nos contextos clínicos onde desenvolve o ensino clínico, ao nível dos autocuidados.
• Iniciar o desenvolvimento de competências no âmbito das intervenções autónomas e interdependentes do exercício profissional de enfermagem à pessoa inserida no seu contexto sócio familiar.
• Desenvolve capacidades que contribuam para o aperfeiçoamento da aprendizagem.
• Demonstrar capacidade e competências para a prestação de cuidados de enfermagem à pessoa inserida no seu contexto sócio familiar utilizando uma metodologia científica e fundamentando a sua tomada de decisão.
Conteúdos programáticos:
No decurso do estágio, que se realiza preferencialmente em Unidades de Internamento de Serviços de Medicina e de Unidades de Cuidados Continuados, são mobilizáveis os diversos conteúdos que constam das Unidades Curriculares de Epistemologia, modelos e processos de Enfermagem e Autonomia e Processo de decisão nos cuidados de Enfermagem, mas também de todas as outras Unidades Curriculares do Curso, bem como outros que sejam abordados no decurso dos Seminários.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
O Estágio pretende promover o encontro entre os profissionais e o aluno num contexto de trabalho e destina-se a complementar a formação teórico-prática e à consciencialização gradual dos diferentes papéis do enfermeiro e das competências requeridas. Considerando os conteúdos programáticos das Unidades Curriculares de Unidades Curriculares de Epistemologia, modelos e processos de Enfermagem e Autonomia e Processo de decisão nos cuidados de Enfermagem, e em função das características dos Serviços onde são realizados os Estagios, espera-se que o Aluno compreenda a coerência dos conhecimentos teóricos, teórico práticos e práticos adquiridos nas unidades teóricas com a prática clínica, e que perceba e desenvolva competências no desenvolvimento do Processo de Enfermagem, na relação e na comunicação terapêuticas e nas metodologias de registo dos cuidados.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
O acompanhamento do Aluno assenta no conceito de supervisão clínica enquanto processo em que um profissional experiente orienta o estudante no desenvolvimento humano, educacional e profissional, numa atitude de monitorização sistemática da prática através de procedimentos de reflexão e experimentação, supervisão essa que assenta em dois modelos possíveis: de orientação pedagógica, com o recurso à figura de orientador pedagógico (o enfermeiro assume a responsabilidade de acompanhar, orientar e avaliar um grupo de estudantes) ou de orientação tutorial (acompanhamento do aluno por parte de um profissional experiente do Serviço. A avaliação é feita tendo por base uma grelha de avaliação, construída a partir do documento “Regulamento do perfil de competências do Enfermeiro de Cuidados Gerais” (Ordem dos Enfermeiros), o Relatório de Estágio e a participação nos Seminários. O Aluno tem sucesso quando a sua classificação final é igual ou superior a 10 valores.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Em qualquer dos estilos de supervisão, o supervisor utiliza metodologias de tipo não-directivo (valoriza, atende o mundo do estudante e as suas iniciativas, sabe ouvir o estudante, encoraja, ajuda-o a clarificar as suas ideias e os seus sentimentos e pede-lhe outras informações quando elas são necessárias) de tipo directivo (concentra as suas preocupações em dar orientações, em estabelecer critérios e condicionar as atitudes do estudante) e de tipo colaborativo (utiliza estratégias de colaboração e verbaliza o que o estudante lhe vai dizendo, fazendo sínteses das sugestões e dos problemas e ajudando a resolvê-los). Assim, permite concretizar os objetivos da Unidade Curricular, nomeadamente o de ser capaz de promover a transferência dos conhecimentos adquiridos para o contexto de prática clínica, reflectir sobre as experiências individuais vividas em contexto de estágio e demonstrar uma atitude crítico-reflexiva perante as práticas.
Bibliografia:
Bibliografia Principal:
[1] POTTER, PERRY (2006).Fundamentos de Enfermagem -Conceitos e Procedimentos. Lusociência
[2] COLLIÉRE, M.F. (1999). Promover a Vida. Da prática das mulheres de virtude aos cuidados de enfermagem.Lisboa, 2ªTiragem.Edicões técnicas e sindicato dos Enfermeiros Portugueses
[3] Manual de Normas em Enfermagem, Procedimentos Técnicos (2011) em http://www.acss.min-saude.pt/Portals/O/Direccoes_e_Unidades/Manual%20Proc_Enfer
[4] DUQUE, H. E MENOITA, E. (2009). Úlceras de Pressão – uma abordagem estratégica. Coimbra, Formasau.
[5] HALLOUET, P. E EGGERS, J. (2006). Fichas de Cuidados de Enfermagem, Lisboa, Climepsi Editores.
[6] LAZURE, H. (1994). Viver a relação de Ajuda: uma abordagem teórica e prática de um critério de competência da Enfermagem. Lisboa, Ed. Lusodidacta
[7] GUYTON, Arthur C (1992). Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro, 8ª ed, Guanabara Koogan
Objetivos de aprendizagem:
- Reconhecer os princípios metodológicos e os elementos fundamentais a considerar nas diversas fases e etapas do processo de investigação;
- Compreender e descrever as várias etapas da investigação científica permitindo a aquisição de competências iniciais necessárias à realização do Trabalho de Graduação;
- Adquirir conhecimento de técnicas de análise estatística;
- Reconhecer a investigação como suporte para a prática baseada na evidência em enfermagem;
- Identificar e utilizar as fontes apropriadas de informação científica em saúde;
- Compreender as questões éticas da investigação com seres humanos;
- Identificar nos relatórios, os aspetos teóricos, metodológicos e empíricos transferíveis;
- Promover o desenvolvimento de competências em investigação científica necessárias para a promoção da profissão.
Conteúdos programáticos:
1- Introdução à investigação
- Métodos de aquisição de conhecimento
- História da investigação em enfermagem
2 -Métodos de investigação científica
- Abordagem quantitativa
- Abordagem qualitativa
3 -Fase conceptual
- Formulação de um problema de investigação
- Revisão da literatura
- Os objetivos, hipóteses e questões de investigação
4 -Fase metodológica
- Exigências éticas na investigação
- Seleção do desenho de investigação
- Técnicas de amostragem
- Seleção e construção dos instrumentos de colheita de dados
- Previsão dos instrumentos de tratamento e análise de dados
- Previsão dos recursos
- Elaboração do cronograma
5 -Fase empírica
- Colheita de dados
- Tratamento e análise dos dados
- Conceitos estatísticos básicos
- Estatística descritiva
- Testes estatísticos
- Modelação estatística
- Estruturação e redação do trabalho
- Discussão e conclusões dos resultados
- Comunicação de resultados
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos desta unidade curricular estão delineados para permitir a introdução de conceitos fundamentais sobre investigação. Este primeiro contacto permitirá adquirir as competências iniciais sobre métodos quantitativos e qualitativos de investigação em enfermagem que se interligam com a unidade curricular de prática baseada na evidência em enfermagem e com o trabalho de graduação. A unidade curricular pretende demonstrar a importância da investigação para o desenvolvimento da enfermagem, a sua relação entre a teoria e a prática, promovendo o desenvolvimento de competências em investigação científica necessárias para a promoção da profissão.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A unidade curricular desenvolve-se em horas de contacto e no tempo de trabalho autónomo do estudante, está organizada em aulas teóricas e aulas teórico-práticas. Na unidade curricular serão conjugados vários métodos pedagógicos, nomeadamente expositivo, demonstrativo, interrogativo e trabalhos individuais e em grupo.
O regime de avaliação contínua é composto por um momento de prova escrita (40%), um trabalho de pares (25%) e um trabalho de grupo (35%). Nestes trabalhos o estudante inicia o contacto com a pesquisa em base de dado científicas. Em todos os itens aplica-se Regulamento Pedagógico da UFP.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Numa primeira fase, a necessidade de analisar e refletir sobre conceitos novos implica a utilização de metodologias expositiva interrogativa. Numa segunda fase, a demonstração de exemplos possibilita a aquisição de conhecimentos indispensáveis ao processo de investigação. A exemplificação de casos práticos e a aplicação do processo de investigação permite consolidar competências para a utilização da investigação na profissão.
Estas metodologias facilitam o desenvolvimento inicial competências sobre investigação em saúde em geral e em enfermagem em particular.
Bibliografia:
- Abramson, J. H., & Abramson, Z.H. (2008). Research methods in community medicine (6ª ed.). West Sussex: Wiley.
- Bardin, L. (2015). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.
- Canzonieri, A. M. (2010). Metodologia da pesquisa qualitativa na saúde. São Paulo: Editora Vozes.
- Fink, A. (2009). How to conduct surveys (4ª ed.). London: Sage.
- Fortin, M. F. (2009). Fundamentos e etapas do processo de investigação. Loures: Lusodidacta.
- Gray, J. R., Grove, S. K., & Sutherland, S. (2017). Burns and grove’s: The practice of nursing research (8ª ed.). St. Louis: Elsevier.
- Lakatos, E. M., & Marconi, M. A. (2008). Metodologia científica (5ª ed.). São Paulo: Atlas.
- Machin, D., & Campbell, M. J. (2007). Design of studies for medical research. West Sussex: Wiley.
- Vilelas, J. (2009). Investigação: O processo de construção do conhecimento. Lisboa: Edições Sílabo.
Objetivos de aprendizagem:
São objetivos desta u.c. fornecer bases de compreensão do funcionamento do organismo humano, ao nível molecular, celular, tecidular, orgânico e sistémico. O estudo desta disciplina deverá permitir ao aluno conhecer os aspetos mais importantes da Anatomofisiologia Humana que lhe possibilitem, posteriormente, relacionar os conceitos fundamentais na área da Fisioterapia.
Conteúdos programáticos:
Patologia médica:
Lesão celular/adaptação; Inflamação aguda/crónica; desordens hídricas/hemodinâmicas; Patologias cardiovasculares, aterosclerose, aneurismas, varizes, pericardites; derrames; ; hipertensão; coronariopatias, insuficiência cardíaca, enfarte. Patologia respiratória; Patologia endócrina; Patologias renais, e vias urinárias
Patologia cirúrgica:
Assepsia, infecção em cirurgia, feridas, drenos; trauma. Patologia digestiva esofagogastroduodenal; patologia intestinal e proctológica; patologia hepática, vias biliares intra e extra-hepáticas, vesícula biliar, icterícia, cirrose, hepatites, insuficiência hepática, carcinoma hepatocelular, colestases, colangites, litíase biliar; Patologias pancreáticas: pancreatites aguda, crónica;
Patologia ortopédica
Principais quadros ostoarticulares agudos e degenerativos. Fracturas
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
No contexto desta unidade curricular pretende-se que o ensino não esteja centrado apenas nos conteúdos, mas também nos objectivos de formação que conduzem ao desenvolvimento das competências. Será dada ênfase aos objectivos e às capacidades que promovem a autonomia cognitiva do estudante, a sua capacidade de reflectir, de resolver problemas, de comunicar, de trabalhar em equipa, e de se adaptar à mudança. Pretende-se desenvolver um ensino do tipo tutorial e personalizado, que incentive a reflexão e que valorize processos de natureza cognitiva e interpessoal, defendendo a aquisição de conceitos, a resolução de problemas.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Integram esta UC três áreas do conhecimento: patologia médica, patologia cirúrgica e ortotraumatologia.
Na avaliação da Unidade Curricular haverá dois momentos de avaliação escritos.
Os conteúdos a avaliar em cada uma das frequências são definidos pelos respectivos docentes.
A nota da UC resulta da média aritmética das notas obtidas em cada avaliação.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A Unidade Curricular de Patologia médico-cirúrgica tem por objectivo dotar os alunos de conhecimentos teóricos sobre as patologias médicas e cirúrgicas, para desenvolvimento de competências na prestação de cuidados ao indivíduo, família e comunidade numa perspectiva holística.
Bibliografia:
Bibliografia Geral:
1 – Principles of Internal Medicine; Harrison´s 18th ed; McGraw Hill
2 - The Merck Manual of Diagnosis and Therapy; Merck & Co., Inc.(www.merck.com )
3 - Cirurgia – Patologia e Clínica; C. Alves Pereira; Mc Graw Hill
4 – Principles of Surgery; Schwartz; Mc Graw Hill
5 – Gastroenterology; Henry L. Bockus; Saunders
6 – Maingot’s Abdominal Operations; Seymour I. Schwartz; Harold Ellis Appleton Century Crofts
7 - Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica ; Smeltzer & Bare
8 - Examination and Diagnosis of Musculoskeletal Disorders ; Willian H. M. Castro, Jörg Jerosch, Thomas W. Grossman
9 - Critérios Fundamentais em Fracturas e Ortopedia ; Luís M. Alvim Serra
10 - Current Diagnosis & Treatment in Orthopedics; Harry B. Skinner 3rd edition
11 - Conceitos Básicos de Ortopedia Infantil ; Jorge F. Seabra
Objetivos de aprendizagem:
Definir a epidemiologia, bases históricas e aspetos relacionados com história natural da doença;
Caraterizar os principais tipos de estudos epidemiológicos;
Interpretar os indicadores de saúde e demográficos;
Analisar as principais políticas de saúde à luz dos indicadores de saúde das populações e medidas de profilaxia
Identificar estratégias de prevenção face aos principais problemas de saúde;
Integrar conhecimentos de outras unidades curriculares, nomeadamente da área da investigação;
Transferir os conhecimentos sobre epidemiologia e profilaxia para a prestação de cuidados de enfermagem.
Os objetivos desta unidade curricular contribuem para a aquisição de competências de acordo com os critérios 20,21,22,23,24,29,30,32,34,35,36,85,86 do Regulamento do Perfil Competências do Enfermeiro Cuidados Gerais.
Conteúdos programáticos:
1.A saúde no mundo e em Portugal
i. Abordagem concetual e contextual da Saúde Pública: os determinantes da saúde.
2. Epidemiologia
i. Conceito, objetivos, área de atuação, usos e evolução histórica.
ii. Saúde e doença
iii. Medições da ocorrência de doenças; população em risco; incidência e prevalência; mortalidade; taxas de mortalidade; incapacidade; determinantes e indicadores de saúde.
3.Epidemiologia e prevenção:
i. Níveis de prevenção
ii.Doenças transmissíveis: doenças epidémicas e endémicas; infeções (re) emergentes;
iii.Tipos de estudos epidemiológicos e a sua implicação na saúde;
iv. Saúde ambiental.
v. Saúde em populações específicas
4.Profilaxia:
i. Conceitos básicos de profilaxia geral;
ii. Vacinação
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A Epidemiologia é um instrumento auxiliar da investigação científica em saúde. São utilizadas ferramentas de descrição do estado de saúde e doença de uma população e também medidas de associação, para analisar a relação com a exposição a determinados fatores. São abordados os diferentes níveis de prevenção e os tipos de estudos epidemiológicos, assim como a importância da epidemiologia na prática clínica e na saúde pública.
São fornecidos conhecimentos fundamentais que permitem aos estudantes transferir para o desenvolvimento de competências de prestação de cuidados de enfermagem, aspetos relacionados, com a vigilância epidemiológica e profilática das populações.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
EA unidade curricular desenvolve-se em horas de contacto e no tempo de trabalho autónomo do estudante. Para os objetivos pretendidos recorre-se a metodologias de ensino expositivas, interrogativas roleplay e trabalhos. As aulas são expositivas e de interação, com recurso a estratégias ativas (roleplay, trabalhos, entre outros). O regime de avaliação contínua, tem por base a avaliação de 2 trabalhos de grupo realizados na componente de Teórico-prática e respetiva apresentação oral em sala com a ponderação de 50% e a avaliação de prova escrita individual, ponderação de 50%. A aprovação à UC, está condicionada á obtenção de 9,5 valores. Em todos os itens aplica-se Regulamento Pedagógico da ESS-FP.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Numa primeira fase, a necessidade de analisar e refletir sobre conceitos novos implica a utilização de uma metodologia expositiva, interrogativas. Numa segunda fase, e recorrendo à utilização de metodologias ativas de ensino-aprendizagem, pesquisa orientada, análise documental, realização de exercícios práticos, por forma a integrar o estudante como ativo no processo de formação com a realização de trabalhos de grupos, possibilitando a aquisição a articulação da teoria com a prática. O apelo ao sentido crítico dos alunos na análise dos resultados potencia a sua capacidade de interligar os conhecimentos e interpretar adequadamente os resultados obtidos.
Bibliografia:
1.Fronteira, I. (2018). Manual de Epidemiologia. Almedina (1ª ed.). Lisboa: Almedina.
2.Gusmão, J. D., & Filho, W. M. (2015). Epidemiologia Aplicada à Saúde Pública (1ª ed.). (M. C. Gerais, Ed.) Montes Claros: Instituto Federal do Norte de Minas Gerais.
3. Jeanette Lancaster, M. S. (2011). Enfermagem de saúde pública: Cuidados de Saúde na Comunidade Centrados na População. (7ª ed.). Loures: Lusodidacta.
4. Beaglehole, R; Bonita, R; Kjellström, T. (2010). Epidemiologia Básica (2ª ed.). Organização Mundial da Saúde.
5. Sistema Nacional de Saúde (2018). Retrato da Saúde 2018. Ministério da Saúde;
6.Hernández-Aguado, I; Gil, MA; Delgado-Rodriguez, M; Bolumar-Montrull, F (2011) Manual de Epidemiología y Salud Pública para grados en Ciencias de la Salud, 2ª ed., Editorial Médica Panamericana.
Objetivos de aprendizagem:
- Compreender os princípios de gestão e administração nas organizações e dinâmicas dos serviços de enfermagem;
- Analisar a influência de fatores individuais e de grupo na organização como instrumentos de gestão;
- Compreender aspetos das organizações baseados na evolução do pensamento em gestão e nas funções de gestão;
- Analisar projetos de mudança e de melhoria contínua em enfermagem;
- Interpretar informação relevante sobre a gestão de equipas e/ou de cuidados;
- Perceber a importância do trabalho das equipas multidisciplinar e estratégias para otimizar o seu funcionamento;
- Compreender as diferentes estratégias de garantia da qualidade e de gestão do risco;
- Desenvolver conhecimentos, competências e habilidades sobre gestão dos cuidados de enfermagem em sintonia com as políticas de saúde atuais;
Conteúdos programáticos:
Conteúdos programáticos:
1 - Sistema de Saúde
- Análise nacional, da Europa e de alguns países do mundo
2 - Teorias da administração
- Influencia das teorias no desenvolvimento dos serviços de saúde
- Administração por objetivos
- Cultura e clima organizacionais
- Organização formal e informal
2 - Instrumentos de Gestão
- Planeamento estratégico, tático e operacional
- Liderança na organização
2.3 - Gestão de conflitos interpessoais nas equipas de saúde
- Gestão de Recursos:
3.1- Instalações e equipamentos
- Materiais e fármacos
- Métodos de organização de stocks;
3.4 - Gestão de recursos humanos;
- Recrutamento e seleção
- Dotação
- Regimes de trabalho
- Integração
- Avaliação do desempenho - SIADAP
4 - Gestão de cuidados;
- Métodos de trabalho
- Processo de tomada de decisão
- Competências dos enfermeiros de cuidados gerais
5 – Qutros tipos de gestão
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos desta unidade curricular estão delineados para que o estudante possa compreender os princípios de gestão e administração nas organizações e dinâmicas dos serviços de enfermagem. As temáticas ligam-se para que o estudante possa desenvolver conhecimentos, competências e habilidades sobre gestão dos cuidados de enfermagem em sintonia com as políticas de saúde atuais.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A unidade curricular desenvolve-se em horas de contacto e no tempo de trabalho autónomo do estudante, está organizada em aulas teóricas e aulas teórico-práticas. Na Unidade Curricular serão conjugados vários métodos pedagógicos, nomeadamente expositivo, interrogativo, brainstorming e trabalhos individuais e em grupo. A avaliação contínua o estudante conta com a realização de uma prova escrita (90%) e a participação efetiva em sala de aula com a ponderação de 10% para atribuição da nota final da unidade curricular
No ano letivo 2021/2022, dependendo da evolução da pandemia Covid-19e das condicionantes da presença fisica na ESS, a avaliação poderá ser apenas a da prova escrita.
Em todos os itens aplica-se Regulamento Pedagógico da UFP.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As metodologias de ensino serão selecionadas de acordo com os assuntos em análise de modo a facilitar a concretização dos objetivos propostos. Assim, os métodos diretivos (expositivos e demonstrativos) serão utilizados para a apresentação de novos saberes e formas de atuação (comunicação oral, escrita e gestual), e as ações interpessoais; os semidiretivos (interrogativos) serão utilizados para a verificação da efetivação da comunicação e da uniformização dos conhecimentos, fomentando o pensamento ativo e independente por parte dos estudantes, de modo a estimular o método ativo, através da modelagem de atitudes e comportamentos conducentes à autogestão da relação entre o pensamento e a ação.
Bibliografia:
- Chiavenato, I. (2004). Introdução à teoria geral da Administração. (7.ed). Rio de Janeiro: Elsevier.
- Chiavenato, I. (2009). Gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Campus.
- Chisto, F. H. (2001). Seis passos a caminho da Qualidade. “ Qualidade em Saúde”. Lisboa.
- ICN (2006). Dotações seguras salvam vidas. Genebra,
- ICN (2007). Ambientes favoráveis à prática: condições de trabalho. Cuidados de Qualidade, Genebra,
- Maximiano, A. C. A. (2004). Teoria geral da Administração: da revolução urbana à revolução digital. 4.ed. São Paulo: Atlas.
- Paiva, A. (2006). Sistemas de partilha de informação de enfermagem – uma teoria explicativa da mudança. Coimbra, FORMASAU.
- Stefanelli, M. C. e Carvalho, E. C. (2012). Comunicação nos diferentes contextos da enfermagem. (2ª ed.) Editora Manole. Loures: Lusodidacta.
Objetivos de aprendizagem:
Conhecer a evolução dos cuidados à criança e as melhorias significativas na saúde com o avanço das ciências médicas e um novo olhar sobre o “ser criança”; Identificar indicadores de saúde em Pediatria e factores decisivos para a sua evolução positiva; Identificar as etapas do crescimento e desenvolvimento infantil segundo os padrões esperados para a idade e sinais de alerta nos níveis físico, cognitivo e sensório motor; Aprender a comunicar com a Criança/Jovem/Família apropriado à idade e cultura; Reconhecer intervenções de enfermagem que maximizem a adaptação e recuperação da Criança/Jovem/Família em situação de doença e hospitalização, como doença aguda, crónica e deficiência; Valorizar os cuidados antecipatórios na promoção e prevenção da saúde em parceria com a família e comunidade; Reconhecer a parceria com a Criança/Jovem/Pais no processo de Cuidar, potenciando a sua autonomia. Conhecer os Direitos da Criança e a Carta da Criança Hospitalizada. Valorizar o papel parental.
Conteúdos programáticos:
A Criança/ Jovem na sociedade; Evolução dos cuidados; Indicadores de saúde em Pediatria; Legislação de protecção à criança e ao adolescente. Modelo de Parceria de cuidados; A Criança em Risco ou Negligenciada; Admissão e alta da criança;Parentalidade; Crescimento e Desenvolvimento Infantil, factores influenciadores; Importância da família e do ambiente no desenvolvimento da socialização e segurança da criança; O Adolescente; Prevenção de acidentes; Problemas de saúde mais comuns e intervenções de Enfermagem no período Neonatal e Primeira infância; Alimentação no 1º ano de vida; Intervenções de Enfermagem nas doenças mais comuns na Criança e no Jovem; A Dor na Criança e no Jovem; Estratégias não farmacológicas no controlo da dor ; Situações de doença aguda em crianças; A criança com necessidades especiais de cuidados; Doenças raras; Cuidados de enfermagem à criança/Jovem e família; Preparação e administração de terapêutica em Pediatria. Aspectos Médicos de Saúde Infantil.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos foram elaborados para dar resposta aos objetivos delineados e capacitar os alunos para cuidar da criança/Jovem em parceria com a família, em qualquer contexto que se encontre e para promover o melhor estado de saúde possível. Pretende-se que os alunos reconheçam a especificidade dos cuidados à Criança/Jovem considerando Criança até aos 18 anos. O aluno deve relacionar a evolução positiva dos cuidados pediátricos com a melhoria dos indicadores de saúde infantil, a publicação de legislação favorável aos direitos da Criança e a melhoria das condições sócio-económicas das famílias e da comunidade. O aluno deve conhecer e valorizar os cuidados antecipatórios na promoção da saúde e prevenção da doença, a valorização dos pais/pessoa significativa como os principais prestadores de cuidados, e o seu papel fundamental na preservação da segurança e bem-estar da criança e família e na maximização do potencial de crescimento e desenvolvimento da criança.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A avaliação é continua. Os métodos serão o expositivo e interrogativo em sala de aula. Será aconselhada a leitura de obras fundamentais em Enfermagem Pediátrica, e referenciados os programas da DGS na área da Saúde Infantil, como o Programa Nacional de Vacinação, o Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil, o Guia Prático de Abordagem, Diagnóstico e Intervenção nos Maus-tratos, as orientações da DGS entre outros. Na vertente prática abordar-se-ão alguns procedimentos específicos em Enfermagem Pediátrica. A avaliação sumativa será feita através de uma prova de frequência e por provas de exame. Na avaliação por frequência, a prova terá uma ponderação de 100% na classificação final. A avaliação por frequência e a avaliação por exame revestirão a forma de provas escritas, excetuando-se os exames de recurso e/ou melhoria que podem ainda ter a forma oral, conforme o regime de avaliação em vigor. O aluno será aprovado com a classificação mínima de 10 valores.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Deve existir uma articulação efectiva entre objectivos, conteúdos e metodologia para que o aluno possa obter sucesso na uc.Com a metodologia demonstrativa pretende-se fornecer aos alunos os conhecimentos básicos da disciplina e com o método interrogativo os alunos são ajudados a procurar respostas às questões sobre as temáticas em estudo, com o apoio constante do professor.As estratégias têm de adaptar-se aos diversos estilos de aprendizagem dos estudantes e utilizadas em função dos recursos disponíveis. Sendo o estudante central no processo e ator privilegiado da sua aprendizagem, propõem-se metodologias que permitam a aquisição dos instrumentos conceptuais e o desenvolvimento das capacidades de curiosidade intelectual, objectividade, dúvida metódica, análise crítica, tomada de decisões e avaliação. O sucesso na unidade curricular é atingido de forma superior se o aluno fizer um estudo aprofundado dos vários conteúdos do programa nas horas de trabalho próprio.
Bibliografia:
Apóstolo,J.M.A.2014.Modelo Touchpoints e Boa Prática em Cuidados neonatais.htpp://fundaçãobgcp. bgp.com/publicacoes-fundacao-bg. Badinter, Elisabeth, O Amor Incerto – História do amor maternal do século XVII ao século XX Lisboa,2006. Brazelton, T.B. & Greenspan S. I. A criança e o seu mundo. Lisboa,2002. Maus tratos em Crianças e Jovens Guia Prático de Abordagem, diagnóstico e intervenção para Crianças e Jovens em risco DGS,2011. Programa Nacional Saúde Infantil e Juvenil DGS,2013. A Dor 5º Sinal Vital. Circular Normativa nº 9/DGCG de 14/06/2003; DGS,2010, Orientações técnicas sobre avaliação da dor nas crianças. Wong Manual Clínico de Enfermagem Pediátrica, David Wilson, MS, RNC Marilyn J. Hockenberry, PhD, RN, PNP-BC, FAAN,Loures: Lusociência. Ordem dos Enfermeiros 2015 Guias orientadores de Boa Prática em Enfermagem Saúde Infantil e Pediátrica; Unicef - Recomendações para a prevenção dos acidentes com crianças.Urgência Pediátrica do Porto, Orientações Clínicas. Ed. ARS-Norte, 2014
Objetivos de aprendizagem:
- Demonstrar conhecimentos, aptidões e atitudes para aplicação do processo de enfermagem promoção de saúde da mulher ao longo do ciclo vital;
- Compreender a aplicação da teoria dos sistemas integrados/psiconeuroendocrinoimunologia (PNEI) no âmbito da saúde sexual e reprodutiva e da adaptação à vida extrauterina do recém-nascido saudável;
- Desenvolver competências que permitam a prestação de cuidados à grávida, à puérpera e ao recém-nascido saudável;
- Compreender o papel do enfermeiro no âmbito da promoção da saúde sexual e reprodutiva, da transição para a parentalidade e da adaptação à vida extrauterina do recém-nascido saudável
- Demonstrar conhecimentos, aptidões e competências relacionadas com a aplicação do processo de enfermagem no âmbito da promoção da saúde sexual e reprodutiva, da transição para a parentalidade e da adaptação à vida extrauterina do recém-nascido saudável.
Conteúdos programáticos:
1. Teoria dos sistemas integrados: psiconeuroendocrinoimunologia aplicada à saúde sexual e reprodutiva
2. Saúde sexual e reprodutiva
-Perspetiva histórica e antropológica
-Papel do enfermeiro de cuidados gerais e do enfermeiro especialista em saúde materna e obstétrica
-Recursos da comunidade
3. Sexualidade e Fertilidade
-Anatomofisiologia do sistema reprodutor
-Ciclo fértil
-Vivência saudável da sexualidade
-Processo de enfermagem
4. Planeamento familiar
-Contraceção
-Planeamento da gravidez
- Processo de enfermagem
5. Gravidez e Parto
-Anatomofisiologia relacionada com a gravidez e o parto
-Autocuidado na gravidez e após o parto
-Processo de enfermagem e práticas laboratoriais
6. Recém-nascido saudável
-Adaptação do recém-nascido à vida extrauterina
-Cuidados de higiene, conforto e segurança
-Amamentação
-Alimentação suplementar por biberão, copo, finger feeding e sistema de nutrição suplementar
-Processo de enfermagem e práticas laboratoriais
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos foram selecionados e organizados entre si de forma integrada, com o intuito de facilitar a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de aptidões e competências relacionados com o processo de enfermagem centrado na saúde sexual e reprodutiva da pessoa humana e na adaptação do recém-nascido à vida extrauterina. Para todas as temáticas desenvolvidas será oferecida ao aluno a oportunidade de aprender e refletir ativamente sobre o papel do enfermeiro de cuidados gerais e a aplicação do processo de enfermagem em diferentes contextos de prática clínica.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A unidade curricular desenvolve-se em horas de contacto e no tempo de trabalho autónomo do estudante. Para os objetivos pretendidos recorre-se a metodologias de ensino expositivas, interrogativas, role play, estudos de caso e simulação. As aulas teóricas são essencialmente expositivas e de interação. As aulas teórico-práticas são destinadas a aprofundar as temáticas lecionadas com auxílio de material didático adequado (simuladores, modelos, vídeos) e para a demonstração, execução de técnicas e procedimentos que serão, posteriormente, desenvolvidas pelos estudantes em práticas simuladas, sob orientação e supervisão de docente. O regime de avaliação contínua é composto por um momento de prova escrita (90%) e as avaliações das práticas laboratoriais (10%). Em todos os itens aplica-se Regulamento Pedagógico da UFP.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os alunos são convidados ao envolvimento no processo de aprendizagem. As sessões teóricas, onde predomina o método expositivo, interrogativo e brainstorming, alternam com sessões teórico-práticas, que incluem adicionalmente trabalhos em pequenos grupos, estudos de caso e visualização de filmes. Nas sessões de prática laboratorial será utilizado o método demonstrativo. O envolvimento do aluno no processo de aprendizagem é realizado no sentido de o motivar e promover uma aquisição mais sustentável de conhecimentos, aptidões e competências. Com vista à operacionalização de procedimentos de enfermagem e a aquisição de atitudes critico-reflexivas, utilizou-se o método demonstrativo para o desenvolvimento de competências manuais/ psicomotoras, o role play para o desenvolvimento de competências de comunicação e de diagnóstico e a discussão em painel, na reflexão da integração dos conteúdos teóricos nas práticas laboratoriais.
Bibliografia:
- Direção-Geral da Saúde (2015). Programa Nacional de Saúde Reprodutiva. Lisboa: DGS. Disponível em: file:///C:/Users/Isabel%20Ferreira/Downloads/i010371.pdf
- Direção-Geral da Saúde (2016). Programa Nacional para a Vigilância da Gravidez de Baixo Risco. Disponível em: http://www.saudereprodutiva.dgs.pt/novo-saude-materna/saude-materna.aspx
- González, C. (2008). Manual prático do aleitamento materno. Parede: Mama Máter Associação
- Internacional Council of Nurses (2016). Classificação Internacional para a Prática da Enfermagem (CIPE®) Versão 2015.
- Levy, L. & Bértolo, H. (2012). Manual do Aleitamento Materno. 2ª Edição. Lisboa: Comité Português para a Unicef/Comissão Nacional Iniciativa Hospitais Amigos dos Bebés
- McKinney, E., James, S., Murray, S., Nelson, K. & Ashwill, J. (2017). Maternal-Child Nursing. (5ª ed). Elsevier. ISBN 9780323401708
- Nené, M., Batista, M. A. & Marques, R. (2016). Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica. Lisboa: Lidel. ISBN 9789897521461
Objetivos de aprendizagem:
-Demonstrar conhecimentos, aptidões e atitudes para aplicação do processo de enfermagem à pessoa adulta com patologia médica ou cirúrgica;
-Demonstrar conhecimento e capacidade de compreensão sobre a problemática da pessoa a vivenciar processos de saúde/doença na área da enfermagem médico-cirúrgica;
-Fundamentar os cuidados de enfermagem à pessoa com alterações médico-cirúrgicas, bem como situações específicas, enquadrados nas etapas do processo de enfermagem;
-Demonstrar conhecimentos e habilidades para a execução de procedimentos técnicos associados à prática de enfermagem medica e cirúrgica;
-Desenvolver um pensamento crítico e capacidade de resolução de problemas no âmbito da enfermagem medica e cirúrgica;
-Integrar os conhecimentos das outras unidades curriculares, para a conceção de cuidados de enfermagem à pessoa adulta com patologia médica ou cirúrgica.
Conteúdos programáticos:
1.A pessoa/família e a hospitalização: do acolhimento ao regresso a casa
- Processo de transição saúde-doença, impacto na pessoa e na família
2.Cuidados de enfermagem na pessoa com doença oncológica
3.Cuidados Enfermagem à pessoa no controlo da Dor
4.Cuidados de enfermagem à pessoa com patologia médica e cirúrgica:
-sistema respiratório, cardiovascular, gastrointestinal, hepatobiliar endócrino, metabólico; neurológico, renal, urológica; hematológico, músculo-esquelético e infeciosas
- Práticas laboratoriais: Procedimentos de enfermagem associados
5.Cuidados de enfermagem em diferentes exames complementares de diagnóstico
6.Bloco operatório
-Introdução ao ambiente cirúrgico
-Riscos no Bloco Operatório
- Cuidados de enfermagem face a agentes terapêuticos
- Cuidados de enfermagem à pessoa nas diferentes etapas do peri-operatório
- Cuidados de enfermagem à pessoa em regime de cirurgia ambulatória
- Procedimentos técnicos associados à prática de enfermagem na área cirúrgica
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos desta unidade curricular refletem uma abordagem situada no âmbito da enfermagem na Saúde do Adulto, considerando uma perspetiva de intervenção abrangente e holística. Baseia-se no desenvolvimento de diferentes temáticas de forma integrada, com enfase na abordagem da problemática da pessoa a vivenciar processos de saúde/doença em contexto medico e cirúrgico e sua relevância para a sistematização dos cuidados de enfermagem de acordo com as etapas do processo de enfermagem. Atenta-se que os conteúdos programáticos se encontram em conformidade com os objetivos da unidade curricular, permitindo ao estudante obter conhecimentos e capacidade de compreensão que suportem a fundamentação dos cuidados de enfermagem a desenvolver, de forma segura e adequada.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Recorre-se a metodologias de ensino expositivas, interrogativas e de simulação. As aulas teóricas são expositivas e de interação. As aulas teórico-práticas destinadas a aprofundar as temáticas lecionadas com auxílio de material didático e para a demonstração, execução de técnicas e procedimentos que serão, posteriormente, desenvolvidas pelos estudantes em práticas simuladas. A avaliação continua tem por base a avaliação de trabalhos de grupo realizados na Prática Laboratorial, casos clínicos (25%), e Intervenção do Enfermeiro nos Exames Complementares Diagnostico (25%), a avaliação de prova escrita individual (50%). A aprovação à UC, esta condicionada á obtenção de 9,5 valores. A assiduidade é obrigatória em pelo menos 50% da carga horária e a 80% da Prática Laboratorial, para ter acesso à avaliação contínua. Exame: os alunos que não obtiverem a aprovação em avaliação contínua, poderão fazer o exame constituído por 1 frequência escrita, com a ponderação de 100%.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As metodologias de ensino são orientadas em coerência e articulação com os objetivos de aprendizagem definidos. No seu conjunto configuram uma estratégia essencialmente interativa centrada no estudante, com aposta num trabalho que estimule a reflexão e valorize os processos de natureza cognitiva e interpessoal, devidamente orientado e enquadrado nas sessões letivas teóricas, teóricas/práticas e de práticas laboratoriais da unidade curricular.
Com a implementação das metodologias consideradas, é pressuposto que o estudante se envolva ativamente na sua evolução e delineie esforços na busca de informação atualizada, que suporte os trabalhos e desenvolva aptidões e competências para diagnosticar, planear, executar e avaliar cuidados de enfermagem à pessoa idosa com patologia médica e cirúrgica.
Bibliografia:
Bezerra, A. (2016). Oncologia para Enfermagem. Bookpartners Brasil Editora.
Martins, O.; Duarte, A. (2014). Enfermagem em Bloco Operatório. Lisboa: Lidel
Ferreira, M; Ferreira C. (2018). Intervenções e Procedimentos em Enfermagem. Lisboa: Lidel
Internacional Council of Nurses (2016). Classificação Internacional para a Prática da Enfermagem (CIPE®) Versão 2015
Janice Hinkle et al (2015).Brunner & Suddarth: Manual de Enfermagem Médico-Cirúrgica. (13ª Ed). Guanabara Koogan;
Ordem dos Enfermeiros (2003) - Competências do Enfermeiro de Cuidados Gerais. Divulgar: Lisboa.
Ordem dos Enfermeiros (2011) - Regulamento do Perfil de Competências do Enfermeiro de Cuidados Gerais. Divulgar: Lisboa.
Phipps, J. et al (2010) - Enfermagem Médico-Cirúrgica: Perspetivas de Saúde e Doença. (8ª. ed). Loures: Lusodidacta
Portugal. Ministério da saúde (2011). Manual de Normas de Enfermagem: Procedimentos Técnicos. (3ª ed).
Objetivos de aprendizagem:
Conhecer conceitos, teorias e estereótipos associados ao envelhecimento humano
Identificar as alterações decorrentes do processo de envelhecimento.
Identificar intervenções de enfermagem dirigidas às pessoas idosas nas transições saúde-doença e promotoras do envelhecimento ativo.
Compreender o processo de conceção de cuidados de enfermagem à pessoa idosa inserida no seu contexto social e económica.
Conhecer a rede de suporte de apoio à pessoa idosa, nomeadamente o papel da família e cuidador principal.
Compreender as respostas humanas aos processos de vida e processo de envelhecimento e nas transições saúde-doença do idoso e família,
Demonstrar conhecimentos, aptidões e atitudes no processo de conceção de cuidados de enfermagem à pessoa idosa.
Conteúdos programáticos:
1 - Conceitos e termos básicos em geriatria
2 - Teorias do envelhecimento
3 - Demografia do Envelhecimento
4 - Mitos e realidades sobre o velho e a velhice
5 - Relação de Ajuda em geriatria
6 - Desafios no fim da vida
7 - Maus-tratos a idosos
8 - Recursos do idoso
9 - Pluripatologia. Polimedicação. Problemas que ultrapassam a área estrita do doença.
10 - Patologias do envelhecimento: vasculares, respiratórias, urológicas, cardíacas, neurológicas, músculo-esqueléticas, endócrinas, oftalmológicas, hematológicas, dermatológicas, digestivas. Alterações bucais.
11. Os 7 síndromes geriátricos: incapacidade cognitiva, instabilidade postural, imobilidade, incontinências esficteriana, incapacidade comunicativa, iatrogenia e insuficiência familiar.
12. Alzheimer
13. Perda, morte e luto em geriatria
14. Genogramas e ecomapas
15. O Modelo de Virgínia Henderson aplicado à Pessoa Idosa
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Sendo o objetivo principal desta unidade curricular, a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de competências para a prática de cuidados de enfermagem à pessoa idosa inserida no seu meio sociofamiliar, consideramos que os conteúdos programáticos vão permitir o desenvolvimento das competências previstas para o enfermeiro de cuidados gerais
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A unidade curricular permite, através dos diferentes tipos de sessão, atingir os objetivos da unidade curricular, incluindo metodologias de ensino diversas nomeadamente expositivas, interrogativas, role play, estudos de caso e discussão em painel. A avaliação final incluirá trabalhos individuais e de grupo, e teste escrito individual
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As estratégias de avaliação propostas permitem validar o desenvolvimento de conhecimentos e competências no âmbito da conceção de cuidados de enfermagem à pessoa idosa inserida no seu meio sociofamiliar.
Bibliografia:
Eliopoulos, C. (2019). Enfermagem Gerontológica. Artmed Editora.
Fernandes, C. S., & Angelo, M. (2016). Family caregivers: what do they need? An integrative review. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 50(4), 675-682.
Malagutti, W. (2013). Cuidados de Enfermagem em Geriatria. Rubio, Brasil.
Nunes, M. I., Ferretti, R.E. e Santos, M. (2012). Enfermagem em Geriatria e Gerontologia. Nova Guanabara.
Paúl, C., & Ribeiro, O. (2012). Manual de Gerontologia. Lisboa: Lidel.
Pereira, H.R. (2013). Subitamente cuidadores informais: dando vozes(es) às experiências vividas. Loures: Lusociência.
Sequeira, C. (2018). Cuidar de idosos com dependência física e mental. Lisboa: Lidel, 2ªed.
Verissimo, M. (2014) Geriatria fundamental, saber e praticar. Lisboa: Lidel.
Objetivos de aprendizagem:
- Demonstrar conhecimentos, aptidões e atitudes para aplicação do processo de enfermagem em saúde mental e psiquiatria;
- Identificar o indivíduo, a família e a comunidade numa perspetiva holística tendo em conta as múltiplas determinantes da saúde mental;
- Conhece as principais terapias e técnicas terapêuticas utilizadas atualmente em psiquiatria;
- Explicitar o enquadramento conceptual da enfermagem de saúde mental e psiquiátrica;
- Demonstrar conhecimentos e habilidades para a execução de procedimentos em saúde mental e psiquiatria;
- Demonstrar conhecimentos e habilidades para planear cuidados de enfermagem gerais em saúde mental e psiquiatria, utilizando a metodologia científica do trabalho em enfermagem;
- Integrar os conhecimentos das outras unidades curriculares, para a conceção de cuidados de enfermagem gerais em saúde mental e psiquiatria.
Conteúdos programáticos:
1 - Saúde mental e psiquiatria preventiva
2 - Modelos explicativos do desenvolvimento em saúde mental
3 - Determinantes da saúde mental dos indivíduos e populações
4 - Enfermagem de saúde mental e psiquiátrica
- Evolução histórica e perspetivas atuais
- Processo de enfermagem em psiquiatria
- Entrevista em Enfermagem psiquiátrica
- Fundamentos teóricos e modelos conceptuais da enfermagem psiquiátrica
- Enfermagem de ligação
5 - Terapêuticas, terapias e atividades terapêuticas
6 – Processo de cuidados de enfermagem a pessoas com perturbação / doença mental
- Comportamento psicótico
- Perturbação depressiva do humor
- Risco de suicídio
- Distúrbios psicossomáticos
- Comportamentos de aditivos
- Comportamentos obsessivo-compulsivos e fóbicos
- Perturbações da ansiedade
- Quadros demenciais / psicogeriatria
- Distúrbios do comportamento alimentar
- Urgências psiquiátricas
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos estão definidos no sentido de permitir a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de competências para a prática de cuidados de enfermagem a pessoas e grupos em risco no âmbito dos processos de saúde-doença mental. São fornecidos igualmente conhecimentos para permitir aos estudantes desenvolver aptidões e competências para identificar o indivíduo, a família e a comunidade numa perspetiva holística tendo em conta as múltiplas determinantes da saúde mental, bem como a reflexão de aspetos éticos associados aos cuidados com pessoas no âmbito dos processos de saúde-doença mental.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A unidade curricular desenvolve-se em horas de contacto e no tempo de trabalho autónomo do estudante. Para os objetivos pretendidos recorre-se a metodologias de ensino expositivas, interrogativas, demonstrativas, estudos de caso e simulação. As aulas teóricas são essencialmente expositivas e de interação. As aulas teórico-práticas são destinadas a aprofundar as temáticas lecionadas com auxílio de material didático adequado (modelos, vídeos) e para a demonstração, execução de técnicas e procedimentos que serão, posteriormente, desenvolvidas pelos estudantes em práticas simuladas, sob orientação e supervisão de docente. O regime de avaliação contínua é composto por um momento de prova escrita (50%), avaliações das práticas laboratoriais (30%) e o desenvolvimento de um trabalho de grupo (20%). São aprovados os estudantes que obtenham nota mínimo de 9,5 valores na componente T+TP e de 9,5 valores na componente PL.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A unidade curricular permite, através das sessões teóricas, teórico-práticas e prática laboratoriais, onde são utilizadas metodologias de ensino diversas, atingir os objetivos propostos. Ao conjunto de conhecimentos disseminados através do método expositivo, associa-se o método interrogativo de forma a promover a reflexão e a apropriação dos conteúdos. Com a implementação das metodologias consideradas, é pressuposto que o estudante se envolva ativamente na sua evolução e delineie esforços na busca de informação atualizada, que suporte os trabalhos e desenvolva aptidões e competências para diagnosticar, planear, executar e avaliar cuidados de enfermagem gerais em saúde mental e psiquiatria.
Bibliografia:
- Chalifour, J. (2009). A intervenção terapêutica - Volume 1: Os fundamentos existencial-humanistas da relação de ajuda. Lusodidacta.
- Chalifour, J. (2009). A intervenção terapêutica - Volume 2: Estratégias de intervenção. Lusodidacta.
- Internacional Council of Nurses (2016). Classificação Internacional para a Prática da Enfermagem (CIPE®) Versão 2015. Ordem dos Enfermeiros.
- Sequeira, C. (2016). Comunicação clínica e relação de ajuda. Lidel.
- Sequeira, C., & Sampaio, F. (2020). Enfermagem em saúde mental: Diagnósticos e intervenções. Lidel.
- Townsend, M. (2011). Enfermagem em saúde mental e psiquiátrica: Conceitos de cuidado na prática baseada na evidência. Lusodidacta.
Objetivos de aprendizagem:
- Demonstrar conhecimentos, aptidões e atitudes para aplicação do processo de enfermagem à pessoa com patologia médica, cirúrgica e geriátrica;
- Demonstrar conhecimentos e habilidades na execução de procedimentos técnicos associados à prática de enfermagem;
- Integrar os conhecimentos das outras UCs, para conceção de cuidados de enfermagem;
- Desenvolver um pensamento crítico e capacidade de resolução de problemas;
- Garantir a segurança da administração de substâncias terapêuticas;
- Documentar a implementação das intervenções;
- Desenvolver a sua prática clínica de acordo com o código deontológico.
Os objetivos desta UC contribuem para a aquisição de competências de acordo com os critérios 1, 2, 3, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 19; 23, 24, 25, 26, 30, 32, 33, 35, 36, 37, 38, 39, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 60, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 74, 75, 76, 77, 78, 83, 84, 85, 86, 87, 92, 96.
Conteúdos programáticos:
O Ensino Clínico de Enfermagem na Saúde do Adulto e Idoso assenta na articulação de um conjunto de saberes a mobilizar e aplicar pelo estudante de forma integrada durante o período de ensino clínico, com particular enfase na abordagem dos processos de saúde/doença na área relevantes para a prática de enfermagem de enfermagem médica e cirúrgica.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos desta Unidade Curricular aplicam-se de forma integrada às situações vividas em contexto do ensino clínico. Permitem ao estudante o desenvolvimento de conhecimentos, aptidões e competências humanas, técnicas e científicas, no âmbito da prestação de cuidados de enfermagem a pessoas com problemas de saúde do foro médico e cirúrgico e respetiva família, inserida numa unidade de saúde. Pretende-se desenvolver ao longo do ensino clínico o pensamento crítico sobre a autonomia e o processo de decisão nos cuidados de enfermagem, através da incorporação da visão holística do adulto e do idoso.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
AA unidade curricular desenvolve-se em horas de seminário e em ensino clínico. Cabe aos diferentes elementos deste processo (supervisor e auxiliar pedagógico) proporcionar experiências relevantes que permitam a transferência dos conhecimentos teóricos para o contexto prático. O desenvolvimento do ensino clínico decorre em momentos de presença nas unidades de prestação de cuidados, sob a orientação de um auxiliar pedagógico e supervisionados por um professor, para o desenvolvimento de competências no domínio cognitivo, técnico-instrumental e sócio relacional, a pessoas com problemas de saúde do foro médico-cirúrgico e geriátrico. O caracter gradual do desenvolvimento das competências é espelhado nas diferentes grelhas de avaliação do plano de estudos.
A avaliação contínua baseia-se avaliação da prática clínica, segundo modelo instituído (70%) e na realização/apresentação de um trabalho escrito (30%). Em todos os itens aplica-se Regulamento Pedagógico da UFP.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As metodologias de ensino preconizadas para a unidade curricular visam o desenvolvimento de conhecimentos, aptidões e competências, que determinam os objetivos de aprendizagem da UC, considerando a orientação das atividades em contexto clínico, o incentivo à pesquisa, significado e síntese de informação, promoção de uma atitude reflexiva e valorização dos processos interpessoais, interligados com as experiências vividas no âmbito do ensino clínico. O estudante é implicado no processo de avaliação e reflexão ao longo do seu percurso de aprendizagem, partilhado com o supervisor e auxiliar pedagógico, o que permite ao estudante refletir sobre o desenvolvimento da aprendizagem. Pretende-se através da dinamização de sessões individuais/grupo, discussão de casos clínicos, orientação de pesquisa e elaboração de trabalhos, promover a análise, partilha e reflexão sobre a prática de cuidados ou atividades que diligenciem a aprendizagem no âmbito do adulto e idoso com patologia médica e cirúrgica.
Bibliografia:
-Bezerra, A. (2016). Oncologia para Enfermagem. Bookpartners Brasil Editora.Martins, O.; Duarte, A. (2014). Enfermagem em Bloco Operatório. Lisboa: Lidel.
-Ferreira, M; Ferreira C. (2018). Intervenções e Procedimentos em Enfermagem. Lisboa: Lidel.
-Internacional Council of Nurses (2016). Classificação Internacional para a Prática da Enfermagem (CIPE®) Versão 2015.
-Janice Hinkle et al (2015).Brunner & Suddarth: Manual de Enfermagem Médico-Cirúrgica. (13ª Ed). Guanabara Koogan;
-Martins, O.; Duarte, A. (2014). Enfermagem em Bloco Operatório. Lidel. ISBN 9789727579594.
-Portugal. Ministério da saúde (2011). Manual de Normas de Enfermagem: Procedimentos Técnicos. (3ª ed).
-Potter, P. (2009) - Fundamentos de Enfermagem -Conceitos e Procedimentos. 7ª. Ed. Loures: Lusociência
Objetivos de aprendizagem:
Conhecer a estrutura orgânica e funcional das unidades prestadoras de cuidados de Saúde à criança, jovem e família; Integrar conhecimentos científicos, técnicos e teóricos na prestação de cuidados à criança, jovem e família; Estabelecer uma relação de ajuda com a criança, jovem e a família; Identificar e planear a necessidade de cuidados de enfermagem à criança, jovem e família; Adquirir de forma progressiva autonomia nas actividades desenvolvidas; Executar os cuidados planeados procurando envolver a família; Avaliar e registar os cuidados prestados; Adquirir competências na área dos sistemas de informação.
Conteúdos programáticos:
No decurso do estágio, que se realiza preferencialmente em contextos pediátricos, quer hospitalares, quer na comunidade são mobilizáveis os diversos conteúdos que constam da Unidade Curricular de Enfermagem de Saúde da Criança e do Jovem I, outros conhecimentos adquiridos em todas as outras Unidades Curriculares do Curso, os conteúdos abordados no decurso dos Seminários e os que forem necessários em face das necessidades detectadas no Ensino Clínico.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
O Ensino Clínico pretende promover o encontro entre os profissionais e o aluno num contexto de trabalho e destina-se a complementar a formação teórico-prática e à consciencialização gradual dos diferentes papéis do enfermeiro e das competências requeridas. Considerando os conteúdos programáticos da Unidades Curricular de Enfermagem de Saúde da Criança e do Jovem I, e em função das características dos Serviços onde são realizados os Ensinos Clínicos, espera-se que o Aluno compreenda a coerência dos conhecimentos teóricos, teórico- práticos e práticos adquiridos nas unidades teóricas com a prática clínica, e que entenda e desenvolva competências nas diversas fases do Processo de Enfermagem, na relação e na comunicação terapêuticas e nas metodologias de registo dos cuidados.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
O acompanhamento em Estágio assenta no conceito de supervisão clínica enquanto processo em que um enfermeiro orienta o aluno no desenvolvimento humano, educacional e profissional, numa atitude de monitorização sistemática da prática sobretudo através de procedimentos de reflexão e experimentação. Conforme a instituição acolhedora, a supervisão assenta em dois modelos: de orientação pedagógica, com o recurso à figura de orientador pedagógico (o enfermeiro assume a responsabilidade de acompanhar, orientar e avaliar um grupo de estudantes) ou de orientação tutorial, caracterizada pelo acompanhamento do aluno por um profissional experiente no Serviço. A avaliação é feita com base em grelha de avaliação construída a partir do “Regulamento do perfil de competências do Enfermeiro de Cuidados Gerais” (OE), o Relatório de Estágio e outros trabalhos que possam ser solicitados como Estudo de caso. O Aluno tem sucesso quando a sua classificação final é igual ou superior a 10 valores.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Em qualquer dos estilos de supervisão, o supervisor utiliza metodologias de tipo não-directivo (valoriza, atende o mundo do estudante e as suas iniciativas, sabe ouvir o estudante, encoraja, ajuda-o a clarificar as suas ideias e os seus sentimentos e pede-lhe outras informações quando elas são necessárias) de tipo directivo (concentra as suas preocupações em dar orientações, em estabelecer critérios e condicionar as atitudes do estudante) e de tipo colaborativo (utiliza estratégias de colaboração e verbaliza o que o estudante lhe vai dizendo, fazendo sínteses das sugestões e dos problemas e ajudando a resolvê-los). Assim, permite concretizar os objetivos da Unidade Curricular, nomeadamente o de ser capaz de promover a transferência dos conhecimentos adquiridos para o contexto de prática clínica, reflectir sobre as experiências individuais vividas em contexto de estágio e demonstrar uma atitude crítico-reflexiva perante as práticas.
Bibliografia:
Apóstolo,J.M.A.2014.Modelo Touchpoints e Boa Prática em Cuidados neonatais.htpp://fundaçãobgcp. bgp.com/publicacoes-fundacao-bg. Brazelton, T.B. & Greenspan S. I. A criança e o seu mundo. Lisboa,2002. Maus tratos em Crianças e Jovens Guia Prático de Abordagem, diagnóstico e intervenção para Crianças e Jovens em risco DGS,2011. Programa Nacional Saúde Infantil e Juvenil DGS,2013. A Dor 5º Sinal Vital. Circular Normativa nº 9/DGCG de 14/06/2003; DGS,2010, Orientações técnicas sobre avaliação da dor nas crianças. Wong Manual Clínico de Enfermagem Pediátrica, David Wilson, MS, RNC Marilyn J. Hockenberry, PhD, RN, PNP-BC, FAAN,Loures: Lusociência. Ordem dos Enfermeiros 2015 Guias orientadores de Boa Prática em Enfermagem Saúde Infantil e Pediátrica; Unicef - Recomendações para a prevenção dos acidentes com crianças.Urgência Pediátrica do Porto, Orientações Clínicas. Ed. ARS-Norte, 2014. Enfermagem de saúde da Criança e do jovem. Ramos, Ana; Figueiredo, Céu. Lídel 2020.
Objetivos de aprendizagem:
- Reconhecer a importância da promoção da saúde e prevenção da doença para obter ganhos em saúde na família e na comunidade;
- Demonstrar conhecimentos de intervenções de âmbito de educar, instruir e treinar no âmbito da promoção da saúde e prevenção da doença em contexto comunitário;
- Desenvolver competências no âmbito das intervenções autónomas e interdependentes do exercício profissional de enfermagem na comunidade e na família;
- Conhecer o fundamento da organização dos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal e a contextualização do enfermeiro de família na equipa de saúde;
- Demonstrar conhecimentos e competências sobre a intervenção do enfermeiro nos CSP nas várias etapas do desenvolvimento familiar no ciclo vital aplicando o processo de enfermagem à família;
- Integrar os conhecimentos das outras unidades curriculares, para a conceção de cuidados de enfermagem à família e à comunidade.
Conteúdos programáticos:
1. Enfermagem comunitária:
- Promoção da saúde: conceitos, teorias e modelos.
- Desenvolvimento dos conceitos de comunidade, saúde comunitária e enfermagem comunitária.
- Estratégias de intervenção comunitária: educação para a saúde (modelos, objetivos, técnicas, grupos específicos de intervenção).
- Organização e funcionamento dos CSP.
- Funções do enfermeiro nas diferentes unidades funcionais dos CSP e articulação entre a equipa multidisciplinar.
2. Cuidados de enfermagem em CSP
- Consulta de enfermagem em CSP.
- Visita domiciliária em CSP.
- Enfermagem familiar: processo de enfermagem aplicado à família; instrumentos de avaliação familiar (prática laboratorial); intervenção de enfermagem na família.
- Acompanhamento da criança e adolescente nos CSP.
- Acompanhamento da mulher nos CSP.
- Acompanhamento da grávida nos CSP.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
De uma forma geral pretende-se a integração do aluno nas funções e atividades do enfermeiro na área dos Cuidados de Saúde Primários (CSP), iniciando pelas noções de intervenção na comunidade reconhecendo a intervenção comunitária nas suas vertentes, assim, os conteúdos programáticos percorrem a contextualização do enfermeiro nos CSP, e suas funções nas diferentes Unidades Funcionais neste organismo, com ênfase na sua intervenção como educador quer em grupos específicos da comunidade, quer como enfermeiro de família.
Como Enfermeiros de Família conhecer as diretrizes de intervenção na gestão familiar em todos os programas nacionais de saúde adequados a cada grupo etário e fase do ciclo de vida, é essencial para conseguir uma intervenção ajustada, pelo que a abordagem dos diferentes programas nacionais de saúde na sua vertente de assistencial nos CSP é essencial para os contextualizar.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A unidade curricular desenvolve-se em horas de contacto e no tempo de trabalho autónomo do estudante. Para os objetivos pretendidos recorre-se a metodologias de ensino expositivas, interrogativas, rolpelay, estudos de caso e simulação. As aulas teóricas são essencialmente expositivas e de interação. As aulas teórico-práticas são destinadas a aprofundar as temáticas lecionadas com auxílio de material didático adequado (simuladores, modelos, vídeos, entre outros) e para a demonstração, execução de técnicas e procedimentos que serão, posteriormente, desenvolvidas pelos estudantes em práticas simuladas, sob orientação e supervisão de docente. O regime de avaliação contínua é composto por um momento de prova escrita (60%) e o desenvolvimento de um trabalho de grupo (40%). Em todos os itens aplica-se Regulamento Pedagógico da UFP.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Numa primeira fase, a necessidade de analisar e refletir sobre conceitos novos implica a utilização de metodologias expositiva e ativo-participativa.
Numa segunda fase, e recorrendo à utilização de metodologias ativas de ensino-aprendizagem (como pesquisa orientada e técnicas de "role-play", e práticas laboratoriais diversificando os cenários de aprendizagem, estudos de caso) e ao integrar o estudante como ativo no seu processo de formação, possibilita a aquisição das técnicas indispensáveis para articular a teoria e a prática, mobilizando para a enfermagem de família os conhecimentos necessários para avaliação familiar e desenvolvimento das competências do enfermeiro de família.
Bibliografia:
- Castro, A. et al (2003). O ambiente e a saúde. Lisboa: Instituto Piaget.
- Direcção-Geral da Saúde (DGS) (2016). Plano Nacional de Saúde: Revisão e Extensão a 2020. Lisboa: Portugal.
- Direcção-Geral da Saúde (DGS). (2015). Programa Nacional de Saúde Escolar. Lisboa: Portugal.
- Figueiredo, M. H. (2012). Modelo dinâmico de avaliação e intervenção familiar: Uma Abordagem Colaborativa em Enfermagem de Família. Loures: Lusociência.
- Hanson, S. M. H. (2005). Enfermagem de Cuidados de Saúde à Família: Teoria, Prática e Investigação. Loures: Lusodidacta.
- Internacional Council of Nurses (2016). Classificação Internacional para a Prática da Enfermagem (CIPE®) Versão 2015.
- Moreno, S. et al. (2000). Enfermagem Comunitária. Macgraw-Hill.
- Redman, B. (2002). A Prática da Educação para a Saúde. Lisboa, 9ª Ed. Loures: Lusociência.
- Sakellarides, C. (2010). Políticas de saúde - Saúde e sociedade. Loures: Diário de Bordo, Lda.
Objetivos de aprendizagem:
Estágio:
Compreender o funcionamento e dinâmica dos Serviços
Compreender a organização e priorização dos cuidados
Identificar os diagnósticos de enfermagem
Desenvolver competências comunicacionais
Desenvolver competências relacionais
Desenvolver estratégias de educação para a saúde
Aplicar as metodologias de registo das práticas de enfermagem preconizadas na Instituição
Compreender a inter-relação entre os diferentes membros da equipa de saúde
Demonstrar uma atitude crítico-reflexiva perante as práticas
Seminários:
Reflectir sobre as experiências individuais vividas em contexto de estágio
Avaliar a evolução da sua própria aprendizagem
Desenvolver a capacidade de elaboração do Processo de Enfermagem, através da realização de Estudos de Caso
Aprofundar conhecimentos sobre as temáticas desenvolvidas
Fazer análise crítica do trabalho desenvolvido no estágio
Analisar situações problemáticas, tendo em vista a mobilização de conhecimentos
Conteúdos programáticos:
No decurso do estágio, que se realiza preferencialmente em Unidades de Internamento de Serviços de Saúde Mental e Psiquiatria, são mobilizáveis os diversos conteúdos que constam da Unidade Curricular de Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica I, mas também de todas as outras Unidades Curriculares do Curso, bem como outros que sejam abordados no decurso dos Seminários.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
O Estágio é tempo de trabalho, observação, aprendizagem e avaliação, em que se promove o encontro entre os profissionais e o aluno num contexto de trabalho e se complementa a formação teórico-prática nas condições concretas do posto de trabalho, permitindo a consciencialização dos papéis que o enfermeiro é chamado a desenvolver e das competências requeridas para o seu desempenho. Tendo em conta os conteúdos programáticos da Unidade Curricular de Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica I e as características dos Serviços onde são realizados os Estagios, espera-se que o Aluno compreenda a coerência dos conhecimentos teóricos adquiridos e da prática clínica, e que perceba e desenvolva competências na identificação de diagnósticos, na relação e na comunicação terapêuticas, nas metodologias de registo dos cuidados e no Processo de Enfermagem.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
O acompanhamento em Estágio assenta no conceito de supervisão clínica enquanto processo em que um enfermeiro orienta o aluno no desenvolvimento humano, educacional e profissional, numa atitude de monitorização sistemática da prática sobretudo através de procedimentos de reflexão e experimentação. Conforme a instituição acolhedora, a supervisão assenta em dois modelos: de orientação pedagógica, com o recurso à figura de orientador pedagógico (o enfermeiro assume a responsabilidade de acompanhar, orientar e avaliar um grupo de estudantes) ou de orientação tutorial, caracterizada pelo acompanhamento do aluno por um profissional experiente no Serviço. A avaliação é feita com base em grelha de avaliação construída a partir do “Regulamento do perfil de competências do Enfermeiro de Cuidados Gerais” (Ordem dos Enfermeiros), o Relatório de Estágio e a participação nos Seminários. O Aluno tem sucesso quando a sua classificação final é igual ou superior a 10 valores.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Em qualquer dos estilos de supervisão, o supervisor utiliza metodologias de tipo não-directivo (valoriza, atende o mundo do estudante e as suas iniciativas, sabe ouvir o estudante, encoraja, ajuda-o a clarificar as suas ideias e os seus sentimentos e pede-lhe outras informações quando elas são necessárias) de tipo directivo (concentra as suas preocupações em dar orientações, em estabelecer critérios e condicionar as atitudes do estudante) e de tipo colaborativo (utiliza estratégias de colaboração e verbaliza o que o estudante lhe vai dizendo, fazendo sínteses das sugestões e dos problemas e ajudando a resolvê-los). Assim, permite concretizar os objetivos da Unidade Curricular, nomeadamente o de ser capaz de promover a transferência dos conhecimentos adquiridos para o contexto de prática clínica, refletir sobre as experiências individuais vividas em contexto de estágio e demonstrar uma atitude crítico-reflexiva perante as práticas.
Bibliografia:
AMARAL, A. C. (2010) – Prescrições de Enfermagem em Saúde Mental: mediante a CIPE. Lusociência-Edições Técnicas e Cientificas Lda., Loures.
APA (2002) - DSM-IV-TR; Manual de Diagnósticos e Estatística das Perturbações Mentais; 4ª Edição; Editora – Climepsi. ISBN: 972-796-020-0
CHALIFOUR, J. (2007). A Intervenção Terapêutica – Os Fundamentos Existencial-Humanistas, Volume 2, Editor: Lusodidacta, ISBN: 9789898075215.
CHALIFOUR, J. (2009). A Intervenção Terapêutica - Estratégias de Intervenção, Volume 1, Editor: Lusodidacta, ISBN: 978-989-8075-05-5.
SEQUEIRA, C. (2006) – Introdução à prática clínica, Do diagnóstico à intervenção em enfermagem de saúde mental e psiquiátrica, Ed. Quarteto, 1ªed, Coimbra
TOWNSEND, M. (2011) - Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiátrica
TOWNSEND, M. (2014). Conceitos de Cuidado na Prática Baseada na Evidência, 6ª Edição – Lusociência-Edições Técnicas e Cientificas Lda., Loures.
Objetivos de aprendizagem:
- Demonstrar conhecimentos, aptidões e atitudes para aplicação do processo de enfermagem na pessoa em situação critica;
- Adquirir competências para identificar, planear, executar e avaliar os cuidados de enfermagem à pessoa em situação crítica e pessoas significativas.
- Fundamentar a reflexão sobre a humanização em urgência e emergência, no atendimento à pessoa em situação crítica e pessoas significativas.
- Execução e interpretação dos métodos semiológicos especiais à pessoa em situação crítica
- Demonstrar conhecimentos e habilidades para a execução de procedimentos em situação crítica;
- Demonstrar conhecimentos e habilidades para planear cuidados de enfermagem à pessoa em situação crítica, utilizando a metodologia científica do trabalho em enfermagem;
- Integrar os conhecimentos das outras unidades curriculares, para a conceção de cuidados de enfermagem gerais em situações críticas.
Conteúdos programáticos:
1. Conceitos em Enfermagem relativos à pessoa em situação crítica
- Contextualização ao Serviço de Urgência
2. Enquadramento das Urgências / Emergências
- Rede de Referenciação Hospitalar
- Sistema Integrado de Emergência Médica
3. Fundamentos clínicos de enfermagem da pessoa em situação crítica
- Triagem
- Avaliação do doente (prática laboratorial)
- Transporte aéreo e terrestre
- Acesso vascular e colheitas de amostras
- Controlo da dor
4. Monitorização da pessoa em situação crítica
- Elétrica
- Hemodinâmica
- Respiratória
5. Suporte Avançado de Vida (prática laboratorial)
- Via Aérea
- Ritmos de paragem cardíaca
- Desfibrilhadores e Pacemaker
- Fármacos
- Algoritmos
6. Emergências médicas
- Respiratórias
- Cardiovasculares
- Choque
-. Neurológicas
- Toxicológicas
- Endócrinas
7. Abordagem ao politraumatizado (prática laboratorial)
8. Emergências médico-cirúrgicas
9. Aspetos éticos da pessoa em situação crítica
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos estão definidos no sentido de permitir a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de competências para a prática de cuidados de enfermagem à pessoa em situação crítica. Atenta-se que os conteúdos programáticos se encontram em conformidade com os objetivos da unidade curricular, permitindo ao estudante obter conhecimentos e capacidade de compreensão que suportem a fundamentação dos cuidados de enfermagem à pessoa em situação crítica, a desenvolver, de forma segura e adequada.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A unidade curricular desenvolve-se em horas de contacto e no tempo de trabalho autónomo do estudante. Para os objetivos pretendidos recorre-se a metodologias de ensino expositivas, interrogativas e de simulação. As aulas teóricas são essencialmente expositivas e de interação. As aulas teórico-práticas são destinadas a aprofundar as temáticas lecionadas com auxílio de material didático adequado (simuladores, modelos, vídeos) e para a demonstração, execução de técnicas e procedimentos que serão, posteriormente, desenvolvidas pelos estudantes em práticas simuladas, sob orientação e supervisão de docente. O regime de avaliação contínua é composto por dois momentos de prova escrita com a ponderação de 50% cada uma. Em todos os itens aplica-se Regulamento Pedagógico da UFP.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A necessidade de analisar e refletir sobre conceitos novos implica a utilização de metodologias expositiva e interrogativa. A demonstração de procedimentos possibilita a aquisição das técnicas indispensáveis à prática de cuidados á pessoa em situação crítica. A simulação de casos teórico-práticos e a aplicação do processo de enfermagem permite consolidar competências para a utilização do Processo de Enfermagem como metodologia científica de trabalho na abordagem à pessoa em situação crítica.
Bibliografia:
- Carneiro, A. & Neutel, E. (2011). Manual do Curso de Evidência na Emergência. 4ª Ed. Porto: Reanima
- Comité do PTLS da National Association of Emergency Médical Technicians. (2016). Atendimento Pré- Hospitalar ao Traumatizado. (8ª ed). Rio de Janeiro: Elsevier.
- Coimbra, N. et al. (2021). Enfermagem de Urgência e Emergência. Lisboa: LIDEL
- Conselho Português de Ressuscitação (2010) – Manual de suporte avançado de vida
- Internacional Council of Nurses (2016). Classificação Internacional para a Prática da Enfermagem (CIPE®) Versão 2015.
- Marques, A. et all. (2010) – Triagem no Serviço de Urgência. Grupo de triagem de Manchester. 2ª Ed.
- Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos e Ordem doa Médicos. (2008). Transportes de Doentes Críticos Recomendações. Centro Editor Livreiro da Ordem dos Médicos
- Urden, L.; Stacy, K.; Lough, M. (2008). Enfermagem de Cuidados Intensivos. Diagnóstico e Intervenção. 5ª Ed. Loures: Lusodidacta
Objetivos de aprendizagem:
- Adquirir conceitos e terminologia de uso comum na Prática Baseada na Evidência;
- Adquirir conceitos e metodologias específicas relacionados com a investigação para uma melhor compreensão do papel da Prática Baseada na Evidência na enfermagem;
- Desenvolver competências nos procedimentos de pesquisa sistematizada;
- Analisar criticamente a investigação produzida em enfermagem, e em outras disciplinas do conhecimento, de forma a utilizá-la na sua prática clínica;
- Aprofundar as competências de investigação necessárias à realização do Trabalho de Graduação;
- Desenvolver a capacidade de tomar decisões na prática clínica, fundamentadas na evidência científica.
Conteúdos programáticos:
1. A Prática Baseada na Evidência [PBE] conceito
- Importância e utilização
- Fontes de evidências para a prática de enfermagem
- Tipos de revisão
2. Revisão sistemática da literatura
- Etapas
- Formulação da pergunta de partida
- Planear e realizar a revisão da literatura
- Avaliar criticamente a literatura
3. Integrar a evidência na prestação de cuidados
4. Guias de Boas Práticas: desenvolvimento e implementação
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Nesta Unidade Curricular reflete-se sobre a importância da prática baseada na evidência e a sua aplicabilidade à profissão de enfermagem. Os estudantes refletem sobre aspetos da prática clínica, identificando resultados à luz de dados provenientes da pesquisa e da evidência científica, permitindo fundamentar a tomada de decisão das suas práticas. Os conteúdos programáticos desta unidade curricular estão delineados para permitir a procura e avaliação crítica das evidências disponíveis, interligando-se com a unidade curricular de métodos quantitativos e qualitativos de investigação em enfermagem e com a realização do trabalho de graduação.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Ao conjunto de conhecimentos disseminados através do método expositivo, associa-se ao método interrogativo para promover a reflexão, assim como, o desenvolvimento de um trabalho, implementando as diferentes etapas de um projeto de graduação. Os estudantes terão oportunidade nas aulas teórico-práticas de aprender a utilizar as diferentes bases de dados disponibilizadas pela instituição. A avaliação da unidade curricular será efetuada através da elaboração de um trabalho de grupo (3 elementos) em forma de um Projeto de Investigação, com a ponderação de 70%, e a respetiva apresentação em sala de aula, com a ponderação de 30%.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As metodologias propostas estão em coerência com os objetivos formulados para a unidade curricular dado que promovem o desenvolvimento de competências que permitirá ao estudante aplicar a prática de enfermagem baseada em evidências, nas suas diferentes etapas na realização do trabalho de grupo. Os estudantes realizarão pesquisas, individuais e em grupo, nas bases de dados disponibilizadas na instituição, desenvolvendo as competências nos procedimentos de pesquisa sistematizada A unidade curricular pretende promover o desenvolvimento de competências em investigação científica necessárias para a promoção da profissão.
Bibliografia:
- Craig, J.V., & Smyth, R.L (2003). Prática baseada na evidência: manual para enfermeiros. Loures: Lusociência. 25-46
- Cullum, N. et al. (2010). Enfermagem baseada em evidências: uma introdução. Porto Alegre: Artmed.
- Domenico, E.B., & Ide, C.A. (2003). Enfermagem baseada em evidências: princípios e aplicabilidades. Revista Latino-americana de Enfermagem. 11(1):115-8.
- Pereira, R.; Cardoso, M.; Martins. M. (2012). Atitudes e barreiras à prática de enfermagem baseada na evidência em contexto comunitário. Revista de Enfermagem referência, III Série - n.° 7 - Jul. 55-6
- Pocinho, M. (2012). Metodologia de Investigação e Comunicação do Conhecimento Científico. Lidel: Lisboa.
- Santos, C., Pimenta, C., & Nobre, M. (2007). A estratégia pico para a construção da pergunta de pesquisa e busca de evidências. Revista Latino-americana Enfermagem. 15(3).
Objetivos de aprendizagem:
- Mobilizar e integrar os conhecimentos, aptidões e competências desenvolvidas nas unidades curriculares até ao momento para a aplicação do processo de enfermagem nos contextos clínicos onde se desenvolve o ensino clínico;
- Demonstrar capacidade para aplicar o Processo de Enfermagem ao indivíduo e famílias seguindo as diretrizes do Plano Nacional de Saúde e dos diferentes programas de saúde no contexto dos cuidados de saúde primários;
- Desenvolver todas as atividades inerentes ao exercício de Enfermeiro de Família numa Unidade de Saúde Familiar (USF) ou Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP).
- Demonstrar capacidade e competências para a prestação de cuidados de enfermagem à familia, utilizando uma metodologia científica e fundamentando a sua tomada de decisão.
- Integrar e interligar os conhecimentos das outras unidades curriculares, para a conceção e planeamento de cuidados de enfermagem na família e comunidade.
Conteúdos programáticos:
No decurso do Ensino Clínico são mobilizáveis os diversos saberes adquiridos nas Unidades Curriculares lecionadas anteriormente e principalmente na Unidade Curricular de Enfermagem na família e comunidade I e Saúde Pública: epidemiologia e profilaxia, bem como outros conteúdos que sejam abordados no decurso dos Seminários ou que se venham a demonstrar pertinentes durante o ensino clinico, sempre sob orientação do professor, do supervisor e auxiliar pedagógico do ensino clínico.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos explorados nas unidades curriculares anteriores e principalmente nas unidades curriculares de Enfermagem na Família e comunidade I e Saúde Pública: epidemiologia e profilaxia, quer teórico prático e práticos, são os conteúdos que os alunos têm agora oportunidade de explorar e colocar em prática em ambiente real, sendo as USF e UCSP o local adequado para desenvolver estas competências, uma vez que é aí que o enfermeiro desenvolve o conteúdo funcional inerente às funções de enfermeiro de família.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
O desenvolvimento do ensino clínico decorre em momentos de presença nas unidades de prestação de cuidados, sob a orientação de um auxiliar pedagógico e supervisionados por um professor, para o desenvolvimento de competências no domínio cognitivo, técnico-instrumental e sócio relacional, em contexto familiar e comunitário. O caracter gradual do desenvolvimento das competências é espelhado nas diferentes grelhas de avaliação do plano de estudos. A avaliação contínua baseia-se avaliação da prática clínica, segundo modelo instituído (70%), na realização de um trabalho individual (trabalho 20% e apresentação 10%), com enfase na análise crítica e reflexiva das situações da prática de cuidados e do seu desempenho, potenciada nos seminários. Em todos os itens aplica-se Regulamento Pedagógico da UFP.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
O ensino clínico permite ao aluno a consciencialização gradual dos diferentes papéis e competências que o enfermeiro deve ter na prestação de cuidados. O estudante deve recorrer à pesquisa documental e bibliográfica sobre as temáticas da educação para a saúde no contexto dos Programas Nacionais de Saúde, mobilizando os estudantes para uma aprendizagem integral e integrada já no contexto da prática. À medida que a integração no ambiente de ensino clinico vai decorrendo, bem como a influência da figura do auxiliar pedagógico e supervisor, potenciam o desempenho do estudante, capacitando-o permanentemente para a decisão estruturada e baseada na evidência científica, levando-o a um processo de autonomia gradual no contexto de enfermeiro de família.
Bibliografia:
- Direcção-Geral da Saúde (DGS) (2016). Plano Nacional de Saúde: Revisão e Extensão a 2020. Lisboa: Portugal.
- Direcção-Geral da Saúde (DGS). (2015). Programa Nacional de Saúde Escolar. Lisboa: Portugal.
- Figueiredo, M. H. (2012). Modelo dinâmico de avaliação e intervenção familiar: Uma Abordagem Colaborativa em Enfermagem de Família. Loures: Lusociência.
- Hanson, S. M. H. (2005). Enfermagem de Cuidados de Saúde à Família: Teoria, Prática e Investigação. Loures: Lusodidacta.
- Internacional Council of Nurses (2016). Classificação Internacional para a Prática da Enfermagem (CIPE®) Versão 2015.
- Ordem dos Enfermeiros (2003). Competências do Enfermeiro de Cuidados Gerais. Divulgar: Lisboa.
- Ordem dos Enfermeiros (2011). Regulamento do Perfil de Competências do Enfermeiro de Cuidados Gerais. Divulgar: Lisboa.
Objetivos de aprendizagem:
- Compreender o contributo da investigação para a construção do conhecimento em enfermagem;
- Integrar os conhecimentos das outras unidades curriculares, referentes à investigação, para o desenvolvimento de conhecimentos, aptidões e competências para investigar em Enfermagem;
- Desenvolver competências das diferentes etapas de um trabalho de investigação em Enfermagem, através do desenvolvimento de um trabalho de graduação;
- Planear, construir, implementar, analisar e divulgar um trabalho de investigação em Enfermagem inserido nos grupos de investigação institucionais;
- Promover o desenvolvimento de competências em investigação científica necessárias para a promoção da profissão.
Conteúdos programáticos:
- Fontes de informação científica;
- Investigação: conceitos e relevância para a disciplina e prática de enfermagem.
- Etapas de um processo de investigação:
- Planear, construir, implementar, analisar e divulgar um trabalho de investigação em Enfermagem
- Desenvolvimento de um trabalho de investigação no qual se sistematize as aprendizagens das unidades curriculares associadas ao tema e com relevância para a disciplina e profissão.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Esta unidade curricular visa a síntese e consolidação de toda a aprendizagem construída ao longo dos semestres anteriores associadas à investigação, designadamente o desenvolvimento das competências do enfermeiro de cuidados gerais, definidos pela Ordem dos Enfermeiros, atendendo aos padrões de qualidade dos cuidados de enfermagem. Através do planeamento, construção, implementação, análise e divulgação de um trabalho de investigação, o estudante conseguirá adquirir aptidões e competências para investigar em Enfermagem, fundamentando as suas práticas, visando a consolidar o corpo de conhecimentos próprios da disciplina e da profissão.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A unidade curricular está estruturada com base em sessões de orientação tutorial individual e em grupo pequenos que possibilitem ao estudante o desenvolvimento das diferentes etapas de um trabalho de investigação, de acordo com o projeto que estiverem integrados. A elaboração do trabalho de graduação é individual. Os percursos de investigação a desenvolver no âmbito da unidade curricular devem, preferencialmente, ser integrados nos projetos de investigação em curso liderados pelos docentes da unidade curricular, numa das seguintes áreas:
- Envelhecimento ativo e cuidadores
- Transição saúde/doença e intervenção de enfermagem
- Educação e Formação em Saúde
- Políticas, gestão e administração em saúde
- Literacia em saúde e saúde mental
- Enfermagem na comunidade
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As metodologias de ensino utilizadas operacionalizam os objetivos propostos. As orientações tutoriais permitem o acompanhamento do estudante no desenvolvimento autónomo de um trabalho de investigação em enfermagem. Os estudantes integrarão preferencialmente os projetos de investigação em curso liderados pelos docentes da unidade curricular. Estes grupos organizam-se em torno de objetivos pertinentes e desenvolvem projetos estruturantes com relevância para a prática, para a saúde das populações e comunidade. Alguns destes projetos desenvolvem-se no Hospital Escola, o que permite ao estudante integrar atividades de formação, investigação e desenvolvimento experimental em conjunto com os futuros pares. Através do desenvolvimento de estudos de diversas tipologias e métodos, pretende-se potenciar o desenvolvimento das competências do estudante, a este nível, e contribuir para o desenvolvimento da profissão e fomentar práticas de qualidade.
Bibliografia:
- Ampudia de Haro et al (2016) Investigação em Ciências Sociais - Guia Prático do Estudante. Lisboa: Pactor.
- Bogdan, R. & Biklen, S. (2003). Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora.
- Cardoso, D., Santos, E., Cardoso, M. L., Oliveira, C. R., Rodrigues, M. A., & Apóstolo, J. (2017). Instruments for measuring undergraduate nursing students' knowledge, attitudes and skills in evidence-based practice: a systematic review protocol. JBI, 15(8), 1979-1986. doi:10.11124/JBISRIR-2016-003218
- Fortin, M-F. (2009). Fundamentos e etapas do processo de investigação. Loures: Lusociência.
- Polit, D. & Hungler, B. (2004). Fundamentos de pesquisa em enfermagem.(5ªed). Porto Alegre: Artes Médicas.
- Vilelas, J. (2009). Investigação : o processo de construção do conhecimento. Lisboa: Edições Sílabo.