Objetivos de aprendizagem:
OA1. Demonstrar familiaridade com conceitos, teorias e evidências empíricas em neuropsicologia cognitiva e caracterizar os principais métodos e técnicas de estudo
OA2. Conhecer o substrato biológico das funções cognitivas
OA3. Descrever e explicar características e sintomas de síndromes resultantes de lesão/disfunção cerebral e demonstrar capacidades de diagnóstico diferencial
OA4. Selecionar métodos e técnicas apropriados e determinar características relevantes de indivíduos através da observação, da entrevista e de testes neuropsicológicos
OA5. Executar tarefas de avaliação neuropsicológica, descrevendo, explicando e predizendo os comportamentos de indivíduos com disfunção neurológica
OA6. Realizar tarefas de intervenção neuropsicológica, planeando programas de estimulação, treino e reabilitação e avaliando a sua eficácia
OA7. Desenvolver competências de comunicação oral e escrita
OA8. Desenvolver uma atitude crítica e autocrítica e adotar valores éticos e deontológicos
Conteúdos programáticos:
CP1. Neuropsicologia cognitiva: introdução
1.1. Enquadramento conceptual e histórico
1.2. Métodos de estudo
1.3. Organização e desenvolvimento cerebral
1.4. Patologia cerebral
CP2. Avaliação e intervenção neurocognitiva I
2.1 Princípios gerais e métodos de exame
2.2. O exame mental e as baterias de avaliação neuropsicológica
2.3. O relatório de avaliação neuropsicológica
2.4. Princípios gerais e métodos de intervenção
2.5. Programas de reabilitação neurocognitiva
CP3. Avaliação e intervenção neurocognitiva II
3.1 Orientação, atenção e concentração
3.2. Aprendizagem e Memória
3.3 Linguagem
3.4 Funções Executivas
3.5 Praxias e Gnosias
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
O programa foi elaborado tendo por referência o desenvolvimento de conhecimentos e de competências necessários ao exercício profissional da psicologia, no domínio das perturbações cognitivas em resultado de disfunção neurológica. Concretamente, assenta numa organização em 3 unidades de Conteúdos Programáticos (CP), definidos a partir dos 8 objetivos de aprendizagem (OA) previamente estabelecidos, e que privilegiam o desenvolvimento e aprofundamento de conhecimentos e competências nas seguintes áreas: métodos de estudo neuropsicológico; funcionamento cerebral e mental; quadro nosológico e compreensivo das perturbações em resultado de lesão cerebral; avaliação, diagnóstico e reabilitação de perturbações; trabalho reflexivo, colaborativo, investigativo e ético. Observa-se, deste modo, uma total coerência e correspondência entre os conteúdos programáticos e os OA, designadamente:
CP1 – OA1, OA2, OA3 e OA8;
CP2 e CP3 – OA1, OA3, OA4, OA5, OA6, OA7 e OA8.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
No decurso das horas de contacto (aulas TP, OT e O) são privilegiadas as metodologias de ensino expositiva, participativa e ativa. As horas de não-contacto são dedicadas ao trabalho autónomo do aluno.
O regime de avaliação da UC pode ser contínuo ou por exame final (épocas de fim de semestre, recurso e especial). A avaliação contínua integra a realização de uma prova escrita (50%) e de um trabalho de grupo (estudo de caso com análise de protocolo de avaliação e redação de relatório com proposta de intervenção; 50%). O aluno que não obtenha aprovação na avaliação contínua poderá realizar o exame escrito final (100%). Para a creditação dos ECTS, o aluno deverá demonstrar a aquisição dos objetivos e competências definidos, obtendo uma classificação final igual ou superior a 9,5 valores.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As metodologias de ensino adotadas encontram-se alinhadas com os objetivos de aprendizagem (AO) definidos para a UC, visando permitir ao aluno ser informado sobre factos e procedimentos no domínio da neuropsicologia cognitiva, compreender conceitos e modelos teóricos e clínicos explicativos das perturbações resultantes de lesão ou disfunção neurológica, bem como aplicar e construir conhecimentos nesta área de atuação (habilidades reprodutiva e produtiva, respetivamente).
Neste quadro, valoriza-se a articulação de metodologias de caráter expositivo, onde se fará a apresentação e o desenvolvimento dos conteúdos programáticos, com metodologias de teor mais prático, nas quais se promoverão discussões críticas sobre os mesmos, análise de estudos de caso e realização de atividades de observação e de avaliação de perturbações neuropsicológicas. Pretende-se com esta articulação favorecer uma aprendizagem ativa que permita o aprofundamento dos tópicos em estudo bem como a integração da teoria com a prática, fornecendo um quadro compreensivo do funcionamento cerebral e cognitivo de diferentes tipos de síndromes com vista ao diagnóstico diferencial e ao planeamento de intervenções direcionadas para a natureza dos problemas.
Concretamente, a metodologia expositiva, através da apresentação e sistematização das matérias, permitirá o desenvolvimento e o aprofundamento conceptual e teórico; já as metodologias participativa, através da observação e análise crítica de estudos de caso e da realização de debates temáticos com discussão guiada, e ativa, através da condução, sob orientação, de trabalhos individuais (de cotação e interpretação de testes neuropsicológicos, de redação de relatórios clínicos e de planeamento de programas de reabilitação), permitirão o desenvolvimento de competências de avaliação e de intervenção das perturbações cognitivas em crianças e adultos. As horas de não-contacto serão dedicadas ao trabalho autónomo do aluno, onde se pretende ver assegurada a leitura da bibliografia recomendada e a realização das atividades propostas, de modo a lhe permitir aprofundar, consolidar e aplicar os seus conhecimentos e a desenvolver aptidões e competências neste domínio.
A combinação entre estas diferentes metodologias permitirá ao aluno atingir os OA propostos para a UC, objetivos estes que, na sua maioria, articulam conhecimentos, capacidades e competências. Esta coerência entre os OA e as metodologias de ensino (e de avaliação) adotadas concretiza-se do seguinte modo:
OA1, OA2, OA3, OA5 e AO6 – Métodos expositivo, participativo e ativo (prova escrita e trabalhos individuais);
OA4, OA7 e OA8 – Métodos participativo e ativo (trabalhos individuais).
Bibliografia:
Bowden, S. C. (2017). Neuropsychological assessment in the age of evidence based practice. Diagnostic and treatment evaluations. Oxford.
Hillis, A. E., & Heidler, J. (2005). Contributions and limitations of the cognitive neuropsychological approach to treatment: Illustrations from studies of reading and spelling therapy. Aphasiology, 19(10-11), 985-993. https://doi.org/10.1080/02687030544000191
Lezak, M.D., Howieson, D.B, Bigler, E. D. & Tranel, D. (2012). Neuropsychological assessment (5th Ed). Oxford University Press.
Linden, W., & Hewitt, P. L. (2018). Cognitive and neuropsychological assessment. In W. Linden & P. L. Hewitt (Eds.), Clinical psychology. A modern health profession (2.ª ed.; cap. 8)). Routledge.
Sohlberg, M. M. & Mateer, C. A. (2017). Cognitive rehabilitation: An integrative neuropsychological approach. Guilford Press.
Wilson, B. A., & Betteridge, S. (2019). Essentials of neuropsychological rehabilitation. The Guilford Press.
Objetivos de aprendizagem:
Unidade curricular que visa aprofundar o estudo praxeológico da “consulta psicológica”, isto é, dos fatores objetivos e subjetivos que determinam o encontro objetivado. Neste sentido, o aluno será incentivado a (i) refletir sobre alguns dos aspetos essenciais da prática da terapia psicológica e a (ii) adquirir instrumentos concetuais e práticos necessários para a consulta psicológica.
As principais competências a adquirir são as seguintes:
i) desenvolver e aprofundar conhecimentos acerca das principais competências de consulta psicológica;
ii) realizar tarefas de avaliação associadas a uma 1ª consulta ou a uma entrevista de mudança, tornando visíveis as competências de consulta psicológica adquiridas;
iii) demonstrar competências de comunicação oral e escrita;
iv) demonstrar capacidades de análise crítica e auto-crítica;
v) demonstrar a adoção sistemática de valores éticos e deontológicos.
Conteúdos programáticos:
Unidade Letiva 1. Âmbito da Consulta Psicológica e da Psicoterapia
1.1. Delimitação dos Conceitos de Consulta Psicológica e de Psicoterapia
1.2. Investigação sobre os Resultados e os Processos em Psicoterapia
1.3. Consulta Psicológica em Diferentes Contextos de Intervenção
Unidade Letiva 2. Processo da Consulta Psicológica
2.1. Pragmática da Consulta Psicológica
2.2. Questões Éticas e Deontológicas
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Na unidade letiva 1, os conteúdos programáticos são, sobretudo, de natureza descritiva do processo da consulta psicológica procurando-se, desta forma, promover a identificação de competências de consulta consideradas, em termos de resultado e de processo, como sendo mais eficazes.
Na unidade letiva 2, os conteúdos programáticos versam sobre a articulação num todo coerente das competências de consulta identificadas e descritas na unidade letiva 1, com vista à aquisição, desenvolvimento e aprofundamento dessas mesmas competências em situação de relação.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A unidade letiva 1 começa por ser alvo de exposição descritiva e organizativa para que, numa segunda fase, estes conhecimentos possam ser aplicados aos diferentes contextos de intervenção, o que será conseguido através da realização de visitas de estudo e/ou aulas abertas que possibilitam a observação da efetivação da teoria na prática singular, cujos trabalhos/relatórios são apresentados oralmente em aulas participadas pelos alunos (50% trabalho de integração teórico-prática).
A unidade letiva 2 é alvo, numa primeira fase, de uma exposição enquadrada e ordenada das competências práticas envolvidas no processo da consulta psicológica, seguida do treino dessas competências em situação de role-play, a que se seguem momentos de reflexão conjunta. Numa segunda fase, os alunos realizam em contexto real ou em situação de simulação, na CPP, uma consulta psicológica e elaboram o respetivo relatório (50% consulta de triagem ou entrevista de mudança).
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Na unidade letiva 1 a exposição descritiva e organizativa permite aos alunos sistematizarem conhecimentos específicos dentro das suas áreas preferenciais de atuação, para que, numa segunda fase sejam realizadas visitas de estudo que permitam percebem como essas competências se operacionalizam na prática.
Na unidade letiva 2 são realizados exercícios de treino de competências práticas, dando-se oportunidade de aplicação das competências envolvidas no processo da consulta psicológica, observando-as e transmitindo-se o feedback necessário à reformulação metacognitiva. Este momento será simultaneamente acompanhado pela realização de exercícios de dinâmica grupal de desenvolvimento de caraterísticas pessoais e relacionais, que possam cultivar a postura atenta, disponível e compreensível no atendimento.
Bibliografia:
Bor, R., & Watts, M. (Eds.) (2017). The Trainee Handbook. A Guide for Counselling and Psychotherapy Trainees (4th Ed.). Sage Publications.
Faria, C., Brites, R., Paulino, M., & Silva, F. (2020). Intervenção em Psicologia Clínica. Pactor.
Lambert, M.J. (Ed.) (2013). Bergin and Garfield´s Handbook of Psychotherapy and Behavior Change (6th Ed.). John Wiley & Sons.
Leal, I. (2008). A Entrevista Psicológica (3ªEd.). Fim de Século Edições.
Neto, D.D., & Baptista, T.M. (2020). Psicoterapias Cognitivo-Comportamentais- Volume 1 - Intervenções Clínicas. Edições Sílabo.
Reeves, A. (2018). An Introduction to Counselling and Psychotherapy: From Theory to Practice (2nd Ed.). Sage Publications.
Rogers, C. (2016). Psicoterapia e Consulta Psicológica (3ªEd.). Martins Fontes.
Timulak, L. (2011). Developing your Counselling and Psychotherapy Skills and Practice. Sage Publications.
Objetivos de aprendizagem:
O programa da disciplina pretende proporcionar um leque de conhecimentos que permitam aos alunos e futuros profissionais os melhores cuidados aos pacientes
Aquisição, desenvolvimento e aprofundamento dos conhecimentos mais recentes na psicofarmacologia
Integração de conceitos, modelos e teorias relacionados com a investigação, e intervenção farmacológica
Estudo dos principais fármacos com ação no SNC e o seu papel no tratamento de algumas patologias com interesse na área da psicologia
Melhorar a compreensão da prescrição terapêutica nas diferentes situações clínicas. Desenvolver uma atitude crítica sobre o tratamento da principais patologias do foro da psicologia
Pretende-se que os alunos demonstrem conhecimentos e competências para lidar com as principais terapêuticas usadas na área da psicologia
Conteúdos programáticos:
Farmacologia Geral- Noções gerais de Farmacologia; Farmacocinética: Ciclo geral de fármacos no organismo; Vias de administração de fármacos; Farmacodinamia; Mecanismos gerais de ação dos fármacos
Fármacos com ação no Sistema Nervoso Central
Drogas de abuso- Noção de Toxicodependência
Psicofármacos
Antipsicóticos
Antiepiléticos
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
O programa visa a transmissão de conhecimentos gerais e específicos dos medicamentos mais utilizados na área da psicologia, nomeadamente o seu mecanismo de ação, os seus efeitos terapêuticos e adversos, as suas interações medicamentosas e limitações à sua utilização.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Exposição teórica dos conteúdos programáticos com discussão dos temas apresentados
Apresentação de casos clínicos relacionados com a matéria exposta na sala de aula com discussão e reflexões críticas
A avaliação será efetuada através da realização de duas frequências (com um coeficiente de ponderação de 50% cada). Realização de 2 testes de resposta múltipla e com perguntas de resposta rápida. Os testes serão executados no horário normal das aulas teóricas e incidirão sobre o conteúdo programático ministrado nas aulas até ao momento da prova
O aluno será considerado aprovado à disciplina se nota = ou > 9,5 val
Se o aluno obtiver uma média < 9,5 val poderá fazer o teste final (de resposta múltipla e escrito) que incide sobre a totalidade do programa da disciplina
A reprovação remete o aluno para o exame de Recurso : 1 teste de resposta múltipla e escrito, e incide sobre a totalidade do programa da disciplina
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
No final desta unidade curricular, os alunos deverão ter adquirido os conhecimentos sobre os fármacos de forma a compreender a sua utilização no tratamento das diversas situações clínicas.
Bibliografia:
Terapêutica Medicamentosa e suas Bases Farmacológicas (Manual de Farmacologia e Farmacoterapia), S Guimarães, D Moura, P Soares da Silva (Eds), 6ª edição, Porto Editora, 2014. ISBN:978-972-0-01794-9
Psychopharmacology and Neurotherapeutics. Theodore Astern, Maurizio Fava, Timothy E.Wilen, Jerrold F Rosenbaum. Massachusetts General Hospital. 1st ed, Elsevier, 2015. ISBN: 9780323357647
Basic & Clinical Pharmacology, B Katzung (Ed), 14th edition, McGraw-Hill, 2018. ISBN: 9781259641152.
Rang and Dale's pharmacology, J Ritter, R Flower, G Henderson, Y Loke, D MacEwan e H Rang. (Eds), 9th edition, Churchill Livingstone Elsevier, 2019. ISBN: 9780702074486
Goodman & Gilman´s The Pharmacological Basis of Therapeutics, L Brunton, B Knollmann e R Hilal-Dandan (Eds), 13th edition, McGraw-Hill, 2018. ISBN: 9781259584732.
Objetivos de aprendizagem:
Pretende-se que os alunos:
- Adquiram e aprofundem conhecimentos sobre: literacia em saúde e sua importância para a promoção da saúde e para a prevenção/tratamento de doenças; métodos, estratégias, áreas prioritárias na promoção da literacia em saúde e sobre o papel do psicólogo na sua implementação.
- Aprofundem conhecimentos sobre Psicologia Comunitária, suas origens, princípios e valores, principais quadros teóricos de referência e tendências atuais no domínio da promoção da saúde e da prevenção/tratamento de doenças; os distintos papéis que o psicólogo poderá assumir nestes contextos, bem como tenham oportunidades de reflexão sobre questões éticas na implementação do seu trabalho.
- Adquiram conhecimentos sobre métodos, técnicas e estratégias de avaliação e intervenção comunitária na saúde e desenvolvam competências práticas para os implementarem.
- Desenvolvam uma perspetiva crítica sobre os programas comunitários de promoção da saúde e de prevenção e tratamento de doenças.
Conteúdos programáticos:
1. Literacia em saúde: Contextualização histórica; “Literacias” em saúde; Modelos de literacia em saúde; Literacia em saúde na promoção da saúde e bem-estar, e na prevenção/tratamento de doenças; Estratégias e áreas prioritárias na promoção da literacia em saúde; Papel do psicólogo na promoção da literacia em saúde.
2. Psicologia Comunitária da Saúde: Enquadramento; Princípios e valores; Insuficiência do modelo clínico tradicional e tendências atuais na intervenção comunitária em saúde.
3. Avaliação e intervenção comunitária em saúde: Diagnóstico participativo em diferentes contextos de saúde; Ética da participação, confidencialidade e consentimento; Passos e ferramentas de planeamento de intervenções – Mobilização; Avaliação inicial; Planeamento; Implementação, avaliação de processo e de resultados.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
- Adquirir e aprofundar conhecimentos sobre: literacia em saúde e sua importância para a promoção da saúde e para a prevenção/tratamento de doenças; métodos, estratégias, áreas prioritárias na promoção da literacia em saúde e sobre o papel do psicólogo na sua implementação: Ponto 1
- Aprofundar conhecimentos sobre Psicologia Comunitária, suas origens, princípios e valores, principais quadros teóricos de referência e tendências atuais no domínio da promoção da saúde e da prevenção/tratamento de doenças; os distintos papéis que o psicólogo poderá assumir nestes contextos, bem como refletir sobre questões éticas na implementação do seu trabalho: Ponto 2
- Adquirir conhecimentos sobre métodos, técnicas e estratégias de avaliação e intervenção comunitária na saúde e desenvolver competências práticas para os implementarem: Ponto 3
- Desenvolver uma perspetiva crítica sobre os programas comunitários de promoção da saúde e de prevenção e tratamento de doenças: Ponto3
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
São adotadas metodologias expositivas e ativas/participativas, com exploração realizada pelos alunos a partir da realização de exercícios práticos e da promoção de debate crítico em sala de aula, bem como de envolvimento ativo em programas de extensão comunitária.
A avaliação adotada é contínua, consistindo em práticas específicas (que valem 50% da nota final) - trabalho esse que é sistematizado num relatório final - e numa prova oral de aferição de conhecimentos (que valem 50% da nota final).
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
- Adquirir e aprofundar conhecimentos sobre: literacia em saúde e sua importância para a promoção da saúde e para a prevenção/tratamento de doenças; métodos, estratégias, áreas prioritárias na promoção da literacia em saúde e sobre o papel do psicólogo na sua implementação: Metodologias expositivas e ativas/participativas (com exploração métodos e meios de comunicação e ativação disponibilizados pelo Serviço Nacional de Saúde)
- Aprofundar conhecimentos sobre Psicologia Comunitária, suas origens, princípios e valores, principais quadros teóricos de referência e tendências atuais no domínio da promoção da saúde e da prevenção/tratamento de doenças; os distintos papéis que o psicólogo poderá assumir nestes contextos, bem como refletir sobre questões éticas na implementação do seu trabalho: Metodologias expositivas e ativas/participativas (com promoção da análise crítica de casos e de debate entre alunos).
- Adquirir conhecimentos sobre métodos, técnicas e estratégias de avaliação e intervenção comunitária na saúde e desenvolver competências práticas para os implementarem: Metodologias ativas/participativas (análise de programas de intervenção comunitária em saúde anteriormente implementados, role-play e participação ativa em programas de extensão comunitária).
- Desenvolver uma perspetiva crítica sobre os programas comunitários de promoção da saúde e de prevenção e tratamento de doenças: Metodologias ativas/participativas Metodologias ativas/participativas (análise de programas de intervenção comunitária em saúde anteriormente implementados, role-play e participação ativa em programas de extensão comunitária).
Bibliografia:
- Espanha, R. Ávila, P., Mendes, R.V. (2016). Literacia em Portugal. Relatório Síntese. Lisboa: FCG. Disponível em: https://content.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/2017/08/29203225/PGISVersCurtaFCB_FINAL2016.pdf
- Ordem dos Psicólogos Portugueses (2015). Literacia em saúde. Lisboa. Disponível em http://recursos.ordemdospsicologos.pt/files/artigos/literacia_em_sa__de.pdf
- Thomas, L. (2013). The role of health psychologists in improving health literacy and behaviours in health promoting schools. Disponível em: https://www.healthliteracyeurope.net/history
- Center for Community Health and Development, University of Kansas. Community Tool Box. Disponível em: https://ctb.ku.edu/en/best-change-processes/implementing-effective-interventions/overview
Kloos, B. et al. (2021). Chapter 1. In Community Psychology: Linking Individuals and Communities, Fourth Edition.https://www.apa.org/pubs/books/community-psychology-fourth-edition-sample-chapter.pdf
Objetivos de aprendizagem:
Os alunos devem ser capazes de:
OA1 - Aprofundar conhecimentos sobre fundamentos, paradigmas, métodos e técnicas de investigação em psicologia clínica e da saúde;
OA2 – Identificar e caracterizar detalhadamente as etapas inerentes ao processo de investigação;
OA3 – Adquirir e ensaiar competências práticas relacionadas com a concepção e planeamento de uma investigação em psicologia clínica e da saúde;
OA4 – Identificar diferentes obstáculos associados à investigação em psicologia clínica e da saúde;
OA5 – Equacionar estratégias de resolução de problemas em matéria de investigação em psicologia clínica e da saúde.
Conteúdos programáticos:
CP1 – Introdução à metodologia da investigação
CP2 – Fase Conceptual: do planeamento de uma investigação
CP3 – Fase Metodológica
CP4 – Fase Empírica
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
O programa da UC foi elaborado tendo por referência o aprofundamento de conhecimentos e de competências necessários ao exercício profissional da psicologia, no contexto clínico e da saúde. Concretamente, e assente numa organização em 4 unidades letivas (CP), compreende conteúdos programáticos que, definidos a partir dos 5 objectivos de aprendizagem (OA) previamente estabelecidos, privilegiam a aquisição e aprofundamento de conhecimentos e competências nas seguintes áreas: introdução à metodologia da investigação; fase conceptual associada ao planeamento de uma investigação; fase metodológica; e fase empírica.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
No decurso das horas de contacto são privilegiadas as metodologias de ensino expositiva, demonstrativa, participativa e ativa. As horas de não-contacto são dedicadas ao trabalho autónomo do aluno. O regime de avaliação da UC pode ser contínuo ou por exame final (épocas de fim de semestre, recurso e especial). Na avaliação contínua, são considerados os seguintes elementos: trabalho escrito correspondente à elaboração de um projecto de investigação (50%) e apresentação e defesa oral do referido trabalho escrito (50%) O aluno que não obtenha aprovação na avaliação contínua poderá realizar o exame escrito final (100%). Para a creditação dos ECTS, o aluno deverá demonstrar a aquisição dos objetivos e competências definidos, obtendo uma classificação final igual ou superior a 9,5 valores.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As metodologias de ensino adoptadas encontram-se alinhadas com os objectivos de aprendizagem (OA) definidos para a UC, visando fornecer ao aluno conhecimentos sobre paradigmas e metodologias de investigação científica em psicologia clínica e da saúde. Pretende-se ainda estimular espaços de discussão aplicada tendo por base os temas escolhidos pelos alunos no âmbito dos projectos de investigação a realizar no âmbito da avaliação contínua. Neste âmbito, valoriza-se a articulação de metodologias de carácter expositivo, onde se fará a apresentação e o desenvolvimento dos conteúdos programáticos, com metodologias de teor mais prático, nas quais se estimularão reflexões críticas sobre os mesmos. Pretende-se com esta articulação favorecer uma aprendizagem ativa que permita o aprofundamento dos tópicos em estudo, a integração da teoria com a prática e o aprimoramento de capacidades e de competências profissionais nesta área de atuação. Concretamente, a metodologia expositiva, através da apresentação e sistematização das matérias, permitirá o desenvolvimento e o aprofundamento conceptual e teórico; a metodologia demonstrativa, através da ilustração e replicação de procedimentos de intervenção, permitirá o aprimoramento de competências de actuação; por fim, as metodologias participativas, através da análise crítica e orientada dos projectos de investigação em curso ao longo do semestre facilitarão o refinamento de competências de concepção de projectos de investigação, bem como o aprofundamento das matérias em estudo. As horas de não-contacto serão dedicadas ao trabalho autónomo do aluno, onde se pretende ver assegurada a leitura da bibliografia recomendada e a realização das atividades propostas no âmbito da elaboração do trabalho escrito, de modo a permitir-lhe aprofundar, consolidar e aplicar os seus conhecimentos e a desenvolver aptidões e competências neste domínio, bem como a resolução de problemas e dificuldades neste domínio.
Bibliografia:
APA Handbook of Research Methods in Psychology.
Barker,C., Pistrang, N., & Elliott, R. (2016). Research Methods in Clinical Psichology. An introduction for students and practitioners. 3rd Ed. Oxford: Wiley.
Brough, P. & Oxon, A. (2019). Advanced Research Methods for Applied Psychology. New York: Routledge.
Coutinho, C. P. (2015). Metodologia de investigação em ciências sociais e humanas: teoria e prática. 2.ª ed. Coimbra: Almedina.
Fortin, M. (2009). Fundamentos e Etapas do Processo de Investigação. Loures: Lusodidacta.
Pais-Ribeiro (2010). Metodologia de investigação em Psicologia e Saúde. Porto: Livpsic.
Piccirillo, M. L., & Rodebaugh, T. L. (2019). Foundations of idiographic methods in psychology and applications for psychotherapy. Clinical Psychology Review. doi.org/10.1016/j.cpr.2019.01.002
Vorobyeva, E., & Ermakov, P. (2015). Training of Psychology Students in The Scientific Methods of Research. Procedia - Social and Behavioral Sciences, 191, 2699 – 2703.
Objetivos de aprendizagem:
O objetivo central desta unidade curricular é o desenvolvimento de competências de consulta psicológica adequadas a algumas das problemáticas psicológicas, sendo o aluno levado a:
i) utilizar adequadamente a categorização nosográfica (DSM-5) e a compreensão descritiva e fenomenológica;
ii) aprofundar conceitos e ideias centrais dos modelos cognitivo-comportamentais e aplicar este conhecimento na formulação sistemática e flexível de casos clínicos e no desenvolvimento de planos de intervenção psicológica;
iii) demonstrar competências de comunicação oral e escrita, bem como capacidades de análise crítica e auto-crítica;
iv) demonstrar a adoção sistemática de valores éticos e deontológicos.
Conteúdos programáticos:
Unidade Letiva 1. Aspetos Nosográficos (DSM-5), Descritivos e Fenomenológicos
1.1. Perturbações de Ansiedade
1.2. Perturbações Depressivas
1.3. Perturbações da Personalidade
Unidade Letiva 2. Formulação de Caso Cognitivo-Comportamental
2.1. Definição e Elementos Presentes
2.2. Formulação Nomotética e Desenvolvimento de Hipóteses acerca dos Mecanismos
2.3. Formulação Ideográfica
Unidade Letiva 3. Protocolos de Intervenção Cognitivo-Comportamental, Desenvolvimento de Planos de Intervenção e Obtenção do Consentimento do Cliente
3.1. Protocolos de Intervenção Cognitivo-Comportamental para as Perturbações de Ansiedade, Perturbações Depressivas e Perturbações da Personalidade
3.2. Desenvolvimento de um Plano de Intervenção e Obtenção do Consentimento Informado para a Intervenção
3.3. Conclusão do Pré-Tratamento
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Na unidade letiva 1 são apresentados, de forma descritiva, os principais quadros clínicos de um ponto de vista nosográfico e fenomenológico, procurando incentivar o aluno a estabelecer relações e a ser capaz de se aproximar da vivência interna do cliente. Concomitantemente, na unidade letiva 2, são apresentados, nomoteticamente, os modelos cognitivos dos quadros clínicos abordados e os alunos são levados em aulas teórico-práticas a formular hipóteses compreensivas ideográficas conducentes à formulação de caso cognitivo-comportamental.
Na unidade letiva 3, e para as problemáticas abordadas, são apresentados protocolos de intervenção empiricamente validados e os alunos são convidados a estabelecer planos de intervenção adequados às hipóteses compreensivas formuladas e a treinar, em situação de role-play, a devolução de toda esta informação ao cliente.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Numa primeira fase, as unidades letivas 1 e 2 são alvo de exposição descritiva e organizativa para que, numa segunda fase, estes conteúdos sejam trabalhados em sessões de reflexão, aonde os alunos exercitam a partir de vinhetas clínicas e de casos clínicos teóricos a formulação de caso. Neste contexto, o aluno tem de realizar um trabalho de formulação de caso cognitivo-comportamental acerca de um caso clínico (Formulação de Caso, FC), com um peso de 50% na nota final.
A unidade letiva 3 é alvo de exposição descritiva e, concomitantemente, de exercícios de treino de análise dos protocolos de intervenção empiricamente validados no sentido de se desenvolverem competências de utilização dessa informação no trabalho com determinado cliente. Neste sentido, o aluno realiza, em contexto de role-play, uma consulta de devolução de informação ao “cliente”, na qual terá de apresentar articuladamente a formulação de caso e a proposta de intervenção (Consulta, C), com um peso de 50% na nota final.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Nas unidades letivas 1 e 2, a exposição descritiva e organizativa permite aos alunos sistematizarem conhecimentos específicos acerca das problemáticas clínicas consideradas e a observação/análise de casos clínicos possibilita o exercitar de competências de compreensão/formulação de caso.
Na unidade letiva 3, a análise de protocolos de intervenção cognitivo-comportamental empiricamente validados para as problemáticas clínicas consideradas e a compreensão das formulações que os sustentam, permite aos alunos fazerem uso dessa informação para a orientação do trabalho com as especificidades de cada cliente.
Bibliografia:
American Psychiatric Association (2014). Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (5ª Ed.). Climepsi.
Barlow, D.H. (Ed.) (2016). Manual Clínico dos Transtornos Psicológicos: tratamento passo a passo (5ª Ed.). ArtMed.
Berman, P.S. (2019). Case Conceptualization and Treatment Planning. Integrating theory with clinical practice. SAGE.
Eells, T. (2015). Psychotherapy Case Formulation. American Psychological Association.
Faria, C., Brites, R., Paulino, M., & Silva, F. (2020). Intervenção em Psicologia Clínica. Pactor.
Leahy, R.L. (2017). Cognitive Therapy Techniques: A practitioner’s guide (2nd Ed.). Guilford.
Persons, J.B. (2008). The Case Formulation Approach to Cognitive-Behavior Therapy. Guilford.
Ruggiero, G.M., Caselli, G., & Sassaroli, S. (Eds.) (2021). CBT Case Formulation as Therapeutic Process. Springer.
Van Rijn, B. (2015). Assessment and Case Formulation in Counselling and Psychotherapy. SAGE.
Objetivos de aprendizagem:
OA1. Os alunos devem saber aplicar os conhecimentos e a capacidade de compreensão e resolução de problemas em situações novas e não familiares, em contextos alargados e multidisciplinares, ainda que relacionados com a Intervenção Psicológica em Grupos.
OA2. Os alunos devem demonstrar a capacidade para integrar conhecimentos, lidar com questões complexas, desenvolver soluções ou emitir juízos em situações de informação limitada ou incompleta, incluindo reflexões sobre as implicações e responsabilidades éticas e sociais que resultem ou condicionem essas soluções e esses juízos, no âmbito da Intervenção Psicológica em Grupos.
OA3. Os alunos devem ser capazes de comunicar as suas conclusões – e os conhecimentos e os raciocínios a elas subjacentes – quer a especialistas, quer a não especialistas, de uma forma clara e sem ambiguidades.
Conteúdos programáticos:
CP1. Noções centrais no âmbito da intervenção psicológica em grupos.
1.1. Grupo: Definição, tipos, funções e desenvolvimento dos grupos.
1.2. Intervenção psicológica em grupo: Breve resenha histórica, relevância, tipos e modelos.
CP2. Dinâmicas de grupo.
2.1. Definição, designações, objectivos gerais e tipos.
2.2. Selecção, (regras de) aplicação, integração e feedback.
CP3. Programas de intervenção em grupo.
3.1. Aspectos essenciais na planificação e implementação com diferentes grupos.
3.2. Da planificação à avaliação da eficácia e satisfação: Exemplos.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
O programa da UC foi elaborado tendo por referência o aprofundamento de conhecimentos e de competências necessários ao exercício profissional da psicologia, no contexto clínico e da saúde. Concretamente, e assente numa organização em 3 unidades letivas (CP), compreende conteúdos programáticos que, definidos a partir dos 3 objetivos de aprendizagem (OA) previamente estabelecidos, privilegiam o desenvolvimento e aprofundamento de conhecimentos e competências nas seguintes áreas: grupo; análise, planificação e implementação de intervenções/técnicas de intervenção em grupo; fornecimento e obtenção de feedback em grupo; avaliação da intervenção (eficácia e satisfação). Observa-se, deste modo, uma total coerência e correspondência entre os conteúdos programáticos e os OA, designadamente:
CP1 – OA1 e OA2;
CP2 – OA1, OA2 e OA3;
CP3 – OA2 e OA3.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
No decurso das horas de contacto são privilegiadas as metodologias de ensino expositiva, demonstrativa, participativa e ativa. As horas de não-contacto são dedicadas ao trabalho autónomo do aluno.
O regime de avaliação da UC pode ser contínuo ou por exame final (épocas de fim de semestre, recurso e especial). Na avaliação contínua, são considerados os seguintes elementos: : elaboração de um projecto de intervenção em grupo breve que envolve duas componentes - dinamização de técnicas de dinâmica de grupo na sala de aula (40%) e apresentação de um trabalho escrito (60%). Para a creditação dos ECTS, o aluno deverá demonstrar a aquisição dos objetivos e competências definidos, obtendo uma classificação final igual ou superior a 9,5 valores.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As metodologias de ensino adotadas encontram-se alinhadas com os objetivos de aprendizagem (OA) definidos para a UC, visando permitir ao aluno ser informado sobre factos e procedimentos no domínio dos fenómenos grupais e da intervenção em diferentes grupos (saudáveis e doentes), compreender conceitos e modelos teóricos relevantes nesse domínio, bem como aplicar e construir conhecimentos nesta área de atuação (elaboração de materiais sobre intervenção em grupo e proposta e implementação de intervenção e reflexão integradora).
Neste quadro, valoriza-se a articulação de metodologias de caráter expositivo, onde se fará a apresentação e o desenvolvimento dos conteúdos programáticos, com metodologias de teor mais prático, nas quais se promoverão discussões críticas sobre os mesmos, selecção, análise e implementação de programas/técnicas de intervenção em grupo e sua avaliação. Pretende-se com esta articulação favorecer uma aprendizagem ativa que permita o aprofundamento dos tópicos em estudo, a integração da teoria com a prática e o aprimoramento de capacidades e de competências profissionais nesta área de atuação.
Concretamente, a metodologia expositiva, através da apresentação e sistematização das matérias, permitirá o desenvolvimento e o aprofundamento conceptual e teórico; a metodologia demonstrativa, através da ilustração e replicação de procedimentos de intervenção, permitirá o aprimoramento de competências de actuação; por fim, as metodologias participativa, através da análise crítica de estudos e da realização de debates temáticos com discussão guiada, e ativa, através da condução, sob orientação, de práticas específicas (incluindo role-play, intervenção e feedback), permitirão também o aprimoramento de competências de avaliação e de intervenção, bem como o aprofundamento das matérias em estudo. As horas de não-contacto serão dedicadas ao trabalho autónomo do aluno, onde se pretende ver assegurada a leitura da bibliografia recomendada e a realização das atividades (individuais e em grupo) propostas, de modo a permitir-lhe aprofundar, consolidar e aplicar os seus conhecimentos e a desenvolver aptidões e competências neste domínio.
A combinação entre estas diferentes metodologias permitirá ao aluno atingir os OA propostos para a UC, objetivos estes que, na sua maioria, articulam conhecimentos, capacidades e competências. Esta coerência entre os OA e as metodologias de ensino (e de avaliação) adotadas concretiza-se do seguinte modo:
OA1 – Métodos expositivo, participativo e ativo (práticas específicas);
OA2 – Métodos expositivo, demonstrativo, participativo e ativo (práticas específicas);
OA3 – Métodos participativo e ativo (práticas específicas).
Bibliografia:
Artigos e outros recursos digitais.
Cepukiene, V., Pakrosnis, R., & Ulinskaite, G. (2018). Outcome of the solution-focused self-efficacy enhancement group intervention for adolescents in foster care setting. Children and Youth Services Review, 88, 81-87.
Guerra, M. P., & Lima, L. (2005). Intervenção psicológica em grupos em contextos de saúde. Lisboa: Climepsi.
Leal. I. (2018). Psicoterapias. Lisboa: Pactor.
Linhares, V., & Meneses, R. F. (2015). Programa de intervenção cognitivo-comportamental em grupo. Porto: UFP.
Monteiro, A. P., & Cunha, P. (2016). Processos de grupo: Um manual para estudantes e professores. Vila Nova de Gaia: Fundação Manuel Leão.
Parks, A., & Seligman, M. (2007). 8-week Group Positive Psychotherapy Manual. Philadelphia:Autor.
Swank, J. M., Cheung, C., & Williams, S. A. (2018). Play therapy and psychoeducational school-based group interventions: A comparison of treatment effectiveness. The Journal for Specialists in Group Work, 43(3), 230-249.
Objetivos de aprendizagem:
Esta unidade curricular segue um trajeto preparado em anos anteriores. No caso de Modelos e Técnicas de Psicoterapia foi adotada uma perspetiva transversal aos grandes modelos teóricos da psicoterapia, que assenta em 3 vetores fundamentais: o cliente e o seu problema, o terapeuta e o contexto psicoterapêutico. Assim, os grandes modelos teóricos são abordados tendo em linha de conta estes 3 pontos de suporte para a análise crítica da relação terapêutica, dos fatores de mudança terapêutica, das barreiras contextuais e individuais, entre outras dimensões. Abordados os fatores comuns é dedicada atenção mais aprofundada às práticas terapêuticas (dinâmicas, comportamentais, cognitivas, humanistas e sistémicas, entre outras) e à sua adequação a quadros clínicos específicos, numa perspetiva empiricamente validada.
Conteúdos programáticos:
Unidade 1: Definição e investigação em psicoterapia
1. Definição de psicoterapia: o estatuto científico
2. Caracterização dos quadros teóricos: psicodinâmico; cognitivo-comportamental; existencial-humanista e sistémico
3. Os fatores comuns às várias psicoterapias: fatores do terapeuta; dos pacientes e da relação terapêutica
4. A eficácia da psicoterapia: investigação dos resultados e do processo
5. A prática da Psicoterapia em Portugal e na Europa: formação, supervisão e desenvolvimento pessoal em psicoterapia
Unidade 2: Intervenções Psicoterapêuticas
1. As diferentes abordagens terapêuticas individuais, de casal, familiares e de grupo
2. A selecção de tratamentos empiricamente validados: exigências e desafios
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
O programa da UC foi elaborado tendo por referência o aprofundamento de conhecimentos e de competências necessários ao exercício profissional da psicologia, no contexto clínico e da saúde. Concretamente, e assente numa organização em duas unidades letivas (CP), compreendem conteúdos programáticos que, definidos a partir dos objetivos de aprendizagem (OA) previamente estabelecidos, privilegiam o desenvolvimento e aprofundamento de conhecimentos e competências nas seguintes áreas: definição, investigação em psicoterapia e o processo de intervenção terapêutico. Observa-se, deste modo, uma total coerência e correspondência entre os conteúdos programáticos e os OA, designadamente :CP1 – OA1 e OA2; CP2 – OA3
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
No decurso das horas de contacto são privilegiadas as metodologias de ensino expositivo, demonstrativa, participativa e ativa. O regime de avaliação da UC pode ser contínuo ou por exame final (épocas de fim de semestre, recurso e especial). Na avaliação contínua, é garantida a percentagem mínima de assiduidade definida nas Normas Regulamentares, e são considerados os seguintes elementos: execução de um trabalho teórico-prático (Prática específica), com dois componentes. A primeira corresponde à elaboração de um relatório clínico escrito de um caso clínico onde será elaborado um plano de psicoterapêutico (ponderação de 50%). O segundo refere-se à apresentação oral em aula deste mesmo caso clínico (prova oral de conhecimentos – 50%).
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As metodologias de ensino adotadas encontram-se alinhadas com os objetivos de aprendizagem (AO) definidos para a UC. Valoriza-se a articulação de metodologias de caráter expositivo, onde se fará a apresentação e o desenvolvimento dos conteúdos programáticos, com metodologias de teor mais prático, nas quais se promoverão discussões críticas sobre os mesmos, análises de caso e realização de atividades de observação de casos em acompanhamento na Clínica Pedagógica de Psicologia. Pretende-se com esta articulação favorecer uma aprendizagem ativa que permita o aprofundamento dos tópicos em estudo, a integração da teoria com a prática e o aprimoramento de capacidades e de competências profissionais nesta área de atuação.
Concretamente, a metodologia expositiva, através da apresentação e sistematização das matérias, permitirá o desenvolvimento e o aprofundamento conceptual e teórico; a metodologia demonstrativa, através da ilustração da seleção de tratamentos empiricamente validados, permitirá o aprimoramento de competências de intervenção; por fim, as metodologias participativa, através da análise crítica de estudos de caso, e ativa, através da condução, sob orientação, de trabalhos individuais, permitirão também o aprimoramento de competências de intervenção psicológica. As horas de não-contacto serão dedicadas ao trabalho autónomo do aluno, onde se pretende ver assegurada a leitura da bibliografia recomendada e a realização das atividades (individuais) propostas, de modo a lhe permitir aprofundar, consolidar e aplicar os seus conhecimentos e a desenvolver aptidões e competências neste domínio.
A combinação entre estas diferentes metodologias permitirá ao aluno atingir os OA propostos para a UC, objetivos estes que, na sua maioria, articulam conhecimentos, capacidades e competências. Esta coerência entre os OA e as metodologias de ensino (e de avaliação) adotadas concretiza-se do seguinte modo:
OA1 – Métodos expositivo, participativo e ativo (participação ativa nas horas de contacto);
OA2 e OA3 – Métodos expositivo, demonstrativo, participativo e ativo (trabalho individual escrito e oral; participação ativa nas horas de contacto)
Bibliografia:
Campbell, L.; Norcross, J. Vasquez, M. & Kaslow, N. (2013). Recognition of Psychotherapy Effectiveness: The APA Resolution. Psychotherapy, 50 (1), 98-101. DOI: 10.1037/a0031817.
Carr, A. (2014). Manual de Psicologia Clínica da Criança e do Adolescente: uma abordagem contextual. Braga: Psiquilíbrios Edições.
Carr. A. (2016). The handbook of adult clinical psychology: an evidence-based practice. London: Routledge,
Leal, I. (2018). Psicoterapias. Lisboa: Pactor.
Norcross, J. & Wamplod, B. (2011) What works for whom: Tailoring Psychotherapy to the person. Journal of Clinical Psychology. 67(2), 127--132. DOI: 10.1002/jclp.20764
Hofman, S. & Weinberger, J. (Eds) (2007). The art and science of psychotherapy. New York: Routledge.
Hersen, M & Sledge, W. (Eds.-Chief) (2002). Encyclopedia of Psychotherapy. Elsevier Science.
Biscaia, C. & Neto, D. (2019). A prática profissional da Psicoterapia. Lisboa: Ordem dos Psicólogos Portugueses
Objetivos de aprendizagem:
Pretende-se que os alunos aprofundem conhecimentos sobre os conceitos chave de saúde, doença, doenças de mau prognóstico, e doenças terminais; que aprofundem conhecimentos sobre rastreios e desenvolvam uma perspetiva crítica sobre estes; aprofundem o seu conhecimento sobre reações psicológicas ao diagnóstico e coping com a doença e com o tratamento quer por parte do doente, quer da sua família, e sobre determinantes psicossociais de ajustamento à doença, com particular ênfase para as doenças de grande mortalidade e morbilidade; aprofundem o conhecimento e adquiram competências práticas no que respeita à intervenção psicológica com doentes e seus familiares; aprofundem conhecimentos sobre intervenção com doentes terminais, em particular no que respeita à comunicação de más notícias, coping com a informação, fases do processo do luto, cuidados paliativos e eutanásia, assim como que desenvolvam uma reflexão crítica sobre estes domínios.
Conteúdos programáticos:
1. Saúde, doenças agudas, doenças crónicas, doenças de mau prognóstico, doenças terminais – definição de conceitos
2. Os rastreios
2.1 Impactos psicossociais do rastreio
3. Diagnóstico de doença
3.1 Reações cognitivas, emocionais e comportamentais ao diagnóstico
3.2 Determinantes psicossociais da adaptação à doença
3.3 Lidar com o sofrimento e com a doença crónica em geral
3.4 Impacto da doença na família
3.5 Aspetos a considerar no apoio psicológico de pessoas com doença
3.6 Adesão aos tratamentos
3.7 Comunicação centrada no doente
3.8 Entrevista motivacional
4. Doença terminal
4.1 História e princípios dos cuidados paliativos
4.2 Dor total, sintomatologia física e sintomatologia psicológica
4.3 O papel do psicólogo na equipa de cuidados paliativos e articulação com esta
4.4 Medição em cuidados paliativos
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
- Aprofundamento de conhecimentos sobre os conceitos chave em saúde e doenças: Ponto 1.
-Aprofundamento de conhecimentos sobre rastreios e desenvolvimento de perspetiva crítica sobre estes: Ponto 2.
- Aprofundamento do conhecimento sobre reações psicológicas ao diagnóstico e tratamento e coping por parte do doente e família, e sobre determinantes psicossociais de ajustamento à doença: Ponto 3.
-Aprofundamento do conhecimento e aquisição de competências práticas no que respeita à intervenção psicológica com doentes e seus familiares: Ponto 3. e 4.
- Aprofundamento de conhecimentos sobre intervenção com doentes terminais, em particular no que respeita à comunicação de más notícias, coping com a informação, fases do processo do luto, cuidados paliativos e eutanásia, assim como que desenvolvam uma reflexão crítica sobre estes domínios: Ponto 4.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
São adotadas metodologias expositivas e ativas/participativas, com exploração realizada pelos alunos a partir de publicações científicas, apresentação e discussão de casos clínicos, implementação de estratégias de role play, promoção de debate crítico em sala de aula e visitas de estudo.
A avaliação adotada é contínua, consistindo em práticas específicas (que valem 50% da nota final) - trabalho esse que é sistematizado num relatório final - e numa prova oral de aferição de conhecimentos (que valem 50% da nota final).
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
- Aprofundamento de conhecimentos sobre os conceitos chave de saúde, doença, doenças de mau prognóstico, e doenças terminais: Metodologias expositivas.
-Aprofundamento de conhecimentos sobre rastreios e desenvolvimento de uma perspetiva crítica sobre estes: Metodologias expositivas, promoção da análise crítica da literatura científica e promoção de debate entre alunos.
- Aprofundamento do conhecimento sobre reações psicológicas ao diagnóstico e coping quer por parte do doente, quer da sua família, e sobre determinantes psicossociais de ajustamento à doença, com particular ênfase para as doenças de grande mortalidade e morbilidade: Metodologias expositivas, análise de casos clínicos e visitas de estudo.
-Aprofundamento do conhecimento e aquisição de competências práticas no que respeita à intervenção psicológica com doentes e seus familiares: Metodologias expositivas, promoção de role plays e visitas de estudo.
- Aprofundamento de conhecimentos sobre intervenção com doentes terminais, em particular no que respeita à comunicação de más notícias, coping com a informação, fases do processo do luto, cuidados paliativos e eutanásia, assim como que desenvolvam uma reflexão crítica sobre estes domínios: Metodologias expositivas, promoção de role play e promoção de debate entre alunos.
Bibliografia:
Leal, I. & Ribeiro, J.P. (2021). Manual de psicologia da saúde.Lisboa : Pactor. [BFP 159.9/MAN/103651]
Bonino, S. (2021). Coping with chronic illness: Theories, issues and lived experiences . Oxon: Routledge [BFP 159.9/BON/103638]
Bolton, D., et al. (2019). The Biopsychosocial Model of Health and Disease. Palgrave Pivot. https://doi.org/10.1007/978-3-030-11899-0
Mittelmark, M.B., et al. (2017). The Handbook of Salutogenesis. Switzerland: Springer Nature. http://library.oapen.org/handle/20.500.12657/27747
OPP. Linhas de Orient. para a Prática Profiss. no Âmbito dos Cuidados Paliativos. https://www.ordemdospsicologos.pt/ficheiros/documentos/lopp_no_a_mbito_dos_cuidados_paliativos.pdf
OPP. Linhas de Orient. para a Prática Profiss., Comunicação Interprofissonal e Partilha de Informação. Disponível online
Ribeiro (2012). Psicologia da Saúde. Placebo
Bonino, S. (2021). Coping with Chronic Illness. Theories, Issues and Lived Experiences. Routledge.
Objetivos de aprendizagem:
- Aprofundar conhecimentos que permitam o desenvolvimento de aplicações originais;
- Aplicar os conhecimentos, capacidades de compreensão e de resolução de problemas a situações novas e não familiares, em contextos alargados e multidisciplinares;
- Desenvolver a capacidade para integrar conhecimentos, lidar com questões complexas, desenvolver soluções ou emitir juízos em situações de informação limitada ou incompleta, incluindo reflexões sobre as implicações e responsabilidades éticas;
- Desenvolver competências de comunicação que permitam comunicar as suas conclusões – e os conhecimentos e os raciocínios a elas subjacentes – a especialistas e não especialistas, de uma forma clara e sem ambiguidades;
- Desenvolver competências que permitam uma aprendizagem ao longo da vida, de um modo fundamentalmente auto-orientado e autónomo;
- Desenvolver competências de reflexão crítica e auto-crítica ao desempenho profissional do psicólogo em contexto de trabalho.
Conteúdos programáticos:
Conteúdos definidos num plano de estágio individual, de acordo com a instituição onde o aluno realiza o estágio e com o orientador da UFP.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A unidade curricular Estágio tem como principal objetivo preparar o estudante para o Estágio Profissional da Ordem dos Psicólogos Portugueses e para a futura prática profissional independente enquanto Psicólogo, desenvolvendo e aprofundando conhecimentos e competências de investigação e de avaliação e intervenção psicológicas num contexto específico da Psicologia Aplicada (adequado ao ramo de especialização).
Concretamente, esta unidade curricular contempla a realização de um estágio curricular sob supervisão, numa instituição de acolhimento, com vista ao desenvolvimento de competências práticas fundamentais à futura atividade profissional.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Serão realizadas sessões de orientação regulares com o objetivo de supervisionar a prática, assim como a pesquisa, leitura e discussão de bibliografia específica e de casos práticos, bem como estimular uma reflexão crítica e autocrítica. A avaliação será contínua, baseando-se em:
I. Avaliação de competências práticas pelo supervisor de campo (Grau de autonomia no desenvolvimento de competências práticas; Fundamentação técnico-científica das intervenções; Postura e comportamento ético e deontológico; Capacidade para gerir situações imprevistas; Organização e gestão do tempo; Postura, integração e relacionamento interpessoal; Profissionalismo) – 50%;
II. Relatório de estágio (Conteúdo; Mobilização de conhecimentos científicos da área de estágio; Conclusão - reflexão crítica e global; Apresentação; Cumprimento de prazos intermédios na produção do relatório; Comunicação regular com o orientador; Estrutura do relatório) – 50%.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As áreas de estágio deverão ser adequadas ao ramo de especialização que o aluno se encontra a realizar e serão definidas em função do local de estágio. Durante o primeiro mês do estágio, o estudante deverá elaborar o Plano de Estágio, que será assinado por todos os intervenientes. O estagiário deverá elaborar todas as semanas uma Ficha de Actividades de Estágio, sintética, que deverá ser igualmente assinada por todos os intervenientes. A regularidade das reuniões com o orientador da UFP deverá ser semanal.
Bibliografia:
American Psychological Association. (2019). Publication manual of the American Psychological Association (7th ed.). Author. BFP 159.9:001.89
Barlow, D. H. (Ed.). (2014). The Oxford handbook of clinical psychology (updated ed.). Oxford University Press. BFP 615.85/OXF
Bor, R., & Watts, M. (Eds.) (2017). The trainee handbook. A guide for counselling and psychotherapy trainees (4th ed.). Sage. BFP 615.85/TRA
Carr, A., & McNulty, M. (Eds.). (2016). The handbook of adult clinical psychology: An evidence-based practice approach (2nd ed.). Routledge. BFP 615.85/HAN
Leal, I. (Coord.). (2018). Psicoterapias. Pactor. BFP 615.85/LEA
Lobato, C., Brites, R., Paulino, M., & Silva, F. (2020). Intervenção em Psicologia Clínica. Lisboa: Pactor.
Reeves, A. (2018). An introduction to counselling and psychotherapy: From theory to practice (2nd Ed.). Sage. BFP 615.85/REE