Objetivos de aprendizagem:
As Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) têm vindo a desempenhar um papel fundamental na Educação, com particular relevo na Educação Especial. Com esta UC Pretende-se:
A. Motivar a reflexão crítica sobre o uso das TIC na educação, como fator de acesso ao currículo, face a uma nova sociedade do conhecimento.
B. Problematizar a introdução das TIC na Educação Especial e sua importância na inclusão do aluno com NEE
C. Identificar as diversas estratégias e equipamentos que podem contribuir para a supressão de barreiras à participação e à aprendizagem do aluno com NEE, de acordo com as suas problemáticas específicas.
D. Identificar diversos tipos de Tecnologias no âmbito da Acessibilidade.
Conteúdos programáticos:
1- Breve historial da introdução das TIC como factor de inovação na Educação: fundamentos, legislação/documentação e situação actual.
2- Questões sobre a importância da utilização das TIC como poderosa ferramenta educativa, suas possibilidades e problemáticas.
3- Análise crítica e experimentação das potencialidades dos diversos tipos de software, ambientes e robótica para utilização educativa.
4- Possibilidades das aplicações informáticas mais correntes na prática pedagógica e na construção de atividades didáticas.
5- Aplicação das TIC na Educação Especial: objetivos, expectativas e soluções.
6- Acessibilidade e Tecnologias de Apoio para as NEE:
a. Mobilidade, autonomia e funcionalidade;
b. Ajudas técnicas, adaptações materiais e tecnologias de compensação;
c. Acessibilidade ao computador;
d. Suporte à Comunicação Aumentativa e Alternativa.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos 1 e 2 destinam-se a dotar os formandos de um conhecimento crítico sobre os fundamentos do trabalho em educação especial, nomeadamente a aplicação de tecnologias de apoio e as suas potencialidades, devidamente desenvolvidas nos pontos A e B dos objetivos, permitindo a criação de uma base teórica e de princípios, que devem alicerçar a prática e a tomada de decisões, no âmbito das competências de um docente de educação especial, definidas em lei, ligadas à promoção da inclusão dos alunos. Os conteúdos 3, 4 e 5 destinam-se a operacionalizar os objectivos C, D, fornecendo informação sobre as diversas opções tecnológicas ao dispor dos docentes e a sua correta avaliação e utilização, quer em termos de adequação em relação às suas necessidades, quer em termos de fidelidade aos objectivos da acção da educação especial, quer em termos de software e aplicações correntes, quer em termos das tecnologias específicas destinadas a cada domínio de problemáticas.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Metodologia:
1. Aulas expositivas dialogadas e dinâmica de grupo.
2. Discussão e comentário de textos, temas, casos e/ou situações práticas.
3. Sessões de demonstração e experimentação.
4. Sessões práticas de acessibilidade, utilização de software e construção de materiais pedagógicos.
Avaliação:
A1. Elaboração de uma tabela de comunicação em símbolos SPC e de uma ficha e formulário word para alunos com deficiência mental e/ou motora, de acordo com as atividades práticas realizadas nas aulas.
A2. Em alternativa o aluno poderá elaborar um texto teórico de análise da bibliografia dada sobre uma das temáticas abordadas no decorrer das aulas. (40%)
B. Trabalho prático: elaboração de um objeto de aprendizagem (OA) destinado a um público com necessidades educativas especiais, com recurso ao software de autor, para elaboração de materiais educativos digitais (60%)
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A exposição das matérias alicerçada em exemplos e casos práticos, bem como no diálogo e na reflexão partilhada, (metodologias 1 e 2), permite uma melhor explicação e interiorização dos princípios em causa e fornecem ferramentas aos formandos para uma prática crítica e informada nas decisões a tomar no âmbito dos objetivos A e B. As sessões de demonstração, avaliação e de utilização prática das tecnologias (metodologias 3 e 4), permitem que a informação dos objetivos C e D seja transmitida com uma ligação ao concreto, para uma melhor perceção das ferramentas disponíveis e uma ligação entre o conhecimento e a sua implementação na ação.
Nesse âmbito a metodologia será mais focada na elaboração de trabalhos práticos através do estudo de caso, no contacto com materiais e em momentos de reflexão discutida; privilegiando uma abordagem contínua no âmbito da experimentação e aplicação dos conhecimentos.
Bibliografia:
CORREIA, L. M. (2013). Inclusão e Necessidades Educativas Especiais: um guia para Educadores e Professores. 2ª ed. Porto: Porto Editora. (BFP- 376/COR/72657)
Fachinetti, T; Gonçalves, A & Lourenço G (2017). Processo de Construção de Recurso de Tecnologia Assistiva para Aluno com Paralisia Cerebral em Sala de Recursos Multifuncionais. Revista Brasileira de Educação Especial Marília Oct./Dec 23 (4)
FERREIRA, S.; Almeida, A. (2015) Estratégias e modelos de avaliação utilizados pelos Centros de Recursos TIC no aconselhamento de produtos de apoio para alunos com NEE. In: Revista Portuguesa de Educação. Junho 28(1):59-93 (b-on)
OMS (2019) Global perspectives on assistive technology: proceedings of the GReAT Consultation N. Layton & J. Borg, editors. WHO, Geneva, 22–23 August 2019. Vol1.
PASCUAS-RENGIFO, Y. S. et al. (2015) Tecnologías de la información y las comunicaciones para personas con necesidades educativas especiales In: Entramado. July 11(2):240-248 (b-on)
Objetivos de aprendizagem:
O1. Aprofundar conhecimentos na área da educação inclusiva.
O2. Desenvolver conhecimentos sobre o enquadramento legal da educação inclusiva.
03. Transmitir modelos teóricos de forma a desenvolver competências de intervenção educativa a adotar para responder às diferenças individuais;
O4. Refletir sobre a importância da organização de redes e parcerias como fator fundamental de inclusão e gestão de recursos
O5 Reconhecer alunos com necessidades individuais
O6. Analisar a intervenção educativa em contextos inclusivos
Conteúdos programáticos:
CP1 E.I em Portugal e na Europa. Perspetivas e modelos de resposta às N.I.e aos quadros conceptuais que os fundamentam.CP2. D.L 54/2018; Âmbito, princípios e normas que garantem a inclusão, enquanto processo para responder à diversidade das necessidades e potencialidades de todos os alunos.CP3 Enquadramento teórico para a operacionalização do processo e tomada de decisão sobre a intervenção educativa; Opções metodológicas. Documentos e medidas educativas (RTP;PEI:PSI,PIT).CP4.Trabalho em parceria com a comunidade educativa para a qualidade de vida e a satisfação dos intervenientes. Interação entre a escola e os diferentes agentes educativos; E. Multidisciplinar de Apoio à E.I. CP5.Determinação da necessidade de suportes à aprendizagem e à inclusão decorrentes de limitações, incapacidades e desvantagens; Desenvolvimento de técnicas de aconselhamento e de diferenciação pedagógica.CP6. O desenho universal para a aprendizagem. Recursos específicos de apoio à aprendizagem e à inclusão
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
O1,2,.Pretende-se desenvolver métodos de trabalho que contribuam para a fundamentação teórica e legal e a capacitação do conhecimento acerca da Inclusão, com vista a responder a todos e cada um, contemplando a multiplicidade das dimensões da escola e a interação entre as mesmas, cujos conteúdos se demonstram nos C1,2.O3,4,5,6. Operacionalizar um modelo que aposte numa escola culturalmente significativa construída com base em pressupostos curriculares e pedagógicos diferenciados, com uma abordagem multinível relativamente a todos os alunos sem exceção,cujos conteúdos se demonstram nos C3,4,5, 6.Estes conteúdos pretendem dar respostas educativas no âmbito da E.I., o que implica por em prática um conjunto de medidas organizativas, de funcionamento, de avaliação e de apoio que garantam uma resposta adequada. As especificidades cognitivas, culturais e experienciais dos alunos deverão ser entendidas como condição necessária, mas não suficiente, para configurar uma escola inclusiva.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A avaliação dos alunos servirá para aferir a eficácia das metodologias de ensino desenvolvidas nesta U.C. As aulas serão de cariz teórico e basear-se-ão na exposição, visualização de pequenos vídeos e discussão dos conteúdos do programa e na resolução de casos práticos.
Serão complementadas com trabalho autónomo dos alunos , em situação real de trabalho. Dar-se-á ênfase à promoção de aprendizagens construtivas. A avaliação de conhecimentos consistirá na realização de 1 trabalho individual escrito, sobre o visionamento de um pequeno filme(a), durante o decurso das aulas presenciais e na elaboração de 1 relatório referente ao trabalho pratico efetuado (b). O resultado final (RF) será obtido através da fórmula: RF =50% (a) + 50% (b).
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
O desenvolvimento das aulas decorrerá integrando as metodologias de ensino com os objetivos fundamentais da UC. O fornecimento de informação e de conhecimentos científicos e técnicos previstos nos objetivos será desenvolvido no início de cada assunto a abordar, nas aulas será estabelecida a relação com o conhecimento prévio dos alunos. Nestas sessões pretender-se-á desenvolver as competências dos alunos e sensibilizá-los para a importância dos temas abordados no contexto real atual, contribuindo-se para um melhor enquadramento e também maior facilidade na perceção dos objetivos que se pretendem alcançar .Será estimulado um processo de diálogo em que todos participem, através da sua própria experiência e saber levando à partilha do conhecimento, dúvidas e questões, de modo a beneficiar uma aprendizagem motivadora e significativa onde conhecimentos adquiridos, podem ser aplicados em diferentes contextos e variáveis.
O trabalho prático de grupo exigido aos alunos terá um importante contributo para a realização dos objetivos definidos para a UC, proporcionando a compreensão e a aplicação das temáticas em estudo, assim como a partilha de conhecimentos entre os elementos do grupo. - O desenvolvimento dos conteúdos segue uma metodologia teórico-prática, com espaços de aprendizagem e de formação. Análise de situações práticas;(estudo e análise de casos); Desenvolvimento e pesquisa de material científico;
A avaliação dos alunos servirá para aferir a eficácia das metodologias de ensino desenvolvidas.
Bibliografia:
Ainscow, M., & Miles, S. (2013). Desarrollando sistemas de educación inclusiva. Cómo podemos hacer progressar las políticas de educación? In C. Giné (Coord.), D. Duran, J. Font, & E. Miquel, La educación inclusiva. De la exclusion a la plena participación de todo el alumnado. Barcelona: Horsori Editorial, S.L.
Carvalho, M. e Freire, J. (2018) .Abordagem multinível na educação : Uma prática integrada na aprendizagem e no comportamento .Da inovação ao conhecimento. DGE. Ministério da Educação disponível em https://webinars.dge.mec.pt/webinar/abordagens-multinivel-na-educacao-uma-pratica-integrada-na-aprendizagem-e-no-comportamento
CDE (2015). Multi-Tiered System of Supports (MTSS). Disponível em https://www.cde.state.co.us/mtss
Ministério da Educação (2018). Para uma educação inclusiva: Manual de apoio à prática. lisboa: DGIDC.
Objetivos de aprendizagem:
Conhecimentos e compreensão
O1. Distinguir Pesquisa, Método e Metodologia de Investigação Científicos. Processo e Projeto de Investigação.
O2. Distinguir Metodologias Quantitativas e Qualitativas. Analisar estudos científicos realizados sob tais metodologias. Avaliar e decidir sobre oportunidades de prosseguir uma linha de investigação quantitativa identificada.
Aplicação de conhecimentos e compreensão
O3. Identificar problemáticas a abordar, perguntas de partida e objetivos a prosseguir numa Abordagem Quantitativa. Formular hipóteses a confirmar ou infirmar.
Realização de julgamento e tomada de decisões
O4. Identificar a população alvo adequada a determinado trabalho de campo. Selecionar técnicas, instrumentos e tecnologias adequados à aquisição de dados.
Comunicação
O5. Construir o quadro de operacionalização, ponte entre a conceção e o desenho do estudo quantitativo a propor.
Autoaprendizagem
O6. Argumentar sobre o processo de construção de um pré-projeto de investigação.
Conteúdos programáticos:
CP1. Investigação em Educação. Metodologias e Métodos. Metodologias Quantitativas e Qualitativas, distinção e articulação. O Processo e o Projeto de Investigação.
CP2. Revisão da Literatura científica: justificação de decisão sobre o prosseguimento ode dada linha de Investigação.
Nota: conceitos construídos e operacionalizados analisando resultados de trabalho científico de outros, permitem atingir os objetivos 1 e 2.
CP3. As etapas do processo de investigação quantitativa. A conceção e desenho do Projeto e a formulação de hipóteses a testar.
CP4. Programar o trabalho de campo: população e amostra; técnicas e instrumentos de aquisição de dados. O inquérito por questionário.
CP5. Da conceção ao desenho do projeto de investigação: o Quadro de Contextualização e Operacionalização em metodologia quantitativa.
Nota: conceitos construídos e operacionalizados preparando o trabalho pessoal para avaliação, permitem atingir os objetivos 3,4 e 5.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
O Programa definido segue o percurso:
A) Conceituar investigação pura, aplicada e aplicável; contexto, temáticas e problemas; o método científico. Metodologias e Métodos. Nota: conceitos construídos e operacionalizados analisando resultados de trabalho científico de outros, permitem atingir os objetivos 1 e 2.
B) As Etapas do processo de investigação científica sob metodologia quantitativa.
C) O trabalho de campo: fontes de dados e informação científicas; aquisição de dados e informação, nomeadamente por questionário ou entrevista.
D) Da conceção ao desenho de um projeto de investigação na área educacional. Nota: conceitos construídos e operacionalizados preparando o trabalho pessoal para avaliação, permitem atingir os objetivos 2, 3, 4, 5.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
O desenvolvimento da UC segue uma metodologia teórico-prática, com espaços de aprendizagem e de informação. Parte-se de um cenário escolhido pelos alunos para fazer, passo a passo, a construção/aplicação de conceitos e técnicas identificadas como necessárias/adequadas. O debate passo a passo dos trabalhos em construção permite a avaliação formativa continuada e uma valorização de uma componente sumativa de 25%. A construção, num pré-projeto de investigação quantitativa, do quadro de operacionalização será objeto de avaliação sumativa (75%).
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Como se referiu pretende-se que os alunos adquiram os conhecimentos básicos sobre metodologia de trabalho científico e, em particular, entendam as etapas, produtos constituintes e intervenientes num projeto de investigação científica conduzido com metodologia quantitativa. Como tal, uma abordagem concretizada na elaboração do seu próprio pré-projeto é consequente com os objetivos acima definidos, dado que de todos exige concretização.
Bibliografia:
• Bryman, A. (2016) Social Research Methods, Oxford University Press.
• Walliman, N. (2017) Research Methods: the basics, Routledge.
• Hill, M. M. & Hill, A. (2019) Investigação por Questionário, Edições Sílabo, Lisboa. (B-on).
• Ortmanns, V., Schneider, S. L. (2016) Can we assess representativeness of cross-national survey using the education variable? In Survey Research Methods, 10 , 3, 189-210, DEU, 2016, Base de Dados SSOAR - Social Science Open Access Repository. (B-on).
• Ventura, T. (2014) Coord., Investigando Como se Educa, nº 1 "Crianças Especiais: Educação Inclusiva", Nota de Rodapé Edições, Lisboa.
• Delgado, S., Marín, B. & Sanchez, J. Coord. (2011) Métodos de investigación y análisis de datos en ciencias sociales y de la salud, Ediciones Pirámide, Madrid.
• Lopez, J. & Alonso, R. (2012) Teoría de la educación, metodología, focalizacion, Oxfordes – La mirada pedagógica, Netbiblo, S. L. (B-on).
Objetivos de aprendizagem:
(i) Promover a aquisição de conhecimentos de quadros concetuais no domínio da Psicologia da Aprendizagem;
(ii) Adquirir conhecimento fundamental no campo da Psicologia da Aprendizagem e Dimensão Social;
(iii) Aplicar conhecimento básico do campo da Psicologia da Aprendizagem e Dimensão Social na análise de situações do campo educativo;
(iv) Conhecer os processos e estratégias de aprendizagem e de motivação e saber aplicá-los em diversos contextos
(v) Desenvolver competências reflexivas sobre os fenómenos psicológicos e suas implicações para a mudança no âmbito educativo à luz dos contributos da Psicologia da Aprendizagem e da Dimensão Social;
(vi) Conhecer e avaliar criticamente padrões diferenciados de interação entre indivíduos e grupos em contextos educativos.
(vii) Aperfeiçoar competências de comunicação oral e escrita;
(viii) Desenvolver uma atitude crítica e autocrítica bem como adotar valores éticos e deontológicos
Conteúdos programáticos:
1. Psicologia da Aprendizagem
1.1.Definições e principais teorias da aprendizagem;
1.2. Implicações pedagógicas das teorias
1.3. Ambientes de aprendizagem e de motivação
1.4. Estratégias de aprendizagem
1.5. Perturbações de Aprendizagem Especificas
2. Dimensão Social
2.1. Conceitos de Educação, Desenvolvimento e Sociedade. Educação, Familias e Comunidade E
2.2. A Escola como organização social.
2.3. Atividade Educativa (Modalidade, funções e papéis).
2.4. Relacionamento Interpessoal em Contextos Educativos
2.5. Relação Educativa e Diversidade
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Unidade 1: para a consecução dos objetivos é privilegiada a abordagem de matérias teóricas específicas, permitindo integrar conhecimentos, competências e capacidades para conhecer as teorias, as implicações pedagógicas destas, a aplicação prática em diferentes contextos das diferentes estratégias assim como desenvolver competências reflexivas sobre os fenómenos psicológicos e suas implicações para a mudança no âmbito educativo à luz dos contributos da Psicologia da Aprendizagem.
Unidade 2 - Os conteúdos programáticos privilegiam as matérias teóricas referentes à Dimensão Social e, deste modo, atingir os objetivos da unidade curricular, mais especificamente: integrar conhecimentos, competências e capacidades quanto aos Conceitos de Educação, Desenvolvimento e Sociedade. Educação, Familias e Comunidade; a Escola como organização social, relacionamentos e relações educativas e diversidade.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A avaliação dos alunos servirá para aferir a eficácia das metodologias de ensino desenvolvidas .
As aulas teórico-práticas basear-se-ão na exposição e discussão dos conteúdos do programa e na resolução de casos práticos. Dar-se-á ênfase à promoção de diálogo em que todos participem, através da sua própria experiência e saber. Serão feitos trabalhos a pares nas horas de trabalho e que serão depois submetidos à análise e discussão pelos alunos da turma.
A avaliação de conhecimentos consistirá na realização de 1 trabalho individual escrito (a); na elaboração de 1 trabalho de grupo com análise e discussão em grupo (b). O resultado final (RF) será obtido através da fórmula: RF = 60% (a) + 40% (b).
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
O desenvolvimento das aulas decorrerá integrando as metodologias de ensino com os objetivos fundamentais da UC. O fornecimento de informação e de conhecimentos científicos e técnicos previstos nos objetivos será desenvolvido no início de cada assunto a abordar, nas aulas teórico-práticas, onde será estabelecida a relação com o conhecimento prévio dos alunos. Nestas sessões pretender-se-á desenvolver as competências dos alunos e sensibilizá-los para a importância dos temas abordados no contexto real atual, contribuindo-se para um melhor enquadramento e também maior facilidade na perceção dos objetivos que se pretendem alcançar.
Será estimulado um processo de diálogo em que todos participem, através da sua própria experiência e saber levando à partilha do conhecimento, dúvidas e questões, de modo a beneficiar uma aprendizagem motivadora e significativa onde conhecimentos adquiridos, podem ser aplicados em diferentes contextos e variáveis.
O trabalho prático de grupo exigido aos alunos terá um importante contributo para a realização dos objetivos definidos para a UC, proporcionando a compreensão e a aplicação das temáticas em estudo, assim como a partilha de conhecimentos entre os elementos do grupo.
A avaliação dos alunos servirá para aferir a eficácia das metodologias de ensino desenvolvidas.
Bibliografia:
1. Abrantes, P. & Sebastião, J. (2012). Portões que se abrem e que se fecham. Processos de inclusão e de segregação nas escolas públicas portuguesas. Em Dornelas et a.l (org.), Portugal Invisível. Lisboa: Ed. Mundos Sociais, 75-93.
2. Barroso, J. (2005). Politicas Educativas e Organização Escolar. Lisboa: Livraria Aberta;
3. Dias, D. (2018). Psicologia da Aprendizagem. Lisboa: Editora Sílabo.
4. Kail, R. (2004). A criança. S. Paulo: Pearson Prentice Hall.
5. Papalia, D., Olds, S. W. & Feldman, R. D. (2001). O Mundo da Criança. Lisboa: McGraw-Hill.
6. Torres, L. & Palhares, J. A. (2009). Estilos de Liderança e Escola Democrática, Actas do Encontro Sociedade e Educação. Lisboa: Universidade do Minho.
7. van de Pol, J., Volman, M. & Beishuizen, J. (2010) Scaffolding in teacher-student interaction: A decade of research. Educational Psychology Review
8. Vygotsky, L. (2008). Pensamento e Linguagem. Lisboa: Relógio D´Água.
Objetivos de aprendizagem:
Objetivos específicos do seu ensino:
O Comportamento Adaptativo e a Atividade Motora Adaptada pretende fornecer bases de conhecimento sobre o enquadramento do comportamento da pessoa com deficiência com vista a sua autonomia e independência, através da atividade física adaptada, da alimentação saudável e de hábitos do sono adequados.
Competências a adquirir:
OA1- Identificar e compreender as componentes e áreas do comportamento adaptativo.
OA2- Reconhecer a importância da alimentação, do sono e da atividade física na saúde e no bem-estar da pessoa com deficiência.
OA3- Compreender as escalas de avaliação do comportamento adaptativo.
OA4- Identificar e compreender a importância da atividade física adaptada com vista a saúde, autonomia, independência e socialização da pessoa com deficiência.
Conteúdos programáticos:
CP1. Comportamento adaptativo. Componentes e áreas. Capacidades, Envolvimento e Funcionalidade. A influência da alimentação, do sono e da atividade física. Escalas de Avaliação do Comportamento Adaptativo.
CP 2. Atividade física adaptada: Movimento, Corpo, Meio e Capacidade de Adaptação. Mobilidade Funcional e Independência. Atividades da Pessoa com Deficiência Motora e outras deficiências. Acessibilidade e Mobilidade. Adaptação Criação, Cultura, Desporto e Lazer.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
CP1. Comportamento adaptativo - visa atingir OA1, OA2 e OA3.
CP2. Atividade física adaptada - visa atingir OA4.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
M1 - Utilização da plataforma Canvas para armazenar material didático (slides das aulas, textos de apoio desenvolvidos pelo docente e fichas de trabalho) que será disponibilizado aos alunos.
M2- Exposição oral dos conceitos que estão na base dos conteúdos programáticos, estimulando a participação dos alunos, com resposta a questões.
M3 - Atividades de pesquisa e estudo autónomos.
Avaliação
A avaliação será contínua com um teste escrito (70%) e um trabalho em grupo (30%).
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
M1 - Utilização da plataforma Canvas para armazenar material didático (slides das aulas, textos de apoio desenvolvidos pelo docente e fichas de trabalho) que será disponibilizado aos alunos- todos os objectivos.
M2- Exposição oral dos conceitos que estão na base dos conteúdos programáticos, estimulando a participação dos alunos, com resposta a questões- - todos os objectivos.
M3 - Atividades de pesquisa e estudo autónomo- todos os objectivos.
Aulas Teórico-Práticas
A.1. Descrição: Combinam a dimensão teórica com a aplicabilidade prática. Terão também o papel de aprofundar determinados temas.
A.2. Objetivo: Desenvolver aprendizagens contextualizadas em torno de questões fulcrais.
Adicionalmente às horas de contacto previstas no período letivo, o processo de aprendizagem pode ser orientado pelo docente presencialmente (horário de atendimento) ou utilizando as ferramentas de comunicação digital institucionais (e-mail/e-learning).
Bibliografia:
Almeida JP, Silva M-RG. 2020. A gestão democrática aplicada à educação alimentar em escolas públicas do Município de Raposa, Maranhão, Brasil. DOI:10.36229/978-65-86127-06-5.
Cordovil R, Barreiros J. 2014. Desenvolvimento motor na infância.Cruz Quebrada: UL-FMH.
Fonseca V. 2000. Comportamento adaptativo.Revista de educação especial e reabilitação; 7/1:37-46.
Freitas R, Silva M-RG. 2018. Athletes’ attitudes about food and supplementation in adapted sports.Revista científica da FPDPD, 4(1):56-63.
Pereira P, Silva M-RG. O desporto paralímpico no contexto educacional.In:Perspectivas contemporâneas de educação.Rio Janeiro:Pembroke Collins,2020.
Silva M-RG. 2015. Alimentação na ginástica:de pais para filhos.Lisboa:FGP/IPDJ I.P.
Silva M-RG, Paiva T. 2015. Sono, Nutrição, Ritmo Circadiano, Jet Lag e Desempenho Desportivo. Lisboa:FGP/IPDJ I.P.
Winnick JP. 2011. Adapted physical education and sport, 5thed.Champaign,IL:Human Kinetics.
Objetivos de aprendizagem:
O1. Conhecer as perturbações, deficiências e incapacidades. O2. Conhecer modelos organizacionais e pedagógicos da avaliação. O3. Desenvolver e implementar programas de intervenção com vista a organização de respostas nos vários contextos educativos. O4. Desenvolver estratégias e atividades para a Intervenção Educativa e para apoiar a organização e gestão de sala de aula dos profs O5. Conhecer o perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória.O6.Compreender a importância da organização de parcerias com os pais, professores e outros intervenientes.O7. Utilizar a flexibilização curricular, como estratégia de apoio à conclusão da escolaridade obrigatória.O8. Compreender a importância de se conhecer o indivíduo no processo de Transição da escola para a vida pós-escolar, aprendendo novas perspetivas de orientação escolar e profissional.O9. Utilizar o supported employment como estratégia de organização pessoal , social e integração sócio- profissional e instrumentos de suporte
Conteúdos programáticos:
C1. Tipologias das perturbações, deficiências e incapacidades.C2.Avaliação do aluno ( CASE) e análise dos dados;Necessidades dos alunos e do contexto ; Instrumentos de recolha de dados;As evidências significativs;Medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão;Adaptações ao processo de avaliação.C3. Programação Educativa, DUA. Aplicação dos princípios DUA à programação educativa, Elaboração de RTP; PEI.C4,5.Intervenção em sala de aula, Aprendizagens Essenciais:Estratégias e atividades;Medidas de Gestão Curricular;Recursos específicos ;Abordagem Multinível: Impacto nas praticas educativas; Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória, Centros de apoio à aprendizagem.C6. Equipa de apoio à educação inclusiva.C7. Diferenciação curricular;Diferenciação na sala de aula Teoria das Inteligências Múltiplas C8.Processo de Transição da Escola para a Vida Pós-escolar; Orientação Vocacional e Profissional .perspetiva ecológica; Formação Profissional e Emprego . Metodologias; O PIT
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Deseja-se que depois desta uc o aluno conheça as diferentes tipologias das perturbações, deficiências e incapacidades bem como as diferentes perspetivas de avaliação pedagógica. Caraterize e defina perfis de aprendizagem dos alunos, tendo em conta o perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória, desenvolva e implemente programas de intervenção diferenciados tendo em vista a organização de respostas nos vários contextos educativos e ainda que consiga com o processo de transição da escola para a vida pós escolar, através da metodologia supported employment ,apoiar os alunos que estejam incluídos nas medidas adicionais na conclusão da escolaridade obrigatória e na orientação profissional. ´Assim considera-se que o C1 responde ao 1º objetivo, que o C2 dá informação relevante para o objetivo 2, que o C3 responderá ao objetivo 3 , que o C4 e 5 aos objetivos 4 e 5 , o C6 ao objetivo 6, o C7 ao objetivo7, o C8 ao objetivo 8 e o C9 ao objetivo 9
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Apresentação teórica suportada por meios audiovisuais com análise e discussão de documentos legislativos e enquadradores da intervenção; Reflexão sobre conceitos e práticas. Análise e discussão de artigos subjacentes aos conteúdos programáticos. Organização de trabalho de campo a partir de análise de situações reais. As sessões serão orientadas com recurso a metodologias e estratégias ativas e dinâmicas de aprendizagem, procurando promover processos de trabalho em equipa, em parceria, pesquisa e tratamento de informação, análise de problemas e situações, troca de experiências, potenciando os saberes individuais e ainda momentos de reflexão em grande grupo, numa perspetiva de comunidade de aprendizagem. A avaliação será realizada em dois momentos e consistirá na organização de um portfolio individual referente ao trabalho pratico efetuado (a) e de um trabalho de grupo sobre uma das temáticas da UC (b).O resultado final (RF) será obtido através da fórmula: RF =60% (a) + 40% (b).
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
O compromisso para uma escola inclusiva vem sendo sucessivamente sublinhado internacionalmente: Acordo de Dakar (UNESCO, 2000), Convenção sobre os direitos das Pessoas com Deficiência (ONU, 2008), “Declaração de Lisboa sobre Equidade Educativa” (ISEC, 2015). Este compromisso vem reforçar o direito de todas as crianças e jovens frequentarem o mesmo tipo de ensino, independentemente das dificuldades que apresentam, devendo a escola adaptar-se aos vários estilos e ritmos de aprendizagem. Isto significa que as especificidades cognitivas, culturais e experienciais dos alunos deverão ser entendidas como condição necessária, mas não suficiente, para configurar uma escola que se afirme como inclusiva. Os Objetivos 1, 2 e 3 de apresentação sobretudo teórica suportada por meios audiovisuais com análise e discussão de documentos legislativos, procurarão enquadrar a intervenção à luz da legislação em vigor; Uma escola culturalmente significativa constrói-se em função de outros pressupostos curriculares e pedagógicos (DGE, 2018). Garantir a inclusão enquanto processo que visa responder à diversidade das necessidades de todos e de cada um dos alunos, exige uma intervenção orientada para o aumento da participação na aprendizagem, na cultura escolar e na comunidade educativa. Neste sentido, a mobilização de medidas de suporte à aprendizagem e inclusão deve ser, sempre, informada em evidências (DGE, 2018). Enquadram-se nesta visão os objetivos 4, 5, 6 e 7 . Será usada uma metodologia teórica ou prática, mas com a obrigatoriedade de uma incursão numa escola de ensino regular, com crianças e jovens com necessidades específicas;Com o cumprimento da escolaridade obrigatória por todos os alunos sem exceção, os jovens com perturbações, incapacidades ou deficiências necessitam de fazer uma transição eficaz da escola para a vida adulta,. Esta necessidade dos alunos traduz-se num imenso esforço das escolas em geral, dos profissionais desta área e de todos os elementos das comunidades educativas. Após o êxito desse esforço, todos são confrontados, incluindo os jovens e as suas famílias com a ineficácia das respostas após a escola, uma vez que parece só restar a estes jovens o retorno a casa. Mas não tem que ser assim. Existem hoje perspetivas ecológicas e sistémicas de trabalho com estes jovens que lhes permitirá encarar o futuro de uma outra forma. É neste enorme movimento Internacional que se designa por “Supported employment” que se baseará também uma parte desta unidade curricular, procurando responder aos objetivos 8 e 9 .A metodologia utilizada será teórica mas com apresentação de situações reais .O processo de aprendizagem pode ainda ser orientado à distância através das ferramentas de comunicação digital institucionais.
Bibliografia:
APA ( 2013) DSM V- Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais. Lisboa: Climepsi Editores
Carvalho, M. e Freire, J. (2018) . Abordagem multinível na educação : Uma prática integrada na aprendizagem e no comportamento . Webinars DGE. Da inovação ao conhecimento. DGE. Ministério da Educação disponível em https://webinars.dge.mec.pt/webinar/abordagens-multinivel-na-educacao-uma-pratica-integrada-na-aprendizagem-e-no-comportamento
DGE ( 2018)- Para uma educação inclusiva: manual de apoio à prática. Disponível em http://www.dge.mec.pt/sites/default/files/EEspecial/manual_de_apoio_a_pratica.pdf
Tomlinson; A (2012 ). Diferenciação Pedagógica e Diversidade. Ensino de Alunos em Turmas com Diferentes Níveis de Capacidades. Porto. Porto Editora
Wehman, P. (2013). Transition from school to work: Where are we and where do we need to go? Career Development and Transition for Exceptional Individuals, 36(1), 58-66
Objetivos de aprendizagem:
Nesta UC pretende-se que os estudantes (O1) saibam aplicar os conhecimentos e a capacidade de compreensão e resolução de problemas na investigação científica, no método científico, na definição e elaboração de questões de investigação, (O2) demonstrem a capacidade para integrar conhecimentos, lidar com questões complexas , incluindo reflexões sobre as implicações e responsabilidades éticas e sociais da investigação qualitativa e quantitativa; (O3) Sejam capazes de comunicar os seus conhecimentos e os raciocínios de uma forma clara e sem ambiguidades na elaboração de projectos de investigação, relatórios e artigos no domínio da investigação educacional.
Conteúdos programáticos:
CP1. A natureza da investigação em Educação
1.1. Enquadramento epistemológico e perspectiva histórica
1.2. Características da investigação qualitativa e quantitativa
CP2. Planos de investigação
2.1. Planos de investigação qualitativa, quantitativa e planos mistos
2.2. Formulação das questões de investigação
2.3. Estratégias de amostragem, acesso aos contextos e participantes da investigação
CP3. Metodologias de investigação em Educação
3.1. Critérios de rigor e qualidade
3.2. Princípios éticos na investigação científica
CP4. Orientações sobre a escrita em investigação
4.1. Normas da escrita científica
4.2. Redação do projeto de investigação
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos (CP) foram delineados em função dos objetivos de aprendizagem (O) da UC, no sentido de promover o desenvolvimento de competências que permitam aos alunos aprofundar conhecimentos, analisar e refletir de modo crítico sobre a investigação científica e as metodologias de investigação em contexto educativo. Assim: CP1 corresponde ao O1 e O2; CP2 e CP3 correspondem aos O2 e O3; CP4 corresponde ao O3
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Seminários de exposição teórica relativos aos conteúdos basilares em termos metodológicos, através de uma metodologia interrogativa e participativa no sentido de manter o envolvimento ativo dos alunos no processo de aprendizagem, seguidas por aulas de concretização prática das aprendizagens em exercícios de exemplificação das fases de investigação aplicados ao contexto específico da Educação; a avaliação consiste na elaboração do projeto de investigação (80%) com apresentação e discussão oral (20%)
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A metodologia utilizada nas aulas teórico-práticas (de caráter mais expositivo e participativo com apresentação, análise e discussão de estudos, bem como orientação em reflexões críticas e na pesquisa e leitura de bibliografia específica), permite obter junto dos alunos um aprofundamento de conhecimentos, bem como uma maior compreensão e capacidade de discussão sobre os conteúdos abordados, facilitando o relacionamento da pertinência dos mesmos para a investigação, promovendo a integração de conceitos, capacidade de pesquisa, análise e reflexão crítica sobre os dados.
Deste modo, considera-se que as metodologias de ensino adotadas para esta unidade curricular são coerentes com os objetivos definidos para a mesma, uma vez que permitem um aprofundamento de conhecimentos, fomentam o relacionamento de conceitos, o desenvolvimento de competências, a capacidade de análise, discussão e reflexão, com estabelecimento de ligação dos conteúdos abordados e da sua pertinência à investigação em contexto educativo
Bibliografia:
Bogdan, R. & Biklen, S.(2013). Investigação Qualitativa em Educação: Uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora.
Cohen, L. Manion, L., & Morrisson, K. (2018). Research Methods in Education, 8th Edition, Routledge.
Creswell, J.W. (2009). Research design : qualitative, quantitative, and mixed methods approaches. (3rd ed.). London: Sage
Flick, U. (2005). Métodos qualitativos na investigação científica . Lisboa : Monitor.
Ramrathan , L., le Grange, L., & Shawa, B. (2017). Ethics in educational research (pp. 432-443), In Labby Ramrathan, Lesley le Grange, Phillip Higgs (eds). Education Studies for Initial Teacher Education. Sage ed.
Tuckman, B. (2012). Manual de Investigação em Educação: Metodologia para conceber e realizar o processo de investigação científica. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian
Objetivos de aprendizagem:
1. Desenvolver conhecimentos teórico-práticos relacionados com o tema em estudo de forma a compreender como se processa o desenvolvimento e as perturbações do desenvolvimento da linguagem e as suas implicações na aprendizagem da leitura e da escrita.
2. Promover um conjunto de informações sobre as dificuldades e perturbações especificas da linguagem, da leitura e da escrita, evidenciando a importância do desenvolvimento de planos de intervenção com adequação das estratégias de ensino-aprendizagem
Conteúdos programáticos:
I - Pressupostos teóricos sobre o desenvolvimento e as perturbações da linguagem: aquisição, desenvolvimento e perturbações do desenvolvimento da linguagem: causas, sinais de risco e suas implicações.
II- As dificuldades e perturbações específicas da aprendizagem da leitura e escrita em contexto escolar- conceito, fundamentos, tipologia e características.
III – A Comunicação Aumentativa e Alternativa como uma ferramenta para a inclusão
IV - Desafios atuais colocados aos docentes para uma intervenção educativa adequada. Estratégias de intervenção e medidas educativas em contexto de sala de aula e intervenção pedagógica de reeducação em contexto individual.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As perturbações do desenvolvimento e as perturbações da linguagem, possuem um conjunto de características próprias, e colocam, atualmente, um grande desafio aos profissionais de educação. Deste modo, os conteúdos programáticos na unidade I privilegiam o aprofundamento teórico sobre o desenvolvimento da linguagem oral e as perturbações do desenvolvimento da linguagem recetiva e expressiva, integrando conhecimentos, aptidões e competências,para a compreensão de dificuldades especificas, permitindo atingir os objetivos da unidade curricular.
Na unidades II os conteúdos programáticos permitem o aprofundamento teórico sobre as perturbações específicas da aprendizagem da leitura e escrita em contexto escolar. Nas unidades III e IV são abordados conteúdos relacionados com estratégias de intervenção, promovendo-se a aplicação dos conhecimentos teóricos a casos práticos de forma a desenvolver uma intervenção educativa adequada, tendo em conta a especificidade de cada situação.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Cada sessão poderá contemplar momentos de componente teórica e/ou prática, podendo incluir atividades individuais e/ou de grupo, relacionadas com as temáticas abordadas, com debate e reflexão.
A avaliação é composta por duas componentes: a formativa, que decorrerá através da resposta a questões em debate em sala de aula, com peso de 20%, (10% +10%) e a sumativa, que decorrerá da apreciação dos 2 trabalhos individuais realizados, com peso de 80% (40%+40%).
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A unidade I será alvo de uma exposição teórica sobre o desenvolvimento da linguagem oral e as perturbações da linguagem ao nível recetivo e expressivo e os seus conteúdos serão também explorados n conhecimento sobre suas causas, sinais de risco e suas implicações. A unidade II de cariz teórico-prático os seus conteúdos serão explorados no contexto da compreensão sobre as perturbações específicas de aprendizagem da leitura e escrita, permitindo aos alunos prepararem leituras e sistematizarem conhecimentos específicos sobre a intervenção. Nas unidades III e IV de cariz essencialmente prático far-se-á uma exposição teórica sobre a importância da adequação no processo ensino-aprendizagem, com o desenvolvimento de estratégias de intervenção e medidas educativas em contexto educativo e de sala de aula, salientando-se a Comunicação Aumentativa e Alternativa como uma ferramenta para a Inclusão.
Bibliografia:
American Psychiatric Association (2014). DSM-5: Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (Quinta Edição). Lisboa: Climepsi Editores
Cruz, V. (2016). Dificuldades de Aprendizagem Específicas. Lisboa: Lidel
Mayring, P. (2015). Qualitative content analysis: Theoretical background and procedures. In A. Bikner-Ahsbahs, C. Knipping, & N. Presmeg (Eds.), Approaches to qualitative research in mathematics education (pp. 365-380). Dordrecht: Springer.
Nielsen, L. B. (2011). Necessidades Educativas Especiais na Sala de Aula- Um Guia para Professores. Porto: Porto Editora, Lda.
Vygotsky, L. S. (1991). A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes
Objetivos de aprendizagem:
1. Abordar princípios orientadores das principais teorias sobre reabilitação psicomotora;
2. Identificar componentes do comportamento aberto na comunicação interpessoal verbal e não-verbal;
3. Utilizar estratégias de identificação e solução de problemas e gestão de conflitos;
4. Reconhecer comportamentos assertivos em diferentes contextos;
5. Abordar tipos de reabilitação modelos de serviço no âmbito da reabilitação psicomotora;
6. Identificar áreas e técnicas de intervenção no âmbito da psicomotricidade;
7. Identificar estratégias de desenvolvimento psicomotor normativo, desenho projetivo e programa de competências sociais.
8. Distinguir educação psicomotora, reeducação psicomotora e terapia psicomotora;
9. Reconhecer estratégias e atividades para intervenção nas escolas inclusivas;
10. Compreender as funções do docente de educação especial na escola inclusiva;
11. Pesquisar modelos de intervenção psicomotora;
12. Desenvolver o espírito crítico, a iniciativa e a criatividade.
Conteúdos programáticos:
1. Enquadramento concetual das principais teorias sobre reabilitação psicomotora;
2. Componentes do comportamento aberto na comunicação interpessoal verbal e não-verbal;
3. Estratégias de identificação e solução de problemas e gestão de conflitos;
4. Tipos de comportamentos assertivos em diferentes contextos;
5. Modelos de reabilitação e de serviço no âmbito da reabilitação psicomotora;
6. Âmbito e técnicas de intervenção em psicomotricidade;
7. Desenvolvimento psicomotor normativo, desenho projetivo e programa de competências sociais;
8. Reabilitação psicomotora alusiva ao apoio e desenvolvimento de atividades nas escolas inclusivas;
9. Intervenção psicomotora do docente de educação especial no âmbito da escola inclusiva;
10. Modelos de intervenção psicomotora no âmbito da educação inclusiva.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos foram definidos em clara correspondência com os objetivos da unidade curricular:
- Os conteúdos 1, 2, 3, 4, 5 e 6 referentes à dimensão mais teórica, visam o cumprimento dos objetivos 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
- Os conteúdos 7, 8, 9 e 10, referentes à dimensão de caráter mais prático, estão diretamente relacionados com os objetivos 7, 8, 9, 10 e 11.
- Todos os conteúdos estão relacionados com o objetivo 12, que é assim desenvolvido durante todo o percurso na unidade curricular.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A metodologia de ensino articula 2 dimensões:
1. Expositiva: apresentação dos conceitos teóricos pelos docentes acompanhados de meios de informação complementares. As atividades podem decorrer individualmente ou em grupo.
2. Dimensão de carácter prático: exercícios e aplicação prática dos casos concretos através das programações propostas e criação de momentos de reflexão e orientação individualizada do trabalho final.
A metodologia de avaliação contempla 2 modalidades:
1. A avaliação contínua, de natureza formativa: conteúdos e reflexão nas atividades letivas (componente teórica), que inclui recursos de participação nas sessões (envolvimento, frequência, qualidade das intervenções individuais e em grupo) e elementos de fundamentação científica nas tarefas propostas (50%).
2. A avaliação final, de natureza sumativa: verificação de capacidades e conhecimentos e aplicação de conteúdos ministrados (componente prática), através da apresentação de um trabalho final individual (50%).
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A metodologia de ensino desta unidade curricular visa facultar ao estudante, numa primeira fase, a informação necessária que lhe permita, por um lado, aceder a um quadro teórico sobre abordagens da reabilitação psicomotora e, por outro lado, tornar-se autónomo na recolha e na própria análise das medidas e apoios de suporte à aprendizagem e envolvimento no âmbito da escola inclusiva, tanto as que vêm sendo transmitidas oralmente como as que se encontram registadas nos mais diversos suportes. Nesta fase inicial, a metodologia cruza momentos de exposição e partilha de recursos da parte dos professores com atividades pontuais e específicas, realizadas pelos estudantes, de prática sobre os temas abordados, incidindo esta tanto em exercícios centrados na expressão oral dos participantes como em exercícios de pesquisa e análise textual, interativa e multimédia.
A segunda fase consiste na conceção e elaboração de trabalhos individuais e em pequenos grupos (se possível), a partir de cenários reais ou virtuais, com vista à experimentação, pelos estudantes de múltiplas formas de representação, ação, expressão e envolvimento na realização de propostas educativas e planificações de intervenção para as crianças / alunos com apoios psicomotores e ações de natureza reabilitativa nas escolas inclusivas. Esta opção metodológica coloca o estudante no centro das suas pesquisas, opções e realizações, permitindo-lhe, também, no desenvolvimento desse percurso, uma permanente partilha e discussão com os colegas do seu grupo. Os docentes assumem-se, nesta fase, como orientadores e um interlocutores privilegiados na partilha de informação, experiências, discussões e nas tomadas de decisão.
Bibliografia:
APA. (2013). Diagnostic and statistical manual of mental disorders (5th ed.). https://doi.org/10.1176/appi.books.9780890425596
APP (2020). Psicomotricidade em Portugal. https://www.appsicomotricidade.pt/
CAST (2011). Universal Design for Learning guidelines version 2.0. Wakefield, MA: Author.
DL n.º 54/2018. D.R. 1.ª Série, n.º 129 (2018-07-06). 2918-2928.
EFP (2020). General Information. https://psychomot.org/psychomotricity
Ferraz, M. (Org.) (2009). Terapias Expressivas Integradas. Coleção Expressão em Terapia. Venda do Pinheiro: Tuttirév.
Fonseca, V. (2005). Desenvolvimento Psicomotor e Aprendizagem. Lisboa: Âncora Editora.
ME-DGE (2018). Para uma Educação Inclusiva: Manual de Apoio à Prática. Lisboa: Portugal.
Santana M. (2020). Psicomotricidade e aprendizagem [Diapositivos PowerPoint]. https://www.slideserve.com/bao/psicomotricidade-e-aprendizagem
WHO (2019). International statistical classification of diseases and related health problems (11th ed.). https://icd.who.int/