UNIDADES CURRICULARES ECTS

Objetivos de aprendizagem:

O objectivo principal desta unidade curricular é o de fornecer ao aluno competências ao nível da compreensão dos conceitos fundamentais da mecânica Newtoniana bem como da aplicação desses conceitos na resolução de problemas.

Conteúdos programáticos:

Introdução à Mecânica. Equilíbrio das partículas. Equilíbrio de corpos rígidos. Geometria de massas. Cinemática. Dinâmica das partículas.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Os conteúdos programáticos apresentados cobrem as áreas de conhecimento essenciais e coerentes para o atingir dos objectivos formulados, dado que os tópicos incluídos no programa como o equilíbrio das partículas e de corpos rígidos, a geometria de massas, a cinemática e dinâmica das partículas, cobrem os principais aspectos do estudo que habilita o aluno a seleccionar e aplicar correctamente os princípios do comportamento físico de elementos para a resolução de problemas de engenharia civil, desenvolvidos em unidades curriculares específicas.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

Recorre-se a uma metodologia expositiva, descritiva e demonstrativa no âmbito das aulas teórico-práticas, de modo a introduzir os conhecimentos que facilitam a compreensão global da mecânica Newtoniana.
As aulas Práticas Laboratoriais baseiam-se na realização de ensaios seguindo protocolos experimentais.
A avaliação inclui os seguintes elementos nas aulas teórico-práticas (TP) e nas paulas práticas laboratoriais (PL):
• Testes de avaliação individual TP (50% média dos testes)
• Fichas de exercícios TP, de resolução individual (20% média das fichas)
• Fichas de ensaio PL, elaboradas em grupo (15% média das fichas)
• Prova de avaliação individual PL (15%)

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

As metodologias propostas estão em coerência com os objetivos formulados para a unidade curricular dado que apostam na interpretação da teoria e na aplicação prática dos conceitos de mecânica Newtoniana, procurando-se estabelecer um paralelismo entre a teoria e a prática aplicada a problemas reais, contribuindo deste modo para desenvolver a capacidade do aluno para compreender e aplicar os princípios do comportamento físico de elementos para a resolução de problemas usados no âmbito da Engenharia Civil.

Bibliografia:

[1] Beer, F.P. e Johnston, E.R., (2005), Mecânica Vetorial para Engenheiros: Estática, McGraw-Hill.
[2] Beer, F.P. e Johnston, E.R.,(2006), Mecânica Vetorial para Engenheiros: Dinâmica, McGraw-Hill.
[3] Meriam, J.L. e Kraige, L.G., (2003), Mecânica - Estática, LTC.
[4] Meriam, J.L. e Kraige, L.G., (2004), Mecânica - Dinâmica, LTC.
[5] Halliday, D. Resnick, R. and Walker, J., (1997), Fundamentals of Physics, John Wiley & Sons.
[6] Cutnell, J.D. and Johnson, K.W., (2013), Introduction to Physics, John Wiley & Sons.

Objetivos de aprendizagem:

Conhecimento e capacidade de compreensão sobre as fases e características específicas da metodologia científica.
Aplicação dos conhecimentos e compreensão na elaboração de um trabalho científico.
Capacidade de recolher, selecionar e interpretar informação relevante, de forma a produzir um trabalho científico.
Competência para comunicar de forma escrita / oral de modo estruturado, organizado e abrangente a vários a públicos.
Competências de autoaprendizagem, especificamente na recolha e tratamento da informação.

Conteúdos programáticos:

Metodologia do trabalho científico. Plágio académico. Leitura – Tipos de leitura; recolha e tratamento de informações. Produção escrita – As fases da composição: invenção, disposição, elocução. Comunicação oral.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Os conteúdos programáticos apresentados cobrem as áreas de conhecimento essenciais e coerentes para o atingir dos objectivos formulados, visto que visam as duas áreas principais: a metodologia do trabalho científico e o desenvolvimento das competências de leitura e escrita.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

Num primeiro momento as aulas serão expositivas; depois serão eminentemente práticas, através da apresentação de exemplos e resolução de exercícios.
A avaliação será contínua, contemplando uma frequência, a apresentação de um trabalho, e a realização de um portefólio: 14+6.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Sendo uma unidade curricular transversal e de natureza prática, as metodologias de ensino referidas são coerentes com os objectivos da disciplina. O objectivo é que os alunos adquiram as competências genéricas desta unidade curricular.

Bibliografia:

AA.VV. (2013). Gramática do Português. Lisboa, Fundação Calouste GulbenKian.
Fiorin, J. (2015). Argumentação. S. Paulo, Contexto.
Freixo, M. (2018). Metodologia Científica. Fundamentos, Métodos e Técnicas. Lisboa, Instituto Piaget.
Lipson, C. (2008). Doing honest work in college. Chicago, The University of Chicago Press.
Lopes, E. J. M. (2016). “Plágio”. In Dicionário Crime, Justiça e Sociedade. Lisboa: Sílabo: 362-364.
Oliveira, R. (2016). O texto e seus contextos. S. Paulo, Edições Parábola.
Universidade Fernando Pessoa. Manual de elaboração de trabalhos científicos. [Em linha] Disponível em

Objetivos de aprendizagem:

Competências genéricas: Comunicar, compreender e produzir mensagens em língua inglesa, tanto em contextos sociais, como profissionais. Utilizar a língua inglesa num conjunto de situações reais. Adoptar a atitude introspectiva e reflexiva, tendo em conta a realidade social e económica da comunicação e as suas gramáticas específicas / General Competences: Communicate, understand and produce messages in English, both in social and professional contexts. Use English in a variety of real situations. Adopt a reflexive attitude, considering the social-economic reality of communication practices.

Conteúdos programáticos:

1. Viagens
1.1. Viagens e cultura
1.2. Socializar
2. Conceitos espaciais e numéricos
2.1. Medidas, números e dimensões
3. Tecnologia
3.1. Tecnologia e trabalho
3.2. Tecnologia adequada
3.3. Tecnologia e meio ambiente
4. Projecto

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Os items temáticos dos conteúdos programáticos visam como competências genéricas que os alunos comuniquem, compreendam e produzam mensagens em língua inglesa, tanto em contextos sociais, como profissionais, devendo ser capazes de utilizar a língua inglesa num conjunto de situações reais. Para este efeito, nesta unidade curricular, os estudantes são incentivados a adoptar uma atitude introspectiva e reflexiva, tendo em conta a realidade social e económica das engenharias. É objectivo da unidade curricular levar os estudantes a melhorar as suas competências comunicacionais em inglês, de modo a que consigam utilizar esta língua na realização de diversos contactos interpessoais, em diferentes contextos socioprofissionais, de forma a permitir o desempenho profissional em contexto internacional. Com a componente de projecto, pretende-se melhorar o trabalho de equipa, com utilização de uma segunda língua, especificamente em inglês.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

Avaliação contínua OU exame
Aulas teórico-práticas, com ênfase nas competências instrumentais: dialogar, ouvir, ler e compreender mensagens em língua inglesa. A avaliação é contínua, constituída por dois testes escritos e por um trabalho oral, a apresentar no final do semestre. A nota final resulta da ponderação das várias prestações escritas e orais do estudante, bem como da sua participação nas actividades propostas.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

De forma a potenciar as competências específicas dos estudantes, a metodologia adoptada (com ênfase na avaliação contínua de conhecimento) incentiva as aquisições de tipo instrumental, designadamente comunicar oralmente e por escrito, identificar e compreender mensagens, utilizando a língua inglesa num conjunto de situações socioprofissionais, bem como no acesso ao conhecimento. As metodologias eminentemente práticas desta disciplina têm como objectivo levar os alunos a interpretar circunstâncias e fenómenos comunicacionais relativos aos diferentes contextos culturais e linguísticos, adquirindo experiência na recolha, identificação e interpretação de informação proveniente de diferentes contextos culturais, desenvolver deste modo a autonomia de trabalho em diferentes contextos culturais, levando a uma maior compreensão e adaptação a diferentes ambientes culturais em que a comunicação seja efectuada em língua inglesa.

Bibliografia:

Cobuild English Grammar (2017)
Doff, A; Thaine, C; Pucht, H; Stranks, J, et.al. (2015) English Empower Intermediate. Cambridge: CU
Hollet, V. and Sydes, J. (2009) “Tech Talk intermediate” Oxford
Glendinning, E.H. (2007) Technology (Oxford English for Careers), Oxford University Press
Glendinning, E.H. (2007) Technology 2 (Oxford English for Careers), Oxford University Press

Objetivos de aprendizagem:

Esta unidade curricular tem por objetivos a obtenção de competências na caracterização da importância económica, social, territorial e cultural da Engenharia Civil, bem como da indústria da construção (processos construtivos, aspectos organizativos e perspectivas de evolução), do planeamento na gestão de obras, das metodologias para melhoria de qualidade, bem como da redução do risco de danos por erros de projecto, de construção ou por deficiências nos materiais e componentes.
Ao completar com sucesso esta unidade curricular os alunos devem ser capazes de:
• Explicar a importância económica, social, territorial e cultural da Engenharia Civil ao longo da história.
• Caracterizar a indústria da construção.
• Diferenciar as fases da organização e gestão das obras.
• Descrever as metodologias que permitem a melhoria nos padrões de qualidade em todas as fases dos empreendimentos.
• Prospectivar as tendências do futuro da Engenharia Civil.

Conteúdos programáticos:

1- Enquadramento Institucional e Histórico da Engenharia Civil
1.1- As Áreas de Especialização da Engenharia Civil
1.2- O Futuro da Engenharia Civil
1.3- O Caso Português
2- A Indústria de Construção
2.2- Funções e órgãos de uma empresa de construção
2.1- Gestão de Empreendimentos
2.3- Estratégias Contratuais
3- A Qualidade na Engenharia Civil
3.1- Qualidade na conceção e projeto
3.2- Qualidade na produção de materiais, elementos e componentes
3.3- Qualidade na execução
3.4- Qualidade na utilização e manutenção

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Os conteúdos programáticos apresentados abrangem as áreas de conhecimento essenciais e coerentes para o atingir dos objectivos formulados, dado que os tópicos incluídos no programa como o enquadramento institucional e histórico da engenharia civil e a caracterização da indústria de construção, cobrem os principais aspectos do estudo que habilita o aluno a compreender a importância económica, social, territorial e cultural da Engenharia Civil, tendo em consideração as suas diferentes especialidades bem como a indústria da construção, tendo como referência os processos construtivos usuais, os aspectos organizativos da construção em todas as suas fases e perspectivas de evolução

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

A UC é leccionada com aulas teóricas de exposição das matérias enunciadas, com o recurso a elementos de observação e/ou de apoio experimental – aulas teórico-práticas dedicadas à resolução de situações concretas.
O processo de avaliação compreenderá uma avaliação periódica baseada nos seguintes elementos:
A. Prova de avaliação, composta por uma parte teórica e por uma parte teórico-prática.
B. Classificação obtida através da média aritmética dos vários trabalhos (incluindo relatórios de visitas de estudo).
C. Participação em sala de aula teórica-prática. A participação em sala de aula do aluno compreende não só o seu interesse e participação nas aulas, mas também a sua participação e desempenho em aulas-debate de temas propostos pelo docente, integrantes da matéria da disciplina, e preparados pelos alunos de forma autónoma.
A classificação final do aluno será calculada através da equação:
Classificação final = 0,35*(A) + 0,35*(A) + 0,2*(B) + 0,1*(C)

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

As metodologias propostas estão em coerência com os objectivos formulados para a unidade curricular dado que apostam no desenvolvimento do estudo orientado, de modo que o aluno seja capaz de compreender a importância económica, social, territorial e cultural da Engenharia Civil, tendo em consideração as suas diferentes especialidades. Procura-se estabelecer um paralelismo entre a teoria e a prática aplicada a problemas reais no sector da engenharia civil.

Bibliografia:

1. Brito, J. M. B. et al. (coord.) (2002). O Engenho e a Obra; Uma abordagem à História da Engenharia em Portugal no século XX. Lisboa, Dom Quixote.
2. Comissão Europeia (2012). Estratégia para a competitividade sustentável do setor da construção e das suas empresas. Bruxelas.
3. Decreto-Lei n.º 130/2013 de 10 de Setembro. “Comercialização dos produtos de construção”.
4. Jensen, J., Neumann, E. (2017). Introdução À Engenharia Civil. Elsevier Editora Ltda. ISBN 9788535267945.
5. Lei n.º 41/2015 de 3 de Junho. “Estabelece o regime jurídico aplicável ao exercício da atividade da construção”.
6. Ordem dos Engenheiros (2000). 100 Obras de Engenharia Civil no séc. XX: Portugal, Lisboa, OE.
7. Regulamento (UE) nº 305/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho de 9 de Março de 2011. “Condições harmonizadas para a comercialização dos produtos de construção”
8. Regulamento n.º 442/2013. “Regulamenta a execução da prática dos atos de engenharia pelos membros da OET”.

Objetivos de aprendizagem:

O principal objetivo é a criação de bases sólidas de conhecimentos matemáticos, como os conceitos de função, derivada e integral, promovendo o raciocínio lógico e metódico, indispensável a todo o engenheiro para fazer face aos desafios que lhe possam surgir.
No final da unidade curricular o estudante possuirá as seguintes competências:
- capacidade para interpretar e equacionar matematicamente problemas reais, utilizando os conceitos de funções, derivadas e integrais;
- capacidade para selecionar e aplicar corretamente as ferramentas matemáticas disponíveis para a resolução desses problemas;
- capacidade para interpretar e analisar criticamente os resultados obtidos.

Conteúdos programáticos:

1. Funções em R e Rn
1.1 Funções em R: conceitos básicos - Domínio e Zeros. Funções exponencial e logarítmica; Funções trigonométricas e trigonométricas inversas. Derivadas. Regras de derivação. Problemas de optimização.
1.2 Funções em Rn. Derivadas parciais. Regra da cadeia. Vetor gradiente e derivada direcional.
2. Integrais e primitivas
2.1 Integrais indefinidos; integração por substituição; integração por partes; integração de funções racionais.
2.2 Integrais definidos; Teorema Fundamental do Cálculo.
3. Matrizes e determinantes.
3.1 Matrizes: Inversão de Matrizes. Matrizes aplicadas à resolução de Sistemas de Equações Lineares.
3.2 Cálculo de Determinantes. Regra de Cramer.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Os conteúdos programáticos apresentados cobrem as áreas de conhecimento essenciais e coerentes para o atingir dos objetivos formulados, dado que os tópicos incluídos no programa como derivabilidade, integrais e primitivas, matrizes e determinantes, cobrem os principais aspetos do estudo que habilita o aluno a selecionar e aplicar corretamente as ferramentas matemáticas disponíveis para a resolução de problemas de engenharia, desenvolvidos em unidades curriculares específicas.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

A metodologia de ensino-aprendizagem é expositiva, interrogativa e demonstrativa. Recorre-se à resolução de problemas e estudo orientado de modo a permitir interpretar e equacionar matematicamente problemas reais e aplicar as ferramentas matemáticas disponíveis para a sua resolução. São propostos problemas e exercícios, em sala de aula e em horas de estudo autónomo. É dado particular ênfase à interpretação física dos fenómenos matemáticos estudados, procurando-se estabelecer um paralelismo entre a teoria e a prática.
A avaliação desta unidade curricular realiza-se de forma contínua durante as aulas teórico-práticas, e inclui os seguintes elementos de avaliação:
• Provas escritas de avaliação individual (95%);
• Desempenho do aluno: assiduidade, resolução de trabalhos ou exercícios propostos extra-aulas, postura e participação ativa nas aulas e no horário de atendimento do professor (5%).

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

As metodologias propostas estão em coerência com os objectivos formulados para a unidade curricular dado que apostam na interpretação física dos fenómenos matemáticos estudados, procurando-se estabelecer um paralelismo entre a teoria e a prática aplicada a problemas reais, contribuindo deste modo para desenvolver a capacidade do aluno para aplicar este tipo de técnicas na resolução de problemas de engenharia.

Bibliografia:

[1] Larson, R.; Hostetler, R.P.; Edwards, B.H. Cálculo – Volume 1, McGraw Hill, 2006.
[2] Larson, R.; Hostetler, R.P.; Edwards, B.H. Cálculo – Volume 2, McGraw Hill, 2006.
[3] Anton, H.; Bivens, I; Davis, S. Cálculo – Volume 1, Bookman, 2014.
[4] Anton, H.; Bivens, I; Davis, S. Cálculo – Volume 2, Bookman, 2007.
[5] Smith, R. T.; Minton, R. B. Calculus – second edition, McGraw-Hill, 2011.
[6] Sullivan, M. Precalculus – seventh edition, Prentice Hall, 2015.
[7] Anton, H.; Busby, R.C. Álgebra Linear Contemporânea, Bookman, 2005
[8] Croft, A. & Davison, R. Mathematics for Engineers, Pearson Education, 2015.

Objetivos de aprendizagem:

A unidade curricular envolve o conhecimento de alguns materiais, com ênfase na sua selecção, emprego e correcta aplicação num edifício e outras obras de construção, considerando-se para o efeito as pedras naturais, os agregados, os ligantes, as argamassas, os betões e as madeiras.
Estabelece-se o nível necessário para a compreensão de matérias que serão ministradas noutras UCs e para a angariação de conhecimentos basilares sobre a temática dos materiais de construção, adquirindo-se competências nomeadamente de:
-Identificação de materiais de aplicação corrente;
-Determinação das suas aplicações, características, comportamento mecânico e respectivo processo de fabrico;
-Seleção dos mesmos em função das especificações do projecto tendo em conta o uso, período de vida e o nível de qualidade e conforto pretendidos;
-Especificação das condições técnicas e controlo da qualidade para aplicação dos mesmos de acordo com as especificações projecto, normas e recomendações dos fabricantes.

Conteúdos programáticos:

1.Propriedades dos materiais de construção (1.1 Contextualização da U.C “Materiais de construção”; 1.2 Interesse do conhecimento dos materiais de construção; 1.3 Ensaios de materiais; 1.4 Propriedades físicas e físico-químicas; 1.5 Propriedades mecânicas; 1.6 Propriedades térmicas)

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Os conteúdos programáticos apresentados em cobrem as áreas de conhecimento essenciais e coerentes para o atingir dos objectivos de aprendizagem formulados dado que os tópicos incluídos no programa como as propriedades principais dos materiais de construção, as pedras naturais e agregados, os ligantes, as argamassas, os betões e as madeiras cobrem os principais aspectos do estudo, o que habilita o aluno a conhecer alguns dos mais usuais materiais de construção, com
ênfase na sua selecção, emprego e correcta aplicação, num edifício e noutras obras associadas à Construção Civil.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

Metodologia expositiva, descritiva e demonstrativa recorrendo à resolução de exercícios práticos de modo a avaliar as características dos materiais, conhecer o seu comportamento e as suas aplicações e adquirir competências no âmbito da realização de ensaios laboratoriais e testar na prática conceitos adquiridos nas aulas teóricas.
A componente teórico-prática tem um peso de 80% na classificação final da UC e os restantes 20% dizem respeito à componente prática laboratorial.
A avaliação da componente teórico-prática realiza-se de forma contínua, durante as aulas teórico-práticas, e inclui os seguintes elementos de avaliação:
Avaliação da componente teórico-prática: 75% média das notas dos teste(s) escrito(s)+20% nota do trabalhos prático+5% desempenho
Avaliação da componente prática laboratorial: 80 % nota do relatório+10% média das notas das fichas de aula+10% desempenho

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

As metodologias propostas estão em coerência com os objectivos formulados para a unidade curricular dado que apostam no desenvolvimento do estudo orientado, de modo que o aluno seja capaz de compreender matérias ministradas noutras unidades curriculares.
Procura-se estabelecer um paralelismo entre a teoria e a prática aplicada a problemas reais que habilite o aluno a identificar materiais de aplicação corrente na construção civil, seleccionar os mais adequados em função das especificações do projecto tendo em conta o uso, período de vida e o nível
de qualidade e conforto pretendidos.

Bibliografia:

[1] Apontamentos e fichas de exercícios elaborados e fornecidos pelos docentes
[2] Neville, Adam M., Properties of Concrete, 5th Edition, Pearson, 2011
[3] Bauer, L.A. Falcão, Materiais de Construção - Vol. 1 - 5ª Ed., Ltc
[4] A. de Sousa Coutinho, Fabrico e propriedades do betão, LNEC, ISBN: 9789724903262, 2006
[5] Ensino da Ciência e da Tecnologia, Ciência e Engenharia de Materiais de Construção, M. Clara Gonçalves & Fernanda Margarido, ISBN: 978-989-8481-17-7, Instituto Superior Técnico, 2012
[6] Guerra, João e outros (2006); Sebentas de Materiais de Construção I, Universidade Fernando Pessoa (disponível: http://www2.ufp.pt/~jguerra/);
[7] Garcia, Maria da Luz, Apontamentos das aulas teóricas de Materiais de Construção I, ISEP, Porto, 2010.
[8] Frazão Farinha, J.S., Correia dos

UNIDADES CURRICULARES ECTS

Objetivos de aprendizagem:

Com esta unidade curricular, pretende-se integrar os conhecimentos teóricos do desenho técnico com a ferramenta informática, facilitando o trabalho de projecto, e que possibilite uma melhor integração dos jovens engenheiros, utilizando com destreza as ferramentas disponíveis.
Os estudos a realizar nesta disciplina, basear-se-ão na exploração de um programa de desenho assistido por computador (CAD), com o propósito e objectivo de dominar a ferramenta, permitindo ao aluno desenhar de forma rigorosa as peças que compõem o projecto de engenheria.
Será abordada a temática de desenho técnico, nomeadamente a normativa técnica, permitindo a expressão gráfica adequada através do meio informático aliado à linguagem gráfica de projecto de arquitectura.
No final do semestre, o aluno deverá ser capaz de estabelecer a relação com as ferramentas de desenho e apresentação gráfica, na perspectiva da imediata identificação daquelas que se entendem como as mais apropriadas às suas necessidades.

Conteúdos programáticos:

A - DESENHO TÉCNICO
1.O Desenho Técnico
2.Normalização
3.Construções Geométricas
4.Classificação das projecções geométricas planas
5.Introdução aos sistemas de projecção
6.Leitura de projectos de arquitectura e engenharia
7.Desenho de projectos de arquitectura e engenharia
8.Cotagem de desenhos em arquitectura e engenharia
B - DESENHO ASSISTIDO POR COMPUTADOR – “AUTOCAD”
1.Introdução ao Desenho Assistido por Computador
2.Arquitectura do Programa
3.Definição de parâmetros
4.Entrada de dados geométricos
5.Facilidades de desenho
6.Comandos de Visualização
7.Comandos de Edição
8.Preenchimento de áreas (Tramas)
9.Dimensionamento e cotagem de desenhos
10.Agrupamento de entidades em Blocos de desenho
10. Impressão de desenhos em Autocad. Configuração dos parâmetros de impressão.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

No final do semestre o aluno deverá ser capaz de:
- Possuir capacidades de análise de desenhos técnicos;
- Possuir conhecimento das normativas do desenho técnico;
- Apresentar capacidade de produção de desenhos técnicos rigorosos;
- Possuir capacidade de produção de peças de apresentação de desenhos técnicos;
- Desenvolver uma postura criativa e de composição de apresentação dos trabalhos com a qualidade e domínio do desenho digital.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

As “aulas práticas”, deverão ser baseadas no encaminhamento do aluno, para que este atinja os objectivos desta unidade curricular. O aluno deverá ir expondo o seguimento dos seus trabalhos para que surjam momentos de crítica, diálogo e reflexão colectiva.
As aulas teóricas deverão apoiar e fundamentar as aulas práticas através da exposição breve dos assuntos a serem desenvolvidos durante as aulas para que a participação do aluno, nas mesmas, seja garantida. Os conhecimentos e competências adquiridas pelo aluno serão sintetizadas na exposição gráfica, escrita e oral, bem como na apresentação/debate relativa a quatro momentos de avaliação em datas a agendar.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

A componente prática desta unidade curricular é centrada fundamentalmente no processo de elaboração de vários exercícios práticos, que terão como base fundamentada para o seu desenvolvimento, os conteúdos teóricos expostos no decorrer das aulas. Serão também elaboradas provas práticas de desenho, com a finalidade de expor os conhecimentos adquiridos dos vários conteúdos programáticos.
O processo de definição dos conteúdos teóricos desta unidade curricular, bem como as metodologias de ensino adoptadas, tiveram em elevada consideração a sua aplicabilidade no exercício prático de fazer e pensar arquitectura, sendo que o conhecimento adquirido nesta disciplina será fundamental na sua relação/coerência com os restantes conteúdos programáticos de outras unidades curriculares, salientando-se as disciplinas de Projecto.
Assim, esta metodologia de ensino adoptada, num contexto de turmas compactas e de grande proximidade docente/discente, permite aos alunos uma aquisição continuada de conhecimentos e competências enquadráveis no âmbito dos objectivos de aprendizagem desta unidade curricular.

Bibliografia:

[1] GARCIA, José (2009) “AutoCAD 2010 e AutoCAD LT 2010: curso completo”, Lisboa, Editora de Informática
[2] SANTOS, José (2007) “AutoCAD 2008: guia de consulta rápida”, Lisboa, Editora de Informática
[3] SILVA, Arlindo [et al.] (2004) “Desenho Técnico Moderno”, Lisboa, Lidel, Edições Técnicas
[4] CUNHA, Luís Veiga da (1994) “Desenho Técnico”, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian
[5] MORAIS, José M. Simões (1999), “Desenho Técnico Básico 3”, Porto, Porto Editora, 22ª edição
[6] MAGUIRE, D.E., (1981) “Desenho Técnico”, São Paulo, Hemus
[7] FERREIRA, Patricia, (2001) “Desenho de Arquitectura”, Rio de Janeiro, Livro Técnico
[8] BIELEFELD, Bert, (2007) “Basics Technical Drawing”, Suiça, Birkhäuser
[9] NEUFERT, Ernst, (1998) “Arte de Projectar em Arquitectura”, São Paulo, Gustavo Gili
[10] RODRIGUES, Maria João Madeira (1996) “Vocabulário Técnico e Crítico de Arquitectura”, Lisboa, Quimera

Objetivos de aprendizagem:

Surgindo como complemento à anterior unidade curricular de Matemática I, esta unidade curricular tem como principal objetivo aprofundar os conhecimentos matemáticos anteriormente abordados. Pretende-se assim fornecer ferramentas matemáticas mais avançadas, fortalecendo as bases de conhecimentos matemáticos indispensáveis a um estudante de engenharia.
Os resultados de aprendizagem previstos para esta UC são os seguintes:
- interpretar e equacionar matematicamente problemas reais, utilizando os conceitos integrais múltiplos e equações diferenciais;
- selecionar e aplicar corretamente as ferramentas matemáticas disponíveis para a resolução desses problemas;
- interpretar e analisar criticamente os resultados obtidos.

Conteúdos programáticos:

Integrais múltiplos – integrais duplos e triplos. Equações Diferenciais de 1ª Ordem - equações diferenciais separáveis, equações diferenciais lineares, equações de Bernoulli e equações diferenciais exatas. Equações Diferenciais Lineares de 2ª Ordem - equações Homogéneas com coeficientes constantes, equações de Euler-Cauchy, equações não Homogéneas pelo método dos coeficientes indeterminados e pelo método da variação de parâmetros.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Os conteúdos programáticos apresentados cobrem as áreas de conhecimento essenciais e coerentes para o atingir dos objetivos formulados, dado que os tópicos incluídos no programa – integrais múltiplos e equações diferenciais - cobrem os principais aspetos do estudo que habilita o aluno a selecionar e aplicar corretamente as ferramentas matemáticas disponíveis para a resolução de problemas de engenharia, desenvolvidos em unidades curriculares específicas.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

A metodologia de ensino-aprendizagem é expositiva, interrogativa e demonstrativa. Recorre-se à resolução de problemas e estudo orientado de modo a permitir interpretar e equacionar matematicamente problemas reais e aplicar as ferramentas matemáticas disponíveis para a sua resolução. São propostos problemas e exercícios, em sala de aula e em horas de estudo autónomo. É dado particular ênfase à interpretação física dos fenómenos matemáticos estudados, procurando-se estabelecer um paralelismo entre a teoria e a prática.
A avaliação desta unidade curricular realiza-se de forma contínua durante as aulas teórico-práticas, e inclui os seguintes elementos de avaliação:
• Provas escritas de avaliação individual (95%),
• Desempenho do aluno - assiduidade, resolução de trabalhos ou exercícios propostos extra-aulas, postura e participação ativa nas aulas e no horário de atendimento do professor (5%).

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

As metodologias propostas estão em coerência com os objetivos formulados para a unidade curricular dado que apostam na interpretação física dos fenómenos matemáticos estudados, procurando-se estabelecer um paralelismo entre a teoria e a prática aplicada a problemas reais, contribuindo deste modo para desenvolver a capacidade do aluno para aplicar este tipo de técnicas na resolução de problemas de engenharia.

Bibliografia:

[1] Anton, H.; Bivens, I; Davis, S. (2014) Cálculo – Volume 2, Bookman, 10ª Edição
[2] Anton, H.; Bivens, I; Davis, S. (2021) Calculus: Early Transcendentals, Wiley, 12th Edition
[3] Smith, Robert T.; Minton, Roland B. (2002) “Calculus – second edition”, McGraw-Hill, 2nd Edition
[4] Larson, R.; Hostetler, R.P.; Edwards, B.H. (2006) Cálculo – Volume 2, McGraw Hill, 8ª Edição
[5] Kreyszig, E. (2018) “Advanced Engineering Mathematics”, Wiley, 10th Edition

Objetivos de aprendizagem:

No final, o aluno deve possuir as competências específicas:
(i) Usar a tabela periódica em exercícios de aplicação de conceitos de química;
(ii) Conhecer as unidades do sistema internacional, efetuar reduções;
(iii) Compreender e aplicar conceitos de estequiometria;
(iv) Distinguir ácidos de bases, precipitação de solubilidade, oxidação de redução, e resolver problemas reais;
(v) Analisar o processo de corrosão e compreender as possíveis proteções;
(vi) Interligar conhecimentos obtidos com materiais do quotidiano, perceber as diferenças e aplicar a situações concretas;
(vii) Entender o fundamento químico para as patologias dos materiais de construção.
e, pelo menos, competências gerais de:
(i) capacidade de compreensão e aquisição de novos conhecimentos de Química, de forma autónoma e recorrendo a bibliografia adequada;
(ii) capacidade de elaboração de súmulas sobre determinado tema ou leitura, mostrando capacidades de compreensão, síntese e organização de ideias.

Conteúdos programáticos:

1. Conceitos básicos de química
1.1. Química a ciência que estuda a matéria e as suas transformações. Classificação da matéria.
1.2. Átomos, moléculas, iões.
1.3. A tabela periódica.
1.4. N.º de Advogadro e Massa Molar.
1.5. Fórmulas químicas.
1.6. Introdução à nomenclatura dos compostos inorgânicos.
2. Estados gasoso e líquido
2.1. Equação dos gases perfeitos.
2.2. Soluções líquidas. Concentração. Diluição.
3. Reações químicas
3.1. Cálculos estequiométricos.
3.2. Noção de equilíbrio químico. Constante de equilíbrio. Princípio da Le Chatelier.
3.3. Ácidos e bases.
3.4. Reações de precipitação. Produto de solubilidade.
3.4.1. Análise Gravimétrica e volumétrica.
3.5. Reações de oxidação-redução.
3.6. Eletroquímica.
4. Química dos materiais de construção.
4.1. Tipos de materiais.
4.2. Introdução à química do cimento.
4.3. Corrosão de materiais metálicos.
4.4. Corrosão das armaduras de betão armado.
4.5. Tintas e vernizes.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Os primeiros três capítulos têm por objectivo fornecer ao futuro engenheiro conceitos fundamentais sobre a estrutura e transformação da matéria de forma que ele adquira uma visão microscópica da matéria, perceba de que forma essa estrutura microscópica se reflecte nas propriedades macroscópicas, e compreenda também como a matéria se transforma via reacções químicas (nomeadamente reacções em meios aquosos) e como essas reacções podem ser utilizadas para produzir produtos de interesse e em análise química.
No capítulo 4 é abordada a química dos materiais de construção, nomeadamente a composição, propriedades químicas e corrosão, conhecimentos essenciais para uma boa prática na engenharia civil.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

A metodologia de ensino-aprendizagem é expositiva, interrogativa e demonstrativa, durante as aulas TP e sessões de orientação do estudo, e prática, durante as aulas PL. São propostos problemas, exercícios e trabalhos experimentais, quer para resolução em grupo quer individualmente, em sala de aula e em horas de estudo. O ensino da UC é complementado com períodos de atendimento fora da sala de aula.
A UC utiliza um modelo da avaliação contínua cujos elementos de avaliação se encontram distribuídos pelas aulas TP e as aulas PL.
Aulas TP:
• 2 Testes escritos de avaliação individual;
• Desempenho, considerando assiduidade, trabalhos/projetos propostos para resolução nas aulas.
Aulas PL:
• assiduidade
• prova de avaliação individual;
• fichas;
• relatório.
Classificação Final = 72% média testes TP + 8% desempenho TP + 1 % Assiduidade PL + 10% prova de avaliação individual PL + 6% média das fichas PL + 3% relatório PL
Mais informações na plataforma CANVAS.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

As aulas expositivas destinam-se a transmitir conhecimentos complexos que a área da química comporta e a orientar o estudo do discente. A resolução de problemas e o trabalho em laboratório permitem ao discente fazer uma auto-avaliação dos conhecimentos teóricos adquiridos e a aplicação desses conhecimentos procurando desenvolver nos alunos o espírito crítico e de análise de problemas numa ótica de PBL (Problem-Based Learning).

Bibliografia:

[1] Chang, R., Chemistry. McGraw-Hill. 11thEd.2012. Bib. UFP:BFP/CHA/37097
[2] Breck, W. E., Brown, R. J. C. and McCowan, J. D., Chemistry for Sciences and Engineering. McGraw-Hill Ryerson. 1988. Bib. UFP:BFP 54/BRE/19366
[3] Brady, J. E., Russell, J. W., Holum, J. R., Chemistry: The Study of Matter and Its Changes - John Wiley and Sons. 1993. Bib. UFP:BFP 54/BRA/87
[4] Callister, W. D., Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução. Livros Téc.Cient. Editora, 7ª ed., 2009
[5] Newell, J. A., Essentials of Modern Materials Science and Engineering, Wiley, 2009
[6] Smith, W. F., Princípios de Ciência e Engenharia dos Materiais. Mc Graw-Hill. 2000
[7] Pacheco Torgal, F., Jalali, S., A Sustentabilidade dos Materiais de Construção. Tec-Minho. 2010.
[8] Souto, R.; Pimenta, A.; Catarino, R.; Manual Prático de Análise Química. Lusodidacta, 1ªed., 2018. Bib. UFP: BRR 543/SOU/97830
[9] M.Clara Gonçalves; Fernanda Margarido Ed.; Ciência e Engenharia Materiais de Construção. IST P, 2012

Objetivos de aprendizagem:

Competências gerais a atingir:
- Capacidade de análise e síntese; Habilidade e autonomia; Capacidade de aplicar o conhecimento; Capacidade de recolher e interpretar informação relevante que sustente juízos; Capacidade de trabalhar autonomamente e em grupo.
Competências específicas a atingir:
- Obter noções básicas de RM1; Apreender conceitos de tensão, esforço e deformação e os vários esforços que se podem exercer sobre os elementos estruturais; Determinar o comportamento de corpos sólidos deformáveis quando solicitados por acções exteriores; Dominar o cálculo de cabos flexíveis sujeitos a cargas suspensas; Dominar o cálculo de estruturas isostáticas; Dominar o cálculo de estruturas trianguladas; Apreender conceitos básicos associados ao esforço axial e determinar as tensões e deformações em peças lineares submetidas a estes; Apreender conceitos fundamentais ligados às características geométricas de secções planas de peças prismáticas e aplicá-los.

Conteúdos programáticos:

- Componente teórico - prática
1 Objectivos, definições, hipóteses; Equilíbrio estático de corpos; Cabos com cargas concentradas; Reacções de apoio em estruturas isostáticas; Diagramas de esforços em estruturas isostáticas; Esforços em estruturas trianguladas

2 Definição do conceito de esforço axial e deformação; Material dúctil e frágil; Lei de Hooke; Deslocamento dos nós de uma estrutura articulada; Solicitação Térmica
3 Características geométricas de secções de peças prismáticas: Centro de gravidade; Momento estático; de inércia; polar de inércia; Produto de inércia; Eixos principais de inércia; Raio de giração
4 Peças prismáticas submetidas a flexão simples: Eixo neutro; Tensões e deformações em peças prismáticas submetidas a flexão simples; Equação da linha elástica.
- Componente prática – laboratorial: Ensaios de: Cabo sujeito a cargas concentradas; Compressão de provetes de madeira; Dilatação térmica de barras de vários materiais; Flexão de provetes de madeira

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Os conteúdos programáticos apresentados cobrem as áreas de conhecimento essenciais e coerentes para o atingir dos objectivos formulados, dado que os tópicos incluídos no programa como as noções fundamentais de Resistência de Materiais e de Estática, o esforço axial e as características geométricas das secções das peças prismáticas, cobrem os principais aspectos do estudo que habilita o aluno a aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos a casos práticos, compreendendo noções básicas de Resistência dos Materiais, necessárias ao desenvolvimento de outras unidades curriculares, nomeadamente Resistência de Materiais II e Mecânica das Estruturas, e essenciais ao exercício da profissão de engenheiro civil.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

O método de avaliação da unidade curricular baseia-se no modelo da avaliação contínua e compreende duas componentes: uma componente teórico-prática e uma componente prática-laboratorial resultante de trabalhos realizados no laboratório de engenharia civil (LEC).
1 - Componente teórico-prática (TP): A avaliação da componente teórico-prática será composta por dois testes escritos, individuais, que se realizam em datas fixadas pelo docente e acordadas com os alunos, durante o semestre lectivo. Cada um dos testes incide sobre o programa processado até ao momento da prova. Cada uma das provas terá um peso de 50% na classificação final da componente teórico – prática.
2 - Componente prática lboratorial (PL): A avaliação da componente prática laboratorial será composta por quatro relatórios realizados em grupo de ensaios efetuados e um teste escrito, individual, com um peso de 1/3 e 2/3 respetivamente na classificação final da componente prática laboratorial.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

As metodologias propostas estão em coerência com os objectivos formulados para a unidade curricular dado que apostam no desenvolvimento do estudo orientado, procurando estabelecer um paralelismo entre a teoria e a prática aplicada a problemas reais que habilite o aluno a determinar o comportamento dos corpos sólidos deformáveis quando solicitados por acções exteriores de diferentes naturezas e identificar o tipo de estruturas quanto ao seu grau de estaticidade, assegurando uma base sólida prática para posterior desenvolvimento noutras unidades curriculares deste ciclo.

Bibliografia:

[1] Silva, Vítor Dias (1995); Mecânica e Resistência dos Materiais; Editora Ediliber; Coimbra;
[2] Timoshenko, Stephen P. (1976); Resistência dos Materiais; Livros Técnicos e Científicos Editora, SA; Rio de Janeiro;
[3] Massonnete, Charles (1968); Résistance des Matériaux;Ed. Dunod; Paris;
[4] Beer & Johnston (2003); Mecânica dos Materiais; Edições McGraw-Hill de Portugal, Lda.(3.ª edição);
[5] Beer & Johnston Jr.; Mecânica Vectorial para Engenheiros; Edições McGraw-Hill (3.ª edição);
[6] Nash, William A. (2001); Resistência dos Materiais; Edições McGraw-Hill de Portugal, Lda.;
[7] R.C. Hibbeler (2004); Resistência dos Materiais (5ª edição); Edições Pearson Education, Brasil;
[8] Fonseca, Adhemar. (1972); Curso de Mecânica - Volume II - Estática; Edições Livro Técnico S.A.;
[9] Miroliubov, I. e outros, (1978); Problemas de Resistência dos Materiais; Editora MIR MOSCOU
[10] Pimentel, José / Apontamentos de apoio à disciplina de Resistência dos Materiais 1; UFP.

UNIDADES CURRICULARES ECTS

Objetivos de aprendizagem:

O principal objectivo da Análise Numérica é determinar soluções aproximadas de problemas matemáticos complexos usando apenas as operações mais simples da aritmética. Procura-se nesta unidade curricular apresentar diferentes metodologias que possam ser aplicadas na resolução de problemas da engenharia, procurando desenvolver, no aluno, o espírito crítico e de análise dos resultados obtidos de forma a estabelecer o grau de confiança nos mesmos.

Conteúdos programáticos:

Erros: Erros de Arredondamento, Erros de Truncamento, Propagação do Erro. Raízes de Equações: Método da Bissecção, Método da Falsa Posição, Iteração Simples, Método de Newton, Método da Secante. Sistemas de Equações Lineares: Eliminação de Gauss, Gauss-Jordan, Gauss-Seidel, Decomposição LU (Doolittle, Crout, Cholesky). Ajuste de Curvas: Método dos Mínimos Quadrados, Interpolação de Newton, Interpolação de Lagrange, Interpolação por Spline. Integração Numérica. Derivação Numérica. Integração de Equações Diferenciais: Método de Euler, Método de Runge-Kutta.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

A solução de um problema de engenharia por vezes depende da aplicação de métodos numéricos. A determinação de uma raiz para obter o óptimo de um problema, a solução de um sistema de equações num cálculo estrutural, um ajuste de curvas para modelar um objecto tridimensional, o cálculo de um integral para determinar um volume e a resolução de um sistema de equações diferencias para simular o comportamento de um sistema físico são exemplos de aplicação dos conteúdos programáticos da unidade curricular. O erro associado a representação do número no computador é essencial para perceber algumas das dificuldades da aplicação de um método.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

Recorre-se a uma metodologia expositiva, descritiva e demonstrativa. Procura-se aplicar a teoria em exemplos de engenharia. O método de avaliação compreende dois testes escritos individuais.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

As metodologias propostas são consistentes com os objectivos estabelecidos para o curso dada a aplicação prática da metodologia da teoria numérica em exemplos de engenharia.

Bibliografia:

[1] CHAPRA, S. C. - Applied Numerical Methods for Engineers and Scientists - McGRAW-HILL, 2017.
[2] SCHEID, F. - Análise Numérica - McGRAW-HILL, 1991.
[3] PINA, H. - Métodos Numéricos - McGRAW-HILL, 2010.
[4] HOFFMAN, J. D. - Numerical Methods for Engineers and Scientists - McGRAW-HILL, 2001.
[5] CHARTIER, T. P. & GREENBAUM, A. - Numerical Methods - Design, Analysis, And Computer Implementation Of Algorithms - Princeton University Press, 2012

Objetivos de aprendizagem:

Esta disciplina aplica os princípios e conceitos da mecânica dos fluídos a problemas hidráulicos da engenharia. O primeiro problema de engenharia de hidráulica a tratar é o escoamento sob pressão em tubos, sistemas de condutas, medição de escoamento em tubos, bombas.

Conteúdos programáticos:

Avaliação das perdas de carga (contínuas e localizadas) em condutas. Medições hidráulicas. Cálculo hidráulico de instalações com caudal uniforme de percurso, em série e em redes ramificadas. Turbinas e bombas - condições de aplicação e de funcionamento.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Os conteúdos programáticos apresentados cobrem as áreas de conhecimento essenciais e coerentes para atingir dos objectivos formulado, dado que os tópicos incluídos no programa como as leis de resistência dos escoamentos uniforme, o funcionamento de escoamentos sob pressão, condutas elevatórias e bombas hidráulicas e choque hidráulico em condutas, cobrem os principais aspectos do estudo que habilita o aluno a identificar e resolver problemas preparatórios para desenvolvimento de projectos hidráulicos.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

Metodologia expositiva, interrogativa e demonstrativa, recorrendo à resolução de problemas e ao estudo orientado de modo a conhecer propriedades dos fluidos, da lei hidrostática de pressões, distinguir entre pressões absolutas e pressões relativas e os princípios de operação de orifícios e
descarregadores, bem como avaliar regimes de escoamento e compreender conceito de regime de escoamento permanente e uniforme e calcular perdas de carga contínua em condutas e perda de carga localizada em acessórios.
Avaliação da Componente teórico-prática: Testes de avaliação individual, Trabalhos desenvolvidos em grupo em sala de aula, desempenho e participação do aluno em sala de aula
Avalição da componente prática laboratorial:Fichas de ensaio entregues em grupo, 1 prova de avaliação individual, relatório final (com apresentação oral) e desempenho do aluno (assiduidade, desempenho técnico, participação activa nas aulas e interesse global demonstrado pela matéria)

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

As metodologias propostas estão em coerência com os objectivos formulados para a unidade curricular dado que apostam no desenvolvimento do estudo orientado, adquirindo noções de dimensionamento hidráulico de instalações e análise de sistemas ramificados e emalhados, o dimensionamento de condutas elevatórias e métodos de cálculo simplificado do fenómeno de choque hidráulico, estabelecendo um paralelismo entre a teoria e a prática aplicada a problemas reais que habilitam o aluno a resolver problemas de cálculo e dimensionamento hidraúlico em diferentes condições.

Bibliografia:

[1] Netto, A. (1988). Manual de Hidráulica. S. Paulo. Ed. Edgard Blucher Ltda.
[2] Nalluri, C., Featherstone, R.E. (2001). Civil Engineering Hydraulics. London. Blackwell Science
[3] Lencastre, A. (1996). Hidráulica Geral. Ed. do Autor.
[4] Chow, V.T. (1988). Open channel Hydraulics. New York. McGraw-Hill
[5] Finnemore, E.J., Franzini, J.B. (2002). Fluid Mechanics with Engineering Applications. New York. McGraw-Hill
[6] White, F.M. (2003). Fluid Mechanics. New York. McGraw-Hill
[7] Quintela, A. C. (1998). Hidráulica. Lisboa. Fundação Calouste Gulbenkian, 6ª ed.
[8]Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e Drenagem de Águas Residuais. 1998

Objetivos de aprendizagem:

A metodologia proposta foi criteriosamente escolhida com base na experiência de vários anos, e procuram possibilitar uma aprendizagem contínua e gradual dos conhecimentos a adquirir na Unidade Curricular (UC), no sentido de se atingirem os objetivos propostos.
O estímulo a um estudo não presencial por parte do estudante, leva o estudante aos níveis de conhecimento e treino pretendidos.
A bibliografia indicada contribui ainda para um acesso facilitado aos conteúdos programáticos pelo estudante.

Conteúdos programáticos:

Generalidades, características mecânicas, fatores de degradação, métodos de inspeção e avaliação de patologias e tratamento das mesmas: Aços, Madeiras, Betão, Pedra, Coberturas, entre outros. Casos Práticos
Trabalhos laboratoriais.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Os conteúdos programáticos foram criteriosamente escolhidos, em temas e em profundidade, e são lecionados de forma a possibilitar uma aprendizagem contínua e gradual dos conhecimentos a adquirir na Unidade Curricular (UC), no sentido de que o estudante atinja os objetivos propostos e ganhe as competências médias pretendidas.
Os temas selecionados cumprem os objetivos de ensino e aprendizagem anunciados.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

1. Parte teórico-prática composta por matérias relacionadas com os materiais e respetivas técnicas de reabilitação, com elaboração de 2/3 testes de avaliação contínua cuja média tem um peso de 75% e (um) trabalho(s) trabalho(s) prático(s) de temática a escolher em sala de aula que tem um peso de 25%. A componente TP tem um peso de 80% na nota da UC;
2. Parte prática, laboratorial, com a elaboração de trabalhos práticos, fichas de aula com resultados obtidos por aplicação de protocolo e relatório final com análise de resultados. A parte prática laboratorial tem um peso de 20% da UC.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

A metodologia proposta foi criteriosamente escolhida com base na experiência de vários anos, e procuram possibilitar uma aprendizagem contínua e gradual dos conhecimentos a adquirir na Unidade Curricular (UC), no sentido de se atingirem os objetivos propostos.
O estímulo a um estudo não presencial por parte do estudante, leva o estudante aos níveis de conhecimento e treino pretendidos.
A bibliografia indicada contribui ainda para um acesso facilitado aos conteúdos programáticos pelo estudante.

Bibliografia:

[1] Guerra, João e outros (2006); Sebentas de Materiais de Construção I, Universidade Fernando Pessoa (disponível: http://www2.ufp.pt/~jguerra/);
[2] SCHMIT, H. (1997); Tratado de Construcción, Barcelona, Editorial Gustavo Gili;
[3] ALLEN, Edward (1997); Como Funciona un Edificio, Barcelona, Editorial Gustavo Gili;
[4] Regulamentação europeia e internacional (EN, DTU - Détermination Técnique Unique, DIN, BS, ANSI).
[5] Especificações Técnicas e Normas de Ensaio, LNEC;
[6] Dossier de Prática Laboratorial de Materiais e Técnicas de Reabilitação, Universidade Fernando Pessoa, Leonel Ramos, 2014
Parte2
[1] APPLETON, J. Augusto – Reabilitação de edifícios antigos - Patologias e Tecnologias de Intervenção, Amadora, Edições ORION, 2003.
[2] FREITAS, V. – Manual de Apoio ao Projecto de Reabilitação de Edifícios Antigos, Porto, OERN, 2012.

Objetivos de aprendizagem:

Identificar os princípios e objectivos essenciais a um desenvolvimento sustentável do território.
Diferenciar os diversos planos do sistema de gestão territorial, os seus objectivos e a forma como se aplicam no território.
Saber calcular e aplicar indicadores e índices urbanísticos.
Explicar os processos de formação e crescimento urbano, com base na teoria do ciclo de vida das cidades.
Descrever as principais estratégias de planeamento e a transformação/requalificação espacial, particularmente a regeneração urbana de centros urbanos, zonas históricas e frentes de água.

Conteúdos programáticos:

1. O Planeamento do Território
1.1. Metodologia Geral do Planeamento do Território
1.2. Demografia e Projecções Demográficas
1.3. Povoamento e Sistemas Urbanos
1.4. Planeamento de Equipamentos e Infraestruturas
2. Política de Gestão de Solos Nacional
2.1. Instrumentos de Gestão do Território
2.2. Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território
2.3. Os planos municipais de ordenamento do território
2.4. Índices e Parâmetros Urbanísticos: Conceitos e exercícios práticos
3. O Sector Habitacional e o Território
3.1. Conceitos e definições
3.2. O impacto do sector habitacional no território
3.3. Planos e estratégias do sector habitacional
3.4. Lei de Bases da Habitação, ELH, ARU e ORU.
4. Crescimento e Desenvolvimento Urbano
4.1. Teoria do ciclo de vida das cidades
4.2. Os ciclos económicos e as repercussões territoriais
4.3. Globalização e competitividade
4.4. Regeneração urbana
4.5. Novos desafios territoriais

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Os conteúdos programáticos apresentados cobrem as áreas de conhecimento essenciais e coerentes para o atingir dos objectivos formulados, dado que os tópicos incluídos no programa como o ordenamento do território, a política de gestão de solos nacional e o processo de crescimento e desenvolvimento urbano, abarcam os principais aspectos do estudo, o que habilita o aluno a produzir um diagnóstico territorial abrangendo as suas principais componentes, assim como encontrar um conjunto de medidas, estratégias e políticas que permitam melhorar a qualidade de um determinado território

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

A UC é leccionada com aulas teóricas de exposição das matérias enunciadas, com o recurso a elementos de observação e/ou de apoio experimental – aulas teórico-práticas dedicadas à resolução de situações concretas.
O processo de avaliação compreenderá uma avaliação periódica baseada nos seguintes elementos:
A. Prova de avaliação, composta por uma parte teórica e por uma parte teórico-prática.
B. Classificação obtida através da média aritmética dos vários trabalhos.
C. Participação em sala de aula teórica-prática. A participação em sala de aula do aluno compreende não só o seu interesse e participação nas aulas, mas também a sua participação e desempenho em aulas-debate de temas propostos pelo docente, integrantes da matéria da disciplina, e preparados pelos alunos de forma autónoma.
A classificação final do aluno será calculada através da equação:
Classificação final = 0,35*(A) + 0,35*(A) + 0,2*(B) + 0,1*(C)

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

As metodologias propostas estão em coerência com os objectivos formulados para a unidade curricular dado que apostam no desenvolvimento do estudo orientado, procurando estabelecer um paralelismo entre a teoria e a prática aplicada a problemas reais que habilite o aluno a aplicar as ferramentas necessárias para a realização de trabalhos de consultadoria na área do ordenamento e planeamento do território e da gestão de solos e dos seus usos.

Bibliografia:

Branco-Teixeira, M. - “Contextos de Referência nas Reconversões de Espaços Urbanos”, A Obra Nasce, UFP, pp. 78-93, 2004.
Decreto-Lei nº 80/2015, de 14 de Maio, Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial.
European Union (2019). The Future of Cities - Opportunities, Challenges and the Way Forward. Joint Research Centre. ISBN 978-92-76-03847-4. doi:10.2760/375209.
Lei nº 31/2014, de 30 de Maio, Lei de Bases Gerais da Política Pública de Solos, de Ordenamento do Território e de Urbanismo.
Lei nº 83/2019 de 3 de Setembro, Lei de Bases da Habitação.
Lei nº 99/2019 de 5 de Setembro, Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território.
Marques, T. Sá (2004). Portugal na Transição do Século: Retratos e Dinâmicas Territoriais, Edições Afrontamento.
Santos, A., Branco-Teixeira, M. (2016). Reabilitação Urbana: Novo Paradigma das Políticas Urbanas na Cidade do Porto”, A Obra Nasce, revista de Arquitetura e Urbanismo da UFP, nº 11, pp. 87-106, ISSN: 2183-427X.

Objetivos de aprendizagem:

Noção de estados de tensão e deformação no interior de sólidos deformáveis. Desenvolvimento da noção de equilíbrio e compatibilidade em mecânica estrutural. Desenvolvimento da capacidade de análise de problemas que envolvam o comportamento mecânico de sólidos deformáveis. Determinação dos estados de tensões, extensões e dos campos de deformações em estruturas reticuladas sujeitas a diversas solicitações. Noção dos critérios de dimensionamento e verificação de segurança de estruturas. Desenvolvimento da capacidade de dimensionamento de estruturas simples.

Conteúdos programáticos:

Resistência dos materiais. Deformação. Flexão. Esforço transverso. Torção. Instabilidade.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Os conteúdos programáticos apresentados cobrem as áreas de conhecimento essenciais para atingir dos objetivos de aprendizagem formulados, sendo os tópicos incluídos no programa: a resistência dos materiais; as tensões normais, de corte e deformações devidas a cargas aplicadas; encurvadura, e a sua aplicação a casos de estudo.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

Metodologia expositiva, descritiva e demonstrativa recorrendo à resolução de exemplos.
1 - Avaliação contínua
A nota final da unidade curricular resulta da média ponderada das componentes de avaliação considerando as seguintes percentagens: (i) Frequência 1 (33,3%); (ii) Frequência 2 (33,3%); (iii) Frequência 3 (33,3%).
2 - Exame de Recurso / Época Especial
A classificação final da disciplina é obtida pela resolução de um exame escrito (100%). A classificação final à disciplina poderá ficar pendente de prestação de prova oral adicional, nos termos dos estatutos da UFP.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

As metodologias propostas estão em coerência com os objetivos formulados para a unidade curricular dado que apostam no desenvolvimento do estudo orientado, de modo que o aluno seja capaz de desenvolver tarefas de forma autónoma.
Procura-se estabelecer um paralelismo entre a teoria e a prática aplicada a problemas reais que habilite o aluno a resolver problemas de conceção correntes na construção civil.

Bibliografia:

[1] Sebenta da disciplina escrita por Ricardo Teixeira e Celeste Almeida.
[2] Dias da Silva, Vítor; Mecânica e Resistência dos Materiais; Editora ZUARI; Coimbra; 2004.
[3] Beer & Johnston; Mecânica dos Materiais; Edições McGraw-Hill de Portugal, Lda.; 2006 (4.ª edição).
[4] Textos de apoio fornecidos pelo docente.

UNIDADES CURRICULARES ECTS

Objetivos de aprendizagem:

A aleatoriedade e a incerteza são características comuns a muitos fenómenos com os quais é preciso lidar em Engenharia. Nesse contexto, torna-se indispensável a definição de métodos e modelos que permitam compreender e inferir o comportamento de variáveis aleatórias. Nesse âmbito, constituem objectivos da unidade curricular a introdução e o desenvolvimento de conhecimentos e técnicas de recolha e análise de dados e de inferência necessárias à modelação de variáveis aleatórias. No final da unidade o aluno fica com competências específicas que lhe permitem descrever, analisar e estabelecer conclusões sobre dados uni e bi-variados, calcular probabilidades de acontecimentos simples e compostos, conhecer e usar os principais modelos teóricos de distribuição de probabilidades, estimar parâmetros e testar hipóteses.

Conteúdos programáticos:

1 Conceitos Básicos
1.1 Objectivos
1.2 População, amostra, variáveis, escalas de medida
2 Estatística Descritiva
2.1 Caracterização de amostras
2.2 Medidas de tendência central, partição, dispersão, assimetria e curtose
2.3 Regressão linear.
3 Teoria da Probabilidade
3.1 Experiência aleatória, espaço amostral, acontecimento
3.2 Definições de probabilidade
3.3 Probabilidade condicionada e independência de acontecimentos
3.4 Teoremas da Probabilidade Total e de Bayes
4. Variáveis aleatórias e distribuições de probabilidade
4.1 Variáveis aleatórias discretas e contínuas
4.2 Função de probabilidade e de distribuição
4.3 Valor esperado e variância
4.4 Modelos teóricos de distribuições de probabilidade
5 Estimação por Intervalo de Confiança
5.1 Para a média e a diferença entre duas médias
5.2 Para uma proporção e a diferença entre duas proporções
5.3 Dimensionamento de amostras
6 Testes de Hipóteses
6.1 Procedimentos envolvidos e testes de hipóteses

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Os pontos 1 e 2 dos conteúdos programáticos introduzem os conceitos e as técnicas de recolha, organização e análise de dados que permitem descrever, analisar e estabelecer conclusões sobre dados uni e bi-variados. Os pontos 3 e 4 introduzem os conceitos fundamentais relativos à teoria das probabilidades e das variáveis aleatórias, necessários ao cálculo de probabilidades de acontecimentos simples e compostos e à compreensão, conhecimento e aplicação dos principais modelos teóricos de distribuição de probabilidades. Os pontos 5 e 6 introduzem os métodos de inferência estatística essenciais à estima de parâmetros e ao teste de hipóteses. Os conteúdos adequam-se aos objectivos da unidade curricular, compreendendo conhecimentos e técnicas de recolha e análise de dados e de inferência necessárias à modelação de variáveis aleatórias.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

Recorre-se a uma metodologia expositiva, descritiva e demonstrativa, recorrendo à resolução de problemas e ao estudo orientado, de modo a introduzir os conhecimentos e as técnicas e a facilitar a compreensão e a aplicação dos métodos fundamentais no âmbito da estatística descritiva e da inferência estatística.
O método de avaliação compreende:
• 3 Testes escritos de avaliação individual
• O desempenho do aluno, incluindo assiduidade, resolução de problemas e participação activa nas aulas

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

As metodologias propostas estão em coerência com os objectivos de aprendizagem da unidade curricular, na medida em que estabelecem uma articulação estreita e contínua entre a introdução de conceitos teóricos, a apresentação de exemplos práticos e a resolução de problemas e exercícios. Esta abordagem permite a interpretação e aplicação prática dos conceitos e dos métodos envolvidos em estatística

Bibliografia:

[1] Dekkin, F.M., Karaikamp, C., Lopuhaã, H.P., Meester, L. E. (2010). A Modern Introduction to Probability and Statistics. Understanding Why and How. Springer.
[2] Guimarães, R.C. e Cabral, J. A. S. (2010) Estatística. Verlag Dashofer.
[3] Montgomery, D.C., Runger, G. C. (2014) Applied Statistics and Probability for Engineers. Wiley.
[4] Reis, E.; Melo, P; Andrade, R e Calapez, T. (2015) Estatística Aplicada. Vol. 1 e 2. Edições Sílabo.

Objetivos de aprendizagem:

Esta disciplina aplica os princípios e conceitos da mecânica dos fluídos a problemas hidráulicos da engenharia: escoamento com superfície livre e redes de distribuição e de drenagem de águas pluviais e residuais domésticas.

Conteúdos programáticos:

Orifícios e descarregadores. Dimensionamento de reservatórios. Escoamento em superfície livre. Redes de drenagem de águas pluviais. Redes de drenagem de águas residuais. Estruturas hidráulicas. Legislação aplicável. Apresentação de elementos de cálculo, aplicáveis.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Os conteúdos programáticos apresentados cobrem as áreas de conhecimento essenciais e coerentes para atingir dos objectivos para habilitar o aluno a identificar e resolver problemas preparatórios para desenvolvimento de projectos hidráulicos.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

testes, trabalhos
Metodologia expositiva, interrogativa e demonstrativa, recorrendo à resolução de problemas e ao estudo orientado de modo a conhecer propriedades dos fluidos, os princípios de operação de orifícios descarregadores, escoamento com superfície livre, bem como avaliar regimes de escoamento e compreender conceito de regime de escoamento permanente e uniforme.
A avaliaçáo é composta pela média dos dois momentos de avaliação (testes)

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

As metodologias propostas estão em coerência com os objectivos formulados para a unidade curricular dado que apostam no desenvolvimento do estudo orientado, adquirindo noções de dimensionamento hidráulico de instalações, estabelecendo um paralelismo entre a teoria e a prática aplicada a problemas reais que habilitam o aluno a resolver problemas de cálculo e dimensionamento hidraúlico em diferentes condições.

Bibliografia:

[1] Netto, A. (1988). Manual de Hidráulica. S. Paulo. Ed. Edgard Blucher Ltda.
[2] Nalluri, C., Featherstone, R.E. (2001). Civil Engineering Hydraulics. London. Blackwell Science
[3] Lencastre, A. (1996). Hidráulica Geral. Ed. do Autor.
[4] Chow, V.T. (1988). Open channel Hydraulics. New York. McGraw-Hill
[5] Finnemore, E.J., Franzini, J.B. (2002). Fluid Mechanics with Engineering Applications. New York. McGraw-Hill
[6] White, F.M. (2003). Fluid Mechanics. New York. McGraw-Hill
[7] Quintela, A. C. (1998). Hidráulica. Lisboa. Fundação Calouste Gulbenkian, 6ª ed.
[8]Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e Drenagem de Águas Residuais. 1998

Objetivos de aprendizagem:

Pretende-se que o aluno resolva sistemas estruturais hiper-estáticos reticulados espaciais, sujeitos a ações estáticas, em estruturas compostas por peças lineares, do tipo viga e pilar, bem como adquira a perceção de como tal modelo é passível de se adaptar a elementos laminares, como lajes e paredes, e com que limitações tal é legítimo. Também que efetue o estudo das características e comportamento vibratório de uma estrutura reticulada, plana ou espacial, integrando-a com a aceleração sísmica preconizada no Eurocódigo 8 com vista à obtenção das forças da mesma natureza. Pretende-se ainda que determine, analise e integre as duas análises anteriores, com vista à obtenção de esforços e deslocamentos que conduzam à verificação da segurança e funcionalidade estrutural (ELU e ELS) e ao futuro dimensionamento orgânico das peças de fabrico da mesma.

Conteúdos programáticos:

1. Análise estática elástica linear de estruturas reticuladas pelo Método dos Deslocamentos.
1.1. Introdução à análise elástica linear de estruturas reticuladas.
1.1.1.Definição de estrutura e o objeto da sua análise.
1.1.2.Tipos correntes de estruturas em Engenharia Civil.
1.1.3.Definição de peça prismática e estrutura reticulada.
1.1.4.Estruturas reticuladas articuladas, contínuas e mistas.
1.1.5.Definição e características de estruturas isostáticas e hiperestéticas.
1.2. Método dos Deslocamentos.
1.2.1.Os graus de liberdade e sua aplicação a uma peça prismática (estruturas planas em pórtico, com referência ao caso de grelha e espacial).
1.2.2.Graus de liberdade de uma estrutura referidos a um referencial local e global.
1.2.3.Matriz de rigidez de uma barra no referencial local.
1.2.4.A matriz de transformação/rotação.
1.2.5.A matriz de rigidez de uma barra relativa a um referencial geral.
1.2.6.Formação da matriz de rigidez global.
1.2.7.O vetor solicitação

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Os conteúdos programáticos foram criteriosamente escolhidos, em temas e em profundidade, e são lecionados de forma a possibilitar uma aprendizagem contínua e gradual dos conhecimentos a adquirir na Unidade Curricular (UC), no sentido de que o estudante atinja os objetivos propostos e ganhe as competências médias pretendidas.
Os temas selecionados cumprem os objetivos de ensino e aprendizagem anunciados.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

Continua através de trabalhos de casa e duas frequências. Apresentação expositiva de temas, promoção de discussão através do método interrogativo e demonstrativo, com recurso a casos práticos. Método ativo aplicado nos trabalhos propostos, promovendo estudo e pesquisa individual.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Avaliação Contínua (AC) e/ou exame final. A AC é composta por quatro trabalhos e por dois testes com a totalidade da matéria abordada. A classificação dos trabalhos e frequência varia numa escala de 0 a 20 valores. Os alunos são aprovados quando a média dos trabalhos (5%) e dos testes (30% + 65%) seja superior a 9,50 valores.

Bibliografia:

[1] Mecânica das Estruturas – Apontamentos: Método dos Deslocamentos, Leonel Ramos, 2014
[2] Mecânica das Estruturas – Apontamentos: Análise Sísmica de Estruturas, Leonel Ramos, 2014
[3] Fundamentals of Finite Element Analysis, David V. Hutton, The McGraw-Hill Companies, 2004.
[4] Structural Analysis – a unified classical and matrix approach, Fourth edition, A. Ghali and A.M. Neville, 1998, E & FN SPON.
[5] Dynamics of Structures, 3rd Edition, Ray W. Clough & Joseph Penzien, McGraw-Hill, 2003.
[6] Dynamics of Structures – Theory and applications to Earthquake Engineering, Anil K. Chopra, 2rd edition, Prentice Hall, 2000.
[7] EN1998 – Eurocódigo 8

Objetivos de aprendizagem:

Constitui objetivo central da disciplina, dotar o futuro técnico(a) com os conhecimentos essenciais para gerir de forma sustentada o conjunto de conceitos de uma área técnica atual e multidisciplinar de modo a possibilitar o planeamento, o acompanhamento e a aplicação dos levantamentos topográficos.

Conteúdos programáticos:

1. Conceitos fundamentais
1.1. Âmbito da Topografia
1.2. Geodesia e Cartografia
2. Estudo sobre a carta
2.1. Plantas e Cartas topográficas
2.2. Planimetria
2.3. Altimetria
2.4. Traçado de perfis
2.5. Medição de distâncias
2.6. Determinação de áreas e de volumes
3. Rede de apoio topográfico
3.1. Coordenadas retangulares
3.2. Triangulação e Intersecções
3.3. Poligonais
4. Métodos não clássicos de observação
4.1. Fotogrametria
4.1.1. Conceitos e aplicações
4.2. Posicionamento por satélite – GPS
4.2.1. Princípio do posicionamento por satélite
4.2.2. Erros que afetam a precisão do sistema
1. Nivelamento
1.1.Nivelamento geométrico
1.1.1.Nivelamento simples e composto
1.1.2.Precisão de um nivelamento
1.1.3.Métodos práticos para a eliminação de erros
1.2.Nivelamento trigonométrico e erros de observação
1.3.Instrumentos a utilizar – nível
2.Levantamento topográfico
2.1.Grandezas e equipamentos de observação
2.2. Instrumento a utilizar - estação total

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Com o objetivo de preparar os alunos na área da topografia são fornecidos os conceitos teóricos e práticos fundamentais: para análise de uma planta topográfica, para a interpretação de uma rede de apoio topográfico e ainda para a compreensão de sistemas como o GPS e o levantamento fotoaerogramétrico.
Em termos da componente prática é realizado um nivelamento e um levantamento topográfico que permite aos alunos terem contacto com os equipamentos usados em topografia.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

TEÓRICA
- Duas provas escritas de avaliação (T1, T2), em data a definir, sem consulta bibliográfica, incidindo sobre a totalidade do programa lecionado;
T = T1 (0,50) + T2 (0,50)
PRÁTICA
- Um trabalho prático (TrP), realizado em grupos de 2 ou 3 elementos, entregue no final do semestre, em data a definir;
- Uma prova escrita de avaliação (TeP)
TP = TrP (0,70) + TeP (0,30)
A avaliação final desta unidade curricular será expressa através de uma classificação na escala numérica inteira de 0 a 20 para a componente teórica e uma classificação na escala numérica inteira de 0 a 20 para a componente prática.
Na componente prática da disciplina não há possibilidade de realizar recurso ou outras avaliações.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Pretende-se fornecer aos alunos informações gerais de caris teórico-prático onde se efetuam exercícios académicos mas sempre realizados com base em cenários reais.
A componente prática fornece a possibilidade de os alunos terem contacto com os equipamentos topográficos o que permite aos futuros profissionais terem uma perspetiva mais prática da topografia.

Bibliografia:

[1] Casaca, João M.; Matos, João L.; Baio, J. Miguel. (2005). Topografia Geral. Lidel Edições Técnicas Lda. 5a Edição.
[2] Gonçalves, José Alberto; Madeira, Sérgio; Sousa, J. João. (2008). Topografia Conceitos e Aplicações. Lidel Edições Técnicas Lda.
[3] Sousa Cruz, J.J. e Redweik, P. M. – Manual do Engenheiro Topógrafo - Vol. I e II, Editor Pedro Ferreira, Rio de Mouro.
[4] Apontamentos da disciplina de Topografia - Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

UNIDADES CURRICULARES ECTS

Objetivos de aprendizagem:

Proporcionar conhecimentos e competências na área de estruturas de betão armado, propondo-se estudar as características, o comportamento, as hipóteses de cálculo e as disposições regulamentares aplicáveis a vigas, pilares e tirantes. No final, o aluno deverá estar apto a verificar a segurança e dimensionar estes elementos estruturais segundo as normas europeias, nomeadamente:
• Conhecer as características, propriedades e comportamento dos materiais;
• Compreender e saber utilizar os métodos e critérios básicos de análise e dimensionamento;
• Saber consultar e interpretar o regulamento e normas aplicáveis a estruturas de betão armado;
• Analisar e dimensionar secções de vigas de betão armado sujeitas à flexão, esforço transverso e torção, simples ou combinados.
• Conhecer e saber aplicar as disposições construtivas de vigas, pilares e tirantes de betão armado.
• Representação em desenho à escala da solução preconizada a aplicar em obra, tendo em conta a relação custo/desempenho.

Conteúdos programáticos:

Capítulo 1. Introdução ao Betão Armado
Capítulo 2. Métodos de análise e dimensionamento
2.1. Métodos de análise e dimensionamento estrutural
Capítulo 3. Propriedades dos materiais
3.1. Betão
3.2. Aço para betão armado
Capítulo 4. Disposições gerais relativas a armaduras
Capítulo 5. Secções solicitadas a esforços normais e de flexão
5.1 Secções solicitadas à compressão simples
5.2 Secções solicitadas à tracção simples
5.3 Verificação da segurança e dimensionamento de secções sujeitas à flexão
5.4 Secções submetidas à flexão composta
5.5 Secções submetidas à flexão desviada
Capítulo 6. Esforço transverso
6.1 Comportamento de elementos de betão armado sujeitos ao esforço transverso
6.2 Verificação da segurança e dimensionamento
Capítulo 7. Torção
7.1. Comportamento de elementos de betão armado sujeitos à torção
7.2. Verificação da segurança e dimensionamento

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

No final da unidade curricular o aluno deverá obter as seguintes competências basilares: conhecer as características, propriedades e comportamento dos materiais betão armado; compreender e saber utilizar os métodos e critérios básicos de análise e dimensionamento de estruturas de betão armado;saber consultar e interpretar o regulamento e normas aplicáveis a estruturas de betão armado; identificar e empregar as disposições gerais relativas a armaduras; determinar a distribuição de tensões e deformações em secções solicitadas a esforços normais e de flexão; analisar e dimensionar secções de vigas de betão armado sujeitas à flexão, esforço transverso e torção, simples ou combinados, em fase elástica linear e em relação aos ELU e ELS; conhecer e saber aplicar as disposições construtivas de vigas, pilares e tirantes de betão armado; representação em desenho à escala da solução preconizada a aplicar em obra, tendo em conta a relação custo/desempenho.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

A metodologia de ensino-aprendizagem aplicada nesta unidade curricular será expositiva, descritiva e demonstrativa. Após a exposição teórica da matéria segue-se a resolução de exercícios práticos, de modo a que os alunos interiorizem os assuntos lecionados.
Avaliação por dois testes escritos (85%) e trabalhos (15%).

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Objectivos: adquirir capacidade técnica de dimensionamento e verificação de segurança de estruturas lineares aplicando as disposições regulamentares; leitura e representação de soluções estruturais para uma correta execução em obra; espírito crítico na procura da solução mais económica e com adequado desempenho.

Bibliografia:

[1] Eurocódigo 0 - Projecto de Estruturas de Betão, EN 1990, CEN, 2009.
[2] Eurocódigo 1 - Projecto de Estruturas de Betão, EN 1991-1-1, CEN, 2009.
[3] Eurocódigo 2 - Projecto de Estruturas de Betão, EN 1992-1-1, CEN, 2010.
[4] Estruturas de Betão. Julio Appleton. Editora Orion. Edição 2013.
[5] Reinforced Concrete Design to Eurocode 2. B. Mosley, J. Bungey and R. Hulse, Palgrave Macmillan, 6th Edition, 2007.
[6] Design of Concrete Structures. A. H. Nilson, McGraw-Hill International Editions, 12th Edition, 1997.
[7] Lima, J. D’Arga et al. - “Betão Armado. Esforços Normais e de Flexão”. LNEC, 1985.
[8] Textos de apoio fornecidos pelo docente.
[9] Montoya, P.J. et al. – “Hormigón Armado”, 14ª Edición, Editorial Gustavo Gili, Barcelona, 2001.

Objetivos de aprendizagem:

1- Reconhecer e interpretar os conceitos básicos de física das construções nos domínios da acústica, térmica, ventilação, fogo e iluminação;
2- Interligar os conceitos básicos de física das construções com a legislação Nacional em vigor;
3- Reconhecer as bases necessárias para o desenvolvimento de projetos de especialidade de engenharia nas áreas desenvolvidas nesta unidade curricular;
4- Reconhecer as bases necessárias para o desenvolvimento da atividade de direção de obra e fiscalização nas áreas desenvolvidas nesta unidade curricular.

Conteúdos programáticos:

1. Acústica de edifícios: Som e ruído: definição e diferenciação; Parâmetros acústicos básicos; Ruído aéreo em acústica de interiores; Ruído de Percussão em Acústica de Interiores; Ruído na Comunidade. 2.Térmica de Edifícios: Física das radiações e transferência de calor; Caracterização Climática; Técnicas de isolamento térmico; Pontes Térmicas; Regulamentação e Normas Aplicáveis. 3. Ventilação de Edifícios: Metodologias de ventilação; Mecanismos de ventilação natural; Regulamentação e Normas Aplicáveis. 4. Proteção ao Fogo em Edifícios: Propagação do fogo e fases de um incêndio; Tipos de fogos e classes de agentes extintores; Proteção passiva; Proteção ativa; Regulamentação e Normas Aplicáveis. 5. Iluminação natural de edifícios: Luz direta, difusa e refletida; Sistemas tradicionais de iluminação natural; Sistemas avançados de iluminação natural; Regulamentação e Normas Aplicáveis.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

- Os pontos 1, 2, 3 e 4 dos conteúdos programáticos permitem aos estudantes reconhecer e interpretar os conceitos básicos de física das construções nos domínios da acústica, térmica, ventilação, fogo e iluminação;
- Os pontos 1, 2, 3 e 4 dos conteúdos programáticos permitem aos estudantes interligar os conceitos básicos de física das construções com a legislação Nacional em vigor;
- Os pontos 1, 2, 3 e 4 dos conteúdos programáticos permitem aos estudantes reconhecer as bases necessárias para o desenvolvimento de projetos de especialidade de engenharia nas áreas desenvolvidas nesta unidade curricular;
- Os pontos 1, 2, 3 e 4 dos conteúdos programáticos permitem aos estudantes reconhecer as bases necessárias para o desenvolvimento da atividade de direção de obra e fiscalização nas áreas desenvolvidas nesta unidade curricular.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

A metodologia de ensino-aprendizagem é expositiva, interrogativa e demonstrativa durante as aulas teórico-práticas e nas sessões de orientação do estudo. Recorre-se à apresentação e discussão de casos práticos, de modo a permitir interpretar e aplicar corretamente os conhecimentos teóricos adquiridos a situações reais. São propostos trabalhos de pesquisa orientada sobre os temas abordados. Serão executados dois testes de avaliação (40 % da classificação final para cada um). A avaliação contínua do desempenho vale 20% da classificação final e será atribuída tendo em conta a realização das tarefas propostas (fichas de trabalho).

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

As metodologias de ensino-aprendizagem desta unidade curricular foram programadas de forma a potenciar uma visão global das questões da Física das Construções, bem como da legislação aplicável.
- Os resultados de aprendizagem 1 e 2 são atingidos através da exposição, interrogação e demonstração dos vários temas desenvolvidos na unidade curricular, tanto nos aspetos dos conceitos físicos como da legislação Nacional em vigor;
- Os resultados de aprendizagem 3 e 4 são atingidos pela apresentação e discussão de casos práticos.

Bibliografia:

Patrício, Jorge (2018); Acústica nos edifícios; 7ª edição, Engebook; Portugal;
Legislação: Decreto-Lei n.º 96/2008 de 9/6 e Decreto-Lei nº 9/2007 de 17/1;
Santos, C. Pina; Matias, Luís (2006) – Coeficientes de Transmissão Térmica de Elementos da Envolvente dos Edifícios; ITE 50; L.N.E.C.; Portugal.
Rodrigues, António M.; Braga, Ana M.; Piedade, A. Canha (2009); Térmica de Edifícios; Editora ORIO; Portugal.
Ferreira, Miguel (2017); Isolamentos térmicos refletantes de baixa emissividade- Tese de Doutoramento; FEUP; Portugal;
Viegas, João C. (2010); Ventilação natural de edifícios de habitação; LNEC; Portugal.
Legislação - Seg. contra incêndios: Decreto-Lei n.º 220/2008 e Portaria n.º 1532/2008 (e respetivas alterações);
Legislação – Térmica de Edifícios: Decreto-Lei n.º 101-D/2020 (e correspondentes Portarias e Despachos relacionados);
Santos, António (2009); A iluminação nos edifícios; LNEC; Portugal

Objetivos de aprendizagem:

Nesta disciplina são abordadas as questões essenciais associadas à gestão de obras. Os alunos serão confrontados com as metodologias de estruturação empresarial na construção civil. Serão ainda apresentadas as funções mais importantes em termos de direcção de obra, desde as técnicas de planeamento, gestão e concepção de um estaleiro de obra, gestão de recursos humanos, materiais e equipamentos. Alguns dos temas abordados serão aprofundados na disciplina de Fiscalização, Coordenação e Controlo de Obras.

Conteúdos programáticos:

Nesta disciplina são abordadas as questões essenciais associadas direção e à gestão de obras.
Os alunos serão confrontados com as metodologias de estruturação empresarial na construção civil. Serão ainda apresentadas as funções mais importantes em termos de direcção de obra, desde as técnicas de planeamento, gestão e concepção de um estaleiro de obra, gestão de recursos humanos, materiais e equipamentos.
Alguns dos temas abordados serão aprofundados na disciplina de Fiscalização, Coordenação e Controlo de Obras.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Os conteúdos programáticos revelam-se os adequados para o cumprimento dos objetivos da unidade curricular.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

Avaliação contínua

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

As metodologias de ensino revelam-se os adequados para o cumprimento dos objetivos da unidade curricular.

Bibliografia:

(1)Calafate, B. Vasconcelos, Teorias e estruturas organizacionais, FEUP.
(2) Vasconcelos, José, Recursos humanos, GEIN.
(3) Morlin, A., 2002, Gestão de recursos humanos na obra, in Manual prático de gestão e fiscalização de obras, NPF Pesquisa e Formação
(4) Guimarães, Rui, Conservação de equipamento, FEUP.
(5) Oliveira, RUI Carvalho, Introdução aos modelos de gestão de stocks, GEIN.
(6) Guimarães, Rui, Controlo de qualidade, FEUP.
(7) Ordónez, José Luis, Planificação de obras, Plátano Editora.
(8) Branco, J. Paz, Manual de estaleiros de construção de edifícios.

Objetivos de aprendizagem:

- Caracterizar fisicamente os solos e prever o seu comportamento face às solicitações às quais possam estar sujeitos.
- Efectuar o cálculo das tensões no solo devido ao seu peso próprio e às tensões induzidas;
- Determinar a resistência ao corte dos solos caracterizando e diferenciando a resistência ao corte em areias e argilas;
- Caracterizar a percolação de água nos solos;
- Dimensionar e verificar a segurança em estruturas de suporte.
- Verificar a segurança de taludes;
- Dimensionamento geotécnico de fundações superficiais;
- Calcular assentamentos;
- Controlar o processo de compactação

Conteúdos programáticos:

Identificação e classificação dos solos, determinação dos índices físicos e das propriedades mecânicas, cálculo das tensões nos maciços terrosos; circulação da água nos solos; consolidação dos solos; resistência ao corte, dimensionamento das estruturas de suporte de terras, estudo da estabilidade de taludes, dimensionamento de fundações, compactação de solos e técnicas de ensaio e amostragem para a determinação da sua capacidade de carga.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Os conteúdos programáticos apresentados cobrem as áreas de conhecimento essenciais e coerentes para atingir os objectivos formulados, dado que os tópicos incluídos no programa como as noções fundamentais de Mecânica dos Solos, os índices físicos para caracterização dos solos, as tensões em maciços terrosos, a hidráulica dos solos, a teoria da consolidação, a noção de coeficiente de impulso e verificação da segurança geotécnica em estruturas de suporte, em aterros e fundações superficiais, cobrem os principais aspectos do estudo que habilita o aluno a aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos a casos práticos, adquirindo noções básicas de Mecânica dos Solos, necessárias ao desenvolvimento de outras unidades curriculares e essenciais ao exercício da profissão de engenheiro civil.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

O método de avaliação baseia-se no modelo da avaliação contínua e compreende duas componentes: uma teórico-prática e uma prática-laboratorial, ambas com um peso de 50% na classificação final.
1 - Componente teórico-prática (TP): A avaliação será composta por dois testes escritos, individuais, que se realizam em datas fixadas pelo docente e acordadas com os alunos, durante o semestre lectivo. Cada um dos testes incide sobre a matéria lecionada até ao momento da prova. Cada uma das provas terá um peso de 50% na classificação final da componente teórico – prática.
2 - Componente prática laboratorial (PL): A avaliação será composta pelos relatórios dos trabalhos laboratoriais e por um teste escrito, individual, com pesos de 40% e 60%, respectivamente, na classificação final da componente prática laboratorial.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

As metodologias propostas estão em coerência com os objectivos formulados para a unidade curricular dado que apostam no desenvolvimento do estudo orientado, procurando estabelecer um paralelismo entre a teoria e a prática aplicada a problemas reais que habilite o aluno a determinar as características e comportamento dos solos, assegurando uma base sólida prática para posterior desenvolvimento noutras unidades curriculares deste ciclo e para o futuro exercício da profissão de engenheiro civil.

Bibliografia:

Componente teórico prática
[1] Caputo, H. P.(1987); Mecânica dos Solos e suas Aplicações, Volumes I, II e III, Livros Técnicos e Científicos Editora;
[2] Craig, R.F.(2004); Craig’s Soil Mechanics. Taylor & Francis;
[3] Folques, J. (1987). Introdução à Mecânica dos Solos, LNEC;
[4] Powrie, W.(2004); Soil Mechanics; Concepts and Applications. Spon Press;
[5] Eurocódigo 7, [1999]. Projecto Geotécnico, Parte 1 – Regras Gerais. ENV.1997.
[6]Fernandes, Manuel de Matos, Mecânica dos Solos – Conceitos e Princípios Fundamentais (Vol.1), FEUP Edições (2ª edição), 2011.
[7]Fernandes, Manuel de Matos, Mecânica dos Solos – Introdução à Engenharia Geotécnica (Vol.2), FEUP Edições (1ª edição), 2011.

Objetivos de aprendizagem:

A disciplina procura complementar os conhecimentos anteriormente adquiridos pelos alunos no âmbito das cadeiras de Materiais de Construção. É dada especial ênfase aos aspectos tecnológico, tais como o tipo de equipamento utilizado e metodologias adoptadas na execução dos mais variados tipos de obras de Construção Civil, com especial destaque na construção de edifícios em betão armado.
Serão, igualmente, trabalhadas as seguintes competências transversais:
• Trabalho autónomo e em equipa;
• Capacidade de organização e de planeamento;
• Capacidade para tomar decisões;
• Capacidade de auto-aprendizagem;
• Capacidade de aplicação de conhecimentos;
• Capacidade de adaptação a situações novas;
• Capacidade de comunicação oral e escrita;
• Desenvolvimento de relações interpessoais.
Neste sentido, os conhecimentos do aluno serão adquiridos mediante trabalho individual e em grupo de diversos exercícios

Conteúdos programáticos:

Projecto: fases e entidades envolvidas. Tipos de elementos estruturais. Fabrico de betões. Cofragens. Técnicas de demolições. Fundações: superficiais, semi-directas e profundas. Contenções especiais: cortina de estacas, muros de Berlim, muros de Munique.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Os conteúdos programáticos apresentados cobrem as áreas de conhecimento essenciais e coerentes para o atingir dos objectivos formulados, dado que os tópicos incluídos no programa - descrição e pormenorização das fases e métodos construtivos dos vários elementos que compõem uma edificação, tais como o movimento de solos, as demolições e a construção de fundações, estruturas de contenção, pilares, vigas e lajes de betão armado, paredes resistentes ou de enchimento, etc. - cobrem os principais aspectos do estudo que habilita o aluno a aplicar os conhecimentos adquiridos a casos práticos, adquirindo noções básicas sobre processos de construção, necessárias ao desenvolvimento de outras unidades curriculares e essenciais ao exercício da profissão de engenheiro civil.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

O método de avaliação da unidade curricular baseia-se no modelo da avaliação contínua e é composta por duas provas escritas de cariz teórico – prático, cada com um peso de 35% na classificação final, da participação do aluno nas aulas, com um peso de 5% na classificação final e dos trabalhos propostos pelo docente, com um peso de 25% na classificação final.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

As metodologias propostas estão em coerência com os objectivos formulados para a unidade curricular dado que apostam no desenvolvimento do estudo orientado, procurando estabelecer um paralelismo entre a teoria e a prática aplicada a problemas reais, conferindo ao aluno os conhecimentos necessários sobre os principais processos construtivos, assegurando uma base sólida para posterior desenvolvimento noutras unidades curriculares e para o futuro exercício da profissão de engenheiro civil.

Bibliografia:

[1] Branco-Teixeira, M. (2021). Apontamentos de Processos de Construção fornecidos pelo docente. UFP.
[2] Cardoso, António Silva, Introdução ao projecto de estacas, FEUP.
[3] Clemente, José dos Santos. (1988). Cofragens tradicionais de madeira, LNEC.
[4] Correia dos Reis, A. (2013). Organização e Gestão de Obras. Edição do Autor
[5] Mascarenhas, Jorge. (2014). Sistemas de Construção XIV .Livros Horizonte.
[6] Paz-Branco, J. (1994). “Historial e finalidades da construção”. Edições EPGE.
[7] Ribeiro, Candido. (2019). Organização e Gestão de Obras - Otimizar Resultados". Publindustria. ISBN: 9789898927538.

UNIDADES CURRICULARES ECTS

Objetivos de aprendizagem:

A disciplina de Betão Armado II, na sequência e em complemento aos conhecimentos adquiridos em Betão Armado I, visa a aprendizagem do funcionamento orgânico de diversas peças de betão armado e estar apto a verificar a segurança e dimensionar elementos estruturais segundo as normas europeias (Eurocódigos), obtendo as seguintes competências basilares:
• Analisar e dimensionar estruturas de betão armado sujeitas à flexão, esforço transverso, torção, simples ou combinados, em fase elástica linear e em relação aos ELU e ELS.
• Conhecer e saber aplicar as disposições construtivas.
• Representação em desenho à escala da solução preconizada a aplicar em obra, tendo em conta a relação custo/desempenho.
• Analisar, dimensionar e pormenorizar lajes em betão armado;
• Analisar, dimensionar e pormenorizar fundações superficiais.

Conteúdos programáticos:

Capítulo 1. Análise aos estados limites de utilização
Métodos de verificação das tensões.
Estados limites de fendilhação.
Estado limite de deformação: método dos coeficientes globais na estimativa da deformação.
Capítulo 2. Análise e dimensionamento de estruturas porticadas
Redistribuição de esforços.
Método simplificado de análise para acções verticais (método coeficientes ACI).
Efeitos de 2ª ordem em pilares baseado numa curvatura nominal.
Capítulo 3. Análise e dimensionamento de lajes
Análise e dimensionamento de lajes vigadas maciças.
Análise e dimensionamento de lajes vigadas aligeiradas.
Análise e dimensionamento de lajes fungiformes maciças.
Capítulo 4. Fundações diretas e indiretas em betão armado.
Fundações superficiais em sapatas rígidas.
Sapatas excêntricas e com vigas de rigidez.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

No final da unidade curricular o aluno deverá obter as seguintes competências basilares: analisar e dimensionar estruturas de betão armado sujeitas à flexão, esforço transverso, torção, simples ou combinados, em fase elástica linear e em relação aos ELU e ELS; conhecer e saber aplicar as disposições construtivas; representação em desenho à escala da solução preconizada a aplicar em obra, tendo em conta a relação custo/desempenho; analisar, dimensionar e pormenorizar lajes em betão armado; analisar, dimensionar e pormenorizar fundações superficiais.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

A metodologia de ensino-aprendizagem aplicada nesta unidade curricular será expositiva, descritiva e demonstrativa. Após a exposição teórica dos conteúdos, segue-se a resolução de exercícios práticos e apresentação de exemplos de projetos de aplicação direta. Pretende-se que os alunos interiorizem os assuntos lecionados através desta vertente de cálculo e aplicação prática de projeto. Em complemento, são propostos exercícios extra aula de resolução individual e aplicação de software de cálculo (cype ou robot) para validação dos resultados obtidos.
O método de avaliação compreende as componentes:
• Avaliação por dois testes escritos (85%)
• Trabalhos práticos extra aulas (15%).

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Objetivos: adquirir capacidade técnica de dimensionamento e verificação de segurança de estruturas aplicando as disposições regulamentares; leitura e representação de soluções estruturais para uma correta execução em obra; espírito crítico na procura da solução mais económica e com adequado desempenho.

Bibliografia:

[1] Eurocódigo 0 - Projecto de Estruturas de Betão, EN 1990, CEN, 2009.
[2] Eurocódigo 1 - Projecto de Estruturas de Betão, EN 1991-1-1, CEN, 2009.
[3] Eurocódigo 2 - Projecto de Estruturas de Betão, EN 1992-1-1, CEN, 2010.
[4] Estruturas de Betão: Julio Appleton. Volume 1 e 2. Edição Orion, 2013.
[5] Reinforced Concrete Design to Eurocode 2. B. Mosley, J. Bungey and R. Hulse, Palgrave Macmillan, 6th Edition, 2007.
[6] Design of Concrete Structures. A. H. Nilson, McGraw-Hill International Editions, 12th Edition, 1997.
[7] Lima, J. D’Arga et al. - “Betão Armado. Esforços Normais e de Flexão”. LNEC, 1985.
[8] Textos de apoio: Módulo 1, 2 e 3. Estruturas de Betão II, IST.
[9] Montoya, P.J. et al. – “Hormigón Armado”, 14ª Edición, Editorial Gustavo Gili, Barcelona, 2001.

Objetivos de aprendizagem:

Esta disciplina destina-se a apresentar ao aluno as principais actividades associadas às funções de direcção e fiscalização, desde a preparação, ao controlo e à coordenação, familiarizando-o com as actividades e os instrumentos de trabalho. Surge na sequência de um conjunto de disciplinas introdutórias como é o caso da disciplina de gestão de estaleiros, e constitui-se como elemento fundamental na preparação de um engenheiro civil. Serão abordadas todas as componentes do trabalho e os instrumentos disponíveis.

Conteúdos programáticos:

Intervenientes numa obra: competências e responsabilidades. Classificação das obras. Coordenação e controlo de empreendimentos. Fases de uma obra. Medições. Controlo de Produção. Custos e Orçamentos. Revisão de Preços. Controlo de Obra. Controle das subempreitadas. Controle de Custos. Controle da qualidade na construção. Definições e Tarefas na Fiscalização de Obras.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Os conteúdos programáticos destinam-se a desenvolver competências e capacidade de aplicação de ferramentas que permitam ao aluno uma adequada integração em equipas de coordenação, fiscalização e controlo de obras, de modo a desenvolver estratégias ao problema de controlo de diferentes projetos de execução na área da engenharia civil e da arquitetura. Para atingir estes objetivos são desenvolvidos as capacidades para compreender o papel e responsabilidades dos diferentes intervenientes numa obra, capacidade para proceder a uma adequada gestão em termos de coordenação e controlo de empreendimentos nas suas diferentes fases, capacidade para desenvolver as tarefas do engenheiro civil em matéria de medição de trabalhos de diferentes especialidades, orçamentação de obras, proceder aos diferentes tipos de controlo numa obra, capacidade para proceder à revisão de preços numa obra e capacidade para proceder à fiscalização de obras.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

A unidade curricular é lecionada com aulas teórico-práticas de exposição sobre os diferentes conteúdos programáticos apresentando diferentes ferramentas de trabalho, métodos de cálculo e técnicas de controlo, procedendo à sua aplicação em exercícios de simulação de problemas de gestão de projeto.
O aluno será capaz de desenvolver tarefas em matéria de gestão de projeto e organização e coordenação de equipas de trabalho adequadas. As ferramentas informáticas são também usadas nomeadamente para o desenvolvimento de um trabalho prático de planeamento e controlo relativo a uma situação real.
Avaliação: Dois testes escritos
Plano de trabalho e controlo para um projeto – aplicação de software
Desempenho do aluno (assiduidade, desempenho técnico, participação ativa nas aulas e interesse global demonstrado pela matéria e exercícios nelas desenvolvidos).

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

As metodologias propostas são coerentes com os objetivos estabelecidos para o curso por causa do apoio ao estudo do desenvolvimento orientado, buscando estabelecer um paralelismo entre a teoria e a prática aplicada aos problemas reais que permitem que o aluno a desenvolver a sua atividade como um engenheiro fiscal dominando chave um problemas associados à fiscalização, coordenação e controlo da construção, integrando o conhecimento das matérias ensinadas anteriormente e resolver problemas práticos de gestão e coordenação de equipas de fiscalização, usando diferentes instrumentos e técnicas de controlo de controlo.

Bibliografia:

1. Reis, A. Correia, 2010, Organização e Gestão de Obras, Edições Técnicas, Lisboa.
2. Fonseca, M. Santos, Curso de regras de medição na construção, LNEC, Lisboa.
3. Faria, J. Amorim, Custos e Orçamentos, Cálculo de Preços de Venda, FEUP.
4. Dec-Lei 18/2008, Código dos contratos públicos.

Objetivos de aprendizagem:

A reabilitação do património edificado é uma área de grande importância estratégica, dada a necessidade de reabilitar os edifícios antigos e os primeiros edifícios de estrutura porticada de betão armado que se encontram profundamente degradados. A disciplina pretende transmitir os conhecimentos acerca dos mecanismos da física das construções que justificam as anomalias observadas, sendo privilegiada uma perspetiva prática, nomeadamente recorrendo-se à apresentação de exemplos concretos e casos de estudo. Em particular, a disciplina visa o conhecimento e o domínio:
– Das causas que estão na origem da degradação dos edifícios;
– Das características construtivas dos edifícios em estudo;
– Dos métodos de inspeção, diagnóstico e intervenção no edificado;
– Dos processos e técnicas de reabilitação de elementos estruturais e não estruturais;
– Dos processos de gestão técnico-comercial dos processos de reabilitação.

Conteúdos programáticos:

Conhecimento e o domínio das causas gerais que estão na origem da degradação dos edifícios, das características construtivas dos edifícios em estudo, dos métodos de inspeção, diagnóstico e intervenção no edificado, dos processos e técnicas de reabilitação dos elementos construtivos, dos métodos de gestão técnico-comercial dos processos de reabilitação nos casos em estudo.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Conhecimento: Conhecimento dos mecanismos de degradação dos sistemas construtivos, através da cedência estrutural, da ação da humidade e da solicitação higro-térmica.
Compreensão: Estudo de patologia de materiais e componentes, recorrendo a medidas e sondagens necessárias ao conhecimento das causas que estão na sua origem.
Aplicação: Integração dos conhecimentos no projeto de reabilitação.
Análise: Capacidade de uma visão multidisciplinar e discutir e criticar os resultados das diferentes soluções de reabilitação.
Síntese: Metodologia para a elaboração de projetos de reabilitação.
Projeto em Engenharia: Estudos de reforço estrutural, estudos de patologia da construção e projetos de reabilitação.
Investigação em Engenharia: Reabilitação de edifícios.
Prática em Engenharia: Execução dos projetos de reabilitação e avaliação do desempenho em serviço.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

Trata-se de avaliação contínua e compreende duas componentes: uma componente teórico-prática e uma componente prática resultante de trabalhos realizados durante as aulas práticas. A avaliação da componente teórico-prática realiza-se de forma contínua, e inclui:
- Dois testes escritos de avaliação individual que incidem sobre os conhecimentos lecionados até ao momento em que são realizados. Este elemento possui um peso de 70% (40% no Módulo 1 e 30% no Módulo 2) na classificação final da componente teórico-prática, avaliada nos testes.
O desempenho do aluno, incluindo a assiduidade (medida através de folhas de presença), o desempenho técnico, a participação ativa nas aulas, trabalhos de casa e o interesse global demonstrado pela matéria, possui um peso de 10% na classificação final da avaliação contínua efetuada no Módulo 1.
Realização de um trabalho sobre técnicas de reabilitação estrutural, no Módulo 2, com um peso de 20%.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

As metodologias propostas são coerentes com os objetivos estabelecidos para o curso por causa do apoio ao estudo do desenvolvimento orientado, buscando estabelecer um paralelismo entre a teoria e a prática aplicada aos problemas reais que permitem que o aluno a desenvolver a sua atividade como um técnico de reabilitação de edifícios, integrando o conhecimento das matérias ensinadas anteriormente e resolver problemas práticos de análise de patologias e tratamento das mesmas, usando diferentes materiais e técnicas reabilitação.

Bibliografia:

[1] CÓIAS, V.– Guia Prático para a Conservação de Imóveis, Lisboa, Dom Quixote, 2004.
[2] DUNCAN, M. - Understanding Housing Defects, Londres, EG Books, 2009.
[3] PAIVA, J.V./AGUIAR, J./PINHO, A. – Guia Técnico de Reabilitação Habitacional, Lisboa, Laboratório Nacional de Engenharia Civil, 2006.

Objetivos de aprendizagem:

Esta unidade curricular tem por objetivos:
- Permitir aos estudantes desenvolver uma eficaz sinergia entre a arquitetura e as especialidades de engenharia;
- Coordenar o projeto de modo a que no final este seja um todo e não a soma de vários projetos realizados individualmente;
- Interpretar e analisar o projeto de arquitetura e cada projeto de especialidade de engenharia;
- Implementar através de prática simulada o ambiente de um gabinete de projetos em que se executam os projetos de especialidades de engenharia e o projeto de arquitetura;
Ao completar com sucesso esta unidade curricular os alunos devem ser capazes de:
1. Interpretar projetos de arquitetura e de especialidades de engenharia de edifícios;
2. Analisar projetos de arquitetura e de especialidades de engenharia de edifícios;
3. Projetar arquitetura e especialidades de engenharia de edifícios;
4. Coordenar os projetos de arquitetura e de especialidades de engenharia entre si.

Conteúdos programáticos:

1 O Papel das Especialidades no Projeto Global
1.1 Tipos de projetos
1.2 Conteúdo de projetos
1.3 Requisitos legais
1.4 A sinergia das várias especialidades com o projeto de arquitetura.
2 A Coordenação da equipa projetista e aspetos de articulação
2.1 Principais aspetos de articulação entre os vários projetos
2.2 Pormenorização da Arquitetura como auxílio ao desenvolvimento das Especialidades de Engenharia
3 Elementos necessários para execução de projetos
3.1 Levantamento topográfico e regras urbanísticas
3.2 Estudos geotécnicos
3.3 Caracterização técnica das Infraestruturas Públicas
3.4 Caracterização Climática
3.5 Mapas de Ruído
4 Interpretação, análise e execução de projetos das especialidades de:
4.1 Estabilidade
4.2.Segurança contra Incêndio
4.3 Ventilação Natural
4.4 Rede predial de Abastecimento de águas
4.5 Rede de águas Residuais
4.6 Rede de águas Pluviais
4.7 Comportamento Acústico
4.8 Comportamento Térmico
4.9 Gás.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

- Os pontos 1 e 2 dos conteúdos programáticos permitem aos estudantes desenvolver uma eficaz sinergia entre a arquitetura e as especialidades de engenharia;
- O ponto 2 dos conteúdos programáticos permite coordenar o projeto de modo a que no final este seja um todo e não a soma de vários projetos realizados individualmente;
- O ponto 4 dos conteúdos programáticos permite interpretar e analisar o projeto de arquitetura e cada projeto de especialidade de engenharia;
- O ponto 3 e 4 dos conteúdos programáticos permitem implementar através de prática simulada o ambiente de um gabinete de projetos em que se executam os projetos de especialidades de engenharia e o projeto de arquitetura.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

Metodologias de ensino: Simulação do funcionamento de um gabinete de projetos; apresentação e explicação de projetos já realizados, desenvolvimento de projetos de edifícios; produção de toda a documentação necessária incluir no projeto de um edifício, visitas de estudo.
Sistema de avaliação: A nota final (NF) é obtida pela seguinte fórmula:
NF = 0,10 x A + 0,2 x B + 0,10 x C + 0,2 x D + 0,25 x E + 0,15 x F
Em que: A - Desempenho do aluno; B - Qualidade da/s memória/s descritiva/s e justificativa/s de que cada um é responsável; C - Qualidade e coordenação dos projetos no respeitante às entregas intercalares; D - Qualidade e coordenação dos projetos no respeitante à entrega final; E - Defesa dos projetos através de prova oral; F - Prova escrita.
- Os resultados de aprendizagem 1 e 2 são avaliados pelas componentes A, E e F;
- O resultado de aprendizagem 3 é avaliado pelas componentes B, C, D e E;
- O resultado de aprendizagem 4 é avaliado pelas componentes C, D, E e F.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

- Os resultados de aprendizagem 1 e 2 são atingidos através da apresentação e explicação de projetos já realizados;
- O resultado de aprendizagem 3 é atingido pela simulação do funcionamento de um gabinete de projetos, pelo desenvolvimento de projetos de edifícios e pela produção de toda a documentação necessária incluir no projeto de um edifício.
- O resultado de aprendizagem 4 é atingido pela simulação do funcionamento de um gabinete de projetos e pela visita de estudo.

Bibliografia:

Eastman,Chuck; Teicholz,Paul; Sacks,Rafael e Liston,Kathleen (2014); Manual de BIM; Editora Bookman.
Santo, Fernando (2002). Edifícios - Visão integrada de Projectos e Obras. Lisboa, Ingenium Edições, Lda.
Melhado, Sílvio (2005). Coordenação de projetos de edificações. Brasil. Nome da Rosa Edições.
Appleton, Júlio (2013); Estruturas de Betão; Editora ORION.
Patrício, Jorge (2018); Acústica nos edifícios; 7ª edição, Engebook; Portugal.

Objetivos de aprendizagem:

Os alunos deverão obter conhecimentos teórico-práticos e técnicas que permitam analisar, desenvolver, executar e fiscalizar projetos de estradas de qualquer dimensão e importância na hierarquia viária nacional. De uma forma menos aprofundada são também fornecidos conhecimentos gerais ao nível das vias ferroviárias. Através da elaboração de algumas partes do projeto de uma via rodoviária os alunos terão oportunidade de fazer aplicação prática dos conhecimentos adquiridos.

Conteúdos programáticos:

1. Introdução
1.1. Categoria da estrada
1.2. Velocidade base e de tráfego
1.3. Introdução aos estudos de tráfego
2. Geometria do traçado em planta
2.1. Constituição do traçado
2.2.1. Alinhamento reto
2.2.2.Curva circular:raio,sobreelevação,sobrelargura e piquetagem
2.2.3. Clotóide:dimensionamento e piquetagem
2.2.4. Curva composta:ripagem e piquetagem
2.2.5. Disfarce da sobreelevação
3. Geometria do traçado em perfil longitudinal e transversal
3.1. Peças constituintes do projeto
3.2. Perfil longitudinal
3.3. Perfil transversal
3.4. Coordenação do traçado em planta e em perfil longitudinal
3.5. Drenagem
4. Terraplenagens e Movimento de terras
4.1. Cálculo de volumes de escavação e aterro
4.2. Método da média das áreas
4.3. Distribuição de terras
5. Breves noções de geotecnia
6. Introdução ao estudo de Pavimentos Rodoviários
6.1. Diferentes tipos de pavimentos
6.2. Pavimentos rígidos e flexíveis
7. Vias-férreas

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Tendo como objetivo fornecer aos alunos conhecimentos que lhes permitam analisar, desenvolver, executar e fiscalizar projetos de estradas são forncidos aos alunos conhecimentos práticos sobre o dimensionamento das estradas abrangendo as principais fases do projeto: traçado em planta, em perfil longitudinal e estudo dos perfis transversais. Ainda neste contexto surge o capítulo destinado às terraplanagens e movimentos de terras de extrema importância numa obra de estradas.
É ainda abordada nesta disciplina a temática da ferrovia de forma a fornecer aos alunos conhecimentos gerais sobre esta componente tão importante das vias de comunicação.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

Regime geral – Avaliação contínua
Componente teórico-prática
São fatores intervenientes na classificação desta componente os seguintes elementos:
A. Duas provas de avaliação, ambas de carácter teórico-prático com consulta de apenas um formulário fornecido no inicio da prova, em datas a definir e que decorrerão durante o período letivo. As provas têm a duração de 120 minutos, sem tolerância, incidindo sobre o programa lecionado até ao momento da prova.
B. Um trabalho prático (realizado individualmente ou em grupos de 2) que consiste na realização de algumas componentes do projeto de uma estrada de duas vias, entregue em data a definir.
A classificação final do aluno (avaliação contínua) será calculada através da seguinte fórmula:
Nota final = 0,40*A1+0,40*A2+ 0,20*B
A1 (prova de avaliação 1), A2 (prova de avaliação 2) e B são classificações na escala de 0 a 20.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Com o intuito de preparar os alunos para o projeto de vias é proposta a realização de um trabalho prático onde os alunos têm que aplicar todos os conhecimentos adquiridos de uma forma menos académica e mais próxima da prática.

Bibliografia:

[1] MOPTC/SEOP (1994) - Junta Autónoma de Estradas (JAE) – “Normas de Traçado”
[2] FRANÇA, A. (1995) – “Geometria do traçado”; “O estudo do traçado de estradas”, integrados nos Apontamentos de Vias de Comunicação da Disciplina de Vias de Comunicação da FEUP – Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
[3] Couto, A. J. F. (1996) – “Cálculo do perfil longitudinal” – FEUP
[4] IEP (2002) – “Manual de drenagem superficial em vias de comunicação”
[5] Esveld, C. (2001) – “Modern railway track” – Delft University of Technology, Second Edition
[6] UIC 719R (2009) – “Earthworks and track bed for railway lines” – 3rd edition, UIC
[7] EN 13286-47 (2004): “Unbound and hydraulically bound mixtures - Part 47: Test method for the determination of California bearing ratio, immediate bearing index and linear swelling”, CEN
[8] Especificação LNEC E197-1966: “Solos. Ensaio de compactação”, LNEC