Objetivos de aprendizagem:
A Unidade Curricular de Anatomofisiologia pretende fornecer bases de conhecimento sobre o funcionamento dos aparelhos e sistemas que constituem o organismo humano, nomeadamente os sistemas músculo-esquelético, cardiovascular, respiratório, digestivo, urinário, reprodutor, nervoso e endócrino. O estudo desta disciplina deverá permitir ao aluno a aquisição de conhecimentos relativos à anatomia do corpo humano e suas implicações funcionais: dominar a terminologia anatómica, localizar e relacionar estruturas anatómicas e descrever a sua acção na manutenção da homeostasia corporal.
Conteúdos programáticos:
Organização do Corpo humano. Planos de referência. Sistema Esquelético: descrição dos ossos do esqueleto. Desenvolvimento e Crescimento ósseo. Tipos de articulações. Sistema Muscular: descrição dos músculos. Fisiologia do músculo esquelético, liso e cardíaco. Fontes de energia. Sistema Cardiovascular: Anatomia do coração. Vasos Sanguíneos. Circulação Pulmonar e Sistémica. Sistema Linfático. Sistema Respiratório: Funções e anatomia. Trocas gasosas. Transporte de gases no sangue. Sistema Digestivo: Anatomia e Fisiologia. Sistema Urinário: Anatomia e Fisiologia. Produção de urina. Regulação da concentração e volume de urina. Sistema reprodutor: Anatomia e fisiologia dos aparelhos reprodutores masculino e feminino. Sistema Nervoso: Divisões do Sistema Nervoso. Sinapses. Sistema Nervoso Central e Periférico. Nervos cranianos. Sistema Nervoso Autónomo. Sistema Endócrino: Hormonas. Controle da secreção hormonal. Mecanismos de ação e receptores hormonais. Glândulas endócrinas.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A construção dos conteúdos programáticos, com a abordagem dos aspetos morfológicos e funcionais do organismo humano, contando com informação teórica e teórico-prática dos temas abordados, incluindo a utilização de recursos didáticos apropriados, como manipulação de modelos anatómicos, devidamente adequada ao processo de aprendizagem da disciplina de Anatomofisiologia Humana.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A metodologia de ensino conta com a utilização de recursos didáticos, como material em power-point e manipulação de modelos anatómicos.
Serão realizados 2 testes teórico-práticos, ao longo do semestre, envolvendo o conteúdo programático lecionado. As médias ponderadas serão calculadas com 2 casas decimais.
O aluno é considerado "Aprovado" com classificação igual ou superior a 9,50 valores
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os objetivos da unidade curricular são alcançados pela utilização da metodologia referida uma vez que a componente expositiva confere uma orientação na sistematização do estudo e a exercitação prática promove a aplicação prática dos conceitos e das teorias estudadas no âmbito da unidade curricular.
Bibliografia:
Stranding, S. (2020). Gray’s Anatomy, 42 th edition , Elsevier.
Drake, R.L., Vogl, W., Mitchell, A. (2019). Gray´s Anatomy for students, 4nd edition. Elsevier.
Pina,J. A. E. (2017) Anatomia Humana Da Locomoção, 5ª edição,Lidel Edições Técnicas Ltda.
Friedrich Paulsen & Jens Waschke (2018) Sobbota; Atlas of Human Anatomy. 24th edition, Elsevier
Netter,F.H. (2018) Atlas of Human Anatomy , 7th edition, Elsevier.
Vanputte, C.; Regan, J.; Russo, A.; Seeley, R. (2020) Seeley’s anatomy & phisiology. 12th edition, McGraw-Hill.
Objetivos de aprendizagem:
Promoção do conhecimento de conceitos básicos da física e a sua utilização no entendimento de diversas funções biológicas. Adicionalmente, pretendem estudar-se as diversas aplicações da física às várias operações farmacêuticas nas suas diferentes vertentes, nomeadamente da análise química e instrumental, e da tecnologia farmacêutica. Nesse sentido, deverão os alunos desenvolver uma mentalidade observadora e crítica em relação a diferentes técnicas de caracterização física por forma a valorizar a sua correcta utilização e entendimento, noutros blocos de aprendizagem e no futuro exercício profissional.
Por último, pretende-se que os alunos desenvolvam competências que lhes permitam a aprendizagem ao longo da vida, com elevado grau de autonomia e oportunidade.
Conteúdos programáticos:
Propriedades da Matéria
O estado líquido
Estrutura física dos líquidos.
Descrição de um diagrama de fases de um componente.
Viscosidade: Resistência ao movimento nos fluidos
Interesse do estudo da viscosidade em farmácia
Fluídos Newtonianos e não Newtonianos
Fluidos dilatantes, plásticos e pseudoplásticos
Equação de Poiseuille
Aplicação da lei de conservação do débito à circulação sanguínea
Determinação da viscosidade pelo método do tubo capilar e pelo método das esferas cadentes.
Capilaridade. Determinação da TS pelo método do capilar
Aplicações no domínio biológico: Tensioactivos pulmonares e Maturidade pulmonar fetal
O estado sólido
Definições
Classificação dos sistemas cristalinos
Polimorfismo. Relevância em Ciências Farmacêuticas
Caracterização do estado sólido em Ciências Farmacêuticas
Óptica
Radiações electromagnéticas
Propriedades da luz. Regiões espectrais e comp. de onda
Leis da reflexão e refracção. A refracção e a lei de Snell
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A unidade curricular está dividida em vários capítulos abordando diferentes aspectos de interesse para as Ciências Farmacêuticas. Em cada capítulo são apresentados exemplos da aplicação das leis da física para melhor entendimento de diversas funções biológicas e do funcionamento do organismo humano. Adicionalmente, são também apresentados exemplos de aplicação às diferentes operações da profissão farmacêutica nas suas diferentes vertentes, nomeadamente da análise química e instrumental, e da tecnologia farmacêutica. Nesse sentido, serão ministrados conhecimentos teóricos e, essencialmente de aplicação prática, sobre os estados da matéria e sua caracterização física, mecânica dos fluídos e reologia, tensão superficial, óptica e refractometria.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A unidade curricular compreende duas componentes, teórica (T, 1,5h contacto/semana) e Teórico - prática (TP, 1hcontacto/semana). Nas aulas T, os tópicos do sumário são desenvolvidos em aulas de contacto, atempadamente calendarizadas, recorrendo a equipamento audiovisual adequado e enfatizando os aspectos que exigem a integração de conceitos. Adicionalmente são desenvolvidas deduções e demonstrações no quadro. No final da exposição de cada tema são colocadas questões para discussão/revisão. A avaliação é efectuada através da realização de 2 testes escritos.
As aulas de contacto TP envolvem a consolidação dos conhecimentos adquiridos na componente T e a realização de exercícios de aplicação. A avaliação é efectuada através da realização de 2 testes escritos.
A aprovação à unidade curricular implica aprovação global a ambas as componentes, cuja ponderação é de 70% para a T e 30% para a TP.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A aplicação das metodologias de ensino adoptadas para a componente teórica visam a aquisição e consolidação de conhecimento no domínio técnico-científico da unidade curricular, a melhoria da capacidade de aplicação dos conceitos à resolução de problemas práticos nas Ciências Farmacêuticas e a orientação do aluno para a aprendizagem autónoma. A aplicação das metodologias de ensino adoptadas para a componente TP visam melhorar especificamente a capacidade resolução de problemas e identificaçõa dos conceitos em cenário real. Adicionalmente pretende-se também a interpretação e análise crítica de resultados e estimular os hábitos de pesquisa e de aprendizagem autónoma.
Bibliografia:
- Física para ciencias de la vida, Jou; Llebot; Pérez; McGraw-Hill; 2009; ISBN: 978-84-481-6803-2
- Physical Chemistry for the chemical and biological sciences; R. Chang; 3ª ed., University Science Books, 2000; ISBN-13: 978-1891389061
- Principles of Physics; Bueche; Jerde; 6ª ed., McGraw-Hill; 1995; ISBN-13: 978-0070088177
- Biofísica para Ciências da Saúde; Lígia Rebelo Gomes; Universidade Fernando Pessoa, 2012; isbn: 9789896430962
- Biophysics, A students Guide to the Physics of the Life Sciences and Medicine; William C. Parke, Springer., 2020; ISBN 978-3-030-44146-3
Objetivos de aprendizagem:
Esta unidade curricular explora as estruturas básicas e os processos fundamentais da vida a nível molecular e celular. Ao nível dos conhecimentos, visa proporcionar uma melhor compreensão sobre a complexidade molecular, estrutural e funcional da célula, o seu funcionamento articulado em organismos multicelulares e a importância de mecanismos de proteção endógenos para a manutenção da homeostasia celular e do organismo. Ao nível das competências visa proporcionar capacidade para: compreender e reconhecer a importância relativa da célula na saúde e na doença. Ao nível das aptidões visa proporcionar competências práticas na área da análise e validação de informação técnico-científica no domínio das ciências da terra e da vida, e desenvolvimento contínuo dos conhecimentos. Globalmente, o processo de aprendizagem confere competências para o futuro profissional reconhecer e entender o papel da célula na saúde e na doença em áreas de intervenção clínica ou de investigação.
Conteúdos programáticos:
Componente teórica: Ligações químicas; Estrutura e função de moléculas inorgânicas: água e sais minerais; Estrutura e função das biomoléculas: ácidos nucleicos, proteínas, hidratos de carbono e lípidos; Células procarióticas e células eucarióticas; Organelos celulares: ultraestrutura e fisiologia; Biomembranas: estrutura, funções, transporte transmembranar; Replicação do DNA e síntese proteica; Ciclo celular: mitose e meiose; Morte celular programada; Transdução dos sinal; Vírus e priões.
Componente prático-laboratorial: Caracterização de aminoácidos e proteínas; Isolamento de proteínas; Análise experimental da relação estrutura-função (enzimas); Testes qualitativos para identificação de hidratos de carbono; Elaboração e observação de preparações extemporâneas de tecidos vegetais e de tecidos animais; Estudo morfológico e estrutural de células procarióticas; Isolamento de organelos celulares e estudo da permeabilidade de biomembranas.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A parte teórica está dividida em várias secções: são descritos os níveis de organização biológica, de modo a permitir reconhecer que o mundo vivo se apresenta hierarquicamente estruturado; é apresentada a célula como unidade estrutural e funcional de todos os seres vivos: caracterização a nível molecular, estrutural e funcional; é estudada a sequência de acontecimentos que caracterizam a síntese proteica e o ciclo celular; são descritos a nível estrutural e funcional seres acelulares.
A parte prática explora a utilização da microscopia ótica na diferenciação de organismos e estruturas subcelulares; aspetos estruturais e funcionais de proteínas e hidratos de carbono; aplicação de técnicas básicas no isolamento de organelos.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Componente teórica: exposição, de forma descritiva e integrada, dos conceitos, teorias e mecanismos subjacentes aos conteúdos programáticos estabelecidos no programa teórico da disciplina, e de forma articulada com a bibliografia adotada. A aprovação será certificada através da realização de dois testes escritos (classificação média de, pelo menos, 10/20 valores; ponderação de 75% da nota final da unidade curricular). A não aprovação em avaliação contínua remete o aluno para a realização de exame no final do semestre.
Componente prático-laboratorial: utilização de metodologias de natureza experimental. A aprovação à componente prática será certificada através da realização de 2 teste teórico-práticos. A aprovação à componente prática implica a obtenção de, pelo menos, 10/20 valores (ponderação de 25% na nota fina da unidade curricular).
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Componente teórica: Visa a aquisição do conhecimento técnico-científico geral e específico desta UC, bom nível de comunicação escrita e uma boa capacidade de relacionamento de conceitos.
Componente prático-laboratorial: Visa melhorar a compreensão e aprofundar o conhecimento técnico-científico do aluno sobre tópicos específicos do programa, bem como melhorar a capacidade de operacionalidade, quer nos processos de organização e execução do trabalho quer do raciocínio laboratorial.
Bibliografia:
1. ALBERTS B, BRAY D, HOPKIN K, JOHNSON D, LEWIS J, RAFF M, ROBERTS K, WALTER P. Fundamentos da Biologia Celular. Artmed Editora, 3ª Edição, 2012. ISBN: 9788536306797 (existe 2ªedição de 2006)
2. SUNKEL CE, AZEVEDO C. Biologia Molecular e Celular, Lidel eds. Técnicas, 5ª Edição, 2012 ISBN: 9789727576920 (existe 4ª edição, 2010)
3. QUINTAS A, FREIRE AP, HALPERN MJ. Bioquímica: Organização molecular da vida, Lidel, 2008 ISBN: 9789727574315
4. CASTRO A. Manual de trabalhos laboratoriais de apoio à componente prática da UC, 2021
5. MURRAY RK, GRANNER DK, RODWELL VW. Harpers’s Illustrated Biochemistry – Lange Medical Books/McGraw-Hill, 30th ed 2015 ISBN: 9780071825344 (existe a 27th ed, 2006) 7.
6.ALBERTS B, JOHNSON A, LEWIS J, MORGAN D, RAFF M, ROBERTS K, WALTER P. Molecular Biology of the Cell. Garland Science, 5th Edition, 2014. ISBN: 9780815344322 (existe a 4ª edição, 2002)
Objetivos de aprendizagem:
Pretende-se que o aluno domine as técnicas de investigação e de produção com vista á correcta execução do trabalho científico e desenvolva competências estruturantes de natureza teórico-prática que lhe permitam conhecer e aplicar estruturas discursivas utilizáveis na sua área de formação.
Para dotar os alunos das competências específicas a desenvolver no âmbito desta unidade curricular, existe uma correspondência direta entre os conteúdos de cada capítulo lecionado e as competências específicas a desenvolver.
Esta unidade curricular visa dotar os futuros profissionais de saúde de conhecimentos básicos sobre terminologia em saúde, compreendendo a formação e o significado dos termos com os quais se irá deparar no exercício clínico.
Conteúdos programáticos:
I – Metodologia do trabalho científico
1.O texto científico
1.1 – Bases de dados
1.2. Etapas de um trabalho científico
1.3. Recolha de informação
1.4. Normas para a elaboração de uma referência bibliográfica
1.5. Plano de trabalho e organização da informação recolhida
1.6. Redação (linguagem, citações, notas de rodapé)
2.A terminologia médica
2.1. Objeto, conceito, termo
2.2. Importância e características da terminologia médica
3. Termos médicos e respetivos constituintes
3.1. Tipos de termos médicos
3.2. Etimologia dos constituintes que integram os termos médicos
4. Processos de formação de palavras
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos incidem na eficaz aquisição e utilização da terminologia médica bem como na metodologia do trabalho científico com vista à produção textual.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Desenvolver-se-ão diferentes atividades de leitura, escrita, compreensão e produção discursivas inerentes ao desenvolvimento da competência de comunicação, direcionado para a área de formação dos alunos. Dar-se-á prioridade a atividades que instiguem a participação efetiva dos alunos, tais como trabalhos individuais, de pares e em grupo e a resolução de problemas práticos simulados tendo em conta as competências a desenvolver.
Avaliação
1 frequência e um trabalho escrito (50% + 50%).
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As metodologias propostas estão em coerência com os objetivos formulados para a unidade curricular dado que apostam no desenvolvimento de estudo orientado e na participação ativa do aluno de modo a que este experimente e adquira ferramentas que otimizem a sua expressão no campo da comunicação científica e da terminologia específica do curso.
Pretende-se o desenvolvimento das capacidades produtivas, críticas, relacionais e avaliativas de questões gerais.
Bibliografia:
Cohen, B. J., & Jones, S. A. (2021). Medical Terminology: An Illustrated Guide: An Illustrated Guide. Jones & Bartlett Learning.
Dicionário de Termos Médicos (2020). https://www.infopedia.pt/dicionarios/termos-medicos
Dicionário de Língua Portuguesa (2020) https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa
Collins, C. Edward (2008). A Short Course in Medical Terminology. Philadelphia, Lippincott Williams &Wilkins.
Lopes, E. J. M. (2016). “Plágio”. In Dicionário Crime,Justiça e Sociedade. Lisboa: Sílabo: 362-364.
Manual de elaboração de trabalhos científicos daUniversidade Fernando Pessoa. [Em linha]. Disponível em http://ufp.ufp.pt.[Consultado em 11/09/2014].Pitney, W. P., J, M., S, P., K. (2020), Qualitative Research in the Health Professions. Chicago: Slack Incorporated.
Severino, A. (2000). Metodologia do trabalho científico. São Paulo, Cortez.
Objetivos de aprendizagem:
i) Identificar as principais mudanças na técnica e saber farmacêutico ao longo do tempo;
(ii) Identificar os contextos sociais e científicos de desenvolvimento da disciplina;
(iii) Conhecer e identificar os nomes dos precursores deste ramo disciplinar e dos ramos vizinhos;
(iv) Contextualizar historicamente as principais revoluções / ruturas no âmbito da Farmácia.
Conteúdos programáticos:
Introdução
1. A etnofarmácia: métodos tradicionais de cura
2. A Farmácia na Grécia Antiga: Hipócrates fez escola
3. A Farmácia na Roma Antiga: da herança grega a Galeno
4. A(s) Idade(s) Média(s): Mundo árabe e mundo cristão
5. Universidades e ensino; Regulamentação da Farmácia
6. Renascimento e saúde: migração de doenças e remédios
7. Os autores: portugueses e estrangeiros
8. O esplendor das Ciências: a racionalização do pensamento
9. A revolução instrumental
10. Iatroquímica e iatromecânica
11. A higiene e saúde públicas
12. Vacinação
13. Farmácia e terapêutica nos séculos XIX e XX
14. Medicina experimental e patologia celular
15. A industrialização e democratização do medicamento
16. A regulamentação da prática farmacêutica em Portugal
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos incidem sobre os grandes temas da história da Farmácia e das respetivas práticas sociais desde as civilizações pré clássicas à sociedade actual. Com recurso a bibliografia especializada pretende-se dar a conhecer as principais mudanças no âmbito da técnica e do saber farmacológico, contextualizando-as historicamente.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A metodologia de ensino assenta em aulas teóricas e expositivas. A avaliação é feita por dois testes escritos e a classificação final resulta da ponderação das classificações parciais dos dois testes e da participação individual do aluno. O insucesso na avaliação contínua remete automaticamente o aluno para exame final.
Dois testes escritos.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A unidade curricular é de natureza teórica (dada a carga horária lectiva), desenvolvendo-se com aulas expositivas, complementadas pelo trabalho individual do aluno. Os testes continuam a ser o instrumento mais relevante para avaliação dos conhecimentos e das competências dos estudantes quando estão em causa quer conteúdos de natureza teórica quer a capacidade de análise e de interpretação de fontes bibliográficas.
Bibliografia:
CARWRIGHT, Frederick F. e BIDDISS, Michael – As Doenças e a História, Mem Martins: Europa-América, 2003.
DENDLE, Peter e TOUWAIDE, Alain (2008) Health and Healing from the Medieval Garden, London: The Boydell Press.
DIAS, José Pedro Sousa - Homens e medicamentos Uma introdução à História da Farmácia, da Farmacologia e da Terapêutica, Disponível em: http://www.ff.ul.pt/~jpsdias/docs/Homens-e-medicamentos-parteI.pdf
LE GOFF, Jacques - As doenças têm história, Lisboa, Terramar, 1997.
PITA, João Rui - História da Farmácia, Coimbra, Minerva, 1998.
SILVA, Alberto Carlos Correia da - Farmácia: História e profissões, Lisboa, Ordem dos Farmacêuticos, 1998.
SOURNIA, Jean-Charles - História da Medicina, Lisboa, Instituto Piaget, 1995.
Objetivos de aprendizagem:
Desenvolvimento da competência linguística e comunicativa dos alunos com o objetivo de assegurar uma comunicação eficaz numa pluralidade de situações sócio-profissionais. Consolidação de estruturas gramaticais e padrões previamente adquiridos. Identificação, crítica, comentário e produção de vários tipos de texto, através do desenvolvimento das capacidades de ouvir, compreender, analisar, discutir e resolver problemas em inglês. Desenvolvimento das capacidades críticas e reflexivas dos alunos, através de uma aprendizagem e gestão autónomas.
Conteúdos programáticos:
1. Situações socioprofissionais
1.1. Socialização
1.2. Viagens
1.3. Importância do inglês na área da saúde
2. Saúde
2.1. Ambiente Hospitalar
2.2. Corpo Humano
2.3. Problemas de Saúde
2.4. Diálogos Médico-paciente
3. Trabalho de Projeto
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os itens temáticos dos conteúdos programáticos visam como competências genéricas que os alunos comuniquem, compreendam e produzam mensagens em língua inglesa, tanto em contextos sociais, como profissionais, devendo ser capazes de utilizar a língua inglesa num conjunto de situações reais. Para este efeito, nesta unidade curricular, os estudantes são incentivados a adotar uma atitude introspetiva e reflexiva, tendo em conta a realidade social e profissional na área da saúde.
É objetivo da unidade curricular levar os estudantes a melhorar as suas competências comunicacionais em inglês, de modo a que consigam utilizar esta língua na realização de diversos contactos interpessoais, em diferentes contextos socioprofissionais, de forma a permitir o desempenho profissional em contexto internacional. Com a componente de 'Trabalho de Projeto' pretende-se melhorar o trabalho de equipa, com utilização de uma segunda língua, especificamente em inglês.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Aulas teórico-práticas, com ênfase nas competências instrumentais: dialogar, ouvir, ler, compreender e produzir mensagens em língua inglesa. Avaliação contínua OU exame. A avaliação contínua é constituída por um teste escrito (50%) e por um trabalho oral (50%), a apresentar no final do semestre. O exame é constituído por 2 partes: escrita (50%) e oral (50%). No exame, a oral é obrigatória sempre que o aluno obtiver 7,5 ou mais na componente escrita.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
De forma a potenciar as competências específicas dos estudantes, a metodologia adoptada (com ênfase na avaliação contínua de conhecimento) incentiva as aquisições de tipo instrumental, designadamente comunicar oralmente e por escrito, identificar e compreender mensagens, utilizando a língua inglesa num conjunto de situações socioprofissionais, bem como no acesso ao conhecimento.
A metodologia eminentemente prática e centrada no aluno permite que este possa simular a participação em diferentes contextos comunicacionais e culturais, adquirindo experiência na recolha, identificação e interpretação de informação proveniente desses contextos. Para além disso, a metodologia adotada promove a autonomia de trabalho em diferentes contextos culturais. A aquisição de competências interculturais contribui para uma maior capacidade de comunicação em língua inglesa, assumindo que a aprendizagem de uma língua sem a aquisição dessas competências será menos eficaz.
Bibliografia:
Cobuild English Grammar (2017)
Redman, S. (2017) English Vocabulary in Use Pre-intermediate and Intermediate Book with Answers: Vocabulary Reference and Practice. Cambridge: C.U.P.
Eastwood, J. (2011). Oxford Practice Grammar – Intermediate. Oxford, Oxford University Press.
Glendinning, E.H. & Howard, R. (2007). Professional English in Use: Medicine. Cambridge, Cambridge University Press.
Glendinning, E.H. & Holmström, B. (2005). English in Medicine – 3rd Edition. Cambridge, Cambridge University Press.
Grice, T. (2007).Oxford English for Careers: Nursing 1. Oxford, Oxford University Press.
Objetivos de aprendizagem:
O principal objetivo desta unidade curricular é fornecer os conceitos fundamentais da química e por esta via os conhecimentos indispensáveis à compreensão de disciplinas mais avançadas no campo das ciências farmacêuticas. As competências a atingir são:
O1- Conhecimento das regras básicas de segurança, do material de laboratório e sua utilização
O2- Conhecimento dos conceitos necessários para a execução de um protocolo
O3- Manipulação correta de algarismos significativos, notação científica e conversão de unidades; O4- Escrever o nome científico de um composto a partir da sua fórmula química e vice-versa
O5- Saber acertar equações
O6- Ser capaz de realizar cálculos de concentração envolvendo estequiometria
O7- Reconhecer os vários tipos de reações
O8- Compreensão de conceitos relativos a ligação química e forças intermoleculares
O9- Identificar complexos e elementos ativos farmacologicamente
O10- Reconhecer compostos inorgânicos com interesse Farmacêutico
Conteúdos programáticos:
CP1 - Segurança em laboratório: regras gerais.
CP2- Operações laboratoriais correntes: preparação e armazenagem de soluções. Utilização de material de vidro. Medições e diluições.
CP3- Erros e algarismos significativos. Sistema internacional de unidades.
CP4- Átomos, iões e moléculas. Nomenclatura de compostos inorgânicos.
CP5- Reações químicas e equações químicas.
CP6- Reações de precipitação, de ácido-base, de oxidação redução e de complexação.
CP7- Concentração de soluções (molaridade, fração molar, percentagem em volume, percentagem em massa, molalidade).
CP8- Volumetrias ácido-base e oxidação-redução.
CP9- Ligação química: conceitos básicos.
CP10- Complexos e elementos ativos: iões metálicos e agentes quelantes na medicina.
CP11- Ligandos ativos: compostos inorgânicos com interesse farmacêutico.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos que integram a unidade curricular (CP1-CP11) vão de encontro às necessidades que são estabelecidas nos objetivos (O1-O10). Procura-se proporcionar um balanço sólido entre os princípios teóricos e a aplicação prática das competências na área da química, focando a resolução e discussão de problemas, de forma a permitir que os alunos desenvolvam uma visão mais clara e crítica. Pretende-se ainda capacitar os alunos para o correto manuseamento de material de uso corrente em laboratório e para a execução conveniente de operações básicas.
CP1- visa atingir O1
CP2- visa atingir O1 e O2
CP3- visa atingir O2 e O3
CP4- visa atingir O4
CP5- visa atingir O5 e O7
CP6- visa atingir O5 e O7
CP7- visa atingir O6
CP8- visa atingir O5 a O7
CP9- visa atingir O8
CP10- visa atingir O9
CP11- visa atingir O10
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
As metodologias a utilizar são os métodos expositivo, dedutivo e indutivo. É utilizada também a metodologia por simulação pedagógica, isto é, o processo de ensino/aprendizagem é realizado em condições próximas da realidade laboratorial.
M1- Utilização da plataforma de e-learning para armazenar material didático que será disponibilizado ao aluno.
M2- Resolução de exercícios de aplicação dos conceitos ministrados nas aulas teóricas.
M3- Realização de trabalhos experimentais que permitirão despertar o espírito crítico dos alunos e aplicar os conceitos teóricos apreendidos.
M4- Protocolos experimentais e respetivos anexos com as fichas a serem preenchidas pelos alunos após cada atividade experimental.
Avaliação
Teórica (80 %): Dois testes de avaliação sumativa (50 % cada da classificação final).
Prática Laboratorial (20 %): Um teste de avaliação sumativa (60 %) + execução dos protocolos experimentais e preenchimento das respetivas fichas (30 %) + Desempenho laboratorial (10 %).
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
M1 - Utilização da plataforma de e-learning para armazenar material didático que será disponibilizado ao aluno: todos os objetivos. M2 - Resolução de exercícios de aplicação dos conceitos ministrados nas aulas teóricas: objetivos O3 a O8. M3 - Realização de trabalhos experimentais que permitirão despertar o espírito crítico dos alunos e aplicar os conceitos teóricos apreendidos: objetivos O1 a O7 e O9 a O10. M4 - Protocolos experimentais e respetivos anexos com as fichas a serem preenchidas pelos alunos após cada atividade experimental: objetivos O1 a O6, O9 e O10.
Bibliografia:
1] Chang, R.; Overby, J. - Chemistry - 13ª Ed., McGraw-Hill, 2019.
[2] Kaim, W.; Scwederski, B. - Bioinorganic Chemistry: Inorganic Elements in the Chemistry of life, An Introduction and Guide - John Wiley & Sons, 2ª Ed., 2013.
[3] Guimarães, S.; Moura, D.; Silva, P.S. - Terapêutica Medicamentosa e suas Bases Farmacológicas - Porto Editora, 6ª Ed., 2014.
[4] Renata, S.; Pimenta, A.; Catarino, R. - Manual Prático de Análise Química - Lusodidacta, 2018.
Objetivos de aprendizagem:
A Bioestatística propõe-se introduzir e desenvolver o conhecimento de técnicas de análise estatística, apresentando exemplos relevantes e situações realistas para ilustrar os conceitos. Procura-se ainda desenvolver no aluno o espírito crítico e de análise, relativamente aos resultados obtidos, de forma a estabelecer o grau de confiança nos mesmos.
Conteúdos programáticos:
Conceitos estatísticos básicos. Estatística descritiva: classificação de variáveis, distribuições de frequência, medidas de tendência central, de partição, de dispersão, de assimetria e de curtose. Correlação e Regressão linear. Variáveis aleatórias discretas e contínuas, função massa de probabilidade, densidade de probabilidade e de distribuição. Algumas distribuições de probabilidade teóricas para v.a. discretas e contínuas. Estimação por intervalo de confiança: valor médio, variância, proporção populacional, RR e OR. Dimensionamento de amostras. Ensaios de hipóteses paramétricos e não paramétricos: procedimento envolvido em ensaios de hipóteses, análise de erros, testes mais comuns.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A Bioestatística é um instrumento auxiliar da investigação científica em saúde. Os conteúdos programáticos selecionados são os de análise de dados exploratória e de inferência de qualquer investigação quantitativa, necessários para interpretar os resultados dos artigos de investigação e apresentar os seus próprios resultados.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Exposição e explicação oral dos conteúdos programáticos, com o apoio de meios audiovisuais.
Apelo a uma participação ativa por parte dos alunos, através de uma metodologia interrogativa.
Resolução de exercícios e leitura crítica de artigos.
A percentagem mínima de frequência das aulas teórico-práticas desta unidade curricular é de 50%, de acordo com o Regulamento Pedagógico em vigor na UFP.
A avaliação é periódica com dois testes, ambos com uma ponderação de 50%.
As datas das provas de avaliação serão marcadas no início do semestre.
A falta de comparência a uma prova de avaliação implica a classificação de zero para efeitos de cálculo da classificação final e a não atribuição dos ECTS da unidade curricular.
Os alunos que em avaliação contínua apresentem classificação final inferior a 10 valores são considerados não aprovados e têm direito a realizar um exame de fim de semestre e um exame de recurso, de toda a matéria da unidade curricular, em data a estipular pela UFP.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As metodologias de ensino-aprendizagem desta unidade curricular foram programadas de forma a potenciar os conceitos apreendidos. Deste modo, numa fase inicial, a exposição e explicação oral possibilitam a abordagem e compreensão dos conteúdos programáticos. As aulas privilegiam os métodos ativos e participativos, com vista a manter a atenção dos alunos e a desenvolver a sua capacidade crítica. A resolução de exercícios conduz a uma maior motivação dos alunos na aplicação e consolidação dos conhecimentos adquiridos. O apelo ao sentido crítico dos alunos na análise dos resultados potencia a sua capacidade de interligar os conhecimentos e interpretar adequadamente os resultados obtidos. A leitura crítica de artigos, com foco nas secções de materiais e métodos e de resultados, permite perceber como se escreve sobre os métodos de análise de dados e como se interpreta o resultado desses métodos através dos indicadores estatísticos obtidos.
Bibliografia:
[1] Daniel, WW; Cross, CL (2013) Biostatistics: A Foundation for Analysis in the Health Sciences, 10th ed., John Wiley and Sons.
[2] Dawson, B; Trapp, RG (2004) Basic & Clinical Biostatistics, 4th ed., Lange Basic Science – McGraw-Hill. [Dawson, B; Trapp, RG (2003) Bioestatística Básica e Clínica, 3ª ed., McGraw-Hill.]
[3] Schork, MA; Remington, RD (2000) Statistics with Applications to the Biological and Health Sciences, 3th ed., Prentice Hall.
[4] Gouveia de Oliveira, A (2014) Bioestatística Descodificada – Bioestatística, Epidemiologia e Investigação, 2ª ed., LIDEL.
[5] Loura, LCC; Martins, MEG (2012) Dossiê XIII - Estatística Descritiva com Excel – Complementos. ALEA - Instituto Nacional de Estatística. http://www.alea.pt/html/statofic/html/dossier/doc/dossie13a.pdf.
Objetivos de aprendizagem:
Os alunos deverão ser capazes de identificar e descrever os diferentes constituintes das células animais e vegetais. Conseguir perceber a influência de certos factores externos, bem como da influência das diferentes hormonas vegetais no desenvolvimento da planta. Serão ainda abordadas as caraterísticas dos fungos, algas e líquens, bem como a sua importância a nível alimentar, industrial e patológica.
Pretende-se ainda alertar os alunos para alguns dos problemas ambientais e como isso afetará o planeta, dando a conhecer alterações que conduzirão a uma forma de vida mais sustentável.
Conteúdos programáticos:
Teórica
1. Classificação dos seres vivos
2. Células animais vs células vegetais
3. Tecidos vegetais
3.1. Meristemas
3.2. Tecidos de preenchimento
3.3. Tecidos de sustentação;
3.4. Tecidos condutores;
3.5. Estruturas secretoras
4. Morfologia e anatomia dos órgãos vegetais
4.1. Raíz,
4.2. Caule;
4.3. Folha
4.4 Estruturas reprodutivas
5. Movimento de água e solutos nas plantas
6. Regulação do crescimento e desenvolvimento das plantas: hormonas vegetais
7. Metabolismos secundário
8. Fungos algas e líquens
8.1. Importância alimentar, industrial e patológica
9. Ecologia e sustentabilidade
PRÁTICA
1. Taxonomia
2. Fotossíntese e respiração celular
3. Pigmentos fotossintéticos
4. Vasos de condução/transporte nas plantas
5. Morfologia dos órgãos vegetais
6. Fungos, algas e líquens
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Componente teórica: Visam a aquisição do conhecimento técnico-científico geral e específico desta UC, bom nível de comunicação escrita e uma boa capacidade de relacionamento de conceitos.
Componente prática: Visam melhorar a compreensão e aprofundar o conhecimento técnico-científico do aluno sobre tópicos específicos do programa, bem como melhorar a capacidade de operacionalidade, quer nos processos de organização e execução do trabalho quer do raciocínio laboratorial.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Componente teórica (CT): Exposição, de forma descritiva e integrada, dos conceitos, teorias e mecanismos subjacentes aos conteúdos programáticos e de forma articulada com a bibliografia adotada. Aprovação À T: realização de dois testes escritos (classificação média de, pelo menos, 10/20 valores; 70% da nota final da UC).
Componente prática (CP): Execução e interpretação de protocolos laboratoriais. Observação de preparações permanentes, seguida de desenhos e discussão sobre a sua localização constituição e função. Aprovação à CP: 2 testes escritos (correspondendo a 80% da nota da CP), relatórios referentes às atividades práticas e apresentação oral de um trabalho de grupo - 20% da nota da CP. A CP tem uma ponderação de 30% na nota final. A média ponderada da CT com a CP só pode ser feita com nota mínima de 10 valores a cada componente.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Componente teórica: Visam a aquisição do conhecimento técnico-científico geral e específico desta UC, bom nível de comunicação escrita e uma boa capacidade de relacionamento de conceitos.
Componente prática: Visam melhorar a compreensão e aprofundar o conhecimento técnico-científico do aluno sobre tópicos específicos do programa, bem como melhorar a capacidade de operacionalidade, quer nos processos de organização e execução do trabalho quer do raciocínio laboratorial.
Bibliografia:
Alberts B, Johnson A, Lewis J, et al. (2002) Molecular Biology of the Cell 4th EDGarland Science; 2002
Azevedo C., Sunkel C.E. (2012) Biologia Celular e Molecular. 5ª Ed. Lidel
Lidon FJC, Gomes HP, Abrantes ACS. (2001) Anatomia e Morfologia Externa das Plantas Superiores. Lidel.
Lincoln T. (2002) Plant physiology. 3ª Ed Sunderland. Sinauer Associates.
Meyer B, Anderson D, Bohning R, Fratianne D (1973) Introdução à Fisiologia Vegetal. Fundação Calouste Gulbenkian.
Raven P.; Evert RF, Eichorn SR. (1999) Biology of plants. 6ªh Ed Freeman and Company
Taiz L, Zeiger E (2002) Plant Physiology. Sinauer Associates, Lda
Objetivos de aprendizagem:
O estudo da Citologia, Histologia e Embriologia assenta na descrição do desenvolvimento embrionário, fetal e pós-natal do Homem, bem como na organização das células, tecidos, órgãos e sistemas do corpo humano. Esta unidade curricular proporciona aos estudantes em formação, um suporte importante na compreensão de algumas disciplinas básicas, em particular da Fisiologia Humana. Para isso, é importante que o aluno interprete a morfologia numa perspectiva funcional e que compreenda como as modificações da forma podem levar a alterações da função, e vice-versa. É também uma área do saber que proporciona uma base sólida de conhecimentos importantes para a interpretação do diagnóstico patológico e consequente aconselhamento terapêutico, permitindo ainda uma comunicação efectiva do futuro farmacêutico com os restantes profissionais da área da saúde.
Conteúdos programáticos:
Níveis de organização do corpo humano (célula, tecido, órgão e sistemas). Tecidos básicos: tecido epitelial (revestimento e glandular), tecidos conjuntivos (propriamente ditos, de propriedades especiais e de suporte), tecido muscular (estriado e liso), tecido nervoso (neurônio e células de suporte). Sistema circulatório (vascular sanguíneo e linfático). Sistema respiratório (porção condutora e respiratória). Sistema urinário (rim e vias urinárias). Sistema linfático: timo, gânglios linfáticos, baço, amígdalas e MALT. Sistema tegumentar: pele e anexos cutâneos. Sistema digestivo: tubo digestivo e órgãos anexos – glândulas salivares, fígado e pâncreas. Sistema endócrino: hipotálamo, hipófise, tiróide, paratiróide, adrenal e pineal. Sistema reprodutor masculino: genitália externa - pénis e escroto, testículos e glândulas sexuais acessórias. Sistema reprodutor feminino: ovários e vias genitais. Fertilização. Desenvolvimento embrionário e fetal inicial.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A Citologia, Histologia e Embiologia são disciplinas clássicas aos vários cursos universitários da área das Ciências da Saúde. Na elaboração do conteúdo programático da disciplina teve-se em linha de conta a interdisciplinaridades das três áreas. Será dada ênfase para a compreensão e aplicação dos conceitos lecionados, nomeadamente a relação entre estrutura e função dos tecidos e órgãos, por via da apresentação e discussão de casos clínicos relevantes. Finalmente as competências adquiridas pelos alunos serão consolidadas no decurso das aulas laboratoriais com recurso à observação e identificação de preparações histológicas.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A UC tem um total de 5 créditos ECTS sendo as horas de contacto distribuídas por componente teórica (CT, 30 horas), prática laboratorial (PL, 30 horas), Orientação tutorial (OT, 7.5 horas) e outras (O, 7.5 horas).
A CT consiste em aulas expositivas, descritivas e demonstrativas dos tópicos definidos nos conteúdos programáticos. A componente PL consta de sessões de ensino em que serão observadas e interpretadas laminas histológicas. O regime de avaliação é de avaliação contínua. Serão realizadas 2 avaliações escritas teóricas a CT e 2 avaliações práticas a PL. O aluno será declarado aprovado a cada componente se obtiver uma classificação final igual ou superior a 10 (dez) valores. A classificação final resulta da ponderação de 75% CT e de 25% PL.
Na Orientação Tutorial e Outras (OT/O) o aluno é orientado no seu estudo e na gestão dos tempos letivos. É incentivada a correta utilização da bibliografia recomendada e promovido o desenvolvimento de métodos de pesquisa científica.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Durante a execução pedagógica desta unidade curricular será tido em linha de conta a natureza particular da tipologia da aula em curso. Nas sessões teóricas irá se privilegiar a aquisição, compreensão e aplicação de conhecimentos básicos através de aulas presenciais em que o docente com o apoio de dispositivos multimédia ira leccionar os conteúdos programáticos sempre num papel de facilitador e organizador de temáticas privilegiando uma perspectiva de intercâmbio activo com os alunos. Serão ainda apresentados, estudados e discutidos alguns casos clínicos. Nas sessões práticas laboratoriais os alunos, privilegiando a utilização do microscópico óptico composto, irão observar preparações histológicas de tecidos e órgãos onde aplicarão os conhecimentos adquiridos na componente teórica. O acompanhamento do aluno fora da sala de aula, e que não se resume as horas estabelecidas para atendimento, será fundamental no desenvolvimento das competências pretendidas.
Bibliografia:
• Gartner, LP. Color Atlas and Text of Histology. 7th edition, Lippincott Williams and Wilkins, 2017.
• Kierszenbaum, A. & Tres L. Histology and Cell Biology: An Introduction to Pathology. 4th edition, Saunders, 2015.
• Pawlina W. & Ross MH. Histology: A Text and Atlas: With Correlated Cell and Molecular Biology. 8th edition, Lippincott Williams and Wilkins, 2018.
• Mescher A. Junqueira’s Basic Histology: Text and Atlas. 15th ed, McGraw-Hill Medical, 2018.
• Sadler TW. Langman’s Medical Embryology. 14th ed. Lippincott Williams & Wilkins, 2018.
Objetivos de aprendizagem:
A disciplina de Fisiologia Humana estuda a função desempenhada no organismo humano pelos diferentes órgãos, aparelhos e sistemas que formam no seu conjunto o organismo e a forma como estes interagem na manutenção da homeostasia corporal. O objectivo principal da disciplina é que através dos conhecimentos teóricos e práticos ministrados nas aulas, o aluno adquira uma compreensão integrada da funcionalidade orgânica do corpo humano.
Conteúdos programáticos:
Sistema nervoso: Neurónios e células de glia. Actividade eléctrica dos axónios. Sinapses. Transmissão sináptica. Sistema sensorial: receptores. Adaptação sensorial. Plasticidade cortical. Sentidos somáticos. Sistema muscular: tipos de músculos. Músculo-esquelético. Teoria de deslizamento dos filamentos. Músculo liso e cardíaco. Sistema Cardiovascular: Circulação sanguínea. Actividade eléctrica do coração. Ciclo cardíaco e pressão arterial. Sistema Respiratório: Ventilação. Propriedades físicas dos pulmões. Volumes e capacidades respiratórias. Trocas de gases nos pulmões. Controlo. Sistema Digestivo: controlo nervoso e hormonal do sistema digestivo. Motilidade digestiva. Digestion and absortion. Órgãos anexos. Sistema Renal. Processo renal. Regulação. Sistema Reprodutor. Regulação neurohormonal. Sistema Endócrino. Glândulas endócrinas e hormonas. Mecanismo de actuação hormonal. Eixo hipotalâmico-hipofisário. Sistema imunitário e eixo neuro-endócrino.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Com este programa pretende-se que o aluno se familiarize com os conceitos básicos anatómicos e funcionais da fisiologia humana: órgão e sistemas. O aluno deve ser capaz, progressivamente, de ir sistematizando estes conceitos e reconhecendo as propriedades básicas de cada sistema, e como é que este se comporta para manter a homeostasia orgânica. Será capaz também, de compreender a variedade de respostas fisiológicas a agressões diárias e algumas fisiopatologias associadas. Em paralelo com a apresentação global destes conceitos, de um ponto de vista prático o aluno deverá ser capaz de os integrar no contexto de técnicas básicas de regulação fisiológica e avaliação da integridade dos sistemas apontando as variadas alterações.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Exposição, de forma descritiva e integrada, dos conceitos, teorias e conteúdos programáticos estabelecidos no programa teórico da disciplina, e de forma articulada com a bibliografia adotada. A aprovação será certificada através da realização de dois testes escritos (classificação média de, pelo menos, 10/20 valores; ponderação de 70% da nota final). A não aprovação remete o aluno para exame no final do semestre. Nas aulas práticas será utilizado um Software de experimentação virtual de fisiologia, que simula experiências que despertem nos alunos o seu sentido crítico bem como consolidar os conhecimentos adquiridos na componente teórica. A aprovação à componente prática será certificada através de 2 testes teórico-práticos. A aprovação à componente prática implica a obtenção de, pelo menos, 10/20 valores (ponderação de 30% na nota final).
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Componente teórica: Visam a aquisição do conhecimento técnico-científico geral e específico desta UC, bom nível de comunicação escrita e uma boa capacidade de relacionamento de conceitos.
Componente prática: Visam melhorar a compreensão e aprofundar o conhecimento técnico-científico do aluno sobre tópicos específicos do programa, bem como melhorar a capacidade de operacionalidade, quer nos processos de organização e execução do trabalho quer do raciocínio laboratorial.
Bibliografia:
1. Barrett, K & Brooks, H (2015). Ganong's Review of Medical Physiology. 25th ed, McGraw-Hill Education.
2. Hall JE (2015). Guyton and Hall Textbook of Medical Physiology. 13th ed, Saunders.
3. Fox S (2015). Human Physiology. 14th ed, McGraw-Hill Education.
4. Tortora, GJ & Derrickson BH. (2017). Principles of Anatomy and Physiology. 15th ed, John Wiley & Sons.
5. Zao P, Stabler T, Smith L, Griff E, Lokuta A (2018) PhysioEx 9.1 for Human Physiology: Laboratory Simulations in Physiology. Pearson Benjamin Cummings.
Objetivos de aprendizagem:
Dar a conhecer as ferramentas básicas indispensáveis para orientação de um leque variado de situações relacionadas com a saúde humana que ocorrem no dia a dia e que devem aprender independentemente do seu campo de actuação. Tem ainda como objectivo ensinar as atitudes que deverão saber executar na sua missão de promover a saúde no seu todo, adquirindo nomeadamente as seguintes competências:
- Saber efectuar medidas básicas de socorrismo adequadas às situações emergentes mais usuais.
- Reconhecer o material indicado para as diferentes situações.
- Desenvolver estratégias de comunicação
Conteúdos programáticos:
Esta disciplina visa dotar os futuros profissionais de saúde com conhecimentos básicas sobre saúde em geral, de modo a que possam tomar as atitudes necessárias para enfrentar situações correntes, na sua missão de promover a saúde no seu todo. Tópicos: noções gerais de socorrismo; suporte básico de vida; gestos relacionados com o diagnóstico; gestos relacionados com o tratamento: gestos relacionados com situações específicas do dia-a-dia profissional; DST; Medidas Universais de Protecção; relações humanas, técnicas de comunicação, ética, deontologia.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
O conteudo programático desta disciplina pretende disponibilizar conhecimentos que permitam utilizá-los pelos discentes na sua futura atividade profissional
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Escrita + Expositiva + Qualitativa/Quantitativa. Realizaçao de 1 prova escrita T(50%) e realizaçao de prova -trabalhosTP (50%). O aluno aprova com uma nota mínima de 10 valores.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Utilizando uma metodologia assente numa aprendizagem prática e uma avaliação contínua dos conhecimentos, os alunos ficam aptos a aplicar esses conhecimentos da sua futura atividade profisional
Bibliografia:
1. Carneiro AV. Técnicas Médicas Essenciais. Lidel 1999.
2. Carneiro AH, Nunes F, Lopes G, Santos LA, Campello G. Manual de Suporte Básico de Vida. Edição do Conselho Português de Ressuscitação, 2004.
3. European Ressuscitation Council (2006). Basic Life Support & Automated external Desfibrillation. 2ª Edição
4.Harrison. Medicina Interna. 16ª Edição (tradução brasileira). McGraw Hill, 2006.
5. Merck Manual, Merck Sharp and Dohme, 2006
6.Way KW, Doherty GM. Cirurgia. Diagnóstico e Tratamento. 11ª Edição (tradução brasileira). McGraw Hill e Guanabara Koogan 2003.
7. Cline B. Emergências Médicas. McGraw Hill, 2000.
8. Serra, L. (2001). Critérios Fundamentais em Fracturas e Ortopedia. 2ª Edição. Lidel.
9. Website: www.erc.edu
10. Material fornecido pelos docentes
Objetivos de aprendizagem:
Desenvolvimento da competência linguística e comunicativa dos alunos com o objectivo de assegurar uma comunicação eficaz numa pluralidade de situações sócio-profissionais. Consolidação de estruturas gramaticais e padrões previamente adquiridos. Identificação, crítica, comentário e produção de vários tipos de texto, através do desenvolvimento das capacidades de ouvir, compreender, analisar, discutir e resolver problemas em inglês. Desenvolvimento das capacidades críticas e reflexivas dos alunos, através de uma aprendizagem e gestão autónomas.
Conteúdos programáticos:
1. Anatomia Humana
1.1. Sistemas do Corpo
1.2. Terminologia médica
2. Farmácia
2.1. Problemas de Saúde
2.2. Ética dos Farmacêuticos
2.3. Drogas e substâncias farmacêuticas
2.4. A Farmácia numa nova era
2.5. Terminologia médica
3. Trabalho de Projeto
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Para este efeito, nesta unidade curricular, os estudantes são incentivados a adoptar uma atitude introspetiva e reflexiva, tendo em conta a realidade social e profissional na área da saúde.
É objetivo da unidade curricular levar os estudantes a melhorar as suas competências comunicacionais em inglês, de modo a que consigam utilizar esta língua na realização de diversos contactos interpessoais, em diferentes contextos socioprofissionais, de forma a permitir o desempenho profissional em contexto internacional. Com a componente de 'Trabalho de Projeto', pretende-se melhorar o trabalho de equipa, com utilização de uma segunda língua, especificamente em inglês.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Aulas teórico-práticas, com ênfase nas competências instrumentais: dialogar, ouvir, ler, compreender e produzir mensagens em língua inglesa. Avaliação contínua OU exame. A avaliação contínua é constituída por dois testes escritos e por um trabalho oral, a apresentar no final do semestre. A nota final resulta da ponderação das várias prestações escritas e orais do estudante, bem como da sua participação nas actividades propostas. O exame é constituído por 2 partes: escrito e oral. A oral é obrigatória sempre que o aluno obtiver 7,5 ou mais na componente escrita.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
De forma a potenciar as competências específicas dos estudantes, a metodologia adoptada (com ênfase na avaliação contínua de conhecimento) incentiva as aquisições de tipo instrumental, designadamente comunicar oralmente e por escrito, identificar e compreender mensagens, utilizando a língua inglesa num conjunto de situações socioprofissionais, bem como no acesso ao conhecimento.
As metodologias eminentemente práticas desta disciplina têm como objetivo levar os alunos a interpretar circunstâncias e fenómenos comunicacionais relativos aos diferentes contextos culturais e linguísticos, adquirindo experiência na recolha, identificação e interpretação de informação proveniente de diferentes contextos culturais, desenvolver deste modo a autonomia de trabalho em diferentes contextos culturais, levando a uma maior compreensão e adaptação a diferentes ambientes culturais em que a comunicação seja efectuada em língua inglesa.
Bibliografia:
Glendinning, E.H. and Holmström, B. (2005) English in Medicine – 3rd Edition. Cambridge: Cambridge University Press.
Glendinning, E.H. and Howard, R. (2007). Professional English in Use: Medicine. Cambridge, Cambridge University Press.
Grice, T. (2007).Oxford English for Careers: Nursing 1. Oxford, Oxford University Press.
Milner, M. (2006). English for Health Sciences. Boston, Thomson.
Murphy, R. (2019). English Grammar In Use Book With Answers And Interactive Ebook. A Self-Study Reference And Practice Book For Intermediate Learners Of English. Cambridge, Cambridge University Press.
Objetivos de aprendizagem:
OA1- Compreender o papel da epidemiologia na prática clínica e na saúde pública e das medidas profiláticas, a nível individual e coletivo;
OA2- Descrever as medidas de saúde e doença, saber calculá-las e aplicá-las de forma correta;
OA3- Descrever os principais desenhos epidemiológicos, indicar a sua correta aplicabilidade e interpretar seus resultados. Saber diferenciar na prática os principais desenhos epidemiológicos;
OA4- Conhecer os passos de uma investigação epidemiológica. Diferenciar os tipos de erros mais comuns; compreender o conceito de validade dos dados; explicar o conceito de variável de confusão. Reconhecer os erros mais comuns em estudos epidemiológicos;
OA5- Definir os conceitos e as aplicações mais comuns de associação estatística e de causalidade. Compreender o significado dos diferentes postulados no estudo da causalidade;
OA6- Descrever as características de um programa de deteção precoce. Estimar os principais índices de provas diagnósticas e de deteção precoce.
Conteúdos programáticos:
CP1. Importância da epidemiologia na saúde. História e conceito. Objetivos e usos da epidemiologia. História natural da doença. Profilaxia e medidas profiláticas. Epidemiologia na prática clínica e na saúde pública.
CP2. Medir saúde e doença: medidas de frequência (prevalências; probabilidade de incidência e taxa de incidência); medidas de associação (OR, RR e r).
CP3. Tipologia de investigação epidemiológica: Estudos experimentais, quase-experimentais e observacionais (descritivos e analíticos). Atuação profissional baseada na prova científica (evidência).
CP4. Planeamento dos estudos - alguns desafios: erros sistemáticos; erros aleatórios; confundimento. Validade da informação.
CP5. Inferência causal. Modelos e critérios de causalidade.
CP6. Introdução à epidemiologia clínica. Diagnóstico e provas de diagnóstico: características operacionais do teste e valores preditivos positivo e negativo. Rastreio: definição e critérios.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
CP1. Importância da epidemiologia e da profilaxia na saúde.
Visa atingir OA1
CP2. Medir saúde e doença.
Visa atingir OA2
CP3. Tipologia de investigação epidemiológica.
Visa atingir OA3
CP4. Planeamento dos estudos.
Visa atingir OA4
CP5. Inferência causal.
Visa atingir OA5
CP6. Introdução à epidemiologia clínica.
Visa atingir OA6
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
M1 - Utilização da plataforma de e-learning para armazenar material didático (textos de apoio desenvolvidos pelo docente, artigos científicos ou outros de utilização livre e fichas de trabalho) que será disponibilizado aos alunos.
M2 - O material disponibilizado servirá de apoio para os estudos baseados em problemas que se introduzirá como ferramenta de ensino-aprendizagem.
M3 - Atividades de pesquisa autónoma que serão baseadas em questões de desenvolvimento e pesquisa.
M4 - Desenvolvimento de atividades de síntese dos conteúdos básicos, após exposição oral, onde os alunos terão um envolvimento pró-ativo.
Avaliação
Será constituída por 2 provas de avaliação sumativas, com ambas as componentes (T+TP, de igual ponderação). A primeira e a segunda avaliação terão uma ponderação de 50% da nota final. O aluno deverá obter média final igual ou superior a 9,5 valores. A percentagem mínima de frequência nas aulas é a estabelecida no Regulamento Pedagógico.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
M1 - Utilização da plataforma de e-learning para armazenar material didático (textos de apoio desenvolvidos pelo docente, artigos científicos ou outros de utilização livre e fichas de trabalho) que será disponibilizado aos alunos. Para a prossecução de todos os objetivos.
M2 - O material disponibilizado servirá de apoio para os estudos baseados em problemas que se introduzirá como ferramenta de ensino-aprendizagem. Para a prossecução dos OA2, OA3 e OA6
M3 - Atividades de pesquisa autónoma que serão baseadas em questões de desenvolvimento e pesquisa. Para a prossecução dos OA1, OA4, OA5
M4 - Desenvolvimento de atividades de síntese dos conteúdos básicos, após exposição oral, onde os alunos terão um envolvimento pró-ativo. Para a prossecução de todos os objetivos.
A. Aulas Teóricas
A.1. Descrição: Exposição de forma atualizada, descritiva e organizativa (tipo “lectures”) apoiada em bibliografia (“material de estímulo”) sobre conceitos, teorias e postulados que estão na base dos conteúdos programáticos. Os alunos são convidados a responder a questões, a expressarem e fundamentarem a sua opinião e a contribuir, sendo a sua criatividade estimulada.
A.2. Objetivo: Fornecimento de conhecimentos para o desenvolvimento das competências da unidade curricular.
A aplicação das metodologias de ensino adotada para a componente teórica visa a aquisição e consolidação de conhecimento no domínio técnico-científico da unidade curricular, a melhoria da capacidade de aplicação dos conceitos à resolução de problemas práticos e a orientação do aluno para a aprendizagem autónoma.
B. Aulas Teórico-Práticas
B.1. Descrição: Combinam a dimensão teórica com a dimensão empírica no sentido de conjugar, sempre que possível, as conceções teóricas com a aplicabilidade prática.
B.2. Objetivo: Desenvolver aprendizagens contextualizadas em torno de questões fulcrais.
A aplicação das metodologias de ensino adotadas para a componente teórico-prática visa melhorar especificamente a capacidade de resolução de problemas, o treino dos cálculos implícitos e a identificação dos conceitos em cenário real. Adicionalmente, pretende-se também melhorar a interpretação e a análise crítica de resultados e da literatura científica, estimular os hábitos de pesquisa e a autoaprendizagem.
Deste modo, a interligação e complementaridade entre as componentes desta unidade curricular proporcionam um balanço ajustado entre os princípios teóricos e a sua aplicação mais prática permitindo o desenvolvimento integrado de aptidões e competências na área da epidemiologia. A abordagem dos temas articulando momentos de intervenção estruturada por parte dos docentes com períodos de apreciação coletiva em torno das questões em estudo e, de trabalho individual, pretende acentuar o facto de o desenvolvimento de aptidões e competências ser um processo holístico e contínuo de aprendizagem com um forte contributo de empenho e reflexão pessoal.
Bibliografia:
1. Gordis L. Epidemiology. 6 th ed., Elsevier Saunders, 2018. ISBN: 9780323552295.
2. Greenberg RS et al. Medical Epidemiology: Population Health and effective health care, 5th ed., McGraw Hill, 2015.
3. International Epidemiological Association. A Dictionary of Epidemiology. Porta M (Editor). 6th ed., Oxford University Press. 2014. ISBN-13: 978-0199976737.
4. Friedman, GD. Primer of Epidemiology, 5th ed. McGraw-Hill, 2004.
5. Beaglehole, R; Bonita, R; Kjellström, T. Basic Epidemiology, 2nd ed., WHO, 2006.
6. Hernández-Aguado, I; Gil, MA; Delgado-Rodriguez, M; Bolumar-Montrull, F. Manual de Epidemiologia y Salud Publica para Licenciaturas y Diplomaturas en Ciencia de la Salud, 2ª ed., Editorial Médica Panamericana, 2011.
Objetivos de aprendizagem:
A unidade curricular visa o estudo dos principais processos metabólicos, assim como do relacionamento entre os órgãos envolvidos na manutenção do equilíbrio metabólico. É importante que os alunos assimilem os aspectos fundamentais da Bioquímica, e aprofundem os domínios particulares do metabolismo das principais biomoléculas e da bioquímica e fisiologia do sistema endócrino. Simultaneamente, pretendem-se introduzir algumas situações clínicas relacionadas com alterações nas vias metabólicas estudadas ou no sistema endócrino.
Conteúdos programáticos:
1. Metabolismo dos Hidratos de Carbono (Glicólise; Gluconeogénese; Via das pentoses fosfato; Ciclo de Krebs; Cadeia de transporte de electrões e Fosforilação oxidativa; Metabolismo do glicogénio; Doenças) 2. Metabolismo dos Lípidos (Oxidação e síntese de ácidos gordos; Lipogénese; Mobilização dos depósitos lipídicos; Corpos cetónicos; Metabolismo do colesterol; Lipoproteínas plasmáticas; Doenças) 3. Metabolismo dos Aminoácidos (Reações de transaminação e desaminação de aminoácidos; Ciclo da ureia; Síntese e degradação de aminoácidos; Doenças) 4. Interrelações Metabólicas 5. Digestão e Absorção Gastrointestinal 6. Sistema Endócrino
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos que integram a unidade curricular vão de encontro às necessidades que são estabelecidas nos objetivos. A unidade curricular visa o estudo dos principais processos metabólicos, assim como do relacionamento entre os órgãos envolvidos na manutenção do equilíbrio metabólico. Os alunos deverão ter capacidade de compreensão e aquisição de conhecimentos na área da Bioquímica estrutural e metabólica e do sistema endócrino.
Pretende-se também que os alunos adquiram e desenvolvam competências empíricas ao contactar com novas metodologias laboratoriais.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Nas aulas teóricas procede-se à exposição dos conceitos teóricos relevantes e orientação do estudo dos alunos por consulta da bibliografia recomendada.
As aulas práticas laboratoriais incluem a discussão detalhada, com resolução de exercícios, dos principais temas, incluindo a análise de doenças de metabolismo e do sistema endócrino, seus sintomas e relação com a(s) causa(s), e tratamentos possíveis. As aulas práticas laboratoriais incluem ainda a execução de trabalhos práticos de aplicação dos vários conceitos teóricos.
Teórica (80%): 2 testes (50% cada); Prática Laboratorial (20%): 6 mini-testes (15% cada) e desempenho em laboratório (10%)
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Numa primeira fase, é importante que os alunos assimilem os aspectos fundamentais da Bioquímica, e aprofundem os domínios particulares do metabolismo das principais biomoléculas e da bioquímica e fisiologia do sistema endócrino. Sendo assim, nas aulas teóricas procede-se à exposição dos conceitos teóricos relevantes e orientação do estudo dos alunos por consulta da bibliografia recomendada.
Numa segunda fase, pretendem-se introduzir algumas situações clínicas relacionadas com alterações nas vias metabólicas estudadas ou no sistema endócrino. Para isso, as aulas práticas incluem a discussão detalhada, com resolução de exercícios, sobre os principais temas, incluindo a análise de doenças de metabolismo e do sistema endócrino, seus sintomas e relação com a(s) causa(s), e tratamentos possíveis.
Pretende-se também que os alunos adquiram e desenvolvam competências empíricas ao contactar com novas metodologias laboratoriais. Sendo assim, as aulas práticas laboratoriais incluem ainda a execução de trabalhos práticos de aplicação dos vários conceitos teóricos.
Bibliografia:
Berg, J.M., Tymoczko, J.L., Gatto, G.J., & Stryer, L. (2019). Biochemistry (9ª ed.). W.H. Freeman and Company.
Cardoso, I.L., Leal, F., & Lemos, C. (2020). Biochemical Changes During The Human Lifespan. Cambridge Scholars Publishing.
Cardoso, I.L., & Leal, F. (2013). Manual de Exercícios de Bioquímica. edições UFP.
Cardoso, I.L., Moutinho, C., Sousa e Silva, C., Lemos, C., Leal, F., & Silva, P. (2014). Trabalhos Laboratoriais de Bioquímica (3ª ed.). edições UFP.
Devlin, T.M. (2010). Textbook of Biochemistry with Clinical Correlations (7ª ed.). Wiley-Liss.
Leal, F., & Cardoso, I.L. (2013). Casos Clínicos em Bioquímica. edições UFP.
Leal, F., & Cardoso, I.L. (2018). Sistema Endócrino e Patologias Associadas. Lusodidacta.
Mckee, T., & Mckee, J.R. (2016). Biochemistry: the Molecular Bases of Life (6ª ed.). McGraw-Hill.
Nelson, D.L., & Cox, M.M. (2017). Lehninger Principles of Biochemistry (7ª ed.). W.H. Freeman and Company.
Objetivos de aprendizagem:
Pretende-se que os alunos adquiram competências que lhes permitam i) reconhecer aspetos gerais dos fármacos de origem natural, em particular os provenientes do Reino Vegetal, com interesse para a terapêutica ou para a produção dos medicamentos, ii) validar produtos de saúde como medicamentos à base de plantas medicinais à luz da Legislação actual, iii) reconhecer aspectos gerais das principais espécies vegetais usadas em Fitoterapia, agrupando-as de acordo com os seus constituintes activos principais e/ou a sua aplicação na terapia de diferentes situações clínicas, iv) aconselhar o doente na utilização de medicamentos ou produtos à base de plantas medicinais, v) avaliar a sua qualidade, eficácia e segurança e vi) elaborar e/ou reconhecer a aplicação clínica de preparações contendo plantas medicinais.
Conteúdos programáticos:
Aulas teóricas:
1. Conceitos gerais sobre Farmacognosia
2. Compostos fenólicos: àcidos fenólicos, cumarinas, flavonoides, quinonas.
3. Terpenóides e esteróides
4. Compostos aminados (alcaloides e metilxantinas)
5. Introdução à Fitoterapia
6. Aspectos legislativos sobre medicamentos à base de plantas medicinais
7. Fitoterapia Aplicada
8. Intervenção farmacêutica em Fitoterapia
Aulas laboratoriais:
Planeamento e execução de experiências científicas nas áreas da Farmacognosia e Fitoterapia. Identificação e análise de produtos de origem vegetal. Avaliação da qualidade, eficácia e segurança de preparações contendo plantas medicinais. Elaboração e/ou reconhecimento da aplicação clínica de preparações contendo plantas medicinais.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos estão totalmente de acordo com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular. A carga horária de cada um dos conteúdos está também adequada à aquisição dos conhecimentos e competências pelos estudantes.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Forma de execução pedagógica das aulas teóricas: exposição dos conceitos teóricos relevantes em sala de aula, aplicação prática de alguns conceitos, orientação do estudo autónomo por consulta da bibliografia recomendada. Debate sobre questões actuais e pertinentes.
Forma de execução pedagógica das aulas prático-laboratoriais: preparação, execução e discussão dos protocolos prático-laboratoriais previstos que reforçam a aprendizagem teórica.
Avaliação:
Teórica (cujo coeficiente de ponderação é de 80% na nota final da UC)- Dois testes de avaliação sumativa, 2 h (50% cada da classificação final). O aluno deverá obter média igual ou superior a 9,5 valores.
Prática (cujo coeficiente de ponderação é de 20% na nota final da UC) - Um teste de avaliação sumativa, 1 h 30 m (60% da classificação final) + elaboração e apresentação de um trabalho (20 %) + execução dos protocolos laboratoriais (20%). O aluno deverá obter média igual ou superior a 9,5 valores.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As metodologias de ensino (exposição teórica, debate e orientação do estudo autónomo e trabalho laboratorial) estão totalmente de acordo com os objetivos da unidade curricular. A carga horária de cada um dos conteúdos está também adequada à aquisição dos conhecimentos e competências pelos estudantes. A componente laboratorial reforça os conhecimentos e reforça a aquisição de competências.
Bibliografia:
Vinha, A.F., Sousa, C., Oliveira, M.B.P.P. (2020). Food waste and by-products recovery: nutraceutical and health potential of carotenoids as natural pigments. 1ª Ed., Lambert Academic Publishing. ISBN: 978620-2-67242-9.
Proença da Cunha, A. (2010) Farmacognosia e Fitoquímica. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. ISBN: 9789723111422
Cunha, A.P., Teixeira, F., Silva, A. & Roque, O.R. (2012) Plantas na terapêutica: farmacologia e ensaios clínicos. 2ª Ed. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. ISBN: 978-972-31-1224-5
European Scientific Cooperative on Phytotherapy (ESCOP). ESCOP Monographs. The Scientific Foundation for Herbal Medicinal Products. Publicado online em http://www.escop.com/
Souto, R., Pimenta, A. e Catarino, R. (2018). Manual Prático de Análise Química, 1ª Ed., Lusodidacta, Loures.
Farmacopeia Portuguesa (edições IV, V e VIII).
Objetivos de aprendizagem:
No final o aluno deverá ser capaz de:
1)compreender os fenómenos da hereditariedade a nível molecular, discutindo-os com base em mecanismos moleculares genéticos, epigenéticos e citogenéticos
2)compreender a utilidade das técnicas genéticas e citogenéticas para o diagnóstico de doenças hereditárias, de fatores de risco genético, de doenças genéticas de células somáticas, e de doenças infeciosas
3)desenvolver capacidades técnico-laboratoriais, com aplicação em laboratórios de investigação e de Patologia Clínica.
Conteúdos programáticos:
O programa inclui os aspetos básicos da genética molecular, desde os tipos de material genético, sua composição, estrutura, arranjo e distribuição celular até aos mecanismos moleculares de preservação da informação genética, regulação da expressão génica incluindo mecanismos epigenéticos, transcrição e tradução. Com estes conhecimentos, abordaremos as formas mendelianas e não mendelianas de hereditariedade, a genética do desenvolvimento, farmacogenética e farmacogenómica, as técnicas utilizadas para o estudo genético e citogenético, focando de seguida exemplos concretos de aplicação de conhecimentos e técnicas genéticas em contexto clínico.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A evolução científica e tecnológica que se tem verificado na área da genética ao longo das últimas décadas tem permitido o desenvolvimento de metodologias avançadas de diagnóstico molecular, com fins terapêuticos e de investigação clínica, em áreas da Biomedicina cada vez mais diversas (doenças hereditárias monogénicas, doenças oncológicas, doenças cardiovasculares, doenças imunológicas, doenças infeciosas, genética forense, etc.). A ampla aplicabilidade da genética não só ao nível do diagnóstico mas cada vez mais ao nível da medicina preventiva, aliada ao facto de esta ser uma área onde a sofisticação tecnológica progride rapidamente, requer a aquisição, por parte do futuro profissional, de uma sólida formação científico-tecnológica.
Nesse sentido, os conteúdos programáticos da Unidade Curricular estão centrados numa componente científica avançada (Parte I) e numa componente prática que privilegia metodologias específicas com ampla aplicação laboratorial, clínica ou de investigação.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Parte I:Exposição da informação dos conteúdos programáticos visando a aquisição de conhecimentos técnico-científicos (certificação através da realização de 2 testes escritos, 70%).
Parte II:Serão utilizadas metodologias diversas (análise de ferramentas metodológicas de natureza laboratorial e bioinformática) e a aplicação de procedimentos laboratoriais correntes em genética molecular visando uma melhor capacidade de adaptação dos futuros profissionais, com maior capacidade de operacionalidade quer nos processos de organização e execução do trabalho quer do raciocínio laboratorial, a qual será avaliada através da realização de 2 testes escritos (10%) e do desempenho do aluno em ambiente laboratorial (10%). A realização de um trabalho de pesquisa bibliográfica visando melhorar a autonomia do aluno ao nível da recolha, interpretação crítica de literatura científica, sistematização e apresentação de informação e será avaliado através de uma comunicação oral (10%).
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Parte I: Os conhecimentos teóricos serão transmitidos com recurso a metodologia expositiva em sala de aula, recorrendo a slides e animações vídeo sempre que possível. Esta metodologia será complementada com sessões tutoriais tendencialmente individuais para orientação do estudo do aluno. Deste modo, os objetivos de aprendizagem subjacentes a esta parte da unidade curricular serão concretizados através de três abordagens: momentos de transmissão ativa de conhecimentos (baseados na literatura científica e na experiência profissional) orientados pelo docente, momentos de trabalho individual do aluno e ganho de autonomia (com recurso à bibliografia) e sessões tutoriais em que o acompanhamento do aluno é feito de acordo com as suas necessidades e características individuais.
Parte II: O desenvolvimento das capacidades práticas focar-se-á maioritariamente em ambiente laboratorial, em função do principal objetivo formativo do ciclo de estudos, sem esquecer que no laboratório de Genética Molecular dos dias de hoje, o intenso ciclo de inovação tecnológica obriga a que sejam dominadas técnicas laboratoriais e bioinformáticas. Assim, serão executados protocolos laboratoriais genéricos, de diagnóstico simples e de diagnóstico tecnologicamente avançado, mas também será dado relevo à abordagem prática da resolução de problemas bioinformáticos, a análise dos sempre crescentes e complexos fluxos de dados genéticos, bem como à utilização de ferramentas bioinformáticas para o desenvolvimento de novos testes genéticos de diagnóstico.
Bibliografia:
•Krebs J.E. Goldstein E.S., Kilpatrick ST., 2018, “Genes XII”, Jones and Bartlett Publishers, Inc, London
•José Cabeda, 2019. “Fundamentos de Genética e Genómica: do laboratório à clínica” (Manuscrito fornecido aos alunos)
•Cardoso-IL, Cabeda JM, Roseira MG., 2013, Manual de Trabalhos Práticos de Genética. Edições Universidade Fernando Pessoa
•Regateiro F.J., 2007, “Manual de Genética Médica”, 1ª. Edição - 2ª reimpressão, Imprensa da Universidade de Coimbra.
•Cabeda JM., Moreno ACA. 2014. “Sequenciação de ácidos nucleicos em Biomedicina”.
Objetivos de aprendizagem:
Os procedimentos analíticos atualmente usados nas ciências da saúde, química alimentar, ciências ambientais e em numerosas áreas industriais, têm por base os métodos instrumentais de análise. Com efeito, a determinação de espécies pelos métodos tradicionais, tornou-se menos relevante porque lhes falta seletividade, sensibilidade, são demorados e a sua precisão é facilmente alterada.
O objetivo desta unidade curricular é descrever algumas das metodologias analíticas que hoje em dia têm maior utilização, de um modo conciso, simples e preciso, transmitindo aos alunos os conhecimentos essenciais para o uso e manipulação corretos destes equipamentos em laboratório.
Conteúdos programáticos:
1. Introdução aos Métodos Instrumentais de Análise
2. Aspetos quantitativos das medições espetroquímicas
3. Espetrofotometria de ultravioleta-visível
4. Espetroscopia atómica
5. Potenciometria
6. Aspetos gerais das separações cromatográficas
7. Cromatografia Líquida
8. Cromatografia Gasosa
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os procedimentos analíticos empregues nas ciências da saúde e em numerosas áreas industriais, têm por base os chamados métodos instrumentais de análise. A maioria das análises são, hoje em dia, baseadas em metodologias espetrofotométricas, potenciométricas e em diversas cromatografias.
O programa da unidade curricular procura fornecer uma sólida formação teórica sobre os princípios fundamentais referentes a estas técnicas. Esta formação é complementada com a prática laboratorial em que se executam análises relevantes na área da análise química contemporânea, utilizando todo o equipamento alvo de estudo prévio. Assim são desenvolvidas competências que permitem obter resultados de qualidade e avaliar de forma crítica de resultados experimentais.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Metodologias (M): (M1) Nas aulas teóricas procede-se à exposição e debate dos conceitos teóricos relevantes com e orientação do estudo autónomo. Recorrendo a gráficos e imagens apresentam-se os vários equipamentos de uso comum em laboratórios. (M2) Estes conteúdos são consolidados em aulas práticas dedicadas à resolução de questões de resposta objetiva e problemas numéricos que permitem o esclarecimento de dúvidas e aprofundamento de temas específicos. (M3) Participação ativa do aluno no processo de ensino-aprendizagem através da execução de um conjunto de trabalhos laboratoriais.
Avaliação: a aquisição de conhecimentos da componente teórica é validada através da realização de duas provas escritas (70% na nota final). A avaliação à componente prática (30% na nota final) será baseada no desempenho laboratorial, na qualidade das fichas de resultados entregues (50%) e em duas provas escritas (50%). A classificação final só é atribuída se as duas componentes estiverem aprovadas.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
No final desta unidade curricular, os alunos deverão ter a capacidade de reconhecer e descrever as mais importantes ferramentas analíticas usadas na análise quantitativa contemporânea. Deverão conhecer os fundamentos básicos de operação das várias metodologias, ser capazes de descrever os principais componentes de cada instrumento e as suas características. O conhecimento de cada equipamento permitirá entender as suas limitações/especificidades e controlar cuidadosa e rigorosamente todos os parâmetros que, em cada caso, condicionam a qualidade da análise. O tratamento dos dados experimentais obtidos deverá ser plenamente compreendido para que seja possível efetuar um adequado processamento dos mesmos, com vista à obtenção de resultados com adequada precisão e exatidão.
Neste sentido, a unidade curricular de Métodos Instrumentais de Análise encontra-se dividida em duas componentes essenciais. Na parte teórica são ministrados os conceitos inerentes aos fenómenos físicos e químicos envolvidos numa análise instrumental, e que vão desde a eletrónica, à eletroquímica, passando pela ótica. Na componente prática laboratorial, o estudante vai ser chamado a realizar análises quantitativas usando métodos espetrofotométricos, potenciométricos e cromatográficos tendo oportunidade de aprender a trabalhar com o equipamento usado para esse efeito.
Bibliografia:
Christian, G. D., Dasgupta, P. K. e Schug, A., Analytical Chemistry, 7ª ed, Wiley, 2013. ISBN: 978-0470887578.
Skoog, D. A., Holler, F. J. e Crouch, S. R., Principles of Instrumental Analysis, 7ª ed, Cengage Learning, 2017. ISBN: 978-1305577213.
Harris, D. C. e Lucy C. A. Quantitative Chemical Analysis, 10ª ed., W. H. Freeman, 2019. ISBN: 978-1319164300.
Skoog D. A., West D. M., Holler, F. J. e Crouch S. R. Fundamentals of Analytical Chemistry, 9ª ed, Cengage Learning, 2013. ISBN: 978-0495558286.
Objetivos de aprendizagem:
Química Analítica é uma ciência aplicada que exige a aprendizagem e desenvolvimento de uma série de princípios, leis e técnicas. É eminentemente uma ciência de medição sendo um instrumento de trabalho indispensável com aplicação em várias áreas de conhecimento, incluindo as relacionadas com as ciências da saúde, sendo inúmeros os exemplos em química clínica, análise farmacêutica, no controlo da qualidade alimentar, no controlo da poluição do ar, solo e água e na saúde e segurança ocupacional.
Pretende-se fornecer consistentes bases teóricas e práticas nesta área de conhecimento, sendo abordados conceitos relativos a etapas fundamentais a um procedimento analítico, incerteza associada aos resultados experimentais, equilíbrios em solução (ácido-base, precipitação, oxidação-redução e complexação).
Conteúdos programáticos:
1. Introdução à Química Analítica
2. Solução padrão e medição de reagentes
3. Procedimento Analítico
4. Resultados experimentais - medições, erros e algarismos significativos
5. Conceitos fundamentais de equilíbrio químico
6. Equilíbrios de ácido-base
7. Equilíbrios em reações de precipitação
8. Equilíbrios em reações de complexação
9. Equilíbrios em reações de oxidação-redução
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Para a aprovação a esta unidade curricular, os estudantes devem reconhecer e descrever as mais importantes reações químicas subjacentes à análise quantitativa contemporânea. Isto permite o controlo cuidadoso e estrito de todos os parâmetros que limitam a qualidade da análise, com o objetivo de obter resultados com precisão e exatidão adequadas. O facto que toda a análise química envolver uma sequência de etapas (cujo modo de execução tem uma influência decisiva no resultado obtido) e de haver sempre alguma incerteza associada ao resultado final de uma análise quantitativa deve ser claramente compreendido. Os conceitos principais de equilíbrio químico são lecionados em aulas teóricas. A aprendizagem destes conceitos é reforçada com a execução de uma série de exercícios propostos em aulas práticas. Os estudantes confirmam todos estes princípios teóricos na componente prática laboratorial, em que executam trabalhos experimentais escolhidos com esta finalidade.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Metodologias (M): (M1) Nas aulas T procede-se à exposição e debate dos conceitos teóricos relevantes e orientação do estudo autónomo. Os princípios associados ao equilíbrio químico são estudados e debatidos, recorrendo, sempre que necessário, a esquemas e imagens. (M2) Estes conteúdos são consolidados em aulas P dedicadas à resolução de questões de resposta objetiva e problemas numéricos que permitem o esclarecimento de dúvidas e aprofundamento de temas específicos. (M3) Participação ativa do aluno no processo de ensino-aprendizagem através da execução de um conjunto de trabalhos laboratoriais.
Avaliação: a aquisição de conhecimentos da componente T é validada através da realização de 2 provas escritas (70% na nota final). A avaliação à componente P (30% na nota final) será baseada no desempenho laboratorial, na qualidade das fichas de resultados entregues (50%) e em duas provas escritas (50%). A classificação final só é atribuída se as duas componentes estiverem aprovadas.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
No final desta unidade curricular, os alunos deverão ter a capacidade de descrever os principais tipos reações químicas subjacentes à análise quantitativa contemporânea que lhes permitirão depois entender as suas limitações/especificidades e controlar cuidadosa e rigorosamente todos os parâmetros para a correta implementação de muitos procedimentos analíticos, com vista à obtenção de resultados com adequada precisão e exatidão. Deverão compreender que qualquer análise química envolve um conjunto etapas (cujo modo de execução influencia a qualidade do resultado obtido) e que há sempre uma incerteza associada ao resultado final de uma análise quantitativa. Neste sentido, todas as componentes desta unidade curricular estão interligadas e se complementam. Nas aulas teóricas os fundamentos dos equilíbrios químicos são alvo de estudo detalhado. Estes fundamentos são consolidados pela execução de exercícios de aplicação propostos aos alunos para resolução em aulas práticas. A componente prática laboratorial permite que o aluno comprove todos esses princípios teóricos executando trabalhos laboratoriais escolhidos para esse efeito.
Bibliografia:
Harris, D. C. e Lucy C. A. Quantitative Chemical Analysis, 10ª ed., W. H. Freeman, 2019. ISBN: 978-1319164300.
Souto, R., Pimenta, A. e Catarino, R. Manual Prático de Análise Química, Lusodidacta, 2018. ISBN: 978-9898075857.
Christian, G. D., Dasgupta, P. K. e Schug, A. Analytical Chemistry, 7ª ed, Wiley, 2013. ISBN: 978-0470887578.
Skoog D. A., West D. M., Holler, F. J. e Crouch S. R. Fundamentals of Analytical Chemistry, 9ª ed, Cengage Learning, 2013. ISBN: 978-0495558286.
Skoog, D. A., West, D. M., Holler, F. J. e Crouch, S. R. Fundamentos de Química Analítica, Tradução da 9ª ed. norte-americana, Cengage Learning, 2014. ISBN: 978-8522116607.
Objetivos de aprendizagem:
O objectivo da disciplina é o de assegurar aos alunos uma boa preparação em Química Orgânica que lhes permita abordar, com desenvoltura, conteúdos de disciplinas com esta relacionadas, procurando sempre desenvolver nos alunos, o espírito crítico e de análise de problemas. A componente prático-laboratorial destina-se a introduzir os alunos à síntese orgânica.
Conteúdos programáticos:
Introdução à Química Orgânica
Compostos de carbono representativos
Regras básicas de nomenclatura de química orgânica. Estereoquímica orgânica. Introdução às reacções orgânicas. Reacções iónicas: substituição nucleofílica e reacções de eliminação de halogenetos de alquilo.
Reacções alcanos, alcenos e alcinos.
Reacções compostos aromáticos
Reacções aldeídos e cetonas. Reacções ácidos carboxílicos e derivados.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos que integram a unidade curricular vão de encontro às necessidades que são estabelecidas nos objetivos, pois fornece aos alunos os ensinamentos necessários (conceitos, técnicas, metodologias) para que sejam capazes de atingir os objetivos enunciados anteriormente.
Toda a informação fornecida tem como objetivo sensibilizar os alunos para a importância de: Compostos de carbono representativos; Reacções orgânicas e seus mecanismos; Regras básicas de nomenclatura de química orgânica. Alcanos e cicloalcanos; Alcenos e alcinos; Compostos aromáticos; Aldeídos e cetonas.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
As metodologias a utilizar são os métodos expositivo, dedutivo e indutivo. É utilizada também a metodologia por simulação pedagógica, isto é, o processo de ensino/aprendizagem é realizado em condições próximas da realidade laboratorial. Os alunos resolverão casos práticos, semelhantes às situações que irão ter na sua vida profissional, os quais permitirão, recorrendo a diversas técnicas analíticas, desenvolver o seu espírito crítico.
A avaliação da unidade curricular integra, além de uma avaliação contínua, o desempenho do aluno no laboratório.
T: 2 testes (50% e 50%). PL: desempenho e Mini-fichas (40%), 2 testes (60%). Final: 80%T + 20%PL
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os objetivos da unidade curricular são alcançados pela utilização da metodologia referida uma vez que a componente expositiva confere uma orientação na sistematização do estudo e a exercitação prática promove a aplicação prática dos conceitos e das teorias estudadas no âmbito da unidade curricular. Para além disso, a utilização de um conjunto de materiais de estudo criado propositadamente, assim como as sessões de apoio para esclarecimento de dúvidas e as atividades de avaliação de conhecimentos, permitem um elevado nível de ajustamento entre as metodologias utilizadas e os objetivos da unidade curricular.
A adoção das metodologias preconizadas permitirá aos alunos: adquirir conhecimentos; descobrir métodos de trabalho a utilizar; assumir comportamentos profissionais; detetar a importância da atividade desenvolvida no contexto laboratorial; aplicar os conhecimentos em situações novas; suscitar uma discussão permanente nas aulas.
Bibliografia:
1- Solomons, T., “Organic Chemistry”, 12th edition, John Wiley and Sons, 2017
2- Bruice, P. Y., “Organic Chemistry”, 8th ed., International Edition, 2017
3- Clayden, J., Greeves, N., Worren, S., Wothers, P., “Organic Chemistry”, Oxford University Press, 2005
4- Campos l., Mourato M., “Nomenclatura dos Compostos Orgânicos”, Escolar Editora, 1999
5- Carey, F., “Organic Chemistry”, 4th edition, McGraw-Hill, 2000
6- Zubrick, JW. "The organic chem lab survival manual: a student's guide to techniques", 11th Edition, Wiley, 2021.
Objetivos de aprendizagem:
A principal função da Química Clínica laboratorial é a de fornecer informação bioquímica necessária para o estudo do doente. Os testes bioquímicos são usados no diagnóstico, prognóstico, monitorização e despiste de doenças. Toda a informação recolhida terá valor quando obtida com o rigor necessário. Assim, pretende-se com esta disciplina que o aluno consiga compreender, executar e avaliar de forma adequada qualquer determinação bioquímica, de forma a permitir a avaliação correcta do estado do doente.
Conteúdos programáticos:
Colheita de amostras biológicas. Testes bioquímicos em Análises Clínicas. Equilíbrio hídrico e electrolítico. Equilíbrio de ácido/base. Hidratos de Carbono. Proteínas plasmáticas. Enzimologia clínica. Lipidos e lipoproteínas. Metabolitos intermediários, iões maioritários e oligoelementos.
Função renal. Função hepática. Função Gastrointestinal. Hipotálamo e a glândula pituitária. Glândula adrenal. Glândula Tiróide. Gonadas
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A aprendizagem sobre a colheita de amostras biológicas, pH sanguíneo, glucose sanguínea, proteínas plasmáticas, enzimologia clínica, lípidos e lipoproteínas, função renal, função hepática, função gastrointestinal, hipotálamo e a glândula pituitária, glândula adrenal, glândula tiróide e gonadas é a base fundamental para conseguir interpretar os resultados das análises que têm por objetivo a avaliação da função desses orgãos. Associado ao estudo da função dos orgãos os alunos aprendem a executar e a interpretar as determinações analíticas laboratoriais.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
O ensino será realizada através de exposição da matéria, em sala de aula, dos conteúdos programáticos e a execução de vários trabalhos de laboratório prático relacionado com o programa. O esquema de avaliação será contínua. Inclui a avaliação da componente teórica (80%) e prática (20%). A avaliação da componente teórica irá resultar da média de dois testes. A avaliação prática é o resultado da avaliação do aluno no laboratório que inclui a entrega de quatro fichas de trabalho (40% da nota prática), de um relatório completo (50% da nota prática) e do desempenho do aluno (10% da nota prática).
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A avaliação continua (em cada aula) e a por escrito permite verificar os conhecimentos e as competências adquiridas pelos alunos.
Bibliografia:
1. Statistical Methods in Laboratory Medicine, P. W. Strike, Butterworth Heinemann.
2. Clinical Chemistry, W. J. Marshall, Mosby.
3. Clinical Chemistry –Theory, Analysis and Correlation, L. Kaplan, A. Pesce, The C.V. Mosby Company.
4. Clinical Diagnosis and Management by Laboratory Methods, J. B. Henry, W.B. Saunders Company.
5. Tietz: Text Book of Clinical Chemistry, Ed. C.A. Burtis, E.R. Ashwood, W.B. Saunders Company.
Objetivos de aprendizagem:
No final da Unidade Curricular (UC) o aluno deverá:
- Estar familiarizado com as terminologias usadas em Farmácia Galénica e Tecnologia Farmacêutica.
- Saber a definição de Medicamento, a sua composição e formulação, bem como todos os termos relacionados.
- Conhecer a bibliografia usada em Tecnologia Farmacêutica.
- Distinguir os diferentes tipos de Formas Farmacêuticas, de acordo com a classificação da Farmacopeia Portuguesa 9.
- Interpretar a legislação que regula a prescrição e preparação de Medicamentos Manipulados.
- Distinguir Medicamentos de acção tópica e de acção geral.
- Identificar as diferentes vias de administração de Medicamentos e conhecer os conceitos de dosagem e posologia.
- Saber preencher a Ficha de Preparação de Medicamentos Manipulados.
- Executar correctamente, ao nível laboratorial, operações farmacêuticas básicas, relacionadas com sólidos e líquidos.
Conteúdos programáticos:
Unidades Lectivas 1 e 2: Aulas teóricas
1. Introdução à Farmácia Galénica
2. O Medicamento
2.1. Definições e conceitos
2.2. Composição
2.3. Formulação
3. Bibliografia usada em Tecnologia Farmacêutica
3.1. Farmacopeias
3.2. Formulários
3.3. Outros livros de consulta
3.4. Websites de referência
4. Forma Farmacêutica
4.1. Definição
4.2. Classificação das Formas Farmacêuticas de acordo com a Farmacopeia Portuguesa 9
5. Análise da legislação que regula a prescrição e a preparação de Medicamentos Manipulados
6. Administração de Medicamentos
6.1. Medicamentos tópicos e locais
6.2. Medicamentos de acção geral
6.3. Vias de administração
6.4. Dosagem e posologia
Unidade Lectiva 3
Aulas teórico-práticas:
1. Farmacopeia Portuguesa 9
2. Formulário Galénico Português
3. Cálculos farmacêuticos
Aulas laboratoriais:
1. Operações farmacêuticas
1.1. Sólidos: pesagem, mistura, pulverização, tamisação e acondicionamento.
1.2. Líquidos: medição, dissolução e filtração.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As aulas teóricas e teórico-práticas serão leccionadas utilizando o método expositivo e interrogativo. Os conteúdos programáticos serão apresentados de forma descritiva, tendo como suporte a apresentação de diapositivos. As aulas laboratoriais serão leccionadas utilizando o método demonstrativo e a execução de trabalhos experimentais, relacionados com temas das aulas teóricas.
O docente esclarecerá as dúvidas existentes e orientará o estudo dos alunos.
A avaliação será efectuada de acordo com o Regulamento Pedagógico da UFP.
Os conhecimentos adquiridos pelo aluno serão verificados através da avaliação das componentes teórica e laboratorial. São atribuídos créditos (ECTS) a todas as avaliações, devidamente proporcionais ao número de créditos totais. Os ECTS previstos para o trabalho e estudo do aluno só lhe serão integralmente atribuídos, ou não, em função do desempenho demonstrado, nomeadamente no que respeita à aquisição de conhecimentos e competências visadas.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A avaliação da componente teórica compreende a execução de dois testes escritos. A classificação final será calculada através da média ponderada das classificações obtidas nos dois testes escritos (2 ECTS). A nota mínima para aprovação é 9,5 valores.
Para que o aluno possa ser avaliado à componente teórica da UC, deverá comparecer a 50% das aulas.
A avaliação da componente laboratorial compreende: a avaliação contínua da execução autónoma dos trabalhos teórico-práticos e laboratoriais (50%); a execução de um teste escrito (50%).
A nota mínima para aprovação à componente laboratorial da UC é de 9,5 valores (2 ECTS).
Para que o aluno possa ser avaliado à UC, deverá comparecer a 80% das aulas laboratoriais.
A aprovação à UC será obtida através da média ponderada (superior a 10 valores) das componentes teórica (70%) e laboratorial (30%).
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As aulas teóricas serão leccionadas utilizando o método de ensino expositivo e interrogativo. Os conteúdos programáticos das unidades lectivas 1 e 2 serão apresentados de forma descritiva, tendo como suporte a apresentação de diapositivos.
As aulas teórico-práticas e laboratoriais serão leccionadas utilizando o método demonstrativo e a execução de trabalhos experimentais, relacionados com os temas abordados nas aulas teóricas.
O docente esclarecerá as dúvidas existentes e orientará o estudo do aluno.
A avaliação da unidade curricular (UC) será efectuada de acordo com o regime geral de avaliação do Regulamento Pedagógico da UFP em vigor.
Os conhecimentos adquiridos pelo aluno serão verificados através da avaliação da componente teórica e da componente laboratorial da UC.
A todas as actividades com natureza avaliativa serão atribuídos créditos (ECTS) devidamente proporcionais ao número de créditos totais da UC. Os ECTS previstos para o trabalho e estudo pessoal do aluno só lhe serão integralmente atribuídos, ou não, em função do desempenho demonstrado pelo aluno, nomeadamente no que respeita à aquisição de conhecimentos e competências visadas pela UC.
As aulas teóricas serão leccionadas utilizando o método de ensino expositivo e interrogativo. Os conteúdos programáticos das unidades lectivas 1 e 2 serão apresentados de forma descritiva, tendo como suporte a apresentação de diapositivos.
As aulas teórico-práticas e laboratoriais serão leccionadas utilizando o método demonstrativo e a execução de trabalhos experimentais, relacionados com os temas abordados nas aulas teóricas.
O docente esclarecerá as dúvidas existentes e orientará o estudo do aluno.
A avaliação da unidade curricular (UC) será efectuada de acordo com o regime geral de avaliação do Regulamento Pedagógico da UFP em vigor.
Os conhecimentos adquiridos pelo aluno serão verificados através da avaliação da componente teórica e da componente laboratorial da UC.
A todas as actividades com natureza avaliativa serão atribuídos créditos (ECTS) devidamente proporcionais ao número de créditos totais da UC. Os ECTS previstos para o trabalho e estudo pessoal do aluno só lhe serão integralmente atribuídos, ou não, em função do desempenho demonstrado pelo aluno, nomeadamente no que respeita à aquisição de conhecimentos e competências visadas pela UC.
Bibliografia:
1. Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento e Ministério da Saúde, Farmacopeia Portuguesa 9, 2008.
2. Associação Nacional das Farmácias – CETMED, Formulário Galénico Português. Lisboa, edição de 2001 e actualização/ampliação de 2005 (www.anfonline.pt).
3. Prista, L.N., Correia Alves, A., Moragdp, R. Tecnologia Farmacêutica, 8ª edição, Vol. I, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 2011; ISBN 978-972-31-0975-7.
4. Trillo, C.F. Tratado de Farmacia Galénica, 1ª edição; Luzán 5, S.A., Madrid; 1993; ISBN 97884798901000.
5. Vila Jato, J.L. Tecnologia Farmacêutica, Vol. I e II; Editorial Síntesis, S.A., Madrid, 1997; ISBN 9788477385387.
6. Lachman, L., Lieberman, H.A. Teoria e Prática na Indústria Farmacêutica, Vol. I Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 2001; ISBN 972-31-0908-5.
7. Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (www.infarmed.pt).
Objetivos de aprendizagem:
São objectivos da unidade curricular de Farmacologia I a aquisição de conhecimentos de farmacologia e a adaptação destes conhecimentos à prática farmacêutica, em particular:
O1- Compreender as bases farmacológicas e distinguir um fármaco de um medicamento;
O2- Conhecer o ciclo do medicamento e as etapas para a colocação do fármaco no mercado;
O3- Compreender a farmacocinética básica e clínica;
O4- Compreender os mecanismos gerais de acção dos fármacos;
O5- Perceber os mecanismos pelos quais ocorrem interacções medicamentosos entre fármacos, ou entre fármacos e plantas ou alimentos;
O6- Saber identificar os fármacos que actuam em cada sistema e o seu grupo farmacoterapêutico;
O7- Identificar as reacções adversas e compreender o papel do farmacêutico na farmacovigilância;
O8- Adquirir competências para analisar experiências de laboratório em farmacologia;
O9- Ter capacidade de trabalho autónomo com pesquisa de informação usando fontes de informação de farmacologia.
Conteúdos programáticos:
CP1: Noções gerais de farmacologia, fármaco versus medicamento.
CP2: Ciclo geral de fármacos no organismo. Farmacocinética básica (absorção, distribuição, metabolização e excreção) e farmacocinética clínica.
CP3: Farmacodinamia e mecanismos gerais de acção dos fármacos.
CP4: Fármacos com acção no sistema nervoso central: sedativos e hipnóticos, antidepressivos e psicoestimulantes e drogas de abuso.
CP5: Fármacos utilizados no controlo da dor: opióides, AINEs e paracetamol.
CP6: Fármacos com acção no sistema nervoso autónomo ou vegetativo.
CP7: Experimentação animal e regra dos 3Rs. Visualização de vídeos representativos de experiências farmacológicas.
CP8: Utilização de software informático simulador de experimentação laboratorial em modelos animais: Virtual Organ Bath Simulation®.
CP9: Investigação pré-clinica e ensaios clínicos.
CP10: Reacções adversas a medicamentos e farmacovigilância.
CP11: Fontes de informação sobre fármacos.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos da unidade curricular de Farmacologia I proporcionam aos estudantes de Ciências Farmacêuticas a aquisição de competências científicas, técnicas e interpessoais que permitam desenvolver intervenções do Farmacêutico na área da Farmacologia.
Os conteúdos de farmacologia geral e ainda o estudo dos diversos grupos farmacoterapêuticos (conteúdos programáticos CP1 a CP6) permitiram atingir os objetivos O1, O2, O3, O4, O5 e O6. A exposição de matéria sobre ensaios clínicos e farmacovigilânica (conteúdos programáticos CP9 a CP11), permitem ao aluno atingir os objectivos O7 e O9. A simulação de experiências de farmacologia com software simulador e a visualização de vídeos com experiências básicas de farmacologia (conteúdos programáticos CP7 e CP8), permitem ao aluno atingir os objectivos O8 e O9, despertando o aluno para o espírito crítico para a experimentação laboratorial de farmacologia.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Metodologia de ensino
M1: Exposição e debate dos conceitos teóricos relevantes em sala de aula.
M2: Orientação do estudo autónomo dos alunos por consulta da bibliografia recomendada e na resolução de exercícios propostos.
M3: Simulação de experiências em animais usando programas informáticos.
M4: Análise e discussão de artigos científicos versando experiências de farmacologia.
M5: Discussão de problemas e casos clínicos relevantes.
M6: Utilização da plataforma de e-learning para armazenar e disponibilizar material didático ao aluno.
Avaliação
Os alunos serão avaliados com dois testes escritos (1 hora cada), com uma contribuição de 95% para a nota final. Além disso, será avaliado o desempenho em sala de aula, em particular a resolução de fichas formativas e na realização dos protocolos de farmacologia, com um peso de 5% para a nota final. Caso a média das duas provas escritas seja inferior a 9,5 o aluno estará automaticamente inscrito no exame.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A constante interacção entre o docente e o aluno nas aulas de exposição permitirá a adequação do aluno aos objectivos propostos. Para além disso a utilização de um conjunto de materiais de estudo criado propositadamente, assim como as sessões de apoio para esclarecimento de dúvidas, permitem um elevado nível de ajustamento entre as metodologias utilizadas e os objetivos da unidade curricular.
M1: Exposição e debate dos conceitos teóricos relevantes em sala de aula – Visa atingir O1 a O7.
M2: Orientação do estudo autónomo dos alunos por consulta da bibliografia recomendada e na resolução de exercícios propostos – Visa atingir O9.
M3: Simulação de experiências em animais usando programas informáticos – Visa atingir O8.
M4: Análise e discussão de artigos científicos versando experiências de farmacologia – Visa atingir O8 e O9.
M5: Discussão de problemas e casos clínicos relevantes – Visa atingir todos os objectivos.
M6: Utilização da plataforma de e-learning para armazenar e disponibilizar material didático ao aluno – Visa atingir todos os objectivos.
Bibliografia:
1. Rang and Dale's pharmacology, JM Ritter, RJ Flower, G Henderson, YK Loke, D MacEwan, HP Rang (Eds), 9th edition, Elsevier, 2019.
2. Terapêutica Medicamentosa e suas Bases Farmacológicas (Manual de Farmacologia e Farmacoterapia), S Guimarães, D Moura, P Soares da Silva (Eds), 6ª edição, Porto Editora, 2014.
3. Basic & Clinical Pharmacology, BG Katzung (Ed), 14th edition, McGraw-Hill Education, 2018.
4. Goodman & Gilman´s The Pharmacological Basis of Therapeutics, LL Bruton, R Hilal-Dandan, BC Knollmann (Eds), 13th edition, McGraw-Hill Education, 2018.
Objetivos de aprendizagem:
O programa teórico tem por objetivo dar aos alunos uma formação teórica na área da hematopoiese e fisiopatologia das diferentes células sanguíneas, assim como formação teórica na avaliação de um doente hematológico e abordagem de diferentes métodos de diagnóstico, procurando dar ênfase às técnicas utilizadas por rotina num Laboratório de Hematologia. O programa prático e laboratorial, em estreita ligação com o programa teórico, pretende preparar os alunos para a compreensão e execução de um estudo laboratorial hematológico e sua interpretação.
Conteúdos programáticos:
Composição do plasma e elementos figurados do sangue, morfologia e fisiolopatologia;Técnicas de colheita e anticoagulantes. Esfregaços sanguíneos, técnicas de coloração e contagem Morfologia e função normal de todas as células sanguíneas e as alterações que dão lugar a doença: Anemia: mecanismos de adaptação fisiológica, clínica e abordagem laboratorial. Classificação morfológica dos Glóbulos rubros e fisiopatologia. Anemias: Ferropénicas, Sideroblasticas , Megaloblásticas e Anemias das Doenças Crónicas; Alterações laboratoriais e tratamento base; Hemoglobinopatias, Automatização em hematologia e citometria de fluxo: Estudo de todas as populações de Brancos e suas alterações benignas; Estudo das plaquetas e mecanismo básico da hemostase e coagulação; Aplicação ao acompanhmento doas terapeutica hipocoagulantes.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
O aluno deverá compreender a importância e o objetivo de recorrer à hematologia clínica no contexto das análises clínicas. Pretende-se igualmente que o aluno adquira competência para a execução laboratorial das principais técnicas analíticas nesta área. Através de aulas teóricas e práticas, com especialistas desta área, os alunos terão a formação adequada que lhes permita atingir estes objetivos.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
1. Aulas Teóricas 1.1. Descrição: Exposição teórica sobre os diversos temas que constam do programa desta unidade curricular 1.2. Objetivo: Aquisição de conhecimentos para a correta execução prática das técnicas laboratoriais e a sua interpretação 2. Aulas Práticas Laboratoriais 2.1. Descrição: 9 trabalhos laboratorial 2.2. Objetivo: Execução laboratorial de diversos trabalhos na área da hematologia clínica por forma à aquisição de competências práticas nessa área O sistema de avaliação contínua será composto por: 50% da nota final atribuída por avaliação teórica: esta avaliação terá como base a nota obtida nas 2 frequências (avaliação escrita ( 40% ) e a assiduidade e participação nas aulas teóricas (avaliação contínua 10%); 50% da nota final atribuída por avaliação prática: média das fichas (60%) + prova de avaliação (40%)
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A exposição e debate dos conceitos teóricos relevantes em sala de aula e orientação do estudo autónomo dos alunos por consulta da bibliografia recomendada irá permitir ao aluno a resolução de problemas em contextos diversificados, reconhecendo a importância da hematologia no contexto das análises clínicas. Através das aulas laboratoriais os alunos poderão por em prática os conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas.
Bibliografia:
1. Hoffbrand, A.V., Essential Haematology, Wiley Blackwell, 6ª edição
2. Dacie and Lewis, Pactical Haematology, Churchill Livingstone Elsevier, 11ª edição
3. Barbara Bain, Guia Prático das Células Sanguíneas, Artmed, 4ª edição
4. Clinical Diagnosis and Management by Laboratory Methods,
5. J. B. Henry, W.B. Saunders Company, McPherson Pincus, 22ª edição
Objetivos de aprendizagem:
A Química Analítica é uma ciência aplicada, dirigida essencialmente à análise química quantitativa, cuja prática exige um sólido conhecimento de um conjunto de princípios teóricos. Há inúmeros exemplos de técnicas analíticas em química clínica, na indústria farmacêutica, no controlo da qualidade alimentar, no controlo da poluição do ar, solo e água, na saúde e segurança ocupacional.
Considerando as competências adquiridas em Química Analítica I, em Química Analítica II serão abordados os principais métodos clássicos de análise quantitativa, a análise volumétrica.
Conteúdos programáticos:
1. Considerações gerais sobre análise quantitativa
2. Considerações gerais sobre análise volumétrica
3. Volumetrias de ácido base
4. Volumetrias de precipitação
5. Volumetrias de complexação
6. Volumetrias de oxidação-redução
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Hoje em dia, a quantificação dos constituintes de uma amostra pode ser efectuada por técnicas tradicionais ou recorrendo a métodos instrumentais de análise. No início da unidade curricular consideram-se os princípios teóricos e de aplicação das análises volumétricas que se aplicam em inúmeras análises de rotina por serem rápidos, exactos e de baixo custo. Muitos princípios práticos subjacentes a estes técnicas são depois essenciais para o entendimento e correcta execução das mais recentes metodologias instrumentais.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Nas aulas teóricas procede-se à exposição dos conceitos teóricos e orientação do estudo autónomo. Os princípios inerentes às volumetrias são estudados e debatidos, recorrendo a esquemas, gráficos e imagens. A matéria constante em cada capítulo é alvo de estudo detalhado através de um conjunto de problemas numéricos, organizados de acordo com objectivos pré-estabelecidos, propostos aos alunos para resolução sob orientação tutorial. A validação de conhecimentos teóricos será efetuada através da realização de duas provas (com um coeficiente de ponderação de 70% na nota final).
A avaliação à componente prática é baseada no desempenho dos alunos, na qualidade das fichas de tratamento de resultados entregues e na execução de dois testes de índole prática. A classificação final só será atribuída, quando ambas as componentes estiverem aprovadas.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
No final desta unidade curricular, os alunos deverão ter a capacidade de reconhecer e descrever os vários tipos de análises volumétricas e saber quais os parâmetros experimentais que devem controlar para obter resultados com adequada precisão e exactidão. O tratamento dos dados experimentais obtidos deverá ser plenamente compreendido para que seja possível efectuar um adequado processamento dos mesmos.
Neste sentido, a unidade curricular de Química Analítica II encontra-se dividida em duas componentes essenciais que estão interligadas e se complementam. Nas aulas teóricas os princípios inerentes à quantificação por análise volumétrica são alvo de estudo detalhado. A componente de orientação tutorial consolida estes fundamentos pela execução de exercícios de aplicação. A componente prática permite que o aluno comprove todos esses princípios teóricos executando trabalhos laboratoriais escolhidos para esse efeito.
Bibliografia:
Christian, G. D., Dasgupta, P. K. e Schug, K.A. (2014). Analytical Chemistry. 7ª ed., John Wiley & Sons.
Harris, D. C. e Lucy, C.A. (2019). Quantitative Chemical Analysis. 10ª ed., W. H. Freeman.
Souto, R. Pimenta, A. e Catarino, R. (2018) Manual Prático de Análise Química. 1ª ed. Lusodidacta.
Skoog, D. A., West, D.M., Holler, F.J., Crouch, S.R. (2021). Fundamentals of Analytical Chemistry. 10ª ed, Thomson-Brooks/Cole.
Objetivos de aprendizagem:
A disciplina de Química Farmacêutica I pretende dotar os alunos de conhecimentos sobre substâncias farmacologicamente activas utilizadas na terapêutica actual. O seu âmbito de aplicação abrange a descoberta, desenho, identificação e síntese de compostos biologicamente activos, estudo do seu metabolismo, interpretação do seu modo de acção a nível molecular e o estabelecimento de relações estrutura/actividade.
As competências a atingir com a frequência da unidade curricular são:
Conhecer os aspectos teóricos de ligação fármaco-receptor e os factores que a influenciam.
Conteúdos programáticos:
Conceitos básicos: droga, matéria prima, fármaco, medicamento e especialidade farmacêutica. Classificação e nomenclatura de fármacos. Aspectos teóricos da acção dos fármacos e factores que a influenciam. Farmacocinética e metabolismo de fármacos. Desenvolvimento de fármacos: isolamento a partir de produtos naturais, estabelecimento das "estruturas líder" de série e modificação molecular. Histórico, estruturas, métodos de obtenção, mecanismos de acção e metabolismo das seguintes classes de fármacos: anestésicos gerais, anestésicos locais, hipnóticos e sedativos, agentes ansiolíticos, agentes antidepressivos, anti-psicóticos, anti-convulsivos, analgésicos fortes e anti-inflamatórios não esteroides.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos que integram a unidade curricular são adequados ao desenvolvimento das competências objetivadas, pois são fornecidos os conteúdos teóricos para que sejam capazes de atingir os objetivos enunciados anteriormente.
Procura-se, igualmente, proporcionar um balanço sólido entre os princípios teóricos e a aplicação prática das competências na área da química, focando a resolução e discussão de problemas, de forma a permitir que os alunos desenvolvam uma visão mais clara e crítica. Pretende-se ainda capacitar os alunos para o correto manuseamento de material de uso corrente em laboratório e para a execução conveniente de operações básicas.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
As metodologias a utilizar são os métodos expositivo e a aplicação de conceitos na resolução de problemas nas aulas teóricas. Na prática os alunos executam protocolos laboratoriais de forma autónoma. A avaliação da unidade curricular compreende uma avaliação teórica (contínua, com dois testes escritos teóricos ou por exame final), e uma avaliação prática (desempenho do aluno no laboratório, preenchimento de uma ficha de trabalho no final de cada protocolo executado, realização de um teste escrito e elaboração de um trabalho de monografia sobre uma molécula farmacologicamente ativa). A avaliação teórica requer um mínimo de 9.5 valores; a avaliação prática requer um mínimo de 9.5 valores. As notas intermédias e finais são calculadas com 1 casa decimal e depois arredondadas ao valor inteiro.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os objetivos da unidade curricular são alcançados pela utilização da metodologia referida uma vez que a componente expositiva confere uma orientação na sistematização do estudo e a exercitação prática promove a aplicação prática dos conceitos e das teorias estudadas no âmbito da unidade curricular.
Bibliografia:
Jie Jack Li, Medicinal Chemistry for Practitioners, John Wiley & Sons Inc, 2021
Barreiro E, Mansour Fraga C A, Química Medicinal- As Bases Moleculares da Acção dos Fármacos, ArtMed Editora, 2008- 2ª Ed
Wilson and Gisvold´s Textbook of Organic Medicinal and Pharmaceutical Chemistry, Ed. J. Block, J. Beale Jr., 12th Ed, 2011
Patrick, G.L. An Introduction to Medicinal Chemistry, 6th Edition, Oxford, 2017
Objetivos de aprendizagem:
A disciplina de Química-Física tem como objectivo a promoção do conhecimento das diferentes abordagens quantitativas para o estudo de problemas químicos, recorrendo para isso a modelos e postulados. Adicionalmente, pretende-se aplicar os conhecimentos da química-física ao estudo dos vários sistemas químicos, com destaque para os sistemas biológicos e bioquímicos. Nesta disciplina, incidir-se-á mais na compreensão dos fenómenos físicos do que no desenvolvimento dos modelos matemáticos implícitos, pelo que se dará mais destaque às aplicações nos sistemas químicos e bioquímicos. Nesse sentido, deverão os alunos desenvolver uma mentalidade crítica em relação a diferentes conceitos por forma a valorizar a sua correcta utilização e entendimento, noutros blocos de aprendizagem e no futuro exercício profissional.
Conteúdos programáticos:
Termodinâmica
Conceitos básicos
Linguagem termodinâmica
Tipos de sistemas e fronteiras
Princípio zero da termodinâmica.
As leis de Boyle, de Charles e Gay-lussac e dos gases perfeitos.
Primeira Lei da Termodinâmica
Trabalho e Calor
Trabalho de expansão reversível e irreversível.
Primeira lei da Termodinâmica.
Capacidades Caloríficas
Termoquímica
Segunda Lei da Termodinâmica
Variações de Entropia
Terceira Lei da Termodinâmica
Energias de Gibbs e de Helmholtz
Energias de Gibbs e de Helmholtz
Cinética Química
Lei da velocidade
Ordem de Reacção
Tempo de semi-vida
Equação de Arrhenius
Catálise química. Definição de catalisador e tipos de catalisadores.
Cinética Enzimática
Velocidade inicial de uma reacção enzimática
Velociade máxima da reacção enzimática
Equação e Constante de Michaelis-Menten
Linearização da equação de Michaelis-Menten
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A disciplina de Química-Física tem como objectivo a promoção do conhecimento das diferentes abordagens quantitativas para o estudo de problemas químicos, recorrendo para isso a modelos e postulados. Adicionalmente, pretende-se aplicar os conhecimentos da química-física ao estudo dos vários sistemas químicos, com destaque para os sistemas biológicos e bioquímicos. Nesta disciplina, incidir-se-á mais na compreensão dos fenómenos físicos do que no desenvolvimento dos modelos matemáticos implícitos, pelo que se dará mais destaque às aplicações nos sistemas químicos e bioquímicos. Nesse sentido, deverão os alunos desenvolver uma mentalidade crítica em relação a diferentes conceitos por forma a valorizar a sua correcta utilização e entendimento, noutros blocos de aprendizagem e no futuro exercício profissional.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A unidade curricular compreende 2 componentes, teórica (T, 1h contacto/semana) e Teórico - prática (TP, 1h contacto/semana). Nas aulas T, os tópicos do sumário são desenvolvidos em aulas de contacto, atempadamente calendarizadas, recorrendo a equipamento audiovisual adequado e enfatizando os aspectos que exigem a integração de conceitos. Adicionalmente são desenvolvidas deduções e demonstrações no quadro. No final da exposição de cada tema são colocadas questões para discussão/revisão. A avaliação é efectuada através da realização de 2 testes escritos.
As aulas de contacto TP envolvem a consolidação dos conhecimentos adquiridos na componente T e a realização de exercícios de aplicação. A avaliação é efectuada através da realização de 2 testes escritos.
A aprovação à unidade curricular implica aprovação global a ambas as componentes, cuja ponderação é de 67% para a T e 33% para a TP.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A aplicação das metodologias de ensino adoptadas para a componente teórica visam a aquisição e consolidação de conhecimento no domínio técnico-científico da unidade curricular, a melhoria da capacidade de aplicação dos conceitos à resolução de problemas práticos e a orientação do aluno para a aprendizagem autónoma. A aplicação das metodologias de ensino adoptadas para a componente P visam melhorar especificamente a capacidade resolução de problemas, o treino dos cálculos termodinâmicos e a identificação dos conceitos em cenário real. Adicionalmente pretende-se também a interpretação e análise crítica de resultados e estimular os hábitos de pesquisa e de aprendizagem autónoma.
Bibliografia:
- Physical Chemistry; I.N. Levine; 4ª ed., McGraw-Hill; 1995
- Physical Chemistry; Barrow; 6ª ed., McGraw-Hill; 1996
- Physical Chemistry for the chemical and biological sciences; R. Chang; 3ª ed., University Science Books, 2000
- Physical Chemistry; P. Atkins e J. DePaula; 7ª ed., Freeman; 2001
Objetivos de aprendizagem:
O principal objetivo da Bromatologia é o estudo da composição química dos alimentos. Pretende-se que o aluno, como futuro farmacêutico, adquira conhecimentos e competências que lhe permitam solucionar problemas essencialmente a nível do controlo da qualidade e da segurança dos produtos alimentares, numa perspetiva terapêutica e relacionada com a promoção da saúde, na área das ciências da saúde.
Conteúdos programáticos:
COMPONENTE TEÓRICA
1. Introdução à Bromatologia.
2. Composição global dos alimentos.
2.1. Constituintes desejáveis:
2.1.1. Água
2.1.2. Hidratos de carbono
2.1.3. Lípidos
2.1.4. Proteínas e enzimas alimentares
2.1.5. Vitaminas e sais minerais
2.2. Constituintes indesejáveis:
2.2.1. Antinutrientes
2.2.2. Contaminantes
3. Aditivos alimentares
4. Controlo de qualidade alimentar.
4.1. Embalagens e materias de embalagem e métodos de conservação
4.2. Rotulagem alimentar
4.2.1. Alegações obrigatórias
4.2.2. Alegações facultativas
4.3.Legislação e marketing alimentar no âmbito de controlo alimentar
COMPONENTE LABORATORIAL
1ª série de trabalhos práticos: Análise global de uma refeição (humidade; cinzas; gordura total; azoto total; açúcares totais).
2ª série de trabalhos práticos: Ensaios de controlo analítico de diversos produtos alimentares: Ensaios de controlo analítico do leite. Ensaios de controlo analítico do azeite. Ensaios de controlo analítico do vinho.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A Bromatologia a Análises Bromatológicas visa aumentar os conhecimentos gerais de um aluno que frequente uma licenciatura na área das Ciências da Saúde, permitindo que o mesmo desenvolva competências mais amplas na sua carreira profissional. A componente teórica e prática desta disciplina reúne conceitos teóricos e técnicas analíticas usadas de modo transversal em diferentes áreas do conhecimento. Esta unidade curricular permite dar a conhecer os macro e micronutrientes presentes no alimento; Alterações químicas e nutricionais que ocorrem durante o processamento alimentar e métodos de conservação; Procedimentos analíticos usados na avaliação da qualidade do alimento; Fraudes; Rotulagem; Aditivos alimentares. Estes conhecimentos teóricos adquiridos possibilitarão o prosseguimento dos estudos no contexto laboratorial. O programa da unidade curricular procura assim fornecer uma formação teórica básica, sempre numa perspetiva de aplicação prática dos conceitos lecionados.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
As aulas teóricas serão dadas em slides (fornecidos pelo docente), seguindo a ordem do programa curricular pré-definido, sustentadas com referências bibliográficas de elevada credibilidade científica. As aulas práticas serão de carácter laboratorial, apoiadas por um livro de protocolos (fornecidos pela docente) e cuja aplicação abrange diferentes técnicas analíticas no âmbito do controlo de qualidade em alimentos.
Avaliação:
Componente teórica (80%): dois testes sumativos, 2H (50% cada); Componente laboratorial (20%): um teste escrito, 2H (80%) + execução dos protocolos laboratoriais (20%).
O aluno só se considera "Aprovado" quando a nota final de ambas as componentes (teórica e prática) for igual ou superior a 9,5 valores.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
No final desta unidade curricular, os alunos deverão conhecer os nutrientes fundamentais presentes nos alimentos; saber reconhecer a sua importância para a promoção da saúde; adquiri conhecimentos técnicos e fundamentais para a avaliação da qualidade do alimento e no controlo de qualidade do mesmo (falsificação; deterioração; valor nutricional e interpretação do rótulo). Terão conhecimentos sobre alimentos transformados e específicos, permitindo distinguir cada género alimentício, numa perspetiva mais abrangente. As duas componentes (teórica e prática) desta unidade curricular estão interligadas e complementam-se: nas aulas teóricas serão lecionados os fundamentos teóricos dos conteúdos programáticos, consolidados pela realização de aulas práticas laboratoriais escolhidas para esse efeito. Para além disso, a utilização de um conjunto de materiais de estudo criados propositadamente, assim como as sessões de apoio para esclarecimento de dúvidas e as atividades de avaliação de conhecimentos, permitem um elevado nível de ajustamento entre as metodologias utilizadas e os objetivos da unidade curricular.
No fim da lecionação da unidade curricular, os alunos deverão conseguir aplicar os conhecimentos adquiridos em situações novas, quer seja em contexto de trabalho ou no prosseguimento de estudos.
Bibliografia:
1. Vinha, A.F., Sousa, C., Oliveira, M.B.P.P. Food waste and by-products recovery: nutraceutical and health potential of carotenoids as natural pigments. 1st Ed., Lambert Academic Publishing, Mauritius. 2020. ISBN: 978-620-2-67242-9
2. Maia, M., Sousa, C., Vinha, A.F. Propriedades biológicas das sementes do mamão (Carica papaya L.). 1st Ed., Novas Edições Acadêmicas, Berlim. 2019. ISBN: 978-613-9-74746-7
3. Sousa, C., Vinha, A.F., Nunes, A. Desperdícios da vinicultura: potenciais aplicações e sustentabilidade. 1st Ed., Novas Edições Acadêmicas, Berlim. 2017. ISBN: 978-613-9-74746-7
4. Picó, Y. Chemical Analysis of Food: Techniques and Applications. 1st Ed., Academic Press, Elsevier, USA. 2012. ISBN: 978-0-12-384862-8
5. Srinivasan, D., Kirk, L., Parkin, O.R. Fennema's food chemistry. 5th Ed., Apple Academic Press Inc. Canada. 2012. ISBN: 1482208121
6. Souto, Renata; Pimenta, Adriana e Catarino, Rita. (2018). Manual Prático de Análise Química, Lusodidacta. ISBN 978-989-8075-85-7.
Objetivos de aprendizagem:
São objectivos da unidade curricular de Farmacologia II a aquisição de conhecimentos de farmacologia e a adaptação destes conhecimentos à prática farmacêutica, em particular:
O1- Saber identificar os fármacos que actuam em cada sistema e o seu grupo farmacoterapêutico;
O2- Identificar as reacções adversas e compreender o papel do farmacêutico na farmacovigilância;
O3- Identificar interacções medicamentosas dos principais grupos de fármacos;
O4- Adquirir competências para analisar experiências de laboratório em farmacologia;
O5- Adquirir competências para analisar artigos científicos versando experiências laboratoriais de farmacologia;
O6- Ter capacidade de trabalho autónomo com pesquisa de informação usando fontes de informação de farmacologia.
Conteúdos programáticos:
CP1: Autacóides e anti-histamínicos.
CP2: Fármacos que actuam no rim: diuréticos e antidiuréticos.
CP3: Fármacos que actuam no aparelho cardiovascular: anti-hipertensores, antianginosos e fármacos usados na insuficiência cardíaca.
CP4: Fármacos que actuam no aparelho respiratório: antitússicos e antiasmáticos.
CP5: Fármacos que actuam no aparelho digestivo: antiulcerosos, modificadores da motilidade gastrointestinal (laxantes e obstipantes) e antieméticos.
CP6: Simulação de experiências em farmacologia com a utilização de programas informáticos simuladores de experimentação laboratorial em modelos animais.
CP7: Interpretação e discussão de artigos científicos de farmacologia.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos da unidade curricular de Farmacologia II proporcionam aos estudantes de Ciências Farmacêuticas a aquisição de competências científicas, técnicas e interpessoais que permitam desenvolver intervenções do Farmacêutico na área da Farmacologia.
Os conteúdos versando o estudo dos diversos grupos farmacoterapêuticos (conteúdos programáticos CP1 a CP5) permitem atingir os objectivos O1, O2, O3 e O6.
A simulação de experiências de farmacologia com a utilização de programas informáticos simuladores e a análise de artigos científicos (conteúdos programáticos CP6 e CP7) permitem ao aluno atingir os objectivos O4, O5 e O6, despertando o aluno para o espírito crítico para a experimentação laboratorial de farmacologia.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Metodologia de ensino
M1: exposição e debate dos conceitos teóricos relevantes em sala de aula.
M2: orientação do estudo autónomo dos alunos por consulta da bibliografia recomendada e na resolução de exercícios propostos.
M3: simulação de experiências em animais usando programas informáticos.
M4: análise e discussão de artigos científicos versando experiências de farmacologia.
M5: discussão de problemas e casos clínicos relevantes.
M6: Utilização da plataforma de e-learning para armazenar e disponibilizar material didático ao aluno.
Avaliação
Os alunos serão avaliados com dois testes escritos, com uma contribuição de 95% para a nota final. Além disso, será avaliado o desempenho em sala de aula, em particular a resolução de fichas formativas e na realização dos protocolos de farmacologia, com um peso de 5% para a nota final.Caso a média das duas provas escritas seja inferior a 9,5 o aluno estará automaticamente inscrito no exame.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A constante interacção entre o docente e o aluno nas aulas de exposição permitirá a adequação do aluno aos objectivos propostos. Para além disso a utilização de um conjunto de materiais de estudo criado propositadamente, assim como as sessões de apoio para esclarecimento de dúvidas, permitem um elevado nível de ajustamento entre as metodologias utilizadas e os objetivos da unidade curricular.
M1: exposição e debate dos conceitos teóricos relevantes em sala de aula – Visa atingir O1, O2 e O3.
M2: orientação do estudo autónomo dos alunos por consulta da bibliografia recomendada e na resolução de exercícios propostos – Visa atingir O6.
M3: simulação de experiências em animais usando programas informáticos – Visa atingir O4.
M4: análise e discussão de artigos científicos versando experiências de farmacologia – Visa atingir O5.
M5: discussão de problemas e casos clínicos relevantes – Visa atingir todos os objectivos.
M6: Utilização da plataforma de e-learning para armazenar e disponibilizar material didático ao aluno – Visa atingir todos os objectivos.
Bibliografia:
1. Rang and Dale's pharmacology, JM Ritter, RJ Flower, G Henderson, YK Loke, D MacEwan, HP Rang (Eds), 9th edition, Elsevier, 2019.
2. Terapêutica Medicamentosa e suas Bases Farmacológicas (Manual de Farmacologia e Farmacoterapia), S Guimarães, D Moura, P Soares da Silva (Eds), 6ª edição, Porto Editora, 2014.
3. Basic & Clinical Pharmacology, Bertram G. Katzung, Todd W. Vanderah (Eds), 15th edition, McGraw-Hill Education, 2020.
4. Goodman & Gilman´s The Pharmacological Basis of Therapeutics, LL Bruton, R Hilal-Dandan, BC Knollmann (Eds), 13th edition, McGraw-Hill Education, 2018.
Objetivos de aprendizagem:
Conhecimentos: Proporcionar: compreensão dos mecanismos da resposta imunológica, à agressão exógena e endógena; conhecimento dos órgãos do sistema Imunológico (SI), sua anatomia e principais constituintes celulares; conhecimento dos principais componentes humorais do SI, sua estrutura molecular, função e mecanismo de ação; compreensão dos mecanismos imunológicos de proteção à infeção; compreensão das imunodeficiências, hipersensibilidades, autoimunidades, e da ação do SI em tumores e transplantes; compreender as principais formas de imunização e imunossupressão; compreender as estratégias de manipulação terapêutica da resposta imunológica. Compreender os principais métodos analíticos para estudo do SI bem como os métodos que utilizam células ou componentes do SI para análises laboratoriais.
Competências e Aptidões: Proporcionar as competências práticas para desenhar, executar, interpretar e validar resultados laboratoriais na área da Imunologia clínica e da investigação científica.
Conteúdos programáticos:
Noções Gerais do Sistema Imunológico (SI) : Resposta de Fase Aguda, inflamação, Sistema do Complemento; Sistema Imune adaptativo : linfócitos T e B, sua maturação, ativação, diferenciação e subpopulações; Diversidade genética dasa Ig e TCR; Células apresentadoras de antigénio e células dendríticas; Processamento e apresentação de antigénios e o MHC; Citoquinas : ação e funções principais; Resposta Inflamatória Aguda e crónica; Resposta a infecções víricas, bacterianas e parasíticas; Imunização passiva e activa; Imunodeficiências primárias e secundárias do sistema imunitário; Hipersensibilidades; Imunologia de Tumores; Tolerância e autoimunidade.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
O curso consistirá numa abordagem concisa mas abrangente da base fisiológica do Sistema Imunológico. Particular ênfase será dada à compreensão de como e porquê os vários componentes interagem para produzir uma resposta fisiológica nas áreas centrais de imunologia, nomeadamente reconhecimento imune, diferenciação e cooperação entre células imunologicamente activas e sistemas imuno-efectores. Os desvios a este equilíbrio homeostático serão estudados como os mecanismos subjacentes às patologias relacionadas com o Sistema Imunológico. Será feita uma conclusão abordando a composição celular, humoral e orgânica do sistema imune como uma ponte para a modulação terapêutica do sistema. Ao longo de todo o curso, os conhecimentos teóricos da fisiologia do sistema serão acompanhados nas aulas práticas do estudo das ferramentas laboratoriais básicas disponíveis para o estudo do Sistema Imunológico.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
As aulas teóricas cobrirão a totalidade do conteúdo programático, recorrendo ao método expositivo. Durante as sessões teóricas será incentivada a participação dos alunos relacionando os conceitos a apresentar com aspectos éticos e aspectos práticos da vida social e da sua futura vida profissional; será realizada a transmissão dos conhecimentos teóricos constantes do conteúdo programático, de modo progressivo e encadeado.
Aulas Práticas Laboratoriais: Serão realizados trabalhos especializados de estudo imunológico laboratorial com o objectivo de desenvolver competências laboratoriais específicas de um laboratório de Imunologia clínica
O sistema de avaliação a utilizar será o constante do regulamento pedagógico em vigor: 70% da nota final resultante da avaliação da componente teórica (média ponderada de 2 avaliações escritas); 30% nota final atribuída pela avaliação da componente prática (Artigo -1/3, Teste teórico-prático-1/3 e participação laboratorial- 1/3).
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Componente teórica: O aluno e a docente irão discutir a informação contida no livro de texto adoptado, e os conceitos transmitidos; serão colocadas questões curtas e feita a avaliação do progresso dos alunos com o recurso a testes. As aulas serão apoiadas por períodos de atendimento individual e sessões tutoriais que irão acompanhar o aluno de acordo com as suas necessidades individuais
Componente Pratica: O aluno deverá ser capaz de se adaptar ao ambiente laboratorial e aos equipamentos utilizados nas variadas técnicas de diagnóstico imunológico; deve ser capaz de responder a questões básicas de avaliação contínua de prática laboratorial e desenvolver a sua capacidade de discussão de trabalhos científicos, nomeadamente na sua área; o aluno deve ser capaz de analisar a literatura científica recente e de explicar a importância da investigação no contexto da disciplina.
Bibliografia:
Fundamentos de Imunologia (2012) Autor(es) Fernando A. Arosa, Elsa M. Cardoso e Francisco C. Pacheco Arosa et al. Lidel, (2ª Edição)
Kuby Immunology (2004) Autores Richard A. Goldsby, Thomas J. Kindt, Barbara A. Osborne, Janis. Freeman (5ª edição)
Medical Immunology (2001) Autores Tristram G. Parslow, Daniel P. Stites, Abba I. Terr, John B. Imboden, McGraw-Hill (10º edição)
Current Protocols in Immunolology (1991), Wiley Interscience, Ed John Colingan
Objetivos de aprendizagem:
Identificar as características estruturais das células procarióticas, eucarióticas e dos vírus;
Identificar os factores que influenciam o crescimento e metabolismo dos microrganismos.
Descrever quais princípios gerais da genética microbiana.
Identificar e descrever os mecanismos de acção dos antimicrobianos e antivirais.
Identificar e descrever os mecanismos básicos da resposta imunológica, bem como as estratégias da sua modulação.
Executar correctamente a técnica asséptica; Usar correctamente o microscópio óptico;
Compreender as diferentes técnicas de coloração para a observação de microrganismos;
Compreender e distinguir os diferentes métodos para a identificação microbiana;
Executar e interpretar correctamente um antibiograma.
Competências:
Adquirir hábitos de observação e de análise crítica no âmbito da Microbiologia;
Tomar decisões com base no conhecimento científico disponível; Analisar a informação bibliográfica de forma crítica.
Conteúdos programáticos:
História da Microbiologia
Principais eventos e personalidades na área da Microbiologia
Papeis diversos dos microrganismos
Principais grupos de microrganismos: bactérias, fungos, protozoários e vírus.
Organização celular dos microrganismos.
Procariotas
Bactérias
Archaea
Eucariotas
Vírus
Ultra estrutura
Ciclo viral
Nutrição e crescimento de microrganismos
Exigências nutricionais
Meios de cultura
Multiplicação e morte de populações microbianas
Cinética de crescimento.
Factores que afectam o crescimento bacteriano
Agentes antimicrobianos
Famílias de Antibióticos
Mecanismos de acção
Expectro de actividade
Mecanismos de resistencia aos antibiotico
Farmacologia
Farmacocinética e Farmacodinamia
Efeitos adversos
Biocidas
Desinfetantes e antisépticos
Relação parasita – hospedeiro
Microbioma humano
Mecanismos de defesa do hospedeiro
Factores de virulência microbiana
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos permitem o conhecimento das várias vertentes da Microbiologia. Além de uma introdução de contexto ambiental e histórico é feita uma apresentação das estruturas básicas dos microrganismos de forma a permitir no futuro associar as suas características com os possíveis efeitos no ser humano bem como no ambiente que o rodeia. É feito o estudo da componente evolutiva que permite aos microrganismos uma adaptação, com maior ou menor eficácia, aos mecanismos de controlo desenvolvidos e aplicados pelo homem. Finalmente os alunos são expostos a um vasto e variado número de interacções entre os microrganismos e os seus hospedeiros humanos, que vão desde a capacidade que sobrevivência dos microrganismos às capacidades de defesa dos seus hospedeiros. Estes conteúdos programáticos apresentam uma relevância para os objectivos propostos, permitindo com estes recursos relacionar os diversos constituintes dos microrganismos com os seus efeitos no ser humano.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Interrogativo, Expositivo e demonstrativo
Exposição oral de conteúdos programáticos.
Metodologia ativa/participativa, com apoio de meios audiovisuais.
Trabalho de pesquisa bibliográfica com apoio do docente.
Simulação em laboratório com análise, interpretação e discussão de resultados.
Avaliação:
A avaliação da unidade curricular segue o determinado na Normativa Académica de funcionamento das Licenciaturas e Mestrados Integrados da UFP
Teórica: Duas provas de avaliação escrita.
Prática: Duas provas de avaliação prática individual.
Classificação Final: CF = [((T1+T2)/2)x 0,8] + [((P1+P2)/2) x 0,2]
O aluno deverá obter todos os ECTS de forma a conseguir a sua aprovação.
É condição regulamentar para a aprovação do aluno a frequência de 50% das aulas teóricas bem como de 80% das aulas práticas.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
No decorrer das aulas teóricas, a necessidade de analisar e refletir sobre conceitos novos implica a utilização de metodologias expositiva e interrogativa, deixando espaço para a participação ativa dos alunos de forma a sedimentar os novos conhecimentos associando-os a ideias já estabelecidas.
A simulação de procedimentos práticos de microbiologia permite consolidar os conhecimentos da componente teórica através da experimentação científica permitindo acrescentar novos níveis de compreensão.
A componente prática tem também a virtude de expor os alunos á realidade da existência de microrganismos bem como ás suas capacidades de sobrevivência no nosso ecossistema. Esta exposição pretende que os alunos compreendam a necessidade de interação e controlo dos microrganismos no desenvolver da sua vida profissional.
A realização de dois momentos de avaliação teórica permite validar a aquisição de conhecimentos, bem como aferir a evolução dos alunos na capacidade de aplicação dos conhecimentos adquiridos.
A avaliação realizada em contexto laboratorial, através de provas práticas, permite confirmar a competência técnica na execução dos procedimentos laboratoriais bem como identificar o nível de precessão dos riscos associados aos diferentes procedimentos.
Bibliografia:
Ferreira, W.F.C. and Sousa, J.C., Lima, N. – Microbiologia – LIDEL, 2010
Joanne M. Willey, Linda M. Sherwood, Christopher J. Woolverton – Prescott's Microbiology – McGraw-Hill, 10ª edição, 2016.
Sousa, J.C. – Antibióticos volume 1 – Edições UFP, 2016.
Sousa, J.C., Cerqueira, F., Abreu, C. – Microbiologia. Protocolos laboratoriais, 2ª edição– Edições UFP, 2012.
Objetivos de aprendizagem:
A unidade curricular de Química Farmacêutica II apresenta uma vertente multidisciplinar que assenta na aplicação de princípios da Química (ex. síntese orgânica, analítica, teórica e/ou química-física) ao estudo de substâncias biologicamente ativas, incluindo fármacos, produtos naturais, toxinas e drogas de abuso. A unidade curricular de Química Farmacêutica II, a qual sucede à unidade curricular de Química Farmacêutica I, pretende dotar os alunos de conhecimentos sobre substâncias farmacologicamente ativas utilizadas na terapêutica atual. O seu principal objetivo é o estudo das estruturas químicas, métodos de obtenção, relações estrutura-atividade, metabolismo e aplicações de diversos grupos de fármacos.
Os discentes devem adquirir as seguintes competências:
- Compreender os grupos químicos precursores de um grande número de fármacos quimioterápicos (antibacterianos, antifúngicos, antivirais, antineoplásicos) e anti-hipertensores;
- Compreender os princípios gerais da sua relação
Conteúdos programáticos:
1.Agentes Quimioterápicos:
1.1.Introdução
1.2.Anti-sépticos e desinfetantes
1.3.Antibacterianos de uso sistémico:
1.3.1.Sulfonamidas
1.3.2.Quinolonas
1.3.3.Antibióticos beta-lactâmicos
1.3.4.Tetraciclinas
1.3.5.Aminoglicosídeos
1.3.6.Macrólidos
1.4.Antifúngicos:
1.4.1.Antibióticos poliénicos
1.4.2.Derivados imidazólicos
1.4.3.Alilaminas
1.4.4.Equinocandinas
1.5.Antivirais:
1.5.1.Estratégias da quimioterapia antiviral
1.5.2.Classificação dos antivirais quanto à estrutura química
1.5.3.Fármacos inibidores da DNA polimerase viral
1.5.4.Fármacos anti-HIV
1.5.5.Fármacos anti-Influenza
1.6.Antineoplásicos:
1.6.1.Fármacos que atuam diretamente no DNA:
1.6.1.1.Agentes alquilantes
1.6.1.2.Agentes quelantes
1.6.2.Fármacos com intervenção na síntese do DNA – antimetabolitos
1.6.3.Fármacos com intervenção na fase mitótica
2. Agentes Anti-hipertensivos:
2.1.Modificadores do eixo renina-angiotensina-aldosterona
2.2.Diuréticos
2.3.Bloqueadores dos canais de cálcio
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos definidos para a UC de Química Farmacêutica II encontram-se objetivamente centrados nos aspetos mais relevantes da descoberta, obtenção e desenvolvimento de fármacos pertencentes a um conjunto selecionado de grupos farmacoterapêuticos, procurando compreender e refletir sobre os processos de descoberta, obtenção e desenvolvimento desses grupos de fármacos, as relações estrutura-atividade, os mecanismos de ação e os mecanismos de resistência a nível molecular. O conteúdo PL permite que o aluno adquira uma base experimental capaz de tornar possível o controlo químico de produtos farmacêuticos.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Forma de execução pedagógica das aulas teóricas: exposição dos conceitos teóricos relevantes em sala de aula, aplicação prática de alguns conceitos, orientação do estudo autónomo por consulta da bibliografia recomendada. Debate sobre questões atuais e pertinentes.
Forma de execução pedagógica das aulas prático-laboratoriais: preparação, execução e discussão dos protocolos prático-laboratoriais previstos.
Avaliação:
Teórica- Dois testes de avaliação sumativa, 2 h (50% cada da classificação final). O aluno deverá obter média igual ou superior a 9,5 valores.
Prática- Dois testes de avaliação sumativa, 2 h (30% cada da classificação final) + execução dos protocolos experimentais e preenchimento das respetivas fichas (40%). O aluno deverá obter média igual ou superior a 9,5 valores.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As metodologias de ensino adotadas no processo de ensino/aprendizagem permitem uma integração plena dos conteúdos programáticos definidos para cada uma das componentes da UC (T e PL), o que se torna desejável face aos conhecimentos, aptidões e competências a adquirir.
Bibliografia:
1 - Patrick, G.L. An Introduction to Medicinal Chemistry, 6th Edition, Oxford, 2021.ISBN-13:978-0198749691.
2 - Avendaño C. e Menéndez, J.C. Medicinal Chemistry of Anticancer Drugs, 2nd Edition, Elsevier Science, 2015. ISBN: 9780444626493.
3 - Avendaño C. Introduccion a la Química Farmacêutica, 2nd Ed, McGraw-Hill Interamericana, 2001. ISBN-13:978-8448603618.
4 - Farmacopeia Portuguesa IX – Edição oficial, INFARMED, Lisboa, 2008.
6 - Farmacopeia Britânica, British Pharmacopoeia Organisation, Londres, 2002.
7 - Souto, R.; Pimenta, A. e Catarino, R. Manual Prático de Análise Química, 1ª Edição, Lusodidacta, 2018.
Objetivos de aprendizagem:
O objetivo desta unidade curricular é dotar os estudantes dos conhecimentos básicos e específicos que permitem adquirir a competências e aptidões de formular, preparar, controlar as formulações do receituário clínico, permitindo-lhes assumir responsabilidade industrial no que respeita à preparação e ao controlo da qualidade de formas farmacêuticas sólidas para administração oral (i.e. pós medicamentosos, granulados, pastilhas, cápsulas, comprimidos, formas farmacêuticas sólidas revestidas e especiais).
Conteúdos programáticos:
Pós medicamentosos: Caraterização das substâncias ativas e dos excipientes; Preparação; Pulverização; Mistura; Alterações; Incompatibilidades.
Granulados: Teoria da granulação; Conceitos gerais e técnicas de preparação de granulados.
Pastilhas: Preparação, alterações.
Cápsulas: Tipos e técnicas de obtenção das cápsulas gelatinosas; cápsulas duras; cápsulas moles; cápsulas gastrorresistentes; Incompatibilidades.
Comprimidos: Caraterísticas do material a comprimir; Física da compressão; Preparação; Tipos especiais de comprimidos; Alterações.
Preparações sólidas revestidas: diferentes processos de drageificação.
Pós medicamentosos, granulados, cápsulas, comprimidos e formas farmacêuticas revestidas: Verificação: ensaios físicos; físico-químicos e estabilidade; Acondicionamento: materiais de acondicionamento e tipos de embalagem; Formulário. Legislação.
Preparação laboratorial de formas farmacêuticas sólidas: pós, granulados, cápsulas duras e comprimidos.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A Unidade Curricular de Tecnologia Farmacêutica I tem como principal objetivo a obtenção de preparações farmacêuticas sólidas. Para tal serão abordados conceitos sobre excipientes e substâncias medicamentosas, suas incompatibilidades, ações farmacológicas e biodisponibilidade, formulação, produção ao nível magistral e industrial, conservação e acondicionamento e controlo de qualidade.
A Unidade Curricular tem ainda como objetivo dotar os estudantes de competências para a formulação, manipulação e controlo de qualidade de preparações farmacêuticas sólidas permitindo a análise, preparação e controlo das formulações do receituário clínico, no que respeita às seguintes preparações farmacêuticas: pós medicamentosos, granulados, cápsulas, comprimidos, formas farmacêuticas sólidas revestidas e especiais.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Teórica (70%): apresentados de forma sucinta, organizativa e descritiva, os conceitos, teorias que estão na base do programa. Esta exposição será sempre que possível acompanhada com material audiovisual. No sentido de adquirir as competências, o aluno será incentivado a aprofundar os conhecimentos e a procurar a aplicação na análise de formulações, para além das referidas nas aulas. Nas tutoriais, a docente esclarecerá as dúvidas existentes e orientará o estudo. Avaliação: 2 momentos de avaliação escritos.
Prático-laboratoriais (30%): transmitidos conhecimentos sobre o equipamento e técnicas de preparação das formulações fornecidas. O aluno pesquisará sobre os componentes, indicações, modo de preparação laboratorial e controlo de qualidade das formulações. Durante a aula, o estudante executará o trabalho com base na pesquisa esclarecendo as dúvidas. Avaliação: contínua da execução autónoma dos trabalhos laboratoriais (30%) e realização de uma avaliação laboratorial (70%).
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A avaliação teórica por escrito permite validar as competências científicas e a sistematização dos conhecimentos adquiridos pelos alunos.
A avaliação laboratorial contínua e através da realização de um trabalho permitem avaliar as competências adquiridas ao nível das aptidões práticas e destreza laboratorial. No sentido de adquirir as competências e as aptidões necessárias, o estudante será incentivado a aprofundar os conhecimentos adquiridos nas aulas e a procurar a sua aplicação prática.
A todas as atividades com natureza avaliativa serão atribuídos créditos (ECTS) devidamente proporcionais ao número de créditos totais. Os ECTS previstos para o trabalho e estudo pessoal do aluno só lhe serão integralmente atribuídos, ou não, em função do desempenho demonstrado pelo aluno, nomeadamente no que respeita à aquisição de conhecimentos e competências previstas. Além das avaliações referidas, serão dadas aos alunos oportunidades de demonstrar que atingiram os objetivos propostos através de momentos de avaliação caso a docente o entenda ou o estudante o solicite. Estes elementos informativos poderão ser considerados se se verificar benefício para o estudante.
Bibliografia:
1) PRISTA, L.N., CORREIA ALVES, A., MORGADO, R., SOUSA LOBO, J. Tecnologia Farmacêutica; 8ª edição; Vol. I, Fundação Calouste Gulbenkian; Lisboa; 2011.
2) AULTON, The Science of Dosage Form Design, 3rd Churchill Livingston Ed; 2008
3) ROWE, R.C., SHESKEY, P.J., WELLER, P.J. Handbook of Pharmaceutical Excipients. London: Pharmaceutical Press, 2003
4) Farmacopeia Portuguesa 9; Edição Oficial; Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento; Lisboa; 2008.
5) CARMEN LOZANO et al., Manual de Tecnología Farmacéutica. Elsevier, Barcelona, 2012 ISBN: 978-84-8086-600-2
6) Remington: the science and practice of pharmacy: Limmer, D. (ed.) 2013 22nd Ed. Lippincott Williams & Wilkins, Philadelphia
7) www.infarmed.pt
Objetivos de aprendizagem:
O objetivo desta unidade curricular é dotar os alunos de conhecimentos sobre os parâmetros da avaliação de risco dos xenobióticos, a importância da toxicocinética e dos fatores que a condicionam na atividade biológica dos xenobióticos, os principais mecanismos de toxicidade dos xenobióticos nos sistemas vivos e os ensaios in vivo e in vitro empregues na avaliação da toxicidade de fármacos e outros agentes tóxicos. Pretende-se que o aluno desenvolva o espírito crítico e reflexivo e adquira competências que permitam a atualização e o progresso no domínio científico e sua aplicação prática. Na componente prática-laboratorial pretende-se que o aluno desenvolva a capacidade de trabalho em equipa, o espírito científico e crítico e a destreza na execução e discussão dos protocolos laboratoriais.
Conteúdos programáticos:
Relação dose/resposta. Avaliação do risco e seus parâmetros (NOEL, NOAEL, LOAEL, ADI e TLV). Antagonismo, Adição, Sinergismo e Potenciação. Tolerância. Disposição dos Tóxicos: Absorção, Distribuição, Metabolismo, Excreção e Transporte. Reações de Fase I, Fase II e Fase III. Metabolismo Extra-Hepático. Toxificação e Destoxificação. Indução e Inibição Enzimática. Órgãos alvo dos xenobióticos. Mecanismos de citotoxicidade.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A coerência entre os conteúdos programáticos e os objetivos da unidade curricular traduz-se pela aquisição segmentada e orientada dos diversos conceitos em Toxicologia, fomentando o desenvolvimento do espírito crítico e a capacidade de aplicação dos conhecimentos adquiridos na resolução de questões no âmbito da Toxicologia. A constante solicitação de atividades de cariz prático ajuda ao cumprimento dos objetivos estabelecidos.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Forma de execução pedagógica: (i) exposição e debate dos conceitos teóricos relevantes em sala de aula; (ii) orientação do estudo autónomo dos alunos por consulta da bibliografia recomendada; (iii) discussão e reflexão sobre questões pertinentes relacionadas com a matéria exposta em sala de aula e (iv) apresentação e discussão de estudos de caso que reforçam a aprendizagem teórica.
Avaliação contínua que consiste na realização de dois testes escritos na componente teórica e de um mini-teste individual, apresentação oral de artigo científico, um teste escrito individual e desempenho do aluno no laboratório na componente laboratorial.
Nota final = 60% Nota componente teórica + 40% Nota componente prática-laboratorial
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As metodologias de ensino são concordantes com os objetivos da unidade curricular na medida em que procuram dotar os alunos de conhecimentos fundamentais em Toxicologia no que respeita ao seu âmbito, objetivos e metodologias adequadas à análise de potenciais tóxicos. Com a resolução de casos práticos pretende-se que o aluno desenvolva o espírito crítico e reflexivo e adquira competências que permitam a atualização e o progresso no domínio científico e sua aplicação prática.
Além da bibliografia essencial em anexo, cada tópico será acompanhado por leituras específicas que serão debatidas nas aulas de modo a estimular a compreensão da problemática e formação de um espírito crítico.
Bibliografia:
(1) Universidade Fernando Pessoa. Manual de Estilo de Elaboração de Trabalhos Científicos
(2) Estrela, C. (2018) Metodologia científica. Ciência, ensino e pesquisa. 3ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas.
(3) Sónia Vieira, William Hossne (2015). Metodologia Científica Para a Área da Saúde. Elsevier.
(4) Margarida Lima (2013). Conceção, redação e publicação de artigos científicos. Redação de artigos: estrutura e conteúdo. NASCER E CRESCER Revista de pediatria do centro hospitalar do porto, vol XXII, n.º 1.
(5) Kathryn H. Jacobsen (2020). Introduction To Health Research Methods. Jones e Bartlett Publishers Inc.
(6) Helena Donato, Mariana Donato (2019). Etapas na condução de uma revisão sistemática. Acta Med Port Mar;32(3):227-235.
(7) Lunet Nuno. The use of systematic review and meta-analysis in modern epidemiology. INTECHopen
(8) Kiani AK (2022). Methodology for clinical research. J Prev Med Hyg, 63,E267-e278.
Objetivos de aprendizagem:
Aquisição de competências que permitam reconhecer aspectos gerais das doenças infecciosas de origem bacteriana, o seu modo de disseminação, controlo, profilaxia, diagnóstico laboratorial e tratamento. Será dada particular relevância às infecções bacterianas emergentes e aos grupos bacterianos que exibem resistência a múltiplos antibióticos, abordando-se também as novas moléculas do armamentário terapêutico.
Conteúdos programáticos:
AULAS TEÓRICAS
I-Conceitos sobre doenças infecciosas
II-Estudo das principais bactérias causadoras de infecção humana (características patogénicas, epidemiológicas, morfológicas, fisiológicas, bioquímicas; identificação laboratorial, controlo e tratamento):
Staphylococcus sp
Streptococcus sp, Enterococcus sp
Corynebacterium sp, Listeria sp, Gardnerella sp
Bacillus sp
Mycobacterium sp
Neisseria sp
Haemophilus sp
Bordetella sp
Legionella sp
Enterobacteriaceae
Vibrio sp, Aeromonas sp
Campylobacter sp, Helicobacter sp
Brucella sp
Pseudomonadaceae, Acinetobacter sp
Chlamydia sp
Mycoplasma sp, Ureaplasma sp
Spirochaetales
Rickettsiaceae
Anaeróbios
AULAS LABORATORIAIS
I-Manipulação de amostras clínicas
II-Diagnóstico laboratorial de infeções bacterianas
1.Processamento de amostras clínicas
2.Identificação de espécies de interesse clínico (métodos clássicos e moleculares)
III-Avaliação da susceptibilidade a antibióticos
IV-Breve introdução à deteção de bactérias patogénicas em alimentos
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos estão totalmente de acordo com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular, uma vez que permitem ao estudante uma aquisição, integração e aplicação, de forma gradual e orientada, dos diversos conceitos, conhecimentos e metodologias fundamentais em Bacteriologia. A carga horária de cada um dos conteúdos está também adequada à aquisição dos conhecimentos e competências pelo estudante. Desta forma, o estudante deverá ser capaz de atingir os objectivos de aprendizagem definidos anteriormente.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Forma de execução pedagógica das aulas teóricas: exposição dos conceitos teóricos relevantes em sala de aula, aplicação prática de conceitos, orientação do estudo autónomo dos estudantes por consulta da bibliografia recomendada. Debate sobre questões pertinentes relacionadas com os conteúdos expostos.
Forma de execução pedagógica das aulas prático-laboratoriais: preparação, execução e discussão de resultados dos protocolos laboratoriais previstos que reforçam a aprendizagem teórica.
A avaliação segue o determinado na Normativa Académica de funcionamento das Licenciaturas e Mestrados Integrados da UFP.
Avaliação contínua [incluindo: i) duas provas de avaliação teórica escritas e trabalho individual do estudante, onde se enquadram resoluções de casos clínicos ou aprofundamento de conhecimentos através de pesquisa (componente teórica); ii) duas provas de avaliação prático-laboratoriais e desempenho do estudante em ambiente laboratorial (componente prático-laboratorial)].
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As metodologias de ensino (exposição teórica, debate, aplicação prática de conceitos e orientação do estudo autónomo e trabalho laboratorial) estão totalmente de acordo com os objetivos da unidade curricular, uma vez que permitem uma aquisição, reflexão, integração e aplicação graduais dos conhecimentos técnico-científicos. A carga horária de cada um dos conteúdos está também adequada ao cumprimento dos objectivos pretendidos.
A manipulação de amostras clínicas em ambiente laboratorial com a finalidade de identificar e caracterizar espécies bacterianas causadoras de infecção reforça os conhecimentos adquiridos sobre tópicos específicos da componente teórica, através da experimentação científica, e reforça a aquisição de competências.
A constante interação entre o docente e o estudante nas aulas de exposição e em sessões tutoriais e períodos de atendimento individual (em que o acompanhamento do estudante é feito de acordo com as suas necessidades e características individuais), permitirão a adequação do estudante aos objectivos propostos.
As provas de avaliação serão importantes para avaliar o conhecimento e competências técnico-científicas individuais, permitindo confirmar o cumprimento dos objectivos propostos. A resolução de casos clínicos, o aprofundamento de conhecimentos através de pesquisa ou a aplicação de conhecimentos adquiridos a situações já conhecidas, contribuirão para estimular a curiosidade científica, para promover a autonomia ao nível da pesquisa bibliográfica e gestão de referências, e para treinar competências de comunicação científica.
Bibliografia:
(1) Jorgensen, J. H., Pfaller, M. A., Carroll, K. C., Funke, G., Landry, M. L., Richter, S. S., Warnock, D. W. Manual of Clinical Microbiology- Volume 1. ASM Press, 2015 (11th edition).
(2) Barroso, H., Meliço-Silvestre, A., Taveira, N. Microbiologia Médica - Volume 1. Lidel, 2014.
(3) Sousa JC, Machado E, Novais C, Peixe L, Amorim J, Monteiro N. Antibióticos – Volume I. Edições UFP, 2016.
(4) Garcia, L. S. Clinical Microbiology Procedures Handbook, 3rd Edition. ASM Press, 2010 (3rd edition).
(5) Sousa, J. C., Cerqueira, F., Abreu, C. Microbiologia - Protocolos laboratoriais. Edições UFP, 2012 (2ª edição).
(6) Artigos científicos actuais.
Objetivos de aprendizagem:
Objetivo geral: familiarizar o aluno com os conceitos fundamentais de Ética, por um lado, e de Deontologia Farmacêutica, pelo outro, na medida em que tratam do conjunto de regras e deveres para o exercício da atividade farmacêutica.Os objetivos específicos são: compreender e distinguir entre os conceitos de Ética, Moral e Ética aplicada; conhecer os fundamentos e os princípios da Bioética; identificar diferentes modelos deliberativos e ser capaz de os aplicar na tomada de decisão ética; conhecer o código europeu de conduta para a integridade da investigação e identificar más práticas e práticas questionáveis em Investigação Científica.
Caracterizar a deontologia farmacêutica; Reconhecer a importância da deontologia no exercício da atividade farmacêutica; Conhecer o seu código deontológico e o enquadramento legal da atividade farmacêutica; Discutir a importância da confidencialidade no exercício da profissão
Conteúdos programáticos:
1. Moral e Ética: sentido etimológico e definições.
2. Bioética: princípios e fundamentos
2.1 Origens: abusos na experimentação humana; o Código de Nuremberga; a Declaração de Helsínquia, o Relatório de Belmont
2.2 A Declaração de Barcelona (1998)
2.3 A Declaração Universal sobre a Bioética e os Direitos Humanos (UNESCO, 2005) e a Lei n.º 21/2014, de 16 de Abril -- LEI DA INVESTIGAÇÃO CLÍNICA
2.4 Principais questões éticas no início e no fim de vida
3. Casos práticos e dilemas éticos: metodologia deliberativa
3.2 Ética e integridade da Investigação Científica
1. Deontologia Farmacêutica
1.1. Conceitos básicos em deontologia
1.2. Código de ética da International Pharmaceutical Federation (FIP)
1.3. Código Deontológico Farmacêutico
1.4. Principais órgãos reguladores e associativos
1.5. Estatuto da Ordem dos Farmacêuticos
1.6. O Ato Farmacêutico
1.7. Aspetos éticos e deontológicos da Farmácia Comunitária e outras áreas das Ciências Farmacêuticas.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos privilegiam a reflexão sobre as questões éticas e deontológicas na área dos Cuidados de Saúde, com enfoque nas Ciências Farmacêuticas. Esta reflexão pretende que o futuro exercício profissional seja pautado por valores éticos, contribuindo para a Humanização, Integridade e Responsabilidade do mesmo.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A metodologia de ensino incluirá exposição teórica, pesquisa, promoção das actividades de leitura de textos académicos, e de deliberação ética.
A avaliação da componente Ética será constituída por um teste escrito, complementada pela presença e participação ativa nas aulas. A avaliação desta componente terá uma ponderação de 70% na nota final.
A avaliação da componente Deontologia farmacêutica será constituída por um teste escrito com consulta. A avaliação desta componente terá uma ponderação de 30% na nota final.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Serão apresentados de forma sucinta, organizativa e descritiva, os conceitos, teorias e mecanismos que estão na base dos conteúdos programáticos desta unidade letiva. No sentido de adquirir as competências necessárias, o aluno será incentivado a aprofundar os seus conhecimentos e a procurar a sua aplicação na resolução de casos práticos para além dos referidos nas aulas teóricas.
No final da unidade curricular o aluno deverá ser capaz de reconhecer questões éticas e de deliberar sobre as mesmas; conhecer os princípios e fundamentos da Bioética, bem como os documentos nacionais e internacionais que norteiam a reflexão bioética no campo das ciências da saúde; compreender os conceitos de ética e integridade em investigação e reconhecer os desvios aos padrões de comportamento definidos pela comunidade académica e científica. |
Conhecer o código deontológico da ordem dos farmacêuticos; Conhecer o estatuto da Ordem dos Farmacêuticos; Saber identificar as atividades que constituem o ato farmacêutico; Conhecer os aspetos éticos e deontológicos das diversas áreas das ciências farmacêuticas.
Bibliografia:
Ética/Ethics
Beauchamp, T; Childress, J. (2009). Principles of Biomedical Ethics. (Sixth Edition). O.U.P.
Gracia, D. (2007). Fundamentos de Bioética. 2ª ed. Madrid: Triacastela.
DEANS, Zuzana (2010). Ethics in pharmacy practice, London: Pharmacy Practice Research Trust.
FIDALGO, António (2017). Ética mínima : pequeno guia para tempos difíceis, 2ª ed., Lisboa: Gradiva.
SERRÂO, Daniel (2015). Ética ou Éticas, Porto: Sobre saúde.
The Hastings Center - https://www.thehastingscenter.org/
Deontologia/Deontology
PEREIRA GUERREIRO, Mara; FERNANDES, António Augusto (2013). Deontologia e legislação farmacêutica. Lidel – Edições técnicas, Lisboa.
Código de ética da International Pharmaceutical Federation
Código deontológico da Ordem dos Farmacêuticos
Estatuto da Ordem dos Farmacêuticos
Objetivos de aprendizagem:
De acordo com os descritores de Dublin pretende-se que o aluno seja capaz de:
- identificar os constituintes dos alimentos, nutricionais e não nutricionais e suas funções;
- compreender e comentar a importância da alimentação/nutrição como parte integrante da promoção de saúde e prevenção da doença e;
- reconhecer as diferentes necessidades e restrições nutricionais/alimentares em função da fase no ciclo de vida e na doença.
Conteúdos programáticos:
Alimentação e Nutrição
1. Necessidades energéticas no adulto. Impacto das escolhas alimentares na saciedade e saciação. Regulação do apetite.
2. Alimentação na infância e adolescência. Necessidades energéticas e nutricionais. Diferentes tipos de fórmulas de alimentação infantil.
3. Alimentação na grávida e aleitante. Necessidades energéticas e nutricionais.
4. Alimentação na pessoa idosa. Necessidades energéticas e nutricionais. A importância da hidratação.
Dietética
5. Obesidade. Epidemiologia. Causas e Consequências. Intervenção dietética.
6. Alimentação e fatores de risco de doença cardiovascular: diabetes, hipertensão arterial e dislipidemias.
7. Cuidados com a alimentação nas alterações gastro-intestinais.
8. Alimentação, nutrição e alterações osteortaticulares.
9. Alimentação, nutrição e doença celíaca.
10. Alimentação no doente com fenilcetonúria.
11. Alimentação, nutrição e cancro. Prevenção e fitoquímicos.
12. Suplementos Alimentares. Interação alimento-medicamento.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A Nutrição é fundamental para o atingir e manutenção da Saúde, tornando-se, por isso, numa das bases em que a prestação de cuidados de saúde assenta. A dietética, uma área específica da nutrição/alimentação, intervém não só a nível curativo, em patologia susceptíveis de melhoria através de aconselhamento alimentar, mas também a nível preventivo, no sentido de se intervir o mais precocemente possível nos factores de risco alimentares (mais facilmente modificáveis), de forma a evitar o surgimento de determinadas patologias na população.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A unidade curricular tem uma carga horária semanal correspondente a uma aula teórica (T) e uma aula teórico-prática (TP).
No que respeita ao desenvolvimento das matérias, e de forma transversal às unidades lectivas:
- nas aulas T serão tratados todos os aspectos que constituem os conteúdos programáticos, que serão retomados posteriormente na aula TP;
- as aulas TP terão essencialmente características de seminário, onde serão retomados, analisados e discutidos com os alunos, os aspectos que foram objecto de informação na aula T. Os alunos realizarão trabalho de pesquisa e cruzamento de informação, a partir de situações de trabalho em grupo, eventuais visitas de estudo e outras formas de aprendizagem participada, que a docente considerar conveniente no momento.
A avaliação será composta por 2 momentos de avaliação escrita: componente teórica (80%) e componente teórico-prática (20%).
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Nas aulas teóricas serão tratados todos os aspectos que constituem os conteúdos programáticos gerais da Nutrição e Dietoterapia na Saúde e na Doença.
As aulas teórico-práticas terão essencialmente características de seminário, onde serão analisados e discutidos com os alunos, os conteúdos programáticos gerais de avaliação da composição corporal e do consumo alimentar e ainda, a Nutrição e Dietoterapia ao longo do ciclo de vida.
Bibliografia:
- Insel P., Turner R.E., Ross D. 2007. Nutrition. 3th edition. Jones and Bartlett Publishers.
- Silva MR. 2015. Avaliação nutricional e composição corporal. 3ª edição. Edições Universidade Fernando Pessoa. Porto.
- Silva MR. 2015. Alimentação na ginástica: de Pais para Filhos. Federação de Ginástica de Portugal/Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P. Lisboa.
- Silva MR, Paiva T. 2015. Sono, Nutrição, Ritmo Circadiano, Jet Lag e Desempenho Desportivo. Federação de Ginástica de Portugal/Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P. Lisboa.
- Silva, Maria-Raquel G; Bellotto, Maria Luisa. 2015. Nutritional Requirements for Maternal and Newborn Health. Current Women’s Health Reviews: 11: 41-50. DOI:10.2174/157340481101150914201357.
Objetivos de aprendizagem:
O objetivo da presente unidade curricular é a aquisição de competências pelos alunos que lhes permitam reconhecer aspectos gerais das doenças infecciosas de origem parasitária e fúngica, o seu modo de disseminação, diagnóstico, controlo, profilaxia e tratamento. O aluno deverá ainda ser capaz de recolher e manipular as amostras clínicas e executar corretamente o diagnóstico laboratorial das infeções.
Conteúdos programáticos:
Aulas teóricas
Estudo das características patogénicas, epidemiológicas, morfológicas, fisiológicas, metabólicas e de virulência dos vários fungos e parasitas com relevância clínica para o Homem.
Aulas práticas
Manipulação de produtos biológicos. Identificação de leveduras, fungos filamentosos e parasitas com interesse clínico.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os alunos deverão ser capazes de reconhecer os sinais e sintomas das doenças, a sua forma de disseminação e epidemiologia, dado terem de ser capazes de intervir a nível da Saúde Pública no sentido da educação para a saúde e a nível da profissão farmacêutica, nomeadamente a nível da informação e dispensa de medicamentos. Nesse sentido o estudo das diferentes micoses e parasitoses com relevância clínica para o Homem, como focado nos conteúdos programáticos, prepara o aluno para este desafio profissional. Além disso, o farmacêutico, como analista clínico, deve saber recolher e manipular as amostras clínicas corretamente, de acordo com a suspeita clínica, realizar corretamente o diagnóstico e interpretar os resultados. São esses conhecimentos técnicos e científicos que são transmitidos aos alunos na parte prática da disciplina.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Avaliação contínua. A avaliação da disciplina segue o determinado na Normativa Académica de Funcionamento das Licenciaturas e Mestrados Integrados da UFP.
Forma de execução pedagógica: Exposição e debate dos conceitos teóricos relevantes em sala de aula, orientação do estudo autónomo dos alunos por consulta da bibliografia recomendada. Brainstorming sobre questões pertinentes relacionadas com a matéria exposta em sala de aula. Relativamente à componente laboratorial a aprendizagem resulta da execução laboratorial dos trabalhos que reforçam a aprendizagem teórica.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As aulas teóricas são de natureza essencialmente expositiva, com apresentação e discussão de casos clínicos e situações reais. Será sempre fomentado o espírito crítico e o estudo autónomo.
Para as aulas teóricas usar-se-á a apresentação de diapositivos, sendo fornecida ao aluno a bibliografia nuclear para suporte ao estudo.
Nas aulas práticas o aluno aprenderá as metodologias e técnicas mais atuais para diagnóstico laboratorial das infeções de origem fúngica e parasitária, nomeadamente as técnicas clássicas, de biologia molecular e imunológicas. Será realizado o diagnóstico a partir de amostras clínicas, e a interpretação de resultados e a forma correta de os reportar.
Bibliografia:
(1) Manual of Clinical Microbiology- Volume 2. James H. Jorgensen, Michael A. Pfaller, Karen C. Carroll, Guido Funke, Marie Louise Landry, Sandra S. Richter, David W. Warnock. ASM Press, 2015.
(1) Jorgensen, J. H., Pfaller, M. A., Carroll, K. C., Funke, G., Landry, M. L., Richter, S. S., Warnock, D. W. Manual of Clinical Microbiology - Volume 2. (11th edition). ASM Press, 2015.
(2) Barroso, H., Meliço-Silvestre, A., Taveira, N. Microbiologia Médica - Volume 2. Lidel, 2014.
(3) Neves, D. P. Parasitologia Humana. Atheneu, 2012.
(4) Ash, L., Orihel, T. Atlas de Parasitologia Humana. 5ª ed. Editorial Medica Panamericana, 2010.
(5) Goering, R., Dockrell, H., Zuckerman, M., Roitt, I., Chiodini, P. Mims’ Medical Microbiology (5th edition). Saunders/Elsevier, 2013.
Objetivos de aprendizagem:
Adquirir competências para a formulação, preparação e controlo de qualidade de preparações farmacêuticas líquidas ao nível industrial assim como análise, preparação e controlo das formulações do receituário clínico, no que respeita aos sistemas líquidos nomeadamente as soluções, dispersões coloidais, suspensões, emulsões;
- Conhecer o modo de funcionamento das vias de administração das preparações líquidas e relacionar com outras vias de administração;
- Identificar as matérias-primas mais utilizadas na preparação de formas farmacêuticas líquidas;
- Analisar formulações de preparações líquidas: identificar todos os componentes e conhecer a sua função, indicações, modo de preparação laboratorial e industrial e respetivo controlo de qualidade;
- Formular preparações líquidas simples com vista a uma determinada ação e via de administração;
- Avaliar a estabilidade dos medicamentos e determinar o seu prazo de validade.
Conteúdos programáticos:
Teórica:
1. Soluções: dissolução e solubilidade; fatores que influenciam a solubilidade; solubilização de fármacos; filtração e centrifugação; solventes utilizados e agentes corretivos. Formulação, preparação, estabilidade e controlo de qualidade de: soluções aquosas, soluções não aquosas (gliceróleos, eteróleos, oleóleos).
2. Dissolução extrativa: extratos e formas complementares
3. Soluções alcoólicas: soluções alcoólicas simples, tinturas e alcoolaturas
4. Formas farmacêuticas obtidas por destilação: hidrolatos e alcoolatos
5. Formas farmacêuticas obtidas por dispersão mecânica: formulação, preparação, estabilidade e controlo de qualidade de dispersões coloidais, suspensões e emulsões
6. Estabilidade dos medicamentos: cinética das reações de degradação, estudos de estabilidade e determinação do prazo de validade dos medicamentos.
Laboratorial: Preparação laboratorial de formas líquidas: soluções, coloides, suspensões e emulsões; cálculo do prazo de validade.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A Unidade Curricular de Tecnologia Farmacêutica II tem como principal objetivo a obtenção de preparações farmacêuticas líquidas. Para tal serão abordados conceitos sobre matérias-primas e substâncias medicamentosas, suas incompatibilidades, ações farmacológicas e biodisponibilidade, formulação, produção ao nível magistral e industrial, conservação e acondicionamento e controlo de qualidade.
Deste modo a unidade curricular dotará os alunos de competências para a formulação, preparação e controlo de qualidade de preparações farmacêuticas líquidas permitindo a análise, preparação e controlo das formulações do receituário clínico, no que respeita sistemas medicamentosos tais como soluções, dispersões coloidais, suspensões, emulsões. O aluno deverá ainda conhecer os conceitos ligados à estabilidade dos medicamentos e ser capaz de determinar o prazo de validade dos medicamentos.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Nas aulas teóricas será apresentada a teoria acompanhada com material audiovisual adequado. O aluno será incentivado a aprofundar os seus conhecimentos e a procurar a sua aplicação na análise de novas formulações. Quando solicitada, a docente esclarecerá as dúvidas existentes e orientará o estudo do aluno. A componente teórica será avaliada através de 2 testes escritos com ponderação de 50% cada um; Nas aulas laboratoriais serão transmitidos conhecimentos sobre o equipamento e as técnicas de preparação das várias formulações fornecidas. A componente laboratorial será avaliada através do trabalho realizado no laboratório (30%) e de um teste prático (70%). A nota final terá ponderação de 70% componente teórica e 30% componente laboratorial.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As aulas teóricas dotarão os alunos de conhecimentos sobre excipientes, substâncias medicamentosas, suas incompatibilidades, ações farmacológicas e biodisponibilidade, formulação, produção ao nível magistral e industrial, estabilidade e controlo de qualidade das formas farmacêuticas líquidas. Pretende-se com as aulas prático-laboratoriais que os alunos adquiram competências de manipulação galénica familiarizando-se com os equipamentos e técnicas de preparação de formas líquidas. A verificação da aquisição de conhecimentos e competências será conseguida através da avaliação do trabalho autónomo. Contudo, as metodologias de avaliação previstas incluem testes escritos, por se considerar que só desta forma é feita a avaliação integral das capacidades, competências científicas e a sistematização dos conhecimentos que o aluno deve adquirir na unidade curricular.
Bibliografia:
(1) PRISTA, L.N., CORREIA ALVES, A., MORGADO, R.; Tecnologia Farmacêutica; 5º edição; vol. I, II e III; Fundação Calouste Gulbenkian; Lisboa; 1995
(2) AULTON, M.E.; Pharmaceutics: the science of dosage form design; 2th edition; Elsevier; 2002
(3) MARTINEZ PACHECO, RAMON; Tratado de Tecnologia Farmaceutica, vol. 1, 2 e 3; Editorial Síntesis, Santiago de Compostela, 2016
(4) Farmacopeia Portuguesa 9; Edição Oficial; Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento; Lisboa; 2008
(5) LACHMAN, L.; LIEBERMAN; H.A.; Teoria e prática na Indústria Farmacêutica; vol. I e II; Fundação Calouste Gulbenkian; Lisboa; 2001
Objetivos de aprendizagem:
O objetivo desta disciplina é o estudo dos efeitos e mecanismos de toxicidade de fármacos e outros agentes tóxicos. Pretende-se que o aluno seja capaz de apreender a utilidade das análises laboratoriais em Toxicologia e de integrar e aplicar, na sua futura atividade profissional, os conhecimentos adquiridos nesta disciplina. Os alunos irão conhecer a resposta tóxica a nível subcelular, celular, tecidular e do órgão, os efeitos da toxicidade que se observa em órgãos e sistemas específicos, e os fenómenos tóxicos associados a grupos específicos de agentes químicos.
Conteúdos programáticos:
Agentes tóxicos. I. Solventes e gases: Benzeno, Diclorometano, Clorofórmio, Tetracloreto de carbono, Metanol, Etanol, Monóxido de carbono, Cianetos. II. Pesticidas: Insecticidas Organoclorados, Organofosforados, Carbamatos e Piretróides. Herbicidas. Fungicidas. Rodenticidas. III. Metais: Mercúrio, Chumbo, Arsénio, Alumínio, Cobre, Ferro. IV. Fármacos: Benzodiazepinas, Barbitúricos, Antidepressivos, Opioides, Anfetaminas, Salicilatos e Paracetamol. Monitorização de fármacos em Toxicologia clínica (TDM). V. Drogas de abuso. Toxicologia Forense. Teratogénese. Toxicidade genética. Carcinogénese química. Avaliação da toxicidade dos compostos: ensaios de toxicidade. Normas da OCDE e da CEE na execução dos ensaios segundo as Boas Práticas de Laboratório. Toxicidade aguda. Toxicidade sub-aguda e crónica. Ensaios de mutagenicidade. Ensaios de fertilidade e de reprodução, teratogenicidade e carcinogenicidade.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A coerência entre os conteúdos programáticos e os objetivos da unidade curricular traduz-se pela aquisição segmentada e orientada dos diversos conceitos e áreas específicas de aplicação da Toxicologia, fomentando o desenvolvimento do espírito crítico e a capacidade de aplicação dos conhecimentos adquiridos na resolução de questões no âmbito da Toxicologia. A solicitação de atividades de cariz prático ajuda ao cumprimento dos objetivos estabelecidos.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Forma de execução pedagógica: (i) exposição e debate dos conceitos teóricos relevantes em sala de aula; (ii) discussão e reflexão sobre questões pertinentes relacionadas com a matéria exposta em sala de aula; (iii) orientação do estudo autónomo dos alunos por consulta da bibliografia recomendada; e (iv) apresentação e discussão de estudos de caso que reforçam a aprendizagem teórica.
Avaliação contínua que consiste na realização de dois testes escritos (60% da nota final) e de um seminário facultativo na componente teórica e de dois testes escritos (32%), apresentação oral de protocolo (4%) e desempenho do aluno no laboratório (4%) na componente laboratorial.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As metodologias de ensino são concordantes com os objetivos da unidade curricular na medida em que procuram dotar os alunos de conhecimentos fundamentais em Toxicologia no que respeita ao seu âmbito, objetivos e metodologias adequadas à análise de potenciais tóxicos. Com a resolução de casos práticos pretende-se que o aluno desenvolva o espírito crítico e reflexivo e adquira competências que permitam a atualização e o progresso no domínio científico e sua aplicação prática.
Além da bibliografia essencial em anexo, cada tópico será acompanhado por leituras específicas que serão debatidas nas aulas de modo a estimular a compreensão da problemática e formação de um espírito crítico.
Bibliografia:
Klaassen C.D., John B. Watkins I.I.I.P.D. (2021). Casarett & Doull's Essentials of Toxicology, 4th Ed, McGraw-Hill Education.
Toxicologia Fundamental. Dinis-Oliveira R.J., Carvalho F.D., Bastos M.L. (Eds). Lidel, 2018.
Barile F.A. (2019). Barile’s Clinical Toxicology: Principles and Mechanisms: CRC Press.
Woolley D., Woolley A. (2017). Practical Toxicology: Evaluation, Prediction, and Risk, 3rd Ed, CRC Press.
Medical Toxicology. Dart R. (Ed.), 3rd Ed, Lippincott Williams & Wilkins, Philadelphia, USA, 2004.
Goldfrank´s Toxicologic Emergencies. Nelson L.S. et al. (Eds), 11th Ed, McGraw-Hill, USA, 2019.
Toxicologia Forense. Dinis-Oliveira R.J., Carvalho F.D., Bastos M.L. (Eds). Pactor, 2015.
Cooper, G., & Negrusz, A. (2013). Clarke's Analytical Forensic Toxicology: Pharmaceutical Press.
Levine B. S., & Kerrigan S. (2020). Principles of Forensic Toxicology: Springer International Publishing.
Artigos científicos (originais e de revisão) selecionados sobre os temas tratados.
Objetivos de aprendizagem:
A Biotecnologia Industrial Farmacêutica tem como principal objectivo o estudo dos processos tecnológicos necessários à produção, fabrico e registo dos produtos biofarmacêuticos.
A aplicação de métodos biotecnológicos em terapia celular e genética, bem como o conhecimento de diferentes tipos de biomateriais devem também ser abordados no contexto da Biotecnologia Farmacêutica.
No final da Unidade Curricular (UC) o aluno deverá:
- Conhecer o conceito de Biotecnologia.
- Distinguir as diversas áreas de aplicação da Biotecnologia, dando especial ênfase à Biotecnologia Industrial Farmacêutica.
- Identificar os diferentes produtos biofarmacêuticos, bem como as suas potenciais vias de administração e respectivos sistemas de libertação.
- Adquirir conhecimentos sobre terapia celular e genética, testes genéticos, farmacogenética e farmacogenómica.
- Possuir um conhecimento global acerca dos biomateriais utilizados em medicina.
- Conhecer a regulamentação e a bioética da Biotecnologia.
Conteúdos programáticos:
Unidades Lectivas 1 e 2: Aulas teóricas
1. Definição de Biotecnologia
2. Principais etapas do desenvolvimento da Biotecnologia
3. Áreas de aplicação da Biotecnologia
4. Fundamentos de Biotecnologia molecular
5. Produtos biofarmacêuticos
6. Terapia Celular
7. Encapsulação de células
8. Terapia genética
9. Testes genéticos
10. Genómica
11. Biomateriais
12. Probióticos
13. Aspectos regulamentares e bioética
14. Exemplos práticos da Biotecnologia Farmacêutica
Unidade Lectiva 3: Aulas teórico-práticas e laboratoriais
1. Pesquisa bibliográfica relativa a uma das áreas de aplicação da Biotecnologia Farmacêutica.
2. Apresentação oral dos trabalhos de pesquisa.
3. Preparação de micropartículas de alginato por extrusão/gelificação
4. Preparação de óvulos contendo probióticos
5. Estudo do funcionamento de um biorreactor
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os alunos deverão adquirir conhecimentos relativos aos processos aplicados em Biotecnologia. Será dada especial importância à Biotecnologia Farmacêutica, nomeadamente no que diz respeito a todas as etapas que envolvem a obtenção de produtos biofarmacêuticos.
Os alunos serão ainda incentivados a aprofundar os conhecimentos de Biotecnologia Farmacêutica e as suas respectivas aplicações práticas nos diferentes sistemas farmacêuticos, através de pesquisa bibliográfica.
Serão transmitidos conhecimentos relativos aos métodos de preparação, doseamento e controlo de qualidade de diferentes sistemas farmacêuticos e da sua interligação com processos Biotecnológicos e produtos biofarmacêuticos. Será também estudado o modo de funcionamento de um biorreactor.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A avaliação da componente teórica compreende a execução de dois testes escritos. A classificação final será calculada através da média ponderada das classificações obtidas nos dois testes escritos (2 ECTS). A nota mínima para aprovação é 9,5 valores.
Para que o aluno possa ser avaliado à componente teórica deverá comparecer a 50% das aulas.
A avaliação da componente laboratorial compreende: a avaliação contínua da execução autónoma dos trabalhos laboratoriais (30%); a execução de um teste escrito (40%); a apresentação oral de um trabalho de pesquisa bibliográfica (30%).
A nota mínima para aprovação à componente laboratorial é de 9,5 valores (2 ECTS).
Para que o aluno possa ser avaliado, este deverá comparecer a 80% das aulas laboratoriais.
A aprovação final será obtida através da média ponderada (superior a 10 valores) das componentes teórica (80%) e laboratorial (20%).
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As aulas teóricas serão leccionadas utilizando o método de ensino expositivo e interrogativo. Os conteúdos programáticos das unidades lectivas 1 e 2 serão apresentados de forma descritiva, tendo como suporte a apresentação de diapositivos.
As aulas teórico-práticas e laboratoriais serão leccionadas utilizando o método demonstrativo e a execução de trabalhos experimentais, relacionados com os temas abordados nas aulas teóricas.
O docente esclarecerá as dúvidas existentes e orientará o estudo do aluno.
A avaliação da unidade curricular (UC) será efectuada de acordo com o regime geral de avaliação do Regulamento Pedagógico da UFP em vigor.
Os conhecimentos adquiridos pelo aluno serão verificados através da avaliação da componente teórica e da componente laboratorial da UC.
A todas as actividades com natureza avaliativa serão atribuídos créditos (ECTS) devidamente proporcionais ao número de créditos totais da UC. Os ECTS previstos para o trabalho e estudo pessoal do aluno só lhe serão integralmente atribuídos, ou não, em função do desempenho demonstrado pelo aluno, nomeadamente no que respeita à aquisição de conhecimentos e competências visadas pela UC.
Bibliografia:
[1] Walsh, G., Pharmaceutical Biotechnology: Concepts and applications, 2007, ISBN 978-0-470-01244-4.
[2] Gad, S.C. (Ed.), Handbook of Pharmaceutical Biotechnology, 2007, ISBN: 978-0-471-21386-4.
[3] Klefenz, H., Industrial Pharmaceutical Biotechnology, 2005; ISBN 3-527-29995-5.
[4] Crommelin, D., Sindelar, R., Meibohm, B., Pharmaceutical Biotechnology: Fundamentals and applications, 2007, ISBN 978-1420044379.
[5] Kayser, O. and Müller, R.H., Pharmaceutical Biotechnology, Drug Discovery and Clinical Applications, 2004, ISBN 3-527-30554-8.
[6] Lima, N. e Mota, M., Biotecnologia: Fundamentos e aplicações, Lidel Edições Técnicas, Lda, 2003, ISBN 9789727571970.
[7] Sambamurthy, K. and Kar, A., Pharmaceutical Biotechnology, 2009, ISBN 978-81-224-2424-9.
[8] Silva A.C., Sousa Lobo J.M., Cytokines and Growth Factors. In: Advances in Biochemical Engineering/Biotechnology. Springer, Berlin, Heidelberg, 2019, DOI: https://doi.org/10.1007/10_2019_105.
Objetivos de aprendizagem:
A UC pretende promover a aquisição de conhecimentos sobre os modelos de Farmacovigilância e o Sistema Nacional de Farmacovigilância. Pretende-se ainda abordar a iatrogenia medicamentosa e os mecanismos gerais responsáveis pela indução de reações adversas, bem como abordar o papel do Farmacêutico como agente de promoção da saúde: dispensa de medicamentos com receituário ou aconselhamento farmacêutico no caso de medicamentos não sujeitos a receita médica.
Conteúdos programáticos:
Princípios deontológicos na interacção utente-farmacêutico-medicamento. Aspetos comunicacionais: técnicas de comunicação verbal, não verbal e escrita. A utilização do medicamento: aspetos práticos. Aconselhamento farmacêutico.
A prescrição. Tipos de receitas. Medicamentos sujeitos e não sujeitos a receita médica. Guia de medicação. Monitorização do cumprimento da terapêutica. Riscos da automedicação.Indicação farmacêutica de um MNSRM em face do quadro sintomático.
Reações adversas. Interações medicamentosas. Avaliação da segurança dos medicamentos. Requisitos para a autorização e registo de medicamentos.
Farmacovigilância em Portugal. Sistema Nacional de Farmacovigilância. Notificação espontânea. Preenchimento de ficha de Notificação de Reações Adversas de Medicamentos.
Revisão das características farmacológicas dos principais grupos farmacoterapêuticos. Tratamento de sintomas comuns: inflamação aguda, dor, tosse e expectoração, tratamento da diarreia aguda, obstipação, vómito.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos que integram a unidade curricular são adequados ao desenvolvimento das competências objetivadas, sendo fornecidos os conteúdos teóricos para que sejam capazes de atingir os objetivos enunciados anteriormente.
Procura-se proporcionar um balanço sólido entre os princípios teóricos e a aplicação prática das competências na área da Farmacoterapia, focando a resolução e discussão de problemas, de forma a permitir que os alunos desenvolvam uma visão mais clara e crítica. Pretende-se ainda capacitar os alunos para a procura constante dos conhecimentos científicos e técnicos que lher permitam ultrapassar os problemas que encontrarão na sua prática laboral.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A metodologia de ensino conta com a utilização de recursos didáticos, como material em power-point, e com a pesquisa livre em fontes bibliográficas adequadas, com o objetivo da resolução de problemas propostos.
A componente teórica e prática serão avaliadas separadamente, sendo obrigatória a aprovação a ambas. Serão realizados 2 testes teóricos para a avaliação teórica e 2 testes práticos e 1 apresentação oral para a avaliação prática. A média final é construida com 80% da componente teórica e teórico-prática e 20% da componente prática.
O aluno é considerado "Aprovado" com classificação igual ou superior a 09,50 valores
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os objetivos da unidade curricular são alcançados pela utilização da metodologia referida uma vez que a componente expositiva confere uma orientação na sistematização do estudo e a exercitação prática promove a aplicação prática dos conceitos e das teorias estudadas no âmbito da unidade curricular.
Bibliografia:
BLENKINSOPP A.et al.,Symptoms in the Pharmacy: A Guide to the Management of Common Illness. 5th edition. Blackwell Publishing.
Nathan A, Managing Symptoms in the Pharmacy. Pharmaceutical Press 2008
Objetivos de aprendizagem:
Trata do conhecimento resposta patológica do organismo humano aos diversos mecanismos de agressão célula e da resposta patológica que caracteriza o estado de doença. Assim, procura-se proporcionar aos alunos uma melhor compreensão das relações dinâmicas com os aspectos clínicos e o desenvolvimento do raciocínio clínico dentro da área.
Conteúdos programáticos:
Introdução ao estudo da Fisiopatologia. Conceitos gerais
Mecanismos de lesão celular
Tipos de lesão celular: reacções adaptativas, degenerescências
Lesões irreversíveis: necrose e apoptose
Neoplasia
Lesão vascular
Inflamação aguda e crónica
Regeneração, reparação
Imunidade
Mecanismos fisiopatológicos: respostas tipo I, II, III, IV e V
Imunodeficiência congénita e adquirida
Anafilaxia
Fisiopatologia do sangue
Fisiopatologia cardiovascula
Fisiopatologia respiratória
Fisiopatologia digestiva
Fisiopatologia urinária
Fisiopatologia endócrina
Fisiopatologia SNC
Fisiopatologia da osteoporose
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos da unidade curricular de FIsiopatologia Humana proporcionam aos estudantes de Ciências Farmacêuticas a aquisição de competências científicas, técnicas e interpessoais que permitem adquirir conhecimento sobre as patologias mais prevalentes.
O conhecimento da fisiopatologia permite uma melhor compreensão do doença e constitui um substrato para a compreensão do tratamento dos síndromes mais frequentes, do ponto de vista do farmacêutico.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Forma de execução pedagógica: (i) exposição e debate dos conceitos teóricos relevantes em sala de aula; (ii) orientação do estudo autónomo dos alunos por consulta da bibliografia recomendada e na resolução de exercícios propostos; (iii) discussão e reflexão sobre questões pertinentes relacionadas com a matéria exposta e (iv) discussão de casos clínicos relevantes.
Avaliação contínua que consiste na realização de dois testes escritos na componente teórica (80% na nota final), de um trabalho de grupo (10% na nota final) e o desempenho do aluno (10% na nota final).
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos da unidade curricular de FIsiopatologia Humana proporcionam aos estudantes de Ciências Farmacêuticas a aquisição de competências científicas, técnicas e interpessoais que permitem adquirir conhecimento sobre as patologias mais prevalentes.
O conhecimento da fisiopatologia permite uma melhor compreensão do doença e constitui um substrato para a compreensão do tratamento dos síndromes mais frequentes, do ponto de vista do farmacêutico.
Bibliografia:
NOWAK TJ, HANDFORD AG. Patophysiology: Concepts and applications for health care professionals McGraw-Hill
SILBERNAGL S, LANG F. Color atlas of patophysiology Thieme
COTRAN RS, ROBBINS SL. Patologia estrutural e funcional Guanabara Koogan
Objetivos de aprendizagem:
Esta unidade curricular deve sensibilizar os estudantes para o papel vital que a água representa na saúde do ecossistema planetário e nos processos bioquímicos dos organismos. Os alunos devem conhecer as restrições futuras que se impõem ao consumo de água sobretudo resultado da contaminação antropogénica generalizada dos ecossistemas e das conhecidas alterações climáticas em curso. Os alunos devem conhecer as propriedades físico-químicas e microbiológicas da água, sem esquecer os diferentes tipos de água destinados ao consumo humano e para fins laboratoriais e farmacêuticos, suas diferentes formas de obtenção, suas qualidades e suas diferentes utilizações. Os alunos devem ser capazes de realizar um processo analítico completo à água de consumo, desde a preparação prévia do material laboratorial, recolha da amostra, passando pela utilização de metodologias analíticas certificadas, adequada interpretação dos resultados e terminando na correta redação de um boletim analítico.
Conteúdos programáticos:
Propriedades físico-químicas da água e sua tradução ao nível das células, organismos e ecossistemas. A água potável como recurso natural, limitado e finito. A importância do ciclo biogeoquímico da água. Vias de contaminação natural e antropogénica dos cursos de água. Avaliação dos parâmetros de potabilidade de uma água destinada ao consumo humano, metodologias analíticas e legislação aplicável. Métodos de tratamento da água utilizados nas ETAs e ETARes. Algumas doenças associadas ao consumo de água contaminada. Normas nacionais e comunitárias sobre a qualidade da água. Impacto das alterações climáticas nos recursos hídricos.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A Hidrologia e Análises Hidrológicas é uma disciplina usual no contexto de formação de um Licenciado em Análises Clínicas e Saúde Pública. Na elaboração do conteúdo programático da disciplina teve-se em linha de conta a aquisição de conhecimentos teóricos atualizados e pertinentes no atual panorama que se impõe ao consumo de água, tal como hoje o concebemos, dadas as limitações qualitativas e quantitativas deste bem essencial, sobretudo resultado da contaminação antropogénica generalizada dos ecossistemas e das conhecidas alterações climáticas em curso. Deu-se particular atenção às propriedades, metodologias analíticas e critérios de qualidade da água destinada ao consumo humano, nomeadamente através da realização de protocolos padronizados no decurso das aulas práticas-laboratorais para controlo da potabilidade de uma amostra de água destinada ao consumo humano.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
As aulas terão tipologia teórica e prática-laboratorial. Nas sessões teóricas será dada ênfase à aquisição de conhecimentos básicos da disciplina por via da utilização de metodologias diversas (aulas expositivas, realização de trabalhos de grupo e discussão de artigos científicos) no âmbito da problemática da água destinada ao consumo humano. Nas aulas práticas-laboratoriais será privilegiada a avaliação da potabilidade de uma água por via de análises organoléticas, químicas e microbiológicas padronizadas. A avaliação da aquisição de competências por parte dos alunos na presente unidade curricular será efetuada através da realização de provas escritas de cariz teórico e prático privilegiando sempre que possível o modelo de avaliação continua.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Durante a execução pedagógica desta unidade curricular será tido em linha de conta a natureza particular da tipologia da aula em curso. Nas sessões teóricas irá se privilegiar a aquisição, compreensão e aplicação de conhecimentos básicos através de aulas presenciais em que o docente com o apoio de dispositivos multimédia ira leccionar os conteúdos programáticos sempre num papel de facilitador e organizador de temáticas privilegiando uma perspectiva de intercâmbio activo com os alunos. Finalmente nas sessões práticas laboratoriais os alunos irão determinar um conjunto de parâmetros organoléticos, físico-quimicos e microbiológicos de uma água seguindo uma metodologia analítica certificada onde aplicarão os conhecimentos adquiridos na componente teórica. O acompanhamento fora da sala de aula, que não se resume as horas de atendimento ao aluno, será também fundamental no desenvolvimento das competências pretendidas.
Bibliografia:
1. Aga D. 2008. Fate of Pharmaceuticals in the Environment and in Water Treatment Systems. London: CRC Press
2. Ahuja S. 2013. Monitoring Water Quality: Pollution Assessment, Analysis, and Remediation. New York: Elsevier Science
3. Binnie C, Kimber M. 2013. Basic Water Treatment. London: ICE Publishing
4. Drinan J. 2000. Water and wastewater treatment: a guide for nonengineering professionals. London: CRC Press
5. Gray NF. 2008. Drinking water quality: problems and solutions. Dublin: Cambridge University Press
6. Mendes B, Oliveira JFS (2006) Qualidade da Água para Consumo Humano. Lisboa: Lidel
7. Selendy JMH. 2011. Water and Sanitation Related Diseases and the Environment: Challenges, Interventions and Preventive Measures. New York: John Wiley & Sons.
Objetivos de aprendizagem:
Com esta unidade curricular pretende-se prover o estudante de conhecimentos, aptidões e competências que lhe permitam interpretar a vasta legislação aplicada aos medicamentos e aos aditivos de uso veterinário; identificação dos principais problemas associados ao uso de aditivos na produção animal e os mecanismos e metodologias de controlo do uso de aditivos; identificação de alternativas modernas para promover o crescimento nos animais de produção; o reconhecimento dos principais fármacos, formas farmacêuticas e produtos específicas usados na terapia veterinária, bem como as suas características e modo de ação; reconhecer os fatores suscetíveis de modificar a resposta farmacológica nas diferentes espécies animais; identificação e intervenção farmacêutica nas principais zoonoses. Desta forma, os alunos estarão capacitados para aconselhar e dispensar os principais tipos de medicamentos e produtos para uso veterinário.
Conteúdos programáticos:
Teórica
1. Enquadramento legislativo dos medicamentos, alimentos e aditivos de uso veterinário
2. Resíduos de fármacos em tecido procedentes de animais de exploração destinados ao consumo humano
3. Particularidades anátomo-fisiológicas dos animais com repercussão na farmacocinética e/ou farmacodinâmica. Farmacocinética comparada
4. Fatores modificadores da resposta farmacológica
5. Grupos terapêuticos em veterinária. Formas farmacêuticas de uso veterinário. Produtos para profilaxia sanitária Manipulação veterinária.
6. Promotores de crescimento. Alternativas modernas
7. Tranquilizantes usados na produção de carne
8. Noções sobre zoonoses de maior relevância
Prático-laboratorial
1. Seleção e análise de produtos específicos usados em Medicina Veterinária.
2. Determinação de aditivos num alimento composto para animais de acordo com métodos oficiais.
3. Preparação de vários manipulados para uso veterinário.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Conhecer e interpretar a legislação sobre medicamentos, aditivos e alimentação para uso veterinário são aspetos essenciais para cumprir os requisitos legais e evitar problemas associados com o uso destes produtos, particularmente, nos animais de exploração. Focando este tipo de animais, é essencial conhecer os principais grupos de substâncias que são legalmente usados como promotores de crescimento. O estudante será incentivado a pesquisar alternativas eficazes para substituir os resultados obtidos com os promotores usados ilegalmente.
Os estudantes deverão adquirir conhecimentos sobre os fatores suscetíveis de modificar a resposta farmacológica nos animais, identificando as particularidades específicas de cada espécie animal.
Adicionalmente, os estudantes serão incentivados a analisar os produtos e as formulações de uso veterinário, identificando os principais componentes e a sua função, precauções especiais de utilização, e a manipular algumas das preparações de uso veterinário.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Teórica (80%): conteúdos apresentados de forma sucinta, organizativa e descritiva, os conceitos e teorias que estão na base do programa, estimulando a participação ativa, sempre que possível. Exposição acompanhada com material audiovisual adequado. Para adquirir as competências, o aluno será incentivado a aprofundar os conhecimentos e procurar a aplicação prática através de: debates dos conceitos teóricos relevantes e discussão e reflexão sobre questões pertinentes. Em sessões de orientação tutorial, a docente esclarecerá as dúvidas e orientará o estudo. Avaliação: 2 momentos de avaliação escritos.
Prático-laboratoriais (20%): método demonstrativo e a execução de trabalhos experimentais, relacionados com os temas abordados na componente teórica. O aluno executará o trabalho com base na sua pesquisa, esclarecendo as dúvidas com a docente. Avaliação: contínua da execução autónoma dos trabalhos laboratoriais e apresentação e simulação de venda de um produto veterinário.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A avaliação teórica por escrito permite validar as competências científicas e a sistematização dos conhecimentos adquiridos pelos estudantes.
A avaliação laboratorial contínua permite avaliar as competências adquiridas ao nível das aptidões práticas e destreza laboratorial.
No sentido de adquirir as competências e as aptidões necessárias, o estudante será incentivado a aprofundar os conhecimentos adquiridos nas aulas e a procurar a sua aplicação prática.
A todas as atividades com natureza avaliativa serão atribuídos créditos (ECTS) devidamente proporcionais ao número de créditos totais. Os ECTS previstos para o trabalho e estudo pessoal do estudante só lhe serão integralmente atribuídos, ou não, em função do desempenho demonstrado, nomeadamente no que respeita à aquisição de conhecimentos e competências previstas. Além das avaliações referidas, serão dadas oportunidades de demonstrar que atingiram os objetivos propostos através de momentos de avaliação caso a docente o entenda ou o estudante o solicite. Estes elementos informativos poderão ser considerados se se verificar benefício para o estudante.
Bibliografia:
(1) Consejo General de Colegios Oficiales de Farmacéuticos (2003). Medicamentos de uso animal. Spain. Módulos 1 e 2
(2) Kümmerer, Klaus (2008). Pharmaceuticals in the Environment: Sources, Fate, Effects and Risks, Springer Science & Business Media B.V (b-on)
(3) Ramesh C. Gupta (2012). Veterinary Toxicology: Basic and Clinical Principles. 2nd Edition. Elsevier
4) Bishop Y. (2005). The veterinary formulary. Sixth edition. Pharmaceutical Press (PhP). London.
5) http://www.dgav.pt (Direção Geral de Alimentação e Veterinária)
6) http://www.infarmed.pt
Objetivos de aprendizagem:
- Conhecer o modo de funcionamento das vias de administração das preparações semissólidas, com particular incidência sobre a pele, e relacionar com outras vias de administração.
- Identificar as matérias-primas mais utilizadas na preparação de formas farmacêuticas semissólidas, adesivos transdérmicos, formas retais e vaginais;
- Analisar formulações de preparações semissólidas, formas retais e vaginais: identificar todos os componentes e conhecer a sua função, indicações, modo de preparação laboratorial e industrial e respetivo controlo de qualidade;
- Formular preparações semisólidas simples com vista a uma determinada ação e via de administração;
- Saber distinguir as administrações dérmica e transdérmica;
- Conhecer as características das moléculas para serem administradas por via transdérmica;
- Conhecer a composição dos diferentes tipos de adesivos transdérmicos.
Conteúdos programáticos:
Teórica:
1. Formas farmacêuticas semissólidas: fatores que afetam a permeação cutânea; classificação das formas semissólidas; promotores de absorção; excipientes para a preparação de formas semissólidas; bases semissólidas (oleosas, de absorção, emulsionadas, hidromiscíveis); preparação e formulação de pomadas, cremes, pastas e geles; preparação industrial; controlo de qualidade do produto acabado de acordo com GMP e ICH. 2. Formas farmacêuticas transdérmicas: absorção transdérmica; tipos de sistemas transdérmicos; perfil de libertação do fármaco; preparação e controlo de qualidade; avaliação de produtos comerciais. 3. Formas farmacêuticas retais e vaginais: fatores que influenciam a absorção retal e vaginal; excipientes utilizados na preparação de supositórios e óvulos; preparação e controlo de qualidade; anomalias dos supositórios e óvulos; outras formas de aplicação retal e vaginal.
Laboratorial: Preparação laboratorial de formas farmacêuticas semissólidas, retais e vaginais
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A Unidade Curricular de Tecnologia Farmacêutica III tem como principal objetivo a obtenção de preparações farmacêuticas semissólidas, transdérmicas, retais e vaginais. Para tal serão abordados conceitos sobre matérias-primas e substâncias medicamentosas, suas incompatibilidades, ações farmacológicas e biodisponibilidade, formulação, produção ao nível magistral e industrial, conservação e acondicionamento e controlo de qualidade.
Deste modo a unidade curricular dotará os alunos de competências para a formulação, preparação e controlo de qualidade de preparações farmacêuticas permitindo a análise, preparação e controlo das formulações do receituário clínico, no que respeita sistemas medicamentosos tais como semissólidos (pomadas, cremes, pastas e geles), sistemas transdérmicos, supositórios, óvulos e outras formas de adminstração retal e vaginal.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Nas aulas teóricas serão apresentados os conceitos, teorias e mecanismos que estão na base dos conteúdos programáticos. Esta exposição será acompanhada com material audiovisual adequado. O aluno será incentivado a aprofundar os seus conhecimentos e a procurar a sua aplicação na análise de novas formulações. A componente teórica será avaliada através de 2 testes escritos (ponderação: 60% 1º teste e 40% 2º teste); a componente laboratorial será realizada através de avaliação contínua (ponderação de 30%) em cada aula da qualidade e quantidade do trabalho do aluno e realização de um trabalho laboratorial sem consulta com a elaboração de um relatório do referido trabalho laboratorial (ponderação de 70%). A nota final é dada pelas notas das componentes teórica e prático-laboratorial com ponderação de 70% e 30% respectivamente
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As aulas teóricas dotarão os alunos de conhecimentos sobre excipientes, substâncias medicamentosas, suas incompatibilidades, ações farmacológicas e biodisponibilidade, formulação, produção ao nível magistral e industrial, estabilidade e controlo de qualidade das formas farmacêuticas semissólidas, produtos vaginais e retais. Pretende-se com as aulas prático-laboratoriais que os alunos adquiram competências de manipulação galénica familiarizando-se com os equipamentos e técnicas de preparação de formas semissólidas, vaginais e retais. A verificação da aquisição de conhecimentos e competências será conseguida através da avaliação do trabalho autónomo. Contudo, as metodologias de avaliação previstas incluem testes escritos, por se considerar que só desta forma é feita a avaliação integral das capacidades, competências científicas e a sistematização dos conhecimentos que o aluno deve adquirir na unidade curricular.
Bibliografia:
(1) PRISTA, L.N., CORREIA ALVES, A., MORGADO, R.; Tecnologia Farmacêutica; 5º edição; vol. I, II e III; Fundação Calouste Gulbenkian; Lisboa; 1995
(2) AULTON, M.E.; Pharmaceutics: the science of dosage form design; 2th edition; Elsevier; 2002
(3) TRILLO, C.F.; Tratado de Farmacia Galénica; 1ª edição; Luzán 5, S.A.; Madrid; 1993
(4) Farmacopeia Portuguesa 9; Edição Oficial; Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento; Lisboa; 2008
(5) LACHMAN, L.; LIEBERMAN; H.A.; Teoria e prática na Indústria Farmacêutica; vol. I e II; Fundação Calouste Gulbenkian; Lisboa; 2001
Objetivos de aprendizagem:
Revisão e discussão atual do conhecimento em Virologia, com particular ênfase na sua importância para o desenvolvimento das competências dos profissionais de Saúde, versando diferentes áreas de atuação, como o diagnóstico clínico e laboratorial, tratamento, prevenção e controlo, e pesquisa bibliográfica corretamente fundamentada. Os alunos deverão ser capazes de reconhecer os sinais e sintomas das doenças, a sua forma de disseminação e a epidemiologia dado terem de ser capazes também de intervir a nível da Saúde Pública e no sentido incluindo a educação para a saúde, e no diagnóstico laboratorial das infeções virais. No caso especifico das Ciências Farmacêuticas será dado um particular enfase à fundamentação biológica das estratégias preventivas e de tratamento de infeções virais como são o caso dos antivirais e das vacinas. O caso da pandemia por coronavirus tera particular destaque.
Conteúdos programáticos:
Caracterização dos virus e sua intervenção como potenciais agentes causadores de doença. Mecanismos biológicos, patologias associadas, estrategias de prevençao e tratamento. Casos clínicos reais serão apresentados como exemplo na sedimentação dos conhecimentos nos modelos apresentados. Componente laboratorial: Manipulação de produtos biológicos e Identificação de infecções virais.
1. Introdução à Virologia.
2. Vírus causadores de hepatite
3. Infeções virais características da infância.
4. Infeção congénita por vírus e malformações fetais.
5. Infeções sexualmente transmissíveis
6. Infeções gastrentéricas virais
7. Infeção respiratória viral. Os casos do influenza e do coronavirus
8. Retrovírus. Infeção VIH/SIDA. Infeções virias em imunodeprimidos.
9. Arbovírus e vírus causadores de doença hemorrágica.
10. Picornavírus.
11. Vacinação. Bioterrorismo.
12. Vírus causadores de carcinomas.
13. Outros vírus com importância clínica.
14. Diagnóstico das infeções virais
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Dada a necessidade de consolidação de conhecimentos básicos e de uma constante atualização na área da Virologia, dada a sua constante evolução, quer a nível de doenças emergentes, que ao nível da utilização de novas metodologias e conceitos, os conteúdos programáticos incluem, não só os conhecimentos básicos, mas fazem referência a todas as temáticas mais atuais na área da virologia. Os conteúdos programáticos serão abordados numa perspetiva clínica, aproximando a exposição dos conteúdos às necessidades de resposta que se impõem ao profissional de saúde, pensando em termos de patologias. Nesse sentido o estudo das diferentes viroses com relevância clínica para o Homem, como focado nos conteúdos programáticos, prepara o aluno para este desafio profissional. Além disso, saber recolher as amostras corretamente, de acordo com a suspeita clínica, e interpretar os resultados são conhecimentos técnicos e científicos com enfase na parte prática da disciplina.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Aula magistral, discussão de casos clínicos e “problem based learning”.
A avaliação da disciplina compreenderá a realização de duas frequências escritas (cujo coeficiente de ponderação é de 80% na nota final), discussão de casos clínicos, pesquisa e resolução de casos reais e avaliação contínua ponderada (20%).
Forma de execução pedagógica: Exposição e debate dos conceitos teóricos relevantes em sala de aula, orientação do estudo autónomo dos alunos por consulta da bibliografia recomendada. Brainstorming sobre questões pertinentes relacionadas com a matéria exposta em sala de aula. Relativamente à componente laboratorial a aprendizagem resulta da execução laboratorial dos trabalhos que reforçam a aprendizagem teórica.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As aulas envolvem a revisão e discussão atual do conhecimento em virologia com particular ênfase na sua importância para o desenvolvimento das competências dos profissionais de Saúde.
Dada a evolução constante da Virologia, pretende-se uma atualização de conhecimentos mas, principalmente, que o aluno adquira competências que lhes permitam fazer frente aos problemas que, como profissionais de saúde que já são, se lhes apresentam diariamente. Assim, a resolução de casos clínicos e situações reais, com recurso à bibliografia e orientação para utilizar o conhecimento científico atual às suas reais necessidades práticas, é um dos principais objetivos da disciplina. Assim, a discussão de conceitos, a discussão de casos clínicos e a aprendizagem baseada no problema, “problem based learning”, assumem-se como as metodologias mais apropriadas para atingir os objetivos.
As aulas teóricas são de natureza essencialmente expositiva, com apresentação e discussão de casos clínicos e situações reais. Será sempre fomentado o espírito crítico e o estudo autónomo.
Para as aulas teóricas usar-se-á a apresentação de diapositivos, sendo fornecida ao aluno a bibliografia nuclear para suporte ao estudo.
Nas aulas práticas o aluno aprenderá a metodologia e técnicas mais atuais para diagnóstico laboratorial das infeções, nomeadamente a cultura de células, a biologia molecular e as técnicas imunológicas. Será realizado o diagnóstico a partir de amostras clínicas, e a interpretação de resultados e a forma correta de os reportar.
Bibliografia:
Barroso et al., Microbiologia Médica Volume 1, 2014, LIDEL
Barroso et al., Microbiologia Médica Volume 2, 2014, LIDEL
Ferreira e Sousa, Microbiologia, 2009, LIDEL
Infection prevention and control - guidance to action tools. Copenhagen: WHO Regional Office for Europe; 2021.
European Centre for Disease Prevention and Control/WHO Regional Office for Europe. HIV/AIDS surveillance in Europe 2021 – 2020 data. Stockholm: ECDC; 2021
Artigos cientificos em:
www.highwire.org
www.sciencedirect.com
www.cdc.gov/eid
Objetivos de aprendizagem:
Os alunos deverão conhecer as diferentes fases de desenvolvimento de um medicamento e conhecer as diferentes etapas (LADME) dentro do organismo. Deverão saber como calcular os principais parâmetros farmacocinéticos de fármacos e determinar e ajustar regimes posológicas de acordo com as intenções terapêuticas. Deverão reconhecer interacções farmacocinéticas e farmacodinâmicas. Deverão compreender e saber analisar estudos de bioequivalência. Deverão saber adaptar regimes posológicos a populações especiais.
Conteúdos programáticos:
I. Conceitos fundamentais em farmacocinética. 1.Farmacocinética, farmacocinética clínica e toxicocinética. 2. Fases do ciclo geral dos medicamentos. 3. Etapas das fases biofarmacêutica e farmacocinética.4. Fases do desenvolvimento clínico de um medicamento. II. Ciclo geral do medicamento no organismo. 1. Princípios gerais subjacentes à cinética de absorção sistémica de fármacos. 2. Cinética da disposição, distribuição e eliminação de fármacos. III - Modelos farmacocinéticos e parâmetros farmacocinéticos.1. Farmacocinética linear, não linear e compartimental.2. Cinética de dose única e multipla: bólus, perfusão e extravascular. 3. Implicações no estabelecimento de pautas posológicas.4. Principais aspetos farmacodinâmicos e/ou farmacocinéticos do tratamento farmacológico.5. Modelização farmacocinética-farmacodinâmica. 6. Monitorização farmacoterapêutica. Interacções. 7. Biodisponibilidade e Bioequivalência 8. Individualização posológica. Uso de fármacos em populações especiais.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
"Os alunos deverão conhecer as diferentes fases de desenvolvimento de um medicamento e conhecer as diferentes etapas (LADME) dentro do organismo.
Deverão saber como calcular os principais parâmetros farmacocinéticos de fármacos e determinar e ajustar regimes posológicas de acordo com as intenções terapêuticas.
Deverão reconhecer interacções farmacocinéticas e farmacodinâmicas. Deverão compreender e saber analisar estudos de bioequivalência. Deverão saber adaptar regimes posológicos a populações especiais.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Aulas teóricas expositivas. Aulas teorico-práticas com resolução de exercícios sobre determinação de parâmetros farmacocinéticos, modelação e estabelecimento regimes posológicos. Resolução de casos clínicos. Avaliação contínua com 2 testes escritos com perguntas teóricas e resolução de exercícios práticos, com ponderação de 50% cada um.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A transmissão teórica dos fundamentos de farmacocinética permitirá adquirir os conhecimentos necessários para cumprir os objectivos de aprendizagem da unidade curricular. A resolução de exercicios, inspirados na realidade clinica, bem como de casos clinicos, permitirá a aproximação à pratica clinica e à aplicação dos conhecimentos adquiridos.
Bibliografia:
(1) José Domenech Berrozpe; José Martínez Lanao; Concepción Peraire Guitart (eds.). Tratado General de Biofarmacia y Farmacocinética Vol I e II. Editorial Sìntesis, Madrid, 2013.
(2) Shargell L, Yu ABC. Applied Biopharmaceutics and Pharmacokinetics. 5ª ed. Mc Graw-Hill, New York, 2005
Clinical Pharmacokinetics and Pharmacodynamics: Concepts and Applications - Malcom Rowland, Thomas Tozer - wolters kluwer 2010
Guidelines da Agência Europeia do Medicamento
Objetivos de aprendizagem:
A unidade curricular visa fornecer as ferramentas necessárias para o aluno possa conhecer, compreender, implementar e avaliar os resultados dos diferentes programas de cuidados farmacêuticos existentes.
Conteúdos programáticos:
"1 – Introdução aos cuidados farmacêuticos. Enquadramento Regulamentar e Profissional.
2 - Cuidados Farmacêuticos em cuidados de saúde primários, hospitalares e continuados.
3 - Serviços Farmacêuticos : Dispensa de Medicamentos, Serviço Informação Saúde, Promoção da Saúde e Prevenção da Doença, Programas de Ensino do uso correcto de dispositivos terapêuticos / de autovigilância.
4 – Revisão da Terapêutica em Doentes – Acompanhamento Farmacoterapêutico.
5 – Programas de Saúde na Farmácia Comunitária (Serviço CheckSaúde). Gestão da doença crónica e gestão da Terapêutica.
"
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
"A aprendizagem sobre a organização e implementação dos cuidados farmacêuticos é essencial para adquirir as competências necessárias à atividade farmacêutica hospitalar e comunitária.
Os alunos aprendem as bases legais e científicas dos principais métodos e programas de cuidados farmacêuticos, sua relevância e impacto no Sistema de Saúde e procedimentos de execução e avaliação dos mesmos.
"
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
"Nas aulas teóricas serão apresentados de forma sucinta, organizativa e descritiva, os conceitos e teorias que estão na base dos conteúdos programáticos, estimulando a participação ativa dos alunos sempre que possível. Esta exposição será acompanhada com material audiovisual adequado. No sentido de adquirir as competências, o aluno será incentivado a aprofundar os conhecimentos e procurar a sua aplicação através de: (i) análise e aplicação dos conceitos teóricos em situações reais hipotéticas e (ii) discussão e reflexão sobre questões pertinentes do programa. Em sessões de orientação tutorial, o docente esclarecerá as dúvidas e orientará o estudo do aluno.
A avaliação será contínua, sendo os conhecimentos adquiridos validados através da realização de 2 avaliações escritas em datas marcadas no início do semestre. A falta de comparência a uma avaliação implica a classificação de 0 para efeitos de cálculo da classificação final e a não atribuição dos ECTS.
"
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
"As metodologias de ensino utilizadas baseiam-se sobretudo num modelo de desenvolvimento de competências, tendo em vista a aquisição de saberes e capacidades de valor acrescentado para o exercício de uma atividade profissional.
No sentido de adquirir as competências e as aptidões previstas, o aluno será incentivado a aprofundar os conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas (de caráter expositivo/participativo) e a procurar a sua aplicação prática em situações reais (de caráter demonstrativo/participativo). A constante interação entre o docente e o aluno nas aulas teórico-prática permitirá a adequação do aluno aos objetivos propostos. Para além disso, a utilização de um conjunto de materiais de estudo criado propositadamente, assim como as sessões de apoio para esclarecimento de dúvidas (sessões de orientação tutorial), permitem um elevado nível de ajustamento entre as metodologias utilizadas e os objetivos da unidade curricular.
A avaliação realizada em contexto teórico da unidade curricular permite validar as competências científicas e a sistematização dos conhecimentos adquiridos pelos alunos.
A todas as atividades com natureza avaliativa serão atribuídos créditos (ECTS) devidamente proporcionais ao número de créditos totais. Os ECTS previstos para o trabalho e estudo pessoal do aluno só lhe serão integralmente atribuídos, ou não, em função do desempenho demonstrado pelo aluno, nomeadamente no que respeita à aquisição de conhecimentos e competências previstas. Além das avaliações referidas, serão dadas aos alunos oportunidades de demonstrar que atingiram os objetivos propostos através de momentos de avaliação caso a docente o entenda ou o aluno o solicite. Estes elementos informativos poderão ser considerados se se verificar benefício para o aluno.
"
Bibliografia:
" 1. FIP. El Papel del Farmacéutico en el Sistema de Atencíon a la Salud: Atención Farmacéutica. Informe de la Reunión de la OMS Tokio, Japón, 31 de Agosto al 3 de Septiembre 1993. Buenas Práticas de Farmácia: Normas de Calidad de Servicios Farmacéuticos. Tóquio: FIP, 1993-1994.
2 . Koda-Kimble MA, Young LY. Applied therapeutics. The clinical use of drugs. 7ª edition. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins , 2001.
3. Santos HJ, Iglésias P, Fernández-Llimós F, Faus MJ, Rodrigues LM. Segundo Consenso de Granada sobre Problemas Relacionados com Medicamentos – Tradução Intercultural de Espanhol para Português (europeu). 2005
4.Cipolle RJ, Strand Linda M. , Morley PC. Pharmaceutical care practice – The clinician's Guide. segunda ediçao edition. 2004.
"
Objetivos de aprendizagem:
A unidade curricular visa fornecer as ferramentas necessárias para que o estudante possa conhecer, compreender, implementar e avaliar todos os serviços prestados pelas Farmácias Comunitárias e as diferentes actividades dos Farmacêuticos Comunitários.
Conteúdos programáticos:
1. A Farmácia Comunitária
1.1.Funções da farmácia e do farmacêutico comunitário
2. Boas Práticas Farmacêuticas para a Farmácia Comunitária (BPF)
2.1.Normas gerais
2.2.Normas específicas
2.2.1.Cedência de medicamentos
2.2.2.Indicação farmacêutica
2.2.3.Manipulação de medicamentos
2.2.4.Educação para a saúde
2.2.5.Seguimento farmacoterapêutico
2.2.6.Uso racional do medicamento
2.2.7.Farmacovigilância
2.2.8.Determinação de parâmetros bioquímicos e fisiológicos
2.2.9.Administração de medicamentos
2.2.10.Avaliação da qualidade dos serviços farmacêuticos
3. Sistema de Gestão da Qualidade da Ordem dos Farmacêuticos (SGQOF)
3.1. Introdução
3.2. Objectivos do profissional de farmácia
3.3. Benefícios para o doente
3.4. Boas práticas farmacêuticas para a farmácia comunitária (BPF)
3.5. Qualidade
3.6. Análise dos custos/benefícios
4. Indicação farmacêutica
4.1. Conceitos
4.2. Linhas de orientação
4.3. Boas práticas de farmácia
4.4. Exemplos de casos clínicos
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A aprendizagem sobre a organização e a actividade do Farmacêutico na Farmácia Comunitária é essencial para adquirir as competências necessárias ao desempenho da profissão farmacêutica na Farmácia Comunitária.
Os alunos adquirem conhecimentos sobre as bases legais e científicas da actividade farmacêutica comunitária, a sua relevância e impacto no Sistema Nacional de Saúde, bom como os procedimentos de execução e avaliação dos mesmos.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Nas aulas teóricas (de caráter expositivo/participativo) serão debatidos os conceitos relevantes de Farmácia Comunitária, tendo em consideração o desenvolvimento de competências para o exercício profissional. O material didático será disponibilizado na plataforma de e-learning.
Outra das metodologias utilizadas baseia-se na participação ativa do aluno no processo de ensino-aprendizagem através da execução e da apresentação oral de um trabalho (cooperativo ou colaborativo), a partir de uma série de temas lançados sobre a intervenção farmacêutica em Farmácia Comunitária.
A avaliação da componente teórica compreende a execução de um teste escrito e a apresentação oral de um trabalho. A classificação final será calculada através da média ponderada das classificações obtidas no teste escrito (60%) e no trabalho (40%) (2 ECTS). A nota mínima para aprovação é 9,5 valores.
Para que o aluno possa ser avaliado à componente teórica da UC, deverá comparecer a 50% das aulas.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As metodologias de ensino utilizadas baseiam-se sobretudo num modelo de desenvolvimento de competências, tendo em vista a aquisição de saberes e capacidades de valor acrescentado para o exercício de uma actividade profissional.
No sentido de adquirir as competências e as aptidões previstas, o aluno será incentivado a aprofundar os conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas (de caráter expositivo/participativo) e a procurar a sua aplicação prática em situações reais (de caráter demonstrativo/participativo). A constante interação entre o docente e o aluno nas aulas teórico-práticas permitirá a adequação do aluno aos objectivos propostos. Para além disso, a utilização de um conjunto de materiais de estudo criado propositadamente, assim como as sessões de apoio para esclarecimento de dúvidas (sessões de orientação tutorial), permitem um elevado nível de ajustamento entre as metodologias utilizadas e os objectivos da unidade curricular.
A avaliação realizada em contexto teórico da UC permite validar as competências científicas e a sistematização dos conhecimentos adquiridos pelos alunos.
A todas as atividades com natureza avaliativa serão atribuídos créditos (ECTS) devidamente proporcionais ao número de créditos totais. Os ECTS previstos para o trabalho e estudo pessoal do aluno só lhe serão integralmente atribuídos, ou não, em função do desempenho demonstrado pelo aluno, nomeadamente no que respeita à aquisição de conhecimentos e competências previstas. Além das avaliações referidas, serão dadas aos alunos oportunidades de demonstrar que atingiram os objectivos propostos através de momentos de avaliação caso o docente o entenda ou o aluno o solicite. Estes elementos informativos poderão ser considerados quando se verificar benefício para o aluno.
Bibliografia:
1. Ordem dos Farmacêuticos: www.ordemfarmaceuticos.pt
2. VALORMED (http://www.valormed.pt/).
3. BOAS PRÁTICAS DE FARMÁCIA 2009 (BPF:2009): https://www.ordemfarmaceuticos.pt/fotos/documentos/boas_praticas_farmaceuticas_para_a_farmacia_comunitaria_2009_20853220715ab14785a01e8.pdf
4. NORMAS CONJUNTAS FIP/OMS PARA AS BOAS PRÁTICAS DE FARMÁCIA: https://www.ordemfarmaceuticos.pt/fotos/documentos/normas_conjuntas_fip_oms_para_as_boas_praticas_de_farmacia_19995420765ab1481e553c0.pdf
5. Zeind, C. S. e Carvalho, M. G. Applied therapeutics. The clinical use of drugs. 11th edition. Wolters Kluwer Health; 11th edition (2017). ISBN: 978-1496318299
6. Legislação Farmacêutica Compilada, Infarmed: www.infarmed.pt.
7. Botelho, R. (2001). Curso de implementação de sistemas de gestão da qualidade – Boas Práticas de Farmácia. Ordem dos Farmacêuticos.
Objetivos de aprendizagem:
Conhecimento da terapêutica das patologias mais frequentes. Acompanhar o tratamento de sintomas comuns na prática clínica. Conhecer sinais de alarme associados a estes sintomas.
Conteúdos programáticos:
Tratamento das Anemias. Hipocoagulação e a anti-agregação plaquetar. Tratamento da Diabetes. Tratamento da Hipertensão Arterial. Abordagem integrada do doente de risco cardiovascular. Tratamento da Insuficiência Cardíaca. Tratamento da Doença Pulmonar Crónica Obstrutiva. Tratamento da Asma. Tratamento da Gastrite. Tratamento do Hipo e Hipertiroidismo.Tratamento da Epilepsia. Tratamento da Depressão. Tratamento da Ansiedade. Tratamento dos estados Psicóticos. Tratamento da osteoporose.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos da unidade curricular de FIarmacoterapia II proporcionam aos estudantes de Ciências Farmacêuticas a aquisição de competências científicas, técnicas e interpessoais que permitem conhecer e compreender o tratamento das patologias mais prevalentes.
O conhecimento da farmacoterapia permite conhecer o tratamento das doenças mais prevalentes do ponto de vista do farmacêutico.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Forma de execução pedagógica: (i) exposição e debate dos conceitos teóricos relevantes em sala de aula; (ii) orientação do estudo autónomo dos alunos por consulta da bibliografia recomendada e na resolução de exercícios propostos; (iii) discussão e reflexão sobre questões pertinentes relacionadas com a matéria exposta e (iv) discussão de casos clínicos relevantes.
Avaliação contínua que consiste na realização de dois testes escritos na componente teórica (80% na nota final), de um trabalho de grupo (10% na nota final) e o desempenho do aluno (10% na nota final).
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos da unidade curricular de FIarmacoterapia II proporcionam aos estudantes de Ciências Farmacêuticas a aquisição de competências científicas, técnicas e interpessoais que permitem conhecer e compreender o tratamento das patologias mais prevalentes.
O conhecimento da farmacoterapia permite conhecer o tratamento das doenças mais prevalentes do ponto de vista do farmacêutico.
Bibliografia:
Current Medical Diagnosis and Treatment. Lawrence M, Tierney P, Stephen J, McPhee M, Papadakis A. Mc-Graw- Hill, 2005.
Terapêutica Medicamentosa e Suas Bases Farmacológicas. Guimarães S., Moura D, Silva PS. Porto Editora, 2006.
Objetivos de aprendizagem:
A presente unidade curricular tem como objectivo descrever de forma integrada a etiologia, a patogénese e o diagnóstico das infecções que atingem diferentes locais anatómicos do Homem. Assim, pretende-se a aquisição e/ou melhoria de competências no que se refere às doenças infecciosas de origem bacteriana, fúngica, vírica e/ou parasitária com relevância clínica para o Homem, nomeadamente à sua etiologia, patogénese, diagnóstico (incluindo a adequada colheita e processamento de amostras clínicas para o seu diagnóstico laboratorial), prevenção e tratamento. Será dada particular relevância a infecções emergentes e aos grupos microbianos que exibem resistência a múltiplos antibióticos, abordando-se também as novas moléculas do armamentário terapêutico.
Conteúdos programáticos:
AULAS TEÓRICAS
Estudo das principais infecções humanas, nomeadamente a sua etiologia (bacteriana, fúngica, vírica, parasitária), patogénese, diagnóstico, prevenção e tratamento:
Infecções do trato respiratório superior e regiões anexas
Infecções do trato respiratório inferior
Infecções do sistema nervoso central
Infecções sistémicas
Infecções do trato urinário
Infecções sexualmente transmissíveis
Infecções gastrintestinais
Infecções cutâneas, muco-cutâneas e subcutâneas
Infecções osteoarticulares
Infecções oculares
Infecções obstétricas e perinatais
AULAS LABORATORIAIS
I-Análise de amostras clínicas no contexto do diagnóstico laboratorial de infecções de diferentes etiologias (colheita, conservação, validação)
II-Diagnóstico laboratorial de infecções de variados tipos e etiologias
1.Processamento da amostra clínica
2.Identificação de agentes etiológicos (métodos clássicos e moleculares)
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos, centrados numa componente científica e laboratorial avançada no que se refere à etiologia, patogénese, diagnóstico e tratamento de infecções com relevância clínica para o Homem em diversos locais anatómicos, estão totalmente de acordo com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular, uma vez que permitem ao estudante uma ampla aquisição, integração e aplicação, de forma gradual e orientada, dos diversos conceitos, conhecimentos e metodologias fundamentais e específicos em Microbiologia Clínica. A carga horária de cada um dos conteúdos está também adequada à aquisição dos conhecimentos e competências pelo estudante. Desta forma, o estudante deverá ser capaz de atingir os objectivos de aprendizagem definidos anteriormente.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Forma de execução pedagógica das aulas teóricas: exposição dos conceitos teóricos relevantes em sala de aula, aplicação prática de conceitos, orientação do estudo autónomo do estudante por consulta da bibliografia recomendada. Debate sobre temas relevantes relacionados com o programa.
Forma de execução pedagógica das aulas laboratoriais: preparação, execução e discussão de resultados dos protocolos laboratoriais previstos que reforçam a aprendizagem teórica.
A avaliação segue o determinado na Normativa Académica de funcionamento das Licenciaturas e Mestrados Integrados da UFP.
Avaliação contínua [incluindo: i) duas provas de avaliação teórica escritas e trabalho individual do estudante, onde se enquadram resoluções de casos clínicos ou aprofundamento de conhecimentos através de pesquisa (componente teórica); ii) duas provas de avaliação prático-laboratoriais e desempenho do estudante em ambiente laboratorial (componente prático-laboratorial)].
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As metodologias de ensino (exposição teórica, debate, aplicação prática de conceitos e orientação do estudo autónomo e do trabalho laboratorial) estão totalmente de acordo com os objetivos da unidade curricular, uma vez que permitem uma aquisição, reflexão crítica, integração e aplicação graduais dos conhecimentos técnico-científicos. A carga horária de cada um dos conteúdos está também adequada ao cumprimento dos objectivos pretendidos.
A manipulação de amostras clínicas em ambiente laboratorial com a finalidade de identificar e caracterizar espécies de microrganismos (bactérias, fungos, vírus, parasitas) causadoras de infecção reforça os conhecimentos adquiridos sobre os tópicos da componente teórica, através da experimentação científica, e reforça a aquisição de competências.
A constante interação entre o docente e o estudante nas aulas de exposição, nas aulas laboratoriais e em sessões tutoriais e períodos de atendimento individual (em que o acompanhamento do estudante é feito de acordo com as suas necessidades e características individuais), permitirão a adequação do estudante aos objectivos propostos.
As provas de avaliação serão importantes para avaliar o conhecimento e competências técnico-científicas individuais, permitindo confirmar o cumprimento dos objectivos propostos. A resolução de casos clínicos, o aprofundamento de conhecimentos através de pesquisa ou a aplicação de conhecimentos adquiridos a situações já conhecidas, contribuirão para estimular a curiosidade científica, a reflexão e o espírito crítico, e a integração de conhecimentos, permitindo ainda melhorar a autonomia ao nível da pesquisa bibliográfica e gestão de referências e aperfeiçoar competências de comunicação científica.
Bibliografia:
(1) Tille, P. Bailey & Scott's Diagnostic Microbiology (13th edition). Mosby, 2014.
(2) Garcia, L. S. Clinical Microbiology Procedures Handbook (3rd edition). ASM Press, 2010.
(3) Barroso, H., Meliço-Silvestre, A., Taveira, N. Microbiologia Médica. Lidel, 2014.
(4) Jorgensen, J. H., Pfaller, M. A., Carroll, K. C., Funke, G., Landry, M. L., Richter, S. S., Warnock, D. W. Manual of Clinical Microbiology (11th edition). ASM Press, 2015.
(5) Sousa, J. C. – Antibióticos volume 1 – Edições Universidade Fernando Pessoa, 2016.
(6) Sousa, J. C. Manual de antibióticos antibacterianos. (2ª edição). Edições Universidade Fernando Pessoa, 2007.
(7) Artigos científicos actuais.
Objetivos de aprendizagem:
Aprender os fundamentos da gestão associada à atividade farmacêutica.
Contabilidade, Fiscalidade, Marketing, Estratégia, Gestão de Stocks, Gestão de Recursos Humanos, Desempenho.
Conteúdos programáticos:
1 - Fundamentos de Gestão
2 - Contabilidade
2.1 Ativo, Passivo, Capital Próprio
2.2 - Mapas Financeiros
3 - Fiscalidade
3.1 Impostos e restantes obrigações fiscais.
4 - Marketing
4.1. Os 7 Ps do Marketing
4.2 Plano de Marketing
4.3 Marca
4.4 Merchandising na Farmacia Comunitária
5 Estratégia
5.1 Análise SWOT e outras matrizes analiticas
5.2 Definição Plano estratégico.
6 Gestão de Stocks
6.1 Classificação ABC de Produtos
6.2 Diferentes metodologias de gestão e rotação de stocks.
7 Recursos Humanos e Avaliação de Desempenho
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Durante as aulas para além da exposição teórica dos conhecimentos são apresentados casos e exemplos de aplicação dos mesmos directamente relacionado com a atividade farmacêutica.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Apresentação em powerpoint.
Discussão de estudo de caso.
Dois momentos de avaliação escrito.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Durante as aulas para além da exposição teórica dos conhecimentos são apresentados casos e exemplos de aplicação dos mesmos directamente relacionado com a atividade farmacêutica.
Bibliografia:
Plano Oficial de Contabilidade.
Contabilidade, Platano Editora
Novos Horizontes do Marketing, Editora Verbo.
Informação e casos de estudo distribuidos pelo docente.
Objetivos de aprendizagem:
Pretende-se que os estudantes adquirem conhecimentos básicos e específicos, competências e aptidões para formular, preparar, controlar as formulações receituário clínico, permitindo-lhes assumir responsabilidade industrial no que respeita à preparação e controlo de qualidade de preparações oftálmicas, nasais, auriculares, pulmonares e injetáveis.
Competências:
- Conhecer o modo de funcionamento das vias de administração das preparações oftálmicas, nasais, auriculares, parenterais e pulmonares;
- Identificar as matérias-primas mais utilizadas na preparação de formas farmacêuticas para aplicação oftálmica, nasal, auricular, parenteral e pulmonar;
- Analisar formulações de preparações para administração oftálmica, nasal, auricular, parenteral e pulmonar: identificar os componentes e conhecer a sua função, indicações, modo de preparação laboratorial e industrial e respetivo controlo de qualidade;
- Formular preparações simples com vista a uma determinada ação e via de administração.
Conteúdos programáticos:
Teórica
1. Preparação de produtos estéreis: Manipulação com técnica asséptica
2. Preparações oftálmicas
Anatomofisiologia do olho; Absorção; Monografia; Excipientes, Preparação; Controlo; Acondicionamento
3. Preparações nasais
Anatomofisiologia da mucosa nasal; Fatores que afetam a integridade do epitélio nasal; Monografia; Excipientes; Preparação; Controlo; Acondicionamento
4. Preparações auriculares
Anatomofisiologia do canal auditivo; Monografia; Excipientes; Preparação; Controlo; Acondicionamento
5. Preparações parentéricas
Vias de administração; Monografia; Excipientes; Preparações definitivas e extemporâneas; Controlo; Acondicionamento
6. Formas farmacêuticas para administração pulmonar
Anatomofisiologia do sistema respiratório; Monografia; Administração pulmonar; Preparações pressurizadas e dispositivos de inalação; Excipientes; Controlo
Prático-laboratorial
Manipulação de preparações para aplicação oftálmica, nasal, auricular e parenteral.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A Unidade Curricular de Tecnologia Farmacêutica IV tem como principal objetivo o estudo das preparações farmacêuticas oftálmicas, nasais, auriculares, pulmonares e parentéricas. Para tal serão abordados conceitos sobre excipientes e substâncias medicamentosas, suas incompatibilidades, ações farmacológicas e biodisponibilidade, formulação, produção ao nível magistral e industrial, conservação e acondicionamento e controlo de qualidade.
Adicionalmente, serão desenvolvidas as competências de manipulação laboratorial das referidas formas farmacêuticas, permitindo a análise, preparação e controlo das formulações do receituário clínico. Muitas destas formulações apresentam o requisito da esterilidade, pelo que serão transmitidos as metodologias da técnica asséptica.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Teórica (70%): apresentados de forma sucinta, organizativa e descritiva, os conceitos, teorias que estão na base do programa. Esta exposição será sempre que possível acompanhada com material audiovisual. No sentido de adquirir as competências, o aluno será incentivado a aprofundar os conhecimentos e a procurar a aplicação na análise de formulações, para além das referidas nas aulas. Nas tutoriais, a docente esclarecerá as dúvidas existentes e orientará o estudo. Avaliação: 2 momentos de avaliação escritos.
Prático-laboratoriais (30%): transmitidos conhecimentos sobre o equipamento e técnicas de preparação das formulações fornecidas. O aluno pesquisará sobre os componentes, indicações, modo de preparação laboratorial e controlo de qualidade das formulações. Durante a aula, o estudante executará o trabalho com base na pesquisa esclarecendo as dúvidas. Avaliação: contínua da execução autónoma dos trabalhos laboratoriais (30%) e realização de uma avaliação laboratorial (70%).
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A avaliação teórica por escrito permite validar as competências científicas e a sistematização dos conhecimentos adquiridos pelos alunos.
A avaliação laboratorial contínua e através da realização de um trabalho permitem avaliar as competências adquiridas ao nível das aptidões práticas e destreza laboratorial. No sentido de adquirir as competências e as aptidões necessárias, o estudante será incentivado a aprofundar os conhecimentos adquiridos nas aulas e a procurar a sua aplicação prática.
A todas as atividades com natureza avaliativa serão atribuídos créditos (ECTS) devidamente proporcionais ao número de créditos totais. Os ECTS previstos para o trabalho e estudo pessoal do aluno só lhe serão integralmente atribuídos, ou não, em função do desempenho demonstrado pelo aluno, nomeadamente no que respeita à aquisição de conhecimentos e competências previstas. Além das avaliações referidas, serão dadas aos alunos oportunidades de demonstrar que atingiram os objetivos propostos através de momentos de avaliação caso a docente o entenda ou o estudante o solicite. Estes elementos informativos poderão ser considerados se se verificar benefício para o estudante.
Bibliografia:
1) PRISTA, L.N., CORREIA ALVES, A., MORGADO, R., SOUSA LOBO, J. Tecnologia Farmacêutica III, 8ª Edi. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 2013.
2) Farmacopeia Portuguesa 9; Edição Oficial; Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento, Lisboa, 2008.
3) CARMEN LOZANO et al., Manual de Tecnología Farmacéutica. Elsevier, Barcelona, 2012 ISBN: 978-84-8086-600-2
4) US Food and Drug Administration (FDA) Center for Drug Evaluation and Research (2004), Guidance for Industry Sterile Drug Products produced by aseptic. Current Good Manufacturing Practices.
5) Fox, S. C. Remington Education. Pharmaceutics. PhP (Pharmaceutical Press), 2014.
6) www.infarmed.pt
Objetivos de aprendizagem:
Conhecer as principais vias de administração dos produtos: pele e seus anexos cutâneos, e cabelo.
- Identificar os excipientes mais utilizados na preparação de formas farmacêuticas semissólidas e líquidas;
- Identificar as principais afeções dermatológicas e conhecer as substâncias ativas usadas no seu tratamento;
- Analisar formulações de preparações dermofarmacêuticas e de produtos cosméticos: identificar todos os componentes e conhecer a sua função, indicações, modo de preparação laboratorial e industrial e respetivo controlo de qualidade;
- Formular preparações dermofarmacêuticas e cosméticos simples com vista a uma determinada ação e via de administração;
- Conhecer a legislação que regulamenta os cosméticos e produtos de higiene corporal
Conteúdos programáticos:
Teórica:
A pele humana: funções da pele; diferenciação funcional dos elementos cutâneos; evolução do tecido cutâneo.
Disfunções e dermatoses: tipos de pele e estados da pele; respostas cutâneas ao meio interno e ao meio externo; medicação tópica; prescrições clínicas e tratamento complementar; intervenção farmacêutica.
Produtos cosméticos e de higiene corporal: definição e categorias oficiais; linhas de cosmética; excipientes; caracterização dos produtos segundo a aplicação; boas práticas de fabrico; normas de rotulagem.
Qualidade, segurança, eficácia e aceitabilidade dos produtos cosméticos e de higiene corporal: ensaios físicos, químicos, microbiológicos e biológicos; ensaios comparativos por biometria cutânea.
Laboratorial: Preparação laboratorial de produtos cosméticos e dermofarmacêuticos; aplicação da legislação dos produtos cosméticos.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A Unidade Curricular de Dermofarmácia e Cosmética tem como principais objetivos o estudo de preparações dermofarmacêuticas e cosméticas para aplicação na pele e mucosas elaborados pelo farmacêutico segundo as Boas Práticas de Fabrico. Para tal são necessários conceitos sobre matérias-primas e substâncias medicamentosas, suas incompatibilidades, ações farmacológicas e biodisponibilidade, formulação, produção ao nível magistral e industrial, conservação e acondicionamento e controlo de qualidade.
A Unidade Curricular deve ainda dotar os alunos de competências para a formulação, preparação e controlo de qualidade de produtos cosméticos e de higiene corporal ao nível laboratorial e industrial permitindo a análise, preparação e controlo das formulações do receituário clínico, no que respeita aos produtos dermofarmacêuticos e cosméticos.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Nas aulas teóricas serão apresentados os conceitos, teorias e mecanismos que estão na base dos conteúdos programáticos. Esta exposição será acompanhada com material audiovisual adequado. O aluno será incentivado a aprofundar os seus conhecimentos e a procurar a sua aplicação na análise de novas formulações. A componente teórica será avaliada através de 2 testes escritos (ponderação: 40% 1º teste e 60% 2º teste); a componente laboratorial será realizada através de avaliação contínua (ponderação de 30%) em cada aula da qualidade e quantidade do trabalho do aluno e realização de um trabalho laboratorial sem consulta com a elaboração de um relatório do referido trabalho laboratorial (ponderação de 70%). A nota final é dada pelas notas das componentes teórica e prático-laboratorial com ponderação de 70% e 30% respectivamente.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As aulas teóricas dotarão os alunos de conhecimentos sobre excipientes, substâncias medicamentosas, suas incompatibilidades, ações farmacológicas e biodisponibilidade, formulação, produção ao nível magistral e industrial, estabilidade e controlo de qualidadedos produtos cosméticos e dermofarmacêuticos. Pretende-se com as aulas prático-laboratoriais que os alunos adquiram competências de manipulação galénica familiarizando-se com os equipamentos e técnicas de preparação de cosméticos. A verificação da aquisição de conhecimentos e competências será conseguida através da avaliação do trabalho autónomo. Contudo, as metodologias de avaliação previstas incluem testes escritos, por se considerar que só desta forma é feita a avaliação integral das capacidades, competências científicas e a sistematização dos conhecimentos que o aluno deve adquirir na unidade curricular.
Bibliografia:
(1) MAIBACH, H., BAREL, A., Handbook of cosmetic science and technology, Informa Healthcare, 2009.
(2) L. PONS GIMIER, J. L. PARRA LUEZ, Ciência Cosmética: bases fisiológicas y criterios prácticos, Consejo General de Colegios Oficiales Farmaceuticos, Madrid, 2005.
(3) BARATA, E.; Cosméticos; LIDEL; Lisboa; 2002.
(4) BUXTON, P.; ABC of Dermatology; 4th Edition; BMJ Books, London; 2003.
(5) PROENÇA DA CUNHA, SILVA, A., ROQUE, O., CUNHA, E.; Plantas e Produtos Vegetais em Cosmética e Dermatologia; Fundação Calouste Gulbenkian; Lisboa; 2004
Objetivos de aprendizagem:
Dotar o estudante de destreza na estruturação da dissertação. O aluno será orientado na pesquisa bibliográfica atendendo a diversos fatores, como índices de impacto das revistas científicas, número de citações das fontes. Será realçada a importância da ética de investigação e publicações científicas. Serão abordados estratégias para exposição oral, apresentação em painel e na forma de artigos científicos dos trabalhos científicos desenvolvidos. Adicionalmente, o estudante familiarizar-se-á com ferramentas digitais essenciais na escrita da dissertação, tal como o Endnote e o SPSS, que permitem respectivamente a adição automática das fontes bibliográficas no texto e no tratamento estatístico.
O aluno deverá ser capaz de:
- Conhecer o modo de funcionamento das ferramentas digitais essenciais na escrita da dissertação;
- Conhecer e procurar as fontes de informações necessárias para a elaboração da dissertação;
- Elaborar e defender publicamente a dissertação de mestrado.
Conteúdos programáticos:
Unidade letiva I: Sessões teóricas e práticas
1. Manual de elaboração de trabalhos científicos da Universidade Fernando Pessoa
2. Diferentes tipos de artigos científicos e níveis de evidência
3. Preparação de um manuscrito/artigo científico
Ética na preparação escrita; estrutura; preparação; submissão; índice de impacto
4. Pesquisa bibliográfica
Diferentes estilos bibliográficos; Fontes de pesquisa na Internet: potencialidades e utilidades
5. Gestor de bibliografia (e.g. endonote) como ferramenta essencial na preparação da dissertação
6. Preparação de comunicações. Poster; Comunicação oral.
7. Exploração do software Métodos Quantitativos de tratamento de dados. Noções básicas de estatística; Aplicação do software SPSS.
8. Programa de deteção de plágios
Unidade letiva II
Elaboração e defesa pública da dissertação de mestrado sob orientação.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Dotar os estudantes de conhecimentos e competências básicos e específicos que lhes permitam adquirir destreza para a estruturação, organização e defesa pública da dissertação. Para tal, serão demonstrados várias estratégias para a pesquisa bibliográfica, os motores de busca mais significativos, a utilização de software essenciais na escrita e análise de dados, as estratégias de escrita e comunicação oral dos resultados de investigação. Adicionalmente, será apresentado o manual de elaboração de trabalhos científicos da Universidade Fernando Pessoa.
Os alunos serão incentivados a explorar situações hipotéticas e reais da pesquisa bibliográfica sobre o tema da sua dissertação.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Serão apresentados de forma sucinta, organizativa e descritiva, os conceitos que estão na base do programa. Quando solicitada, a docente esclarecerá as dúvidas existentes e orientará o estudo.
A avaliação será dividida em:
- Componente teórica: classificação nos termos, “Apto” ou “Não apto”, determinando a possibilidade de poder ou não desenvolver a dissertação. Para ser considerado "APTO", o estudante deverá executar a estrutura organizativa da informação da sua dissertação. A pesquisa bibliográfica será iniciada em sala de aula, e depende essencialmente do trabalho autónomo do estudante.
- Elaboração e defesa pública da dissertação, avaliado de acordo com os critérios definidos no Manual de Elaboração de Trabalhos Científicos. A classificação obtida na elaboração, apreciação e defesa pública da dissertação será a classificação final da UC.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As metodologias de ensino utilizadas baseiam-se sobretudo num modelo de desenvolvimento de competências, tendo em vista a aquisição de saberes e capacidades de valor acrescentado para desenvolver a dissertação de Mestrado.
No sentido de adquirir as competências e as aptidões necessárias, o estudante será incentivado a aprofundar os conhecimentos adquiridos nas aulas (de carácter expositivo/participativo) e a procurar a sua aplicação prática (de carácter demonstrativo/participativo). A constante interação entre o docente e o aluno nas aulas permitirá a adequação do aluno aos objetivos propostos. Para além disso, a utilização de um conjunto de materiais de estudo criado propositadamente, assim como, as sessões de apoio para esclarecimento de dúvidas (sessões de orientação tutorial), permitem um elevado nível de ajustamento entre as metodologias utilizadas e os objetivos da UC.
A avaliação do trabalho da componente teórica e a defesa pública da sua dissertação permitem verificar os conhecimentos e as competências adquiridas pelos estudantes.
Bibliografia:
(1) Universidade Fernando Pessoa. Manual de Estilo de Elaboração de Trabalhos Científicos http://www.ufp.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=568&Itemid=481
(2) Pocinho, M. (2012) Metodologia de Investigação e Comunicação do Conhecimento Científico. LIDEL. ISBN: 9789727579167
(3) Kathryn H. Jacobsen (2020) Introduction To Health Research Methods. Jones e Bartlett Publishers Inc
(4) Stephen B. Hulley, Steven R. Cummings, Warren S. Browner, et al (2013). Designing Clinical Research, Lippincott Williams and Wilkins, 4th edition. ISBN10 1608318044
(5) Blackwell J., MArtin J. (2011) A Scientific Approach to Scientific Writing. Springer.
Objetivos de aprendizagem:
O objetivo desta unidade curricular é fornecer conhecimentos básicos e específicos sobre o funcionamento e a organização dos Serviços Farmacêuticos Hospitalares. Serão abordados aspetos da intervenção do farmacêutico hospitalar e a importância da comunicação com outros profissionais de saúde para a utilização racional dos medicamentos em ambiente hospitalar. Desenvolver capacidades do exercício da profissão no âmbito dos cuidados farmacêuticos hospitalares, na farmácia clínica, na informação e seleção dos medicamentos hospitalares, na monitorização terapêutica, na farmacocinética clínica, no delineamento e preparação da nutrição artificial, na investigação e ensaios clínicos, na preparação de produtos citotóxicos e radiofarmacêuticos, na seleção e dispensa de dispositivos médicos e material de penso. Desta forma, os alunos estarão capacitados para conhecer as especificações necessárias e desenvolver as várias atividades que compreende a atividade de Farmacêutico Hospitalar.
Conteúdos programáticos:
"1. Farmácia Clínica e Cuidados Farmacêuticos hospitalares: conceitos gerais
2. Organização e gestão do serviço farmacêutico hospitalar
Competências e organização; Áreas funcionais
3. Informação de medicamentos
4. Seleção dos medicamentos e guias farmacoterapêuticos
5. Cuidados farmacêuticos hospitalares
Monitorização do tratamento farmacológico; Protocolos terapêuticos
6. Farmacocinética clínica
Serviço de Farmacocinética Clínica
7. Nutrição artificial
Nutrição entérica; Nutrição parentérica; Farmacoterapia na nutrição artificial
8. Investigação e ensaios clínicos
Legislação; Fases dos ensaios clínicos; Participação do farmacêutico hospitalar
9. Preparações radiofarmacêuticas
Radionuclídeos e radiofármacos para diagnóstico e terapia; Métodos de obtenção de imagem; Manipulação de radiofármacos
10. Preparações citostáticas em ambiente hospitalar
11. Dispositivos médicos e material de penso:
Legislação; Classificação dos dispositivos médicos.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
"A aprendizagem sobre a organização e gestão dos Serviços Farmacêuticos Hospitalares é essencial para adquirir as competências necessárias à atividade farmacêutica hospitalar nas diversas áreas funcionais (e.g. seleção, aquisição, armazenamento, manipulação, distribuição dos medicamentos, dispositivos médicos e preparações farmacêuticas a nível hospitalar; nas atividades de farmácia clínica).
Os alunos aprenderam a selecionar a informação para responder a questões relacionadas com os medicamentos e a comunicar com outros profissionais de saúde para o uso racional dos medicamentos. Será abordado o seu papel na participação de ensaios clínicos e na preparação de controlo de formulações, nomeadamente no módulo da nutrição artificial, citotóxicos e preparações radiofarmacêuticas.
Os alunos serão incentivados a resolver hipotéticas situações que possam ocorrer nos Serviços Farmacêuticos, demonstrando as várias atividades suscetíveis de intervenção farmacêutica.
"
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
"Nas aulas teóricas serão apresentados de forma sucinta, organizativa e descritiva, os conceitos e teorias que estão na base dos conteúdos programáticos, estimulando a participação ativa dos alunos sempre que possível. Esta exposição será acompanhada com material audiovisual adequado. No sentido de adquirir as competências, o aluno será incentivado a aprofundar os conhecimentos e procurar a sua aplicação através de: (i) análise e aplicação dos conceitos teóricos em situações reais hipotéticas e (ii) discussão e reflexão sobre questões pertinentes do programa. Em sessões de orientação tutorial, a docente esclarecerá as dúvidas e orientará o estudo do aluno.
A avaliação será contínua, sendo os conhecimentos adquiridos validados através da realização de 2 avaliações escritas em datas marcadas no início do semestre. A falta de comparência a uma avaliação implica a classificação de 0 para efeitos de cálculo da classificação final e a não atribuição dos ECTS.
"
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
"As metodologias de ensino utilizadas baseiam-se sobretudo num modelo de desenvolvimento de competências, tendo em vista a aquisição de saberes e capacidades de valor acrescentado para o exercício de uma atividade profissional.
No sentido de adquirir as competências e as aptidões previstas, o aluno será incentivado a aprofundar os conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas (de caráter expositivo/participativo) e a procurar a sua aplicação prática em situações reais (de caráter demonstrativo/participativo). A constante interação entre o docente e o aluno nas aulas teórico-prática permitirá a adequação do aluno aos objetivos propostos. Para além disso, a utilização de um conjunto de materiais de estudo criado propositadamente, assim como as sessões de apoio para esclarecimento de dúvidas (sessões de orientação tutorial), permitem um elevado nível de ajustamento entre as metodologias utilizadas e os objetivos da unidade curricular.
A avaliação realizada em contexto teórico da unidade curricular permite validar as competências científicas e a sistematização dos conhecimentos adquiridos pelos alunos.
A todas as atividades com natureza avaliativa serão atribuídos créditos (ECTS) devidamente proporcionais ao número de créditos totais. Os ECTS previstos para o trabalho e estudo pessoal do aluno só lhe serão integralmente atribuídos, ou não, em função do desempenho demonstrado pelo aluno, nomeadamente no que respeita à aquisição de conhecimentos e competências previstas. Além das avaliações referidas, serão dadas aos alunos oportunidades de demonstrar que atingiram os objetivos propostos através de momentos de avaliação caso a docente o entenda ou o aluno o solicite. Estes elementos informativos poderão ser considerados se se verificar benefício para o aluno.
"
Bibliografia:
"(1) Stephens M. (2009). Hospital Pharmacy. Pharmaceutical Press.
(2) Carranza J.H. (2003). Manual de Farmacia Clínica y Atención Farmacéutica; Elsevier; Madrid.
(3) Gomes M.J., Reis M.J. Reis A.M. (2001). Ciências Farmacêuticas: Uma Abordagem em Farmácia Hospitalar, Atheneu.
(4) Ministério da Saúde, Manual de Farmácia Hospitalar.
(5) Berrozpe J.D., Lanao J.M., Delfina J.M.P. Biofarmacia y Farmacocinética; Vol. I e II; Editorial Sintesis; Madrid.
(6) Gottschlich M. (2001). The Science and Practice of Nutrition Support; ASPEN.
Objetivos de aprendizagem:
Tendo em conta o grande desenvolvimento de novos sistemas terapêuticos dos últimos anos, esta Unidade Curricular (UC) tem como objectivo fornecer aos alunos conhecimentos fundamentais relativos às novas formas farmacêuticas para administração de fármacos.
No final da UC o aluno deverá: Compreender as limitações das formas farmacêuticas convencionais; Perceber a necessidade de desenvolver estratégias para promover a biodisponibilidade de novos fármacos; Distinguir os diferentes tipos de formas e estratégias de libertação modificada; Conhecer vários sistemas de encapsulação de substâncias activas; Identificar e caracterizar diferentes sistemas coloidais: Lipossomas; Micelas; Nanoemulsões; Nanopartículas Poliméricas, Lipídicas, Proteicas e Metálicas; Nanocristais de fármaco; Dendrimeros e Fulerenos; Conhecer as vantagens e limitações dos novos sistemas terapêuticos para aplicação clínica; Desenvolver capacidades de preparação laboratorial das referidas formas farmacêuticas.
Conteúdos programáticos:
Unidades Lectivas 1 e 2
1. Introdução aos novos sistemas terapêuticos
1.1. Limitações das formas farmacêuticas convencionais
1.2. Estratégias para promover a biodisponibilidade
1.3. Vias de Administração
2. Sistemas de libertação modificada
2.1. Sistemas de encapsulação de substâncias activas
2.1.1. Micropartículas
2.1.2. Sistemas coloidais: Lipossomas; Micelas; Micro e nanoemulsões; Nanopartículas poliméricas, lipídicas, proteicas e metálicas; Nanocristais de fármaco; Dendrimeros; Fulerenos
4. Métodos de caracterização de nanossistemas
5. Outras estratégias de libertação modificada: Polímeros inteligentes; Ciclodextrinas; Pró-fármacos
6. Formas farmacêuticas de libertação modificada
Unidade Lectiva 3
1. Pesquisa bibliográfica relativa a uma novo sistema farmacêutico para a administração de fármacos.
2. Apresentação oral dos trabalhos de pesquisa.
3. Preparação de sistemas à base de nanopartículas lipídicas.
4. Preparação de comprimidos de libertação modificada.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os alunos deverão adquirir conhecimentos relativos aos novos sistemas terapêuticos e à importância do seu desenvolvimento, tendo em conta a realidade clínica actual, no que diz respeito às novas moléculas de fármacos. Será explicada a necessidade de desenvolver novos sistemas de administração de fármacos, tendo em conta as limitações das formas farmacêuticas convencionais.
Os alunos serão ainda incentivados a aprofundar os conhecimentos sobre as novas formas farmacêuticas para a administração de fármacos, dando-se especial enfase às formas farmacêuticas que já se encontram na prática clínica ou em ensaios clínicos, através de pesquisa bibliográfica.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A avaliação da componente teórica compreende a execução de dois testes escritos. A classificação final será calculada através da média ponderada das classificações obtidas nos dois testes escritos (2 ECTS). A nota mínima para aprovação é 9,5 valores.
Para que o aluno possa ser avaliado à componente teórica da UC, deverá comparecer a 50% das aulas.
A avaliação da componente laboratorial compreende: a avaliação contínua da execução autónoma dos trabalhos teórico-práticos e laboratoriais (30%); a execução de um relatório escrito (30%); a apresentação oral de um trabalho de pesquisa bibliográfica (40%).
A nota mínima para aprovação à componente laboratorial da UC é de 9,5 valores (2 ECTS).
Para que o aluno possa ser avaliado à UC, deverá comparecer a 80% das aulas laboratoriais.
A aprovação à UC será obtida através da média ponderada (superior a 10 valores) das componentes teórica (80%) e laboratorial (20%).
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As aulas teóricas serão leccionadas utilizando o método de ensino expositivo e interrogativo. Os conteúdos programáticos das unidades lectivas 1 e 2 serão apresentados de forma descritiva, tendo como suporte a apresentação de diapositivos.
As aulas teórico-práticas e laboratoriais serão leccionadas utilizando o método demonstrativo e a execução de trabalhos experimentais, relacionados com os temas abordados nas aulas teóricas.
O docente esclarecerá as dúvidas existentes e orientará o estudo do aluno.
A avaliação da unidade curricular (UC) será efectuada de acordo com o regime geral de avaliação do Regulamento Pedagógico da UFP em vigor.
Os conhecimentos adquiridos pelo aluno serão verificados através da avaliação da componente teórica e da componente laboratorial da UC.
A todas as actividades com natureza avaliativa serão atribuídos créditos (ECTS) devidamente proporcionais ao número de créditos totais da UC. Os ECTS previstos para o trabalho e estudo pessoal do aluno só lhe serão integralmente atribuídos, ou não, em função do desempenho demonstrado pelo aluno, nomeadamente no que respeita à aquisição de conhecimentos e competências visadas pela UC.
Bibliografia:
1. Souto, E.B. and Lopes, C.M., Novas Formas Farmacêuticas para Administração de Fármacos, Fundação Fernando Pessoa, 2011
2. Farmacopeia Portuguesa 9, 2008
3. Silva, A.C., et al. (2012). Curr Med Chem, 19 (26): 4495 - 4510
4. Silva, A.C., et al. (2013). Curr Pharm Des, 19 (41):7185-95.
5. Silva, A.C., et al. (2015). Curr Drug Metabol, 16 (1): 3-16
6. Silva, A.C., et al. (2015). Curr Pharm Biotech 16 (4): 291-302
7. Silva, A.C., et al. (2015). Curr Pharm Biotech 16 (11): 940-954
8. Silva, A.C., et al. (2015). Curr Pharm Biotech, 16 (11): 955-965
9. Duncan, R. and Gaspar, R. (2011). Molecular Pharm, 8 (6): 2101–2141
10. Sonke Svenson (2014).WIR: Nanomed Nanobiotech
12. Matthias Wacker (2013). Int J Pharm, 457: 50-62
13. Weissig, V. et al. (2014), Int J Nanomed, 9: 4357–4373
14. Chen, H. et al. (2011). Drug Discov Today, 16: 354-360
15. http://www.fda.gov/ForConsumers/default.htm
16. https://www.edqm.eu/en/european-pharmacopoeia-8th-edition-1563.html
17. www.malvern.com
Objetivos de aprendizagem:
O objetivo desta unidade curricular é fornecer conhecimentos básicos e específicos sobre os assuntos regulamentares, os registos de medicamentos, dispositivos médicos, produtos de higiene corporal e cosmética e suplementos alimentares, bem como sobre as exigências relativas à qualidade farmacêuticas destes produtos.
Conteúdos programáticos:
"1- Enquadramento Regulamentar dos Produtos de Saúde
2 - Medicamentos ; Dispositivos Médicos; Produtos de Cosmética e Higiene Corporal, Suplementos Alimentares
3 - Regulação no ciclo de vida do medicamento
4 - Regulação de dispositivos médicos e produtos cosméticos
5 – Regulação de Suplementos Alimentares
6 - Sistemas de inspeção, controlo e verificação de conformidade da qualidade de produtos farmacêuticos
7 - Avaliação de tecnologias de saúde
"
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
"A aprendizagem sobre a organização e regulamentação dos Medicamentos, Dispositivos Médicos e Produtos de Cosmética e Higiene Corporal é essencial para adquirir as competências necessárias à atividade farmacêutica hospitalar nas diferentes áreas dos assuntos regulamentares.
Os alunos aprendem as bases legais dos circuitos dos produtos farmacêuticos, o seu processo de introdução no mercado, respectivas alterações legais e mecanismos de controlo da sua qualidade e segurança e retirada do mercado.
"
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
"Nas aulas teóricas serão apresentados de forma sucinta, organizativa e descritiva, os conceitos e teorias que estão na base dos conteúdos programáticos, estimulando a participação ativa dos alunos sempre que possível. Esta exposição será acompanhada com material audiovisual adequado. No sentido de adquirir as competências, o aluno será incentivado a aprofundar os conhecimentos e procurar a sua aplicação através de: (i) análise e aplicação dos conceitos teóricos em situações reais hipotéticas e (ii) discussão e reflexão sobre questões pertinentes do programa. Em sessões de orientação tutorial, o docente esclarecerá as dúvidas e orientará o estudo do aluno.
A avaliação será contínua, sendo os conhecimentos adquiridos validados através da realização de 2 avaliações escritas em datas marcadas no início do semestre. A falta de comparência a uma avaliação implica a classificação de 0 para efeitos de cálculo da classificação final e a não atribuição dos ECTS.
"
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
"As metodologias de ensino utilizadas baseiam-se sobretudo num modelo de desenvolvimento de competências, tendo em vista a aquisição de saberes e capacidades de valor acrescentado para o exercício de uma atividade profissional.
No sentido de adquirir as competências e as aptidões previstas, o aluno será incentivado a aprofundar os conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas (de caráter expositivo/participativo) e a procurar a sua aplicação prática em situações reais (de caráter demonstrativo/participativo). A constante interação entre o docente e o aluno nas aulas teórico-prática permitirá a adequação do aluno aos objetivos propostos. Para além disso, a utilização de um conjunto de materiais de estudo criado propositadamente, assim como as sessões de apoio para esclarecimento de dúvidas (sessões de orientação tutorial), permitem um elevado nível de ajustamento entre as metodologias utilizadas e os objetivos da unidade curricular.
A avaliação realizada em contexto teórico da unidade curricular permite validar as competências científicas e a sistematização dos conhecimentos adquiridos pelos alunos.
A todas as atividades com natureza avaliativa serão atribuídos créditos (ECTS) devidamente proporcionais ao número de créditos totais. Os ECTS previstos para o trabalho e estudo pessoal do aluno só lhe serão integralmente atribuídos, ou não, em função do desempenho demonstrado pelo aluno, nomeadamente no que respeita à aquisição de conhecimentos e competências previstas. Além das avaliações referidas, serão dadas aos alunos oportunidades de demonstrar que atingiram os objetivos propostos através de momentos de avaliação caso a docente o entenda ou o aluno o solicite. Estes elementos informativos poderão ser considerados se se verificar benefício para o aluno.
"
Bibliografia:
Legislação Farmacêutica Compilada, Infarmed, Lisboa, 2015 ; Orientações Metológicas para Avaliação Tecnologias da Saúde, Infarmed, Lisboa, 2003
Objetivos de aprendizagem:
Aprofundar conhecimentos teóricos e práticos específicos em ambiente real de exercício profissional;
Desenvolver uma visão integrada do exercício profissional farmacêutico, tomando conhecimento de todas as actividades que constituem o Ato Farmacêutico;
Desenvolver uma atitude profissional face ao utente, outros profissionais de saúde e a todas as restantes pessoas com quem contacta no ambiente de trabalho.
Conteúdos programáticos:
Organização da farmácia; Informação e documentação; Medicamentos e outros produtos de venda em farmácia; aprovisionamento e armazenamento; relacionamento com utentes e outras entidades; dispensa de medicamento; automedicação; aconselhamento e dispensa de outros produtos; serviços de saúde prestados ao utente; medicamentos e produtos manipulados; contabilidade e gestão na farmácia; merchadising na farmácia; qualidade
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
O estágio é parte integrante do plano de estudos do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas e é de natureza profissional pelo que o aluno é integrado numa equipa profissional passando por todas as áreas da farmácia representadas no conteúdo programático da Unidade Curricular conferindo-lhe competências profissionais
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Sendo o aluno incluído numa equipa profissional o ensino é profissionalizante. A avaliação do estágio é contínua e através da realização de um relatório final.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
O ensino profissionalizante permite ao aluno adquirir conhecimentos e competências para o exercício da profissão no que respeita ao Ato Farmacêutico. Ao integrar uma equipa profissional permite-lhe também adquirir competências no relacionamento com as diversas entidades profissionais.
Bibliografia:
Não aplicável