UNIDADES CURRICULARES ECTS

Objetivos de aprendizagem:

Pretende fornecer bases de compreensão para o funcionamento do organismo humano, ao nível molecular, celular, tecidular, orgânico e sistémico. O estudo desta disciplina deverá permitir ao aluno conhecer os aspectos mais importantes da Anatomofisiologia Humana que lhe possibilitem, posteriormente, compreender conceitos fundamentais na área da Enfermagem e cuidados médicos.

Conteúdos programáticos:

Introdução ao estudo da Anatomia e Fisiologia. Organização do Corpo humano - Níveis de organização do corpo humano. Divisões da Anatomia. Planos de referência. O Sistema Tegumentar - Estrutura e funções da epiderme, derme e hipoderme. Efeitos do processo de envelhecimento sobre o sistema tegumentar. O Sistema Esquelético - Anatomia Geral do Sistema Esquelético – descrição, classificação, estrutura e funções dos ossos do esqueleto. Articulações e Biomecânica do movimento corporal - Estrutura, função e tipos de articulações. Tipos de movimentos articulares. O Sistema Muscular - Anatomia Geral do Sistema Muscular – descrição, classificação, estrutura e funções dos músculos. Tónus Muscular. Contracção e Relaxamento Muscular. O Sistema Nervoso - Divisões do Sistema Nervoso. Componentes do Sistema Nervoso Central e Sistema Nervoso Periférico - estrutura e funções. Sinapses – estrutura e transmissão do impulso nervoso. Arco reflexo. Tipos de reflexos.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

A construção dos conteúdos programáticos, com a abordagem dos aspectos morfológicos e funcionais do organismo humano, contando com informação teórica, teórico-prática e prática dos temas abordados, incluindo a utilização de recursos didácticos apropriados, como exposições em power-point e manipulação de modelos anatómicos, devidamente adequada ao processo de aprendizagem da disciplina de Anatomofisiologia I no plano curricular da licenciatura de Enfermagem.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

Interrogativo, expositivo e demonstrativo.Exposição oral de conteúdos programáticos; estimulação da participação activa dos alunos, com conteúdos audiovisuais. Aulas teórico-práticas e práticas laboratoriais. A avaliação contempla os seguintes momentos:Componente T: 2 provas de avaliação escrita sobre os conteúdos leccionados (50%). Componente TP: elaboração de trabalho de investigação e apresentação, bem como o desempenho global nas actividades (15%). Componente P: 2 provas práticas individuais (35%). O aluno deve obter nota mínima de 10 val a cada componente; Só é possível realizar avaliação por exames na época normal e de recurso à componente T. A reprovação à componente prática implica nova inscrição nesta componente.
Deverá ser cumprido o regime de faltas previstas no regulamento da UFP. A falta de comparência nas provas de avaliação implica a classificação de zero valores para efeitos de cálculo da classificação final atrás referida e a não atribuição dos ECTS correspondentes.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

A metodologia de ensino centrada na informação teórico, teórico-prática e prática dos temas abordados, incluindo a utilização de recursos didácticos apropriados, como vídeos e manipulação de modelos anatómicos, está devidamente adequada ao processo de aprendizagem da disciplina de Anatomofisiologia Humana no plano curricular de Enfermagem.

Bibliografia:

Seeley, R, Stephens, T. & Tate, P., 2015, Anatomia & Fisiologia, 10ª ed., McGraw-Hill, Portugal.
Tortora, G & Grabowski, S, Principles of Anatomy and Physiology, 7th ed. Harper Collins College Publishers USA.
Guyton, A. & Hall, J., 2006, Textbook of Medical Physiology, 11th ed., Elsevier Saunders, USA .

Objetivos de aprendizagem:

A unidade curricular visa o estudo dos principais processos metabólicos, assim como do relacionamento entre os órgãos envolvidos na manutenção do equilíbrio metabólico. É importante que os alunos assimilem os aspectos fundamentais da Bioquímica, e aprofundem os domínios particulares do metabolismo das principais biomoléculas e da bioquímica e fisiologia do sistema endócrino. Simultaneamente, pretendem-se introduzir algumas situações clínicas relacionadas com alterações nas vias metabólicas estudadas ou no sistema endócrino.
As competências desenvolvidas, tendo por base os objetivos da unidade curricular, vão ao encontro das competências definidas pelo Regulamento do Perfil de Competências do Enfermeiro de Cuidados Gerais, concretamente dos Critérios de Competência (20) a (25) do Domínio B de Prestação e Gestão de Cuidados.

Conteúdos programáticos:

1. Metabolismo dos Hidratos de Carbono (Glicólise; Gluconeogénese; Via das pentoses fosfato; Ciclo de Krebs; Cadeia de transporte de electrões e Fosforilação oxidativa; Metabolismo do glicogénio; Doenças) 2. Metabolismo dos Lípidos (Oxidação e síntese de ácidos gordos; Lipogénese; Mobilização dos depósitos lipídicos; Corpos cetónicos; Metabolismo do colesterol; Lipoproteínas plasmáticas; Doenças) 3. Metabolismo dos Aminoácidos (Reações de transaminação e desaminação de aminoácidos; Ciclo da ureia; Síntese e degradação de aminoácidos; Doenças) 4. Interrelações Metabólicas 5. Digestão e Absorção Gastrointestinal 6. Sistema Endócrino

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Os conteúdos programáticos que integram a unidade curricular vão de encontro às necessidades que são estabelecidas nos objetivos. A unidade curricular visa o estudo dos principais processos metabólicos, assim como do relacionamento entre os órgãos envolvidos na manutenção do equilíbrio metabólico. Os alunos deverão ter capacidade de compreensão e aquisição de conhecimentos na área da Bioquímica estrutural e metabólica e do sistema endócrino.
Pretende-se também que os alunos adquiram e desenvolvam competências empíricas ao contactar com novas metodologias laboratoriais.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

Nas aulas teórico-práticas procede-se à exposição dos conceitos teóricos relevantes e orientação do estudo dos alunos por consulta da bibliografia recomendada.
As aulas teórico-práticas incluem ainda a discussão detalhada, com resolução de exercícios, dos principais temas, incluindo a análise de doenças de metabolismo e do sistema endócrino, seus sintomas e relação com a(s) causa(s), e tratamentos possíveis. As aulas práticas laboratoriais incluem a execução de trabalhos práticos de aplicação dos vários conceitos teóricos.
Teórico-prática (80%): 2 testes (50% cada); Prática (20%): 2 testes (45% cada) e desempenho em laboratório (10%)

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Numa primeira fase, é importante que os alunos assimilem os aspectos fundamentais da Bioquímica, e aprofundem os domínios particulares do metabolismo das principais biomoléculas e da bioquímica e fisiologia do sistema endócrino. Sendo assim, nas aulas teórico-práticas procede-se à exposição dos conceitos teóricos relevantes e orientação do estudo dos alunos por consulta da bibliografia recomendada.
Numa segunda fase, pretendem-se introduzir algumas situações clínicas relacionadas com alterações nas vias metabólicas estudadas ou no sistema endócrino. Para isso, as aulas teórico-práticas incluem ainda a discussão detalhada, com resolução de exercícios, sobre os principais temas, incluindo a análise de doenças de metabolismo e do sistema endócrino, seus sintomas e relação com a(s) causa(s), e tratamentos possíveis.
Pretende-se também que os alunos adquiram e desenvolvam competências empíricas ao contactar com novas metodologias laboratoriais. Sendo assim, as aulas práticas laboratoriais incluem a execução de trabalhos práticos de aplicação dos vários conceitos teóricos.

Bibliografia:

(1) Devlin, T.M., 2006. “Textbook of Biochemistry with Clinical Correlations”. 6ª edição, N.Y., Wiley-Liss.
(2) Nelson, D.L.; Cox, M.M., 2013. “Lehninger Principles of Biochemistry”. 6ª edição, N.Y., W.H. Freeman and Company.
(3) Mckee, T.; Mckee, J.R., 2008. “Biochemistry: the Molecular Bases of Life”. 4ª edição, N.Y., McGraw-Hill.
(4) Berg, J.M.; Tymoczko, J.L.; Stryer L., 2006. “Biochemistry”. 6ª edição, N.Y., W.H. Freeman and Company.
(5) Widmaier, E.P.; Raff, H.; Strang, K.T., 2014. “Vander’s Human Physiology: the Mechanisms of Body Function”. 13ª edição, N.Y., McGraw-Hill.
(6) Leal, F.; Cardoso, I.L., 2013. “Casos Clínicos em Bioquímica”. edições UFP.
(7) Cardoso, I.L.; Leal, F., 2013. “Manual de Exercícios de Bioquímica”. edições UFP.
(8) Cardoso, I.L. et al., 2014. “Trabalhos Laboratoriais de Bioquímica”. 3ª edição, edições UFP.
(9) Leal, F.; Cardoso, I.L., 2018. “Sistema Endócrino e Patologias Associadas”. Lusodidacta.

Objetivos de aprendizagem:

-Analisar a evolução histórica e epistemológica da enfermagem á luz da evolução social e papel da mulher na sociedade.
– Definir a enfermagem enquanto disciplina e profissão
- Descrever cada uma das correntes e escolas de pensamento em
enfermagem comparando as concepções do que é ser pessoa, saúde/doença,
ambiente e cuidados de enfermagem.
– Caracterizar os principais padrões de conhecimento intrínseco ao cuidado
de enfermagem (ético, pessoal, estético, empírico) e o tipo de teorias existentes
(Médio, longo, substantivas)
– Reflectir o sentido dos conceitos: responsabilidade, autoridade e
autonomia, poder, vontade, respeito, (entre outros) na profissão de
enfermagem à luz das suas representações sociais e teoria/autora estudada.
- Confrontar os conceitos e sub-conceitos do metaparadigma de uma
autora/teoria com as representações que tem sobre os mesmos.
Capacitar o estudante para a compreensão da enfermagem enquanto disciplina
e profissão.

Conteúdos programáticos:

1. CONCEITO DE PROFISSÃO/EVOLUÇÃO DA ENFERMAGEM COMO PROFISSÃO
1.1. Principais períodos evolutivos na história da prática de enfermagem. A origem da prática dos cuidados/A prática dos cuidados identificada com a mulher; O Modelo Religioso na Prática dos Cuidados; A Enfermagem Centrada no Ambiente; A Enfermagem Centrada na Doença; A Enfermagem Centrada na Pessoa; A Enfermagem Centrada na Abertura Sobre o Mundo.
1.1.1. Objecto e objectivos dos cuidados de enfermagem em cada período.
1.1.2. Factores sócio - históricos, organizações e personalidades que influenciaram o desenvolvimento da enfermagem em cada período.
2. FACTORES DE DESENVOLVIMENTO DA ENFERMAGEM

2.1.Principais documentos internacionais com implicações na evolução da Enfermagem;
2.2. As associações profissionais: contributo para o desenvolvimento profissional;
2.3. A Enfermagem na actualidade;
2.4. Organização, estatuto e regulamentos profissionais.
3. EVOLUÇÃO DO SABER EM ENFERMAGEM

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Pretende-se com os conteúdos seleccionados,capacitar o aluno para a compreensão da enfermagem enquanto disciplina e profissão e o seu percurso evolutivo ao longo dos tempos. Por isso julgamos ser importante conhecer a história da profissão e a sua estrutura actual e descrever a natureza dos cuidados ao longo dos tempos Nesta perspectiva, é de grande inportância que os alunos conheçam a forma como a profissão foi adquirindo um acervo de conhecimentos próprios, bem como compreender as teorias e conceitos que lhe são centrais a partir duma perspetiva histórica.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

A avaliação é contínua. Os alunos, á medida que o programa vai sendo desenvolvido, serão questionados acerca das temáticas em apreciação. Durante as sessões lectivas,serão analisados textos contextualizados com a evolução da disciplina.
Contudo, haverá dois momentos formais de avaliação: uma frequência que terá como ponderação 60% e um trabalho com a ponderação de 40% para atribuição da nota final da Unidade curricular

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

As estratégias a seleccionar devem ser coerentes com as orientações curriculares, adequadas aos objectivos e às aprendizagens a realizar, variadas com vista a adaptarem-se aos diferentes estilos de aprendizagem dos estudantes. Tem que ser, no entanto, também viável a sua utilização em função dos recursos disponíveis.
Tendo o estudante como centro do processo e autor da sua aprendizagem, propõem-se metodologias activas que permitam a aquisição dos instrumentos conceptuais e o desenvolvimento das capacidades de curiosidade intelectual, de objectividade, dúvida metódica, análise crítica, tomada de decisões e avaliação.
Serão privilegiadas, entre outras, estratégias que conduzam à troca de opiniões entre os estudantes e com o professor, à expressão e debate de ideias, à pesquisa individual e de grupo.

Bibliografia:

HENDERSON, Virgínia (2007) – Princípios básicos dos cuidados de enfermagem do
CIE. Lisboa: Lusodidacta.
NUNES, Lucília (2003) – Um olhar sobre o ombro: enfermagem em Portugal (1881-1998). Loures: Lusociência.
CORREIA, Fernando da Silva (1999) - Origem e Formação das Misericórdias
Portuguesas. Lisboas: Livros Horizonte.
SOARES, Maria Isabel (1997). Da blusa de brim à touca branca: contributos para a
história do Ensino de Enfermagem em Portugal (1880-1950). Lisboa; Educa, Associação
Portuguesa de Enfermeiros
NIGHTINGALE, Florence (1994) – Notas sobre enfermagem. Lusociência, Loures, 2005
KÈROUAC, Suzanne (1994) – La pensée infermière: conceptions et stratégies. Québec :
Editions Études Vivantes.
COLLIÈRE, Marie Françoise (1989) - Promover a vida: da prática das mulheres de
virtude aos cuidados de enfermagem. Lisboa: Sindicato dos Enfermeiros Portugueses.
ADAM, Evelyn –Ser Enfermeira. Lisboa: Instituto Piaget.

Objetivos de aprendizagem:

Nesta unidade curricular pretende-se que os estudantes compreendam a dimensão ética da profissão de enfermagem e assumam uma postura pessoal alicerçada em princípios éticos, face não só às situações problema, como ao relacionamento profissional com os utentes, assim como os colegas e outros profissionais de saúde.
•Demonstra Conhecer os aspetos fundamentais da Ética, Deontologia Profissional, e Bioética;
• Demonstra ser capaz de refletir de acordo com os princípios éticos respeitando o valor e dignidade humana;
• Demonstra ser capaz de analisar comportamentos pessoais e profissionais num quadro de referência ético-deontológico e legal da profissão de enfermagem, com base no respeito pelos valores e culturas dos utentes, família e comunidade.
• Capacidade para basear a tomada de decisão ética nas normas reguladoras do exercício profissional de enfermagem
• Conhece o Código Deontológico;
• Demonstra capacidade de analisar as questões bioéticas ao longo do ciclo de vida;

Conteúdos programáticos:

Conteúdo por unidade letiva:
1. Natureza e fundamentos da Ética = 0,5 Crédito
1.1 Introdução histórica e tematização da ética
1.2 Conceitos: ética, moral, deontologia, direito e bioética
1.3 A Pessoa e dignidade humana como fundamento da ética.
1.4 Axiologia e hierarquia de valores.
1.5 Direitos Humanos e Direitos dos Doentes
2. Princípios e fundamentos da ética em cuidados de saúde = 0,5 Crédito
2.1 Teorias e modelos éticos: Ética das Virtudes, do Dever, Principialista e do Cuidar
2.2 Consentimento Informado
2.3 Segredo Profissional: Privacidade e Confidencialidade
2.4 Objeção de consciência
2.5 Dilemas éticos e processo de tomada de decisão
2.6 Comissões de ética e CNECV
3. Prática profissional, Ética e Legal = 1 Crédito
3.1 Regulamento do Exercício Profissional dos Enfermeiros (DL nº 161/96 de 04 de Setembro)
3.2 Código Deontológico do Enfermeiro (DL nº 104/98 de 21 de Abril)
3.3 Code for Nurses, do ICN
3.4 Questões bioéticas ao longo do ciclo de vida

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Desenvolver o agir ético, numa sociedade pluralista, pressupõe conhecer os conceitos de: Ética, deontologia, princípios de ética médica bioética bem como as bases conceptuais e perspectiva histórica da Bioética;
Compreender a dimensão ética da saúde e da doença e sua relação com a profissão médica, pressupõe o
conhecimento dos modelos explicativos em Bioética bem como das questões da bioética em cuidados de saúde e seu enquadramento pea Deontologia, de modo a que a prudência, reflexão crítica, consciência de cidadania e de responsabilidade humana sejam respeitadas.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

A avaliação será contínua, baseando-se na realização da uma prova escrita de avaliação (80%) e de um trabalho prático individual (resolução de um dilema), assim como na participação do estudante em tarefas teórico-práticas em sala de aula (reflexões e análise, de um caso dilemático, relacionado com temas referentes aos conteúdos teórico-práticos abordados, e sua discussão com o professor, em sala de aula (20%).
O resultado da avaliação traduzir-se-á numa classificação numa escala de zero a vinte valores e o aluno é considerado aprovado com a classificação igual ou superior a 10 (dez) valores.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Desenvolver o agir ético e a aquisição de competências implica a análise, discussão e reflexão dos textos e material bibliográfico, pelos estudantes, com a colaboração / orientação do docente, pelo que se exige uma participação activa e empenhada dos estudantes, incluindo o recurso à leitura e análise individual de artigos e casos práticos.

Bibliografia:

1 - Archer, Luís; Biscaia, Jorge; Osswald, Walter, (coord.). (1996). Bioética. Editorial Verbo, Lisboa, São Paulo: Verbo.
2 - Archer, Luís; Biscaia, Jorge, et al. (2001). Novos Desafios à Bioética, Porto Editora.
3.- Beauchamp, T.L. & Childress, J.F. (2002). Princípios de Ética Biomédica. (4 ed.) São Paulo: Edições Loyola.
4 - Cabral, R. (1996). “Os princípios de autonomia, beneficência, não-maleficência e justiça”, in: Archer, L., Biscaia, J. & Osswald, W. Bioética. Lisboa: Ed. Verbo, pp. 53-58.
5 - Benner, P. (2006). Minor: humanities, history and ethics in nursing practice [consulta: 6 Fev. 2007]. URL:http://nurseweb.ucsf.edu/www/minhhe.htm.
6 - Canadian Nurses Association. Association des Infirmières et Infirmiers du Canada. (s.d.). Code of Ethics for Registered Nurses [Position Statement][consulta: 15 Fev. 2006]. URL: http://www.cna-nurses.ca/CNA/issues/position/education/default e.aspx.
7 - Dias M., Carlos de (2003). Consentimento Informado. Coimbra. Ed. Formasau, pp7-13

Objetivos de aprendizagem:

A unidade curricular de Fundamentos e Procedimentos em Enfermagem I tem como principal finalidade proporcionar aos estudantes da licenciatura de Enfermagem a aquisição de competências científicas, técnicas e interpessoais que permitam desenvolver intervenções de enfermagem adequadas a indivíduos, família e comunidade, em qualquer momento do ciclo de vida.

Conteúdos programáticos:

1. O CLE na UFP
2. Metodologia científica da prestação de cuidados
3. Controlo de Infeção / Ambiente Seguro
4. Atividade motora
5. Tegumentos
6. Circulação
7. respiração
8. Reparação – sono

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Numa primeira fase, a necessidade de analisar e refletir sobre conceitos novos implica a utilização de metodologias expositiva e interrogativa. Numa segunda fase, a demonstração de procedimentos possibilita a aquisição das técnicas indispensáveis à prática de Cuidados. A simulação de casos práticos e a aplicação do processo de enfermagem permite consolidar competências para a utilização do Processo de Enfermagem como metodologia científica de trabalho.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

Numa primeira fase, a necessidade de analisar e refletir sobre conceitos novos implica a utilização de metodologias expositiva e interrogativa.
Numa segunda fase, a demonstração de procedimentos possibilita a aquisição das técnicas indispensáveis à prática de Cuidados.
A simulação de casos práticos e a aplicação do processo de enfermagem permite consolidar competências para a utilização do Processo de Enfermagem como metodologia científica de trabalho.
A avaliação é contínua e compreende:
Componente Teórica: Duas provas de avaliação escrita que incidem nos conteúdos programáticos lecionados.
Componente Prática: Duas provas de avaliação prática individual .
Classificação Final: CF = (CT + CP) : 2

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Numa primeira fase, a necessidade de analisar e refletir sobre conceitos novos implica a utilização de metodologias expositiva e interrogativa. Numa segunda fase, a demonstração de procedimentos possibilita a aquisição das técnicas indispensáveis à prática de Cuidados. A simulação de casos práticos e a aplicação do processo de enfermagem permite consolidar competências para a utilização do Processo de Enfermagem como metodologia científica de trabalho.

Bibliografia:

Bibliografia Principal:
[1] POTTER, PERRY (2006).Fundamentos de Enfermagem -Conceitos e Procedimentos. Lusociência
[2] COLLIÉRE, M.F. (1999). Promover a Vida. Da prática das mulheres de virtude aos cuidados de enfermagem.Lisboa, 2ªTiragem.Edicões técnicas e sindicato dos Enfermeiros Portugueses
[3] Manual de Normas em Enfermagem, Procedimentos Técnicos (2011) em http://www.acss.min-saude.pt/Portals/O/Direccoes_e_Unidades/Manual%20Proc_Enfer
[4] DUQUE, H. E MENOITA, E. (2009). Úlceras de Pressão – uma abordagem estratégica. Coimbra, Formasau.
[5] HALLOUET, P. E EGGERS, J. (2006). Fichas de Cuidados de Enfermagem, Lisboa, Climepsi Editores.
[6] LAZURE, H. (1994). Viver a relação de Ajuda: uma abordagem teórica e prática de um critério de competência da Enfermagem. Lisboa, Ed. Lusodidacta
[7] GUYTON, Arthur C (1992). Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro, 8ª ed, Guanabara Koogan
[8] HANSEN, J., KOEPPEN, B. (2003). Atlas de fisiologia humana de Netter. Porto Alegre, Artmed

Objetivos de aprendizagem:

Objetivos:
Identificar as características estruturais das células procarióticas, eucarióticas e dos vírus;
Identificar os factores que influenciam o crescimento e metabolismo dos microrganismos.
Descrever quais princípios gerais da genética microbiana.
Identificar e descrever os mecanismos de acção dos antimicrobianos e antivirais.
Identificar e descrever os mecanismos básicos da resposta imunológica, bem como as estratégias da sua modulação.
Executar correctamente a técnica asséptica; Usar correctamente o microscópio óptico;
Compreender as diferentes técnicas de coloração para a observação de microrganismos;
Compreender e distinguir os diferentes métodos para a identificação microbiana;
Executar e interpretar correctamente um antibiograma.
Competências:
Adquirir hábitos de observação e de análise crítica no âmbito da Microbiologia;
Tomar decisões com base no conhecimento científico disponível; Analisar a informação bibliográfica de forma crítica.

Conteúdos programáticos:

1. História da Microbiologia
1.1. Principais eventos e personalidades na área da Microbiologia
2. Papeis diversos dos microrganismos
3. Principais grupos de microrganismos: bactérias, fungos, protozoários e vírus
3.1 Organização celular dos microrganismos
3.1.1. Procariotas
3.1.1.1. Bactérias
3.1.1.2. Archaea
3.1.2. Eucariotas
3.2. Vírus
3.2.1 Ultra estrutura
3.2.2 Ciclo viral
4. Genética microbiana
4.1. Ácidos nucléicos
4.2. Diversidade do mundo microbiano
5. Nutrição e crescimento de microrganismos
5.1. Exigências nutricionais
5.1.1. Meios de cultura
5.2. Multiplicação e morte de populações microbianas
5.2.1. Cinética de crescimento
5.2.2. Factores que afectam o crescimento
6. Agentes antimicrobianos
6.1. Biocidas
6. Agentes antimicrobianos
6.2. Antibióticos
7. Relação parasita – hospedeiro
7.1. Flora comensal
7.2. Mecanismos de defesa do hospedeiro
7.2.1. Defesas primárias
7.2.2. Sistema imunitário
7.2.2.1. S. inato
7.2.2.2. S. adaptativo
7.3. Factores de virulência

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Objetivos:
Identificar as características estruturais das células procarióticas, eucarióticas e dos vírus;
Identificar os factores que influenciam o crescimento e metabolismo dos microrganismos.
Descrever quais princípios gerais da genética microbiana.
Identificar e descrever os mecanismos de acção dos antimicrobianos e antivirais.
Identificar e descrever os mecanismos básicos da resposta imunológica, bem como as estratégias da sua modulação.
Executar correctamente a técnica asséptica; Usar correctamente o microscópio óptico;
Compreender as diferentes técnicas de coloração para a observação de microrganismos;
Compreender e distinguir os diferentes métodos para a identificação microbiana;
Executar e interpretar correctamente um antibiograma.
Competências:
Adquirir hábitos de observação e de análise crítica no âmbito da Microbiologia;
Tomar decisões com base no conhecimento científico disponível; Analisar a informação bibliográfica de forma crítica.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

Interrogativo, Expositivo e demonstrativo
Exposição oral de conteúdos programáticos.
Metodologia ativa/participativa, com apoio de meios audiovisuais.
Trabalho de pesquisa bibliográfica com apoio do docente.
Simulação em laboratório com análise, interpretação e discussão de resultados.
Avaliação:
A avaliação da unidade curricular segue o determinado na Normativa Académica de funcionamento das Licenciaturas e Mestrados Integrados da UFP
Teórica: Duas provas de avaliação escrita.
Prática: Duas provas de avaliação prática individual.
Classificação Final: CF = [((T1+T2)/2)x 0,8] + [((P1+P2)/2) x 0,2]
O aluno deverá obter todos os ECTS de forma a conseguir a sua aprovação.
É condição regulamentar para a aprovação do aluno a frequência de 50% das aulas teóricas bem como de 80% das aulas práticas.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

No decorrer das aulas teóricas, a necessidade de analisar e refletir sobre conceitos novos implica a utilização de metodologias expositiva e interrogativa, deixando espaço para a participação ativa dos alunos de forma a sedimentar os novos conhecimentos associando-os a ideias já estabelecidas.
A simulação de procedimentos práticos de microbiologia permite consolidar os conhecimentos da componente teórica através da experimentação científica permitindo acrescentar novos níveis de compreensão.
A componente prática tem também a virtude de expor os alunos á realidade da existência de microrganismos bem como ás suas capacidades de sobrevivência no nosso ecossistema. Esta exposição pretende que os alunos compreendam a necessidade de interação e controlo dos microrganismos no desenvolver da sua vida profissional.
A realização de dois momentos de avaliação teórica permite validar a aquisição de conhecimentos, bem como aferir a evolução dos alunos na capacidade de aplicação dos conhecimentos adquiridos.
A avaliação realizada em contexto laboratorial, através de provas práticas, permite confirmar a competência técnica na execução dos procedimentos laboratoriais bem como identificar o nível de precessão dos riscos associados aos diferentes procedimentos.

Bibliografia:

(1) Ferreira, W.F.C. and Sousa, J.C. – Microbiologia – LIDEL, 2010
(2) Willey, J.M., Sherwood, L.M., Woolverton, C.J. – Prescott's Microbiology – McGraw-Hill, 10ª edição, 2016
(3) Sousa, J.C. – Antibióticos volume 1 – Edições UFP, 2016.
(4) Sousa, J.C., Cerqueira, F., Abreu, C. – Microbiologia. Protocolos laboratoriais, 2ª edição– Edições UFP, 2012.

Objetivos de aprendizagem:

Unidade curricular que visa promover a compreensão de alguns dos aspetos de natureza psicológica na prática de Enfermagem.
(i) Compreender a pessoa como um todo, na qual a doença é apenas um dos aspetos, refletindo assim sobre os conceitos de saúde e de doença numa perspetiva psicossocial;
(ii) Compreender a importância dos aspetos desenvolvimentais desde o nascimento até à senescência, proporcionando aprendizagens facilitadoras da aplicação destes conhecimentos à prática profissional;
(iii) Conhecer e ser capaz de identificar alguns dos fatores psicológicos envolvidos no adoecer corporal.

Conteúdos programáticos:

Unidade Letiva 1.
Psicologia da Saúde: Enquadramento Epistemológico
Conceito e Contexto
Contributos da Psicologia
Abordagem Ecológica do Desenvolvimento Humano (Bronfenbrenner)
Modelo Biopsicossocial de Saúde e de Doença (Engle)
Unidade Letiva 2. Crenças de Saúde e Cognições de Doença
Fatores Psicológicos e Sociais ligados à Saúde e à Doença
Modelos de Compreensão dos Comportamentos de Saúde e de Doença
Unidade Letiva 3.
Tarefas de Desenvolvimento e Transições de Vida
Estudo do Desenvolvimento Epigenético
Doença e Hospitalização como Life-Events
Unidade Letiva 4.
Comunicação e Relação Terapêutica em Enfermagem
Conceito de Cuidador na Perspectiva da Complexidade
Comunicação e Relação Terapêutica
Cuidados paliativos
Comunicação: Perícias e Estratégias de Comunicação Interpessoal; Comunicação de Más Notícias/Conspiração do Silêncio/Lidar com a Incerteza/Gestão da Esperança
A Comunicação na Equipa Interdisciplinar
Autocuidado dos Profissionais

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Sendo esta unidade uma disciplina de primeiro ano, a integração dos conteúdos programáticos com os objetivos da aprendizagem é conseguida através de temáticas básicas que sustentam a dimensão psicológica na prática da enfermagem e que servem de suporte para posteriores aprendizagens. Os conteúdos contemplam uma vertente teórica essencial à compreensão do indivíduo no seu contexto e na condição específica de adoecer, mas assumem uma dimensão prática para o desenvolvimento de competências transversais como são as competências de comunicação e relacionais.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

A metodologia utilizada será sustentada na exposição teórica, na realização de role-playings e no trabalho de pequeno grupo. A avaliação consistirá em: 1.Realização de uma frequência final de semestre (que englobará questões de escolha múltipla e questões de desenvolvimento) que terá uma ponderação de 60% na nota final da unidade curricular. A obtenção de uma classificação igual ou inferior a 6 valores (nota mínima) implica, obrigatoriamente, a realização de exame de recurso no final do semestre. 2. Realização, em pequenos grupos (2 a 3 alunos), de um trabalho escrito (sob a forma de Poster e de desdobrável) a ser apresentado e discutido em sala de aula. Este trabalho terá a ponderação de 40% na nota final.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

O método expositivo sustenta parte da dimensão mais teórica dos objetivos, mas é complementada com uma dimensão prática mais presente nos role-play e no trabalho de grupo. Estas duas metodologias facilitam o contacto com a dimensão comunicativa e relacional que deve ser básica num enfermeiro.

Bibliografia:

Farah, O. & Sá, A. (Org.) (2008). Psicologia Aplicada à enfermagem. Brasil: Editora Manole.
Freitas-Magalhães, A. (2012). Facial expression of emotion. In V. S. Ramachandran (Ed.), Encyclopedia of Human Behavior (Vol. 2, pp. 173–183). Oxford: Elsevier/Academic Press.
Freitas-Magalhães, A. (2013). O poder do sorriso: Origens, Funções e Teorias. Porto: FEELab Science Books.
Freitas-Magalhães, A. (2013, 4ª ed.).A Psicologia das Emoções: O Fascínio do Rosto Humano. Porto: FEELab Science Books.
Freitas-Magalhães, A. (2016).A face da dor. Porto: FEELab Science Books.
Freitas-Magalhães, A. (2014). O código do medo. Porto: FEELab Science Books.
Freitas-Magalhães, A. (2016).O código da tristeza. Porto: FEELab Science Books.
Freitas-Magalhães, A. (2016).Neuropsychophysiology of pain in the human face. In A. Freitas-Magalhães, (Ed.), Emotional expression: The brain and the face (Vol. 8, pp. 28–128). Porto: FEELab Science Books.
Ogden, J. (1999). Psicologia da saúde. Lisboa: Climepsi Editores.

UNIDADES CURRICULARES ECTS

Objetivos de aprendizagem:

Fornecer os conhecimentos sobre a estrutura e funcionamento dos diferentes órgãos e sistemas individualmente e como elementos da unidade que formam todos os órgãos e sistemas do corpo humano.
Proporcionar uma visão global e integradora da Anatomofisiologia e das suas implicações no curso de Enfermagem.
Obter uma formação teórica e prática que facilite o conhecimento interdisciplinar do corpo, a solução de problemas clínicos e a melhor assistência integral do doente.
Adquirir competências científicas que permitam o desenvolvimento de trabalhos de investigação.

Conteúdos programáticos:

COMPONENTE PRÁTICA:
AULA 1: MIOLOGIA
Musculatura tronco e membros
AULA 2: MIOLOGIA (cont.)
Musculatura membros
AULA 3: NEVROLOGIA
Anatomia do tronco cerebral e medula espinal
AULA 4: NEVROLOGIA (cont)
Inervação encefálica e espinal
Plexos nervosos
Sistema nervoso autónomo e somático
AULA 5: NEVROLOGIA (cont)
Reflexos neurológicos e de integração motora.
AULA 6: Sistema Cardiovascular
Caracterização morfo-funcional do coração e dos vasos sanguíneos.
Sistema de geração e de condução do impulso no coração.
AULA 7: Sistema Cardiovascular (cont)
Sistema circulatório arterial e venoso
AULA 8: Sistema Tegumentar
Constituição morfo-funcional pele e estruturas anexas
AULA 9: Sistema Digestivo
AULA 10: Glândulas anexas ao sistema digestivo
AULA 11: Sistema Urinário.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

A construção dos conteúdos programáticos, com a abordagem dos aspectos morfológicos e funcionais do organismo humano, contando com informação teórico, teórico-prática e prática dos temas abordados, incluindo a utilização de recursos didácticos apropriados, como vídeos e manipulação de modelos anatómicos, está devidamente adequada ao processo de aprendizagem da disciplina de Anatomofisiologia Humana no plano curricular de Enfermagem.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

1 testes teóricos + 2 trabalhos com apresentação oral e discussão + 2 testes práticos.
Ponderação 70% componente teórica + Ponderação 30% componente prática.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

A metodologia do ensino da Anatomofisiologia, estará centrada na assimilação, construção do conhecimento e incentivo do pensamento crítico autónomo dos alunos através de aulas expositivas, nas diversas componentes curriculares com efectiva partilha do ensinar e do aprender, visando a assimilação e construção do conhecimento com valorização das competências, criatividade e capacidade demonstrada pelo aluno para responder a questões colocadas na sala de aula, através de pesquisa bibliográfica adequada e que lhe permita, por si só, um aprofundamento dos conhecimentos, de modo a atender efectivamente os pressupostos da Declaração de Bolonha.

Bibliografia:

-Guyton, A. & Hall, J., 2006, Textbook of Medical Physiology, 11th ed., Elsevier Saunders, USA.
-Seeley, Stephens, Tate. 2011. Anatomia & fisiologia, 8º ed., Lusodidáctica, Portugal.
-Sobotta.Atlas de Anatomía Humana .1994.Ed. Panamericana.
-De Mcminn, Atlas colorido de Anatomia Humana. Ed Manole Ltda.

Objetivos de aprendizagem:

Objetivos da aprendizagem (OA)
1.Definir modelo, reconhecer a sua importância e condicionamentos.
2.Analisar os modelos estudados.
3.Entender e analisar uma variação exponencial.
4.Aplicar as variações exponenciais na explicação de fenómenos com interesse clínico.
5.Entender o mecanismo geral para um fenómeno de regulação.
6.Analisar processos de regulação definindo as suas variáveis e ciclos de controlo.
7.Aplicar a numenclatura da regulação à regulação da glicémia e da taxa de dióxido de carbono no sangue.
8.Saber aplicar os conceitos anteriores à regulação da temperatura corporal e aos seus estados de alteração.
9.Reconhecer as propriedades mais importantes do sangue como um fluido.
10.Aplicar os conceitos físicos de hidrodinâmica à circulação sanguínea.
11.Relacionar a hidrodinâmica com técnicas de enfermagem como a medição da pressão sanguínea.
12.Entender e explicar estados de alterção à dinâmica circulatória normal.

Conteúdos programáticos:

CP1 - A biofísica, seus objectivos e métodos.
1. 1. Definição de sistema.
1. 2. Analogias e modelos: os modelos das membranas biológicas..
1. 3.1. Variações exponencial.
CP2 - Regulação e controlo
2.1. Ciclo de retroacção.Estados estacionários: pontos de funcionamento. Retroacções negativa e positiva.
2.3. Ciclo de retroacção e respostas biológicas.
2.4. Ciclo de controlo da temperatura corporal.
2.5. Estados de alteração da temperatura corporal.
CP3 - Dinâmica de fluidos e a circulação sanguínea
3.1. Coração e trabalho cardíaco. Pressão e débito.
3.2. A pressão hidrostática do sangue.
3.3. Lei da conservação do débito. Lei de Bernoulli e de Poiseuille.
3.2.5. Regime laminar e regime turbulento.
3.3 Estudo dos fenómenos a nível capilar..
3.4. Estados de alteração da dinâmica circulatória.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

CP1 - A biofísica, seus objectivos e métodos.
1. 1. e 1.2 - Visa atingir OA1 e OA2.
1. 3.1. - Visa atingir OA3
1. 3.1.1 a 1.3.1. - Visa atingir OA4.
CP2 - Regulação e controlo
2. a 2. 4. 4 - Visa atingir OA5, OA6 e OA7
2.5. a 2.6.3. - Visa atingir OA8
CP3 - Dinâmica de fluidos e a circulação sanguínea
3.1. e 3.1.1. - Visa atingir OA9
3.1.2. a 3.2.4 - Visa atingir OA10
3.2.5. Visa atingir OA11
3.3 a 3.4.5 - Visa atingir OA12

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

M1 - Utilização da plataforma de e-learning para armazenar material didático que será disponibilizado ao aluno.
M2 - O material disponibilizado servirá de apoio para os estudos baseados em problemas que se introduzirá como ferramenta de ensino-aprendizagem.
M3 - Atividades de pesquisa autónoma que serão baseadas em questões de desenvolvimento e pesquisa.
M4 - Desenvolvimento de actividades de síntese dos conteúdos básicos, após exposição oral, onde os alunos terão um envolvimento pro-ativo.
M5 - Utilização de vídeos de demonstração de fenómenos de transporte para promover a discussão dos fundamentos físicos a eles inerentes.
Avaliação
Duas provas de avaliação sumativa (50% cada da classificação final). Estará incluída uma prova cognitiva (questão aberta que demonstre a compreensão sobre a relevância do conteúdo para os domínios da enefermagem). O aluno deverá obter média superior a 9,5 e ter classificação superior ou igual a 4,0 em cada elemento de avaliação.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

M1 - Utilização da plataforma de e-learning para armazenar material didático que será disponibilizado ao aluno.
M2 - O material disponibilizado servirá de apoio para os estudos baseados em problemas que se introduzirá como ferramenta de ensino-aprendizagem.
M3 - Atividades de pesquisa autónoma que serão baseadas em questões de desenvolvimento e pesquisa.
M4 - Desenvolvimento de actividades de síntese dos conteúdos básicos, após exposição oral, onde os alunos terão um envolvimento pro-ativo.
M5 - Recorrer-se-á, ainda, à utilização de vídeos de demonstração de técnicas relevantes em enfermagem para promover a discussão dos fundamentos físicos a elas inerentes.
Avaliação
Duas provas de avaliação sumativa (50% cada da classificação final). Na avaliação sumativa estará incluída uma prova cognitiva (questão aberta que demonstre a compreensão por parte do aluno sobre a relevância do conteúdo para os aos domínios da enfermagem).

Bibliografia:

J. A. Tuszynski and J. M. Dixon, Biomedical Applications of Introductory Physics, John Wiley & Sons, 2002.
Gomes, L.R.; Biofísica para Ciências da Saúde, Ed. Universidade Fernando Pessoa, 2012.
Durán, José E. R. - Biofísica: Fundamentos e Aplicações. São Paulo, Pearson Prentice Hall, 2003.
http://www.conteudodeenfermagem.com/2013/12/medir-pressao-arterial.html

Objetivos de aprendizagem:

Analisar as principais políticas de saúde e fundamentos da organização dos CSP
Compreender os modelos de intervenção comunitária, com enfâse nos programas de promoção da saúde e prevenção de âmbito nacional
Demonstrar capacidades de intervenção educativa no âmbito da promoção da saúde e prevenção da doença
Competências
Reconhece a importância da promoção da saúde e prevenção da doença para ajudar as comunidades a obter ganhos em saúde
Demonstra competências no planeamento e execução de atividades de educação para a saúde
Demonstra capacidade de trabalho em grupo
Atendendo ao Perfil de Competências do Enfermeiro de Cuidados Gerais, destacamos: Competências A2 - critério de competência 5 a16; Competências B1, B2, B3, B4, B5, B6 - critério de competência 20, 23, 24, 25, 26, 30, 32, 33, 35 a 39, 41 a 55, 60, 62 a 68, 74, 75; Competências C1 - critério de competência 83, 85, 90, 96)

Conteúdos programáticos:

Módulo 1 – A SAÚDE NO MUNDO E EM PORTUGAL
1 -Conceções de saúde/doença.
2 - Abordagem concetual e contextual da Saúde Pública:
3 - Políticas e Sistemas de Saúde:
Módulo 2 – ENFERMAGEM COMUNITÁRIA
1 - Promoção da saúde: análise dos diferentes documentos desde a declaração de Alma-Ata até aos nossos dias, conceitos, teorias e modelos.
2 - Estratégias de intervenção comunitária: a educação para a saúde.
3 - Desenvolvimento dos conceitos de comunidade, saúde comunitária e enfermagem comunitária

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

O uma forma geral pretende-se a integração do aluno nas funções e atividades do enfermeiro na área dos Cuidados de Saúde Primários (CSP), iniciando pelas metodologias de intervenção na comunidade recorrendo às técnicas de Educação para a Saúde, assim, os conteúdos programáticos percorrem a contextualização do enfermeiro nos CSP e as suas funções como educador nas diferentes Unidades Funcionais deste serviço. Através do desenvolvimento do trabalho de grupo acompanhado em que se pretende a construção de uma educação para a saúde, os alunos devem ser capazes de contextualizar a temática, perceber as melhores técnicas de preparação de EPS e desenvolver competências de educador para a saúde.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

O grande objetivo das metodologias a adotar é a responsabilização individual e de grupo, no processo de identificação dos conceitos subjacentes à situação e resolução de problemas
Recorre-se à metodologia ativo-participativa, pesquisa bibliográfica, análise documental e técnicas de "role-play" sempre orientada pelo docente
Avaliação por frequência: a) Uma prova escrita - ponderação 60%; b) Preparação de uma sessão de Educação para a saúde com suporte bibliográfico num resumo de 1500 palavras, de um cartaz e panfleto em grupo e com base num dos programas e projetos de âmbito nacional. Sendo a EPS (cartaz/panfleto) 10,0 valores; resumo 5,0 valores; apresentação 5,0 valores - Ponderação de 40%.
A nota final resultará da média aritmética entre as provas escritas e o trabalho escrito
Falta de comparência - classificação de 0 na respetiva prova
Avaliação por exame: Prova escrita com duração de 120 minutos que inclui toda a matéria

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Numa primeira fase, a necessidade de analisar e refletir sobre conceitos novos implica a utilização de metodologias expositiva e ativo-participativa.
Numa segunda fase, e recorrendo à utilização de metodologias ativas de ensino-aprendizagem (como pesquisa orientada e técnicas de "role-play", diversificando os cenários de aprendizagem) e ao integrar o estudante como ativo no seu processo de formação, possibilita a aquisição das técnicas indispensáveis para articular a teoria e a prática. Conjuntamente a operacionalização em sala de aula das metodologias de educação para a saúde com recurso à metodologia de projeto, permite consolidar competências de educador para a saúde e adquirir competências de comunicação em grande e pequeno grupo.
A pesquisa documental e bibliográfica sobre as temáticas da educação para a saúde no contexto dos Programas Nacionais de Saúde, mobiliza os estudantes para uma aprendizagem integral e integrada no contexto em que vão desenvolver a prática.

Bibliografia:

Castro, A. et al (2003). O ambiente e a saúde. Lisboa, Instituto Piaget
Conselho de Enfermagem (CE) (2001). Padrões de qualidade dos cuidados de Enfermagem: enquadramento conceptual; enunciados descritivos
Direcção-Geral da Saúde (DGS). (2015). Programa Nacional de Saúde Escolar. Lisboa, Portugal
Direcção-Geral da Saúde (DGS) (2016). Plano Nacional de Saúde: Revisão e Extensão a 2020
Moreno, S. et al. (2000). Enfermagem Comunitária. Macgraw-Hill
Musarella, M. et al.(1996). Alimentação, poluição e habitat. Lisboa, Instituto Piaget
Ordem dos Enfermeiros (2012). Condições do Exercício Profissional em Enfermagem em Estabelecimentos Prisionais
Redman, B. (2002). A Prática da Educação para a Saúde. Lisboa, 9ª ed, Lusociência
Rogers, B. (2003). Enfermagem do trabalho – Conceitos e práticas. 3ª Edição, Lusociência
Sakellarides, C. (2010). Políticas de saúde - Saúde e sociedade. Loures, Diário de Bordo, Lda

Objetivos de aprendizagem:

• Conhecer o papel da enfermagem na área da Farmacologia e Terapêutica
• Aquisição de conhecimentos de Farmacologia dos principais grupos farmacoterapêuticos
• Conhecimentos das características farmacocinéticas e seus parâmetros clínicos
• Conhecimento e aprendizagem da comunicação dos efeitos adversos
• Interligação dos vários grupos de fármacos para a possibilidade de interacções medicamentosas
• Adequação da linguagem do enfermeiro para a promoção da adesão à terapêutica
Nesta unidade curricular o estudante irá contribuir para as seguintes competências definidas pela Ordem dos Enfermeiros (OE):
• Exerça a sua prática profissional de acordo com os quadros ético, deontológico e jurídico (critérios 2, 6, 7, 8, 9 10,11, 12, 13, 14, 15)
• Atue de acordo com os fundamentos da prestação e gestão de cuidados (critérios 20, 25, 46, 50,51, 58, 68,71)
• Contribua para a valorização profissional (critério 83)

Conteúdos programáticos:

Noções gerais de farmacologia, fármaco versus medicamento.
Ciclo geral de fármacos no organismo. Farmacocinética básica (absorção, distribuição, metabolização e excreção) e farmacocinética clínica.
Farmacodinamia e mecanismos gerais de acção dos fármacos.
Fármacos com acção no sistema nervoso central: sedativos e hipnóticos, antidepressivos e psicoestimulantes e drogas de abuso.
Fármacos utilizados no controlo da dor: opióides, AINEs e paracetamol.
ármacos que actuam no rim: diuréticos e antidiuréticos.
Fármacos que actuam no aparelho cardiovascular: anti-hipertensores, antianginosos e fármacos usados na insuficiência cardíaca.
Fármacos que actuam no aparelho digestivo: antiulcerosos, modificadores da motilidade gastrointestinal e antieméticos.
Modificadores da Hemostase
Cálculos e conversão de doses terapêuticas
Reacções adversas a medicamentos e farmacovigilância.
Fontes de informação sobre fármacos

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Os conteúdos programáticos da unidade curricular de Farmacologia e Terapêutica Geral proporcionam aos estudantes da licenciatura de Enfermagem a aquisição de competências científicas, técnicas e interpessoais que permitam desenvolver intervenções de enfermagem na área da Farmacologia e Terapêutica.
O conhecimento das bases da farmacologia e, ainda, dos principais grupos farmacoterapêuticos permitirão ao aluno adquirir os conhecimentos básicos para desenvolver a prática de enfermagem de acordo com os objectivos defenidos para a unidade curricular. Além disso os conteúdos programáticos enumerados permitem atingir competências definidas pela Ordem dos Enfermeiros (OE).

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

Forma de execução pedagógica: (i) exposição e debate dos conceitos teóricos relevantes em sala de aula; (ii) orientação do estudo autónomo dos alunos por consulta da bibliografia recomendada e na resolução de exercícios propostos; (iii) discussão e reflexão sobre questões pertinentes relacionadas com a matéria exposta e (iv) discussão de casos clínicos relevantes.
Avaliação contínua que consiste na realização de dois testes escritos na componente teórica (80% da nota final) e dois testes escritos na componente prática (20% da nota final).

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

A constante interacção entre o docente e o aluno nas aulas de exposição permitirá a adequação do aluno aos objectivos propostos. Para além disso, a utilização de um conjunto de materiais de estudo criado propositadamente, assim como as sessões de apoio para esclarecimento de dúvidas, permitem um elevado nível de ajustamento entre as metodologias utilizadas e os objetivos da unidade curricular.
A simulação de casos práticos, a resolução de exercícios e exposição de casos clínicos permite consolidar competências para a utilização da Farmacologia e Terapêutica no dia-a-dia do Enfermeiro.
A avaliação realizada em contexto teórico e prático da unidade curricular, permite confirmar a competência científica, observação e sistematização dos conhecimentos adquiridos.

Bibliografia:

1. Rang and Dale's pharmacology, H. P. Rang, J. M. Ritter, R. J. Flower, and G. Henderson (Eds), 8th edition, Churchill Livingstone Elsevier, 2015.
2. Terapêutica Medicamentosa e suas Bases Farmacológicas (Manual de Farmacologia e Farmacoterapia), S Guimarães, D Moura, P Soares da Silva (Eds), 6ª edição, Porto Editora, 2014.
3. Basic & Clinical Pharmacology, BG Katzung and E Trevor (Eds), 13th edition, McGraw-Hill, 2015.
4. Goodman & Gilman´s The Pharmacological Basis of Therapeutics, LL Bruton, BA Chabner, BC Knollmann (Eds), 12th edition, McGraw-Hill, 2011.
5. Guia farmacológico para enfermeiros. AH Vallerand, CA Sanosk, JH Deglin, 14º Edição. Lusodidacta, 2016.

Objetivos de aprendizagem:

A unidade curricular de Fundamentos e Procedimentos em Enfermagem II tem como principal finalidade proporcionar aos estudantes da licenciatura de Enfermagem a aquisição de competências científicas, técnicas e interpessoais que permitam desenvolver intervenções de enfermagem adequadas a indivíduos, família e comunidade, em qualquer momento do ciclo de vida.

Conteúdos programáticos:

1. Alimentação Entérica
2. Eliminação Vesical
3. Eliminação Intestinal
4. Equilíbrio Hidroelectrolítico
5. Administração de Terapêutica
6. Cuidados de Enfermagem a Feridas
7. Relação de Ajuda
8. Cuidados de enfermagem ao doente terminal

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Numa primeira fase, a necessidade de analisar e refletir sobre conceitos novos implica a utilização de metodologias expositiva e interrogativa. Numa segunda fase, a demonstração de procedimentos possibilita a aquisição das técnicas indispensáveis à prática de Cuidados. A simulação de casos práticos e a aplicação do processo de enfermagem permite consolidar competências para a utilização do Processo de Enfermagem como metodologia científica de trabalho.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

Numa primeira fase, a necessidade de analisar e refletir sobre conceitos novos implica a utilização de metodologias expositiva e interrogativa.
Numa segunda fase, a demonstração de procedimentos possibilita a aquisição das técnicas indispensáveis à prática de Cuidados.
A simulação de casos práticos e a aplicação do processo de enfermagem permite consolidar competências para a utilização do Processo de Enfermagem como metodologia científica de trabalho.
A avaliação é contínua e compreende:
Componente Teórica: Duas provas de avaliação escrita que incidem nos conteúdos programáticos lecionados.
Componente Prática: Duas provas de avaliação prática individual .
Classificação Final: CF = (CT + CP) : 2

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Numa primeira fase, a necessidade de analisar e refletir sobre conceitos novos implica a utilização de metodologias expositiva e interrogativa. Numa segunda fase, a demonstração de procedimentos possibilita a aquisição das técnicas indispensáveis à prática de Cuidados. A simulação de casos práticos e a aplicação do processo de enfermagem permite consolidar competências para a utilização do Processo de Enfermagem como metodologia científica de trabalho.

Bibliografia:

Bibliografia Principal:
[1] POTTER, PERRY (2006).Fundamentos de Enfermagem -Conceitos e Procedimentos. Lusociência
[2] COLLIÉRE, M.F. (1999). Promover a Vida. Da prática das mulheres de virtude aos cuidados de enfermagem.Lisboa, 2ªTiragem.Edicões técnicas e sindicato dos Enfermeiros Portugueses
[3] Manual de Normas em Enfermagem, Procedimentos Técnicos (2011) em http://www.acss.min-saude.pt/Portals/O/Direccoes_e_Unidades/Manual%20Proc_Enfer
[4] DUQUE, H. E MENOITA, E. (2009). Úlceras de Pressão – uma abordagem estratégica. Coimbra, Formasau.
[5] HALLOUET, P. E EGGERS, J. (2006). Fichas de Cuidados de Enfermagem, Lisboa, Climepsi Editores.
[6] LAZURE, H. (1994). Viver a relação de Ajuda: uma abordagem teórica e prática de um critério de competência da Enfermagem. Lisboa, Ed. Lusodidacta
[7] GUYTON, Arthur C (1992). Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro, 8ª ed, Guanabara Koogan
[8] HANSEN, J., KOEPPEN, B. (2003). Atlas de fisiologia humana de Netter. Porto Alegre, Artmed

Objetivos de aprendizagem:

- Identificar as fases e características específicas da metodologia científica.
- Aplicar os conhecimentos na elaboração de um trabalho científico
- Descrever as diferentes etapas do processo de enfermagem
- Recolher, validar e organizar e registo dos dados
- Ser capaz de construir diagnósticos de enfermagem, planear intervenções de enfermagem e avaliar resultados

Conteúdos programáticos:

II – Metodologia do trabalho científico
1.O texto científico
1.1 – Bases de dados
1.2. O plágio
1.3. Etapas de um trabalho científico
1.4. Recolha de informação
1.5. Fichas de leitura
1.6. Normas para a elaboração de uma referência bibliográfica
1.7. Plano de trabalho e organização da informação recolhida
1.8. Redação (linguagem, citações, notas de rodapé)

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Os conteúdos programáticos incidem na eficaz aquisição e utilização da terminologia da profissão, assim como a utilização de uma metodologia de trabalho científico. Os métodos selecionados promovem o desenvolvimento das habilidades que permitirão ao aluno a aplicação do processo de enfermagem, nas suas diferentes etapas.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

Desenvolver-se-ão diferentes atividades de leitura, escrita, compreensão e produção discursivas inerentes ao desenvolvimento da competência de comunicação, direcionado para a área de formação dos alunos. Ao conjunto de conhecimentos disseminados através do método expositivo, associa-se o método interrogativo para promover a reflexão, assim como, o desenvolvimento de um trabalho, utilizando uma metodologia de trabalho científico, para desenvolver competências na aplicação das diferentes etapas do processo de enfermagem. O sistema de avaliação envolve a realização de uma prova escrita sobre a primeira parte do programa e de um trabalho de natureza individual (40% + 60%)

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

As metodologias propostas estão em coerência com os objetivos formulados para a unidade curricular dado que apostam no desenvolvimento de estudo orientado e na participação ativa do aluno de modo a que este experimente e adquira ferramentas que otimizem a sua expressão no campo da comunicação científica e da terminologia específica do curso.

Bibliografia:

Universidade Fernando Pessoa (s/d). Manual de elaboração e apresentação de trabalhos científicos.
Houaiss, A. e Villar, M. (2009). Grande Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro, Objectiva.
Classificação internacional para a Prática de Enfermagem: versãoBeta2 .Lisboa: Associação Portuguesa de enfermeiros, 2015.
CIPE (2015) - https://www.ordemenfermeiros.pt/noticias/conteudos/cipe-2015-dispon%C3%ADvel-online/
Avelino, C. et al.(2017). Avaliação do ensino-aprendizagem sobre a CIPE ® utilizando o Ambiente Virtual de Aprendizagem. [Em Linha]. Disponível em
https://eds.b.ebscohost.com
Sampaio, F. (2017). Intervenções de enfermagem NIC de âmbito psicoterapêutico: Conversão em linguagem classificada CIPE® versão 2.
Em Linha]. Disponível em https://eds.b.ebscohost.com
Oliveira, D. et al. (2013).Desafios para a introdução da CIPE® no ensino de Saúde Coletiva: Relato de Experiência. Em Linha]. Disponível em https://eds.b.ebscohost.com

Objetivos de aprendizagem:

Conhecer a interacção dos microrganismos com os nossos diversos sistemas anatómicos; identificando os seus mecanismos de protecção de forma a perceber como se defendem e como são atacados.
Identificar os possíveis agentes responsáveis pelas infecções nestes sistemas bem como as suas formas de transmissão, factores de virulência, técnicas de diagnóstico e mecanismos de prevenção e tratamento.
Adquirir hábitos de observação e de análise crítica; compreender, aplicar e tomar decisões com base no conhecimento científico e bibliografia disponível;
O futuro enfermeiro deve actuar de acordo com os fundamentos da prestação e gestão de cuidados (critérios de competência 20, 21, 22, 23, 24, 25, 29, 33, 38 e 41); utilizar o processo de Enfermagem (cc 62, 63, 64 e 66 ); promover um ambiente seguro (cc 68, e 71); contribuir para a valorização profissional (cc 86)

Conteúdos programáticos:

Pele e olhos.
Defesas da pele e olhos
Flora normal
Doenças da pele e dos olhos
Sistema nervoso
O sistema nervoso e as suas defesas
Doenças do sistema nervoso
Sistema respiratório
O SR superior e inferior, e as suas defesas
Flora normal
Doenças do SR superior
Doenças do SR superior/inferior
Doenças do SR inferior
Sistema cardiovascular e linfático
As suas defesas
Doenças do sistema cardiovascular e linfático
Febres Hemorrágicas
Febres não Hemorrágicas
HIV
Sistema gastro-intestinal
As suas defesas
Flora normal
Doenças do sistema gastro-intestinal
Sistema genito-urinário
As suas defesas
Flora normal
Infecções do sistema urinário
Infecções do sistema genital
Protecção do hospedeiro: Vacinação
Objectivos da vacinação.
Requisitos para uma boa vacina.
Tipos de vacinas.
Programa nacional de vacinação
Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde (IACS)
Consequências e prevenção da infecção

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Os conteúdos programáticos apresentados permitem uma exposição dos alunos a um vasto e variado número de interacções entre os microrganismos e os seus hospedeiros humanos. A divisão deste conteúdos por sistemas do nosso organismo permite apresentar a anatomia em causa, bem como as suas diversas formas de defesas. São de seguida apresentados exemplos de diferentes microrganismos, que quer pela sua importância nas infecções humanas quer pelo forma como conseguem subverter as nossas defesas, são de elevada relevância para os objectivos propostos, permitindo com este recurso, a extrapolação do conhecimento para as mais variadas situações associadas á Microbiologia Clínica.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

Interrogativo, Expositivo e demonstrativo
Interrogativo, Expositivo e demonstrativo
Exposição oral de conteúdos programáticos.
Metodologia ativa/participativa, com apoio de meios audiovisuais.
Trabalho de pesquisa bibliográfica com apoio do docente.
Nas aulas práticas serão realizados trabalhos experimentais que aplicam os conceitos teóricos, com análise, interpretação e discussão de resultados
A avaliação da unidade curricular segue o determinado na Normativa Académica de funcionamento das Licenciaturas e Mestrados Integrados da UFP
Duas provas de avaliação escrita teórica.
Duas provas de avaliação prática individual.
Trabalho Individual: Um trabalho de pesquisa bibliográfica.
Classificação Final: CF = [((T1+T2)/2)x 0,6] + [((P1+P2)/2) x 0,2] + (TI x 0,2)
O aluno deverá obter todos os ECTS.
É condição regulamentar para a aprovação do aluno a frequência de 50% das aulas teóricas bem como de 80% das aulas práticas.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

No decorrer das aulas teóricas, a necessidade de analisar e refletir sobre conceitos novos implica a utilização de metodologias expositiva e interrogativa, deixando espaço para a participação ativa dos alunos de forma a sedimentar os novos conhecimentos associando-os a ideias já estabelecidas.
A realização de dois momentos de avaliação teórica permite validar a aquisição de conhecimentos, bem como aferir a evolução dos alunos na capacidade de aplicação dos conhecimentos adquiridos.
A avaliação realizada em contexto laboratorial, através de provas práticas, permite confirmar a competência técnica na execução dos procedimentos laboratoriais bem como identificar o nível de precessão dos riscos associados aos diferentes procedimentos.
A avaliação do Trabalho Individual permite validar a capacidade do aluno adquirir, de forma autónoma, conhecimentos, de os validar e finalmente de os comunicar eficazmente.

Bibliografia:

1 - Goering, R., et. al., Medical Microbiology - Saunders, 5th edition, 2012
2 - Ferreira, W.F.C.; Sousa, J.C. and Lima, N., Microbiologia - LIDEL, 2010
3 - Strohl, W.A., Rouse, H., Fisher, B. D., Microbiologia Ilustrada - Artmed, 2004
4 - Cowan, M.K., Microbiology: A Systems Approach - McGraw-Hill Education, 5th edition, 2017
5 - Barroso, H., Meliço-Silvestre, A., Taveira, N., Microbiologia Médica 1 e 2 - Lidel 2014

Objetivos de aprendizagem:

De acordo com os descritores de Dublin e as competências 2,4,5,7,9,13,15,16,18,21,33,36,38 do enfermeiro (Ordem dos Enfermeiros, 2011), pretende-se que o aluno seja capaz de:
- identificar os constituintes dos alimentos, nutricionais e não nutricionais e suas funções;
- compreender e comentar a importância da alimentação/nutrição como parte integrante da promoção de saúde e prevenção da doença e;
- reconhecer as diferentes necessidades e restrições nutricionais/alimentares em função da fase no ciclo de vida e na doença.

Conteúdos programáticos:

Conceitos gerais de alimentação e nutrição. Alimentos, seus constituintes e funções. Principais erros e recomendações alimentares para os portugueses. Doenças gastrointestinais e de glândulas anexas – cuidados nutricionais. Obesidade. Doenças cardiovasculares. Cancro. Doenças osteo-articulares. Regulação do apetite, sono e doenças metabólicas. Desordens alimentares. Avaliação da ingestão alimentar. Composição corporal e metabolismo. Alimentação ao longo do ciclo de vida.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

A Nutrição é fundamental para o atingir e manutenção da Saúde, tornando-se, por isso, numa das bases em que a prestação de cuidados de saúde assenta. A dietética, uma área específica da nutrição/alimentação, intervém não só a nível curativo, em patologia susceptíveis de melhoria através de aconselhamento alimentar, mas também a nível preventivo, no sentido de se intervir o mais precocemente possível nos factores de risco alimentares (mais facilmente modificáveis), de forma a evitar o surgimento de determinadas patologias na população.
São objectivos desta unidade curricular: estimular o interesse e o espírito crítico por todas as questões relacionadas com a alimentação/nutrição e a saúde, divulgar a importância dos alimentos na prevenção e tratamento de certas doenças, alertar para as diferentes necessidades e restrições nutricionais/alimentares em função da doença.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

A unidade curricular tem uma carga horária semanal correspondente a uma aula teórica (T) e uma aula teórico-prática (TP).
No que respeita ao desenvolvimento das matérias, e de forma transversal às unidades lectivas:
- nas aulas teóricas serão tratados todos os aspectos que constituem os conteúdos programáticos, que serão retomados posteriormente na aula teórico-prática;
- as aulas teórico-práticas terão essencialmente características de seminário, onde serão retomados, analisados e discutidos com os alunos, os aspectos que foram objecto de informação na aula teórica. Os alunos realizarão trabalho de pesquisa e cruzamento de informação, a partir de situações de trabalho em grupo, eventuais visitas de estudo e outras formas de aprendizagem participada, que a docente considerar conveniente no momento.
A avaliação será contínua e composta por um momento de avaliação escrita na componente teórica (50%) e um na TP (50%).

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

No que respeita ao desenvolvimento das matérias, e de forma transversal às unidades lectivas:
- nas aulas teóricas serão tratados todos os aspectos que constituem os conteúdos programáticos, que serão retomados posteriormente na aula teórico-prática;
- as aulas teórico-práticas terão essencialmente características de seminário, onde serão retomados, analisados e discutidos com os alunos, os aspectos que foram objecto de informação na aula teórica. Os alunos realizarão trabalho de pesquisa e cruzamento de informação, a partir de situações de trabalho em grupo, eventuais visitas de estudo e outras formas de aprendizagem participada, que a docente considerar conveniente no momento.

Bibliografia:

- Cervera P, et al. 2004. Alimentación y dietoterapia (4ª ed.) McGraw-Hill Interamericana.
- Insel P., et al. 2007. Nutrition. 3th edition. Jones and Bartlett Publishers.
- Mahan LK, Escott-Stump S. 2008. Krause’s Food, Nutrition and Diet Therapy. 12th edition. W. B. Saunders Company, Philadelphia.
- Shils ME, et al. 2005. Modern Nutrition in Health and Disease. 10thed. Williams & Wilkins, London.
- Silva, M-RG.; Paiva, T. 2015. Sono, Nutrição, Ritmo Circadiano, Jet Lag e Desempenho Desportivo. Lisboa: Federação de Ginástica de Portugal/ Instituto Português do Desporto e da Juventude I.P.
- Silva, M-RG. 2015. Alimentação na Ginástica: de Pais para Filhos. Lisboa: Federação de Ginástica de Portugal/ Instituto Português do Desporto e da Juventude I.P.
- Silva, M-RG. 2015. Avaliação nutricional e composição corporal-3ªed.Porto: Edições UFP.
- Silva, M-RG; Bellotto, Maria L. 2015. Nutritional Requirements for Maternal and Newborn Health. Current Women’s Health Reviews,11:41-50.

UNIDADES CURRICULARES ECTS

Objetivos de aprendizagem:

A Bioestatística propõe-se introduzir e desenvolver o conhecimento de técnicas de análise estatística, apresentando exemplos relevantes e situações realistas para ilustrar os conceitos. Procura-se ainda desenvolver no aluno o espírito crítico e de análise, relativamente aos resultados obtidos, de forma a estabelecer o grau de confiança nos mesmos.
Deste modo, os objetivos desta unidade curricular contribuem para a aquisição de competências de acordo com os critérios 21, 23, 30 e 45 do Regulamento do Perfil de Competências do Enfermeiro de Cuidados Gerais.

Conteúdos programáticos:

Conceitos estatísticos básicos. Estatística descritiva: classificação de variáveis, distribuições de frequência, medidas de tendência central, de partição, de dispersão, de assimetria e de curtose. Correlação e regressão linear. Variáveis aleatórias discretas e contínuas, função massa de probabilidade, densidade de probabilidade e de distribuição. Algumas distribuições de probabilidade teóricas para v.a. discretas e contínuas. Estimação por intervalo de confiança: valor médio e proporção populacional. Ensaios de hipóteses paramétricos e não paramétricos: procedimento envolvido em ensaios de hipóteses, análise de erros, testes mais comuns.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

A Bioestatística é um instrumento auxiliar da investigação científica em saúde. Os conteúdos programáticos selecionados são os de análise de dados exploratória e de inferência de qualquer investigação quantitativa, necessários para interpretar os resultados dos artigos de investigação e apresentar os seus próprios resultados.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

Exposição e explicação oral dos conteúdos programáticos, com o apoio de meios audiovisuais.
Apelo a uma participação ativa por parte dos alunos, através de uma metodologia interrogativa.
Resolução de exercícios e leitura crítica de artigos.
A percentagem mínima de frequência das aulas teórico-práticas desta unidade curricular é de 50%, de acordo com o Regulamento Pedagógico em vigor na UFP.
A avaliação é periódica com dois testes, ambos com uma ponderação de 50%.
As datas das provas de avaliação serão marcadas no início do semestre.
A falta de comparência a uma prova de avaliação implica a classificação de zero para efeitos de cálculo da classificação final e a não atribuição dos ECTS da unidade curricular.
Os alunos que em avaliação contínua apresentem classificação final inferior a 10 valores são considerados não aprovados e têm direito a realizar um exame de fim de semestre e um exame de recurso, de toda a matéria da unidade curricular, em data a estipular pela UFP.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

As metodologias de ensino-aprendizagem desta unidade curricular foram programadas de forma a potenciar os conceitos apreendidos. Deste modo, numa fase inicial, a exposição e explicação oral possibilitam a abordagem e compreensão dos conteúdos programáticos. As aulas privilegiam os métodos ativos e participativos, com vista a manter a atenção dos alunos e a desenvolver a sua capacidade crítica. A resolução de exercícios conduz a uma maior motivação dos alunos na aplicação e consolidação dos conhecimentos adquiridos. O apelo ao sentido crítico dos alunos na análise dos resultados potencia a sua capacidade de interligar os conhecimentos e interpretar adequadamente os resultados obtidos. A leitura crítica de artigos, com foco nas secções de materiais e métodos e de resultados, permite perceber como se escreve sobre os métodos de análise de dados e como se interpreta o resultado desses métodos através dos indicadores estatísticos obtidos.

Bibliografia:

[1] Daniel, WW; Cross, CL (2013) Biostatistics: A Foundation for Analysis in the Health Sciences, 10th ed., John Wiley and Sons.
[2] Dawson, B; Trapp, RG (2004) Basic & Clinical Biostatistics, 4th ed., Lange Basic Science – McGraw-Hill. [Dawson, B; Trapp, RG (2003) Bioestatística Básica e Clínica, 3ª ed., McGraw-Hill.]
[3] Schork, MA; Remington, RD (2000) Statistics with Applications to the Biological and Health Sciences, 3th ed., Prentice Hall.
[4] Gouveia de Oliveira, A (2014) Bioestatística Descodificada – Bioestatística, Epidemiologia e Investigação, 2ª ed., LIDEL.
[5] Loura, LCC; Martins, MEG (2012) Dossiê XIII - Estatística Descritiva com Excel – Complementos. ALEA - Instituto Nacional de Estatística. http://www.alea.pt/html/statofic/html/dossier/doc/dossie13a.pdf.

Objetivos de aprendizagem:

Conhecer a estrutura orgânica, funcional, o plano de atividades e a articulação com as instituições da sua área geográfica do local onde realiza o EC, integrando o funcionamento da equipa multidisciplinar de saúde
Desenvolver competências de intervenção no âmbito da promoção da saúde e prevenção da doença, minimizando o impacto dos problemas de saúde
Competências
Demonstra competências no planeamento e execução de atividades de educação para a saúde, adequando os métodos e técnicas pedagógicas de acordo com os respetivos grupos alvo
Atendendo ao Perfil de Competências do Enfermeiro de Cuidados Gerais, destacamos as seguintes competências:
Domínio: A - Critérios de competência 5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,16,17,18,19
Domínio: B - Critérios de competência 20,21,22,23,24,25,26,28,29,30,31,32,33,35,36,37,38,39,40,41,42,43,44,45,46,47,48,49,50,51,52,53,54,55,60,62,63,64,65,66,67,74,75,76,77,78,79
Domínio: C - Critério de competências: 83,84,85,86,87,88,94,96.

Conteúdos programáticos:

No decurso do Ensino Clinico são mobilizáveis os diversos saberes adquiridos na Unidade Curricular de Enfermagem de Saúde Comunitária I, mas também de todas as outras Unidades Curriculares, bem como outros conteúdos que sejam abordados no decurso dos Seminários ou que se venham a demonstrar pertinentes durante o EC, sempre sob orientação do professor, do supervisor e orientador do EC.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Os conteúdos programáticos explorados na UC de ESC I, quer teóricos quer teórico práticos, são os conteúdos que os alunos têm agora oportunidade de explorar e colocar em prática em ambiente real.
Conhecer o local onde se insere o EC é fundamental para a aplicação das técnicas aprendidas em contexto teórico, principalmente no que diz respeito às técnicas de Educação para a Saúde.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

O grande objetivo das metodologias a adotar é a responsabilização individual e de grupo, no processo de identificação dos conceitos subjacentes à situação e resolução de problemas e integração numa equipa multidisciplinar.
Recorrendo às aprendizagens com técnicas de "role-play" já exploradas na componente teórica o estudante tem oportunidade de colocar em cenário real, de forma gradual, as estratégias de educação para a saúde que já aprendeu e explorar a competências adquiridas.
O recurso a trabalhos com pesquisa bibliográfica e a realização de relatórios consolida o percurso formativo.
Avaliação
Classificação da componente prática do estágio – realizada com base na grelha de avaliação de estágio, a preencher pelo enfermeiro orientador – ponderação de 70%
Classificação do relatório de estágio e do trabalho e participação no seminário – Ponderação de 30%.
Assiduidade aplica-se Regulamento Pedagógico da UFP

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Tratando-se de um dos primeiros EC, é natural que o nível de autonomia dependa sempre das características particulares do estudante e das suas experiências pessoais anteriores. Na fase inicial, e até com o intuito de aprofundar conhecimentos na área explorada no contexto da saúde escolar, é natural que o estudante recorra à pesquisa documental e bibliográfica sobre as temáticas da educação para a saúde no contexto dos Programas Nacionais de Saúde, mobilizando os estudantes para uma aprendizagem integral e integrada já no contexto da prática.
À medida que a integração no ambiente de EC vai decorrendo, bem como a influência da figura do enfermeiro orientador/auxiliar pedagógico e do enfermeiro supervisor, potenciam o desempenho do estudante, capacitando-o permanentemente para a decisão estruturada e baseada na evidência científica, levando-o a um processo de autonomia gradual para as técnicas de educação para a saúde.

Bibliografia:

Abreu, W. (2003). Saúde, Doença e Diversidade Cultural. Lisboa, Instituto Piaget.
Conselho de Enfermagem (2001). Padrões de qualidade dos cuidados de Enfermagem: enquadramento conceptual; enunciados descritivos. Portugal: Ordem dos Enfermeiros.
Imperatori, E. e Giraldes, M. (1993). Metodologia do planeamento de saúde. Lisboa, Obras Avulsas.
Laverack, G. (2008). Promoção de Saúde: Poder e Empoderamento. Loures: Lusodidacta.
Loureiro, I. e Miranda, N. (2010). Promover a Saúde: dos Fundamentos à Ação. Coimbra, Almedina.
Moreno, S. et alli. (2000). Enfermagem Comunitária. Macgraw-Hill.
Redma, B. (2002). A Prática da Educação para a Saúde. Lisboa, 9ª ed, Lusociência.
Rodrigues, M., Pereira, A. e Barroso, T. (2005). Educação para a Saúde. Coimbra, Formasau
Direcção-Geral da Saúde (DGS). Programas Nacionais de Saúde.

Objetivos de aprendizagem:

Estágio:
Compreender o funcionamento e dinâmica dos Serviços
Compreender a organização e priorização dos cuidados
Demonstrar conhecimentos teóricos e integrá-los na prática clínica
Analisar a pessoa de forma holística
Identificar os diagnósticos de enfermagem
Prestar cuidados globais, executando com correção as normas aprendidas
Desenvolver competências no âmbito da relação de ajuda
Desenvolver estratégias de educação para a saúde
Compreender a importância da satisfação das necessidades humanas no contínuo saúde/doença
Aplicar as metodologias de registo das práticas preconizadas na Instituição
Demonstrar atitude crítico-reflexiva sobre as práticas
Seminários:
Reflectir sobre as experiências vividas
Avaliar a sua aprendizagem
Aprofundar conhecimento sobre outras temáticas
Desenvolver a capacidade de elaboração do Processo de Enfermagem, através da realização de Estudos de Caso
Analisar situações problemáticas, tendo em vista a mobilização de conhecimento

Conteúdos programáticos:

No decurso do estágio, que se realiza preferencialmente em Unidades de Internamento de Serviços de Medicina e de Unidades de Cuidados Continuados, são mobilizáveis os diversos conteúdos que constam das Unidades Curriculares de Fundamentos e Procedimentos em Enfermagem I e II, mas também de todas as outras Unidades Curriculares do Curso, bem como outros que sejam abordados no decurso dos Seminários.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

O Estágio pretende promover o encontro entre os profissionais e o aluno num contexto de trabalho e destina-se a complementar a formação teórico-prática e à consciencialização gradual dos diferentes papéis do enfermeiro e das competências requeridas. Considerando os conteúdos programáticos das Unidades Curriculares de Fundamentos e Procedimentos em Enfermagem I e II, e em função das características dos Serviços onde são realizados os Estagios, espera-se que o Aluno compreenda a coerência dos conhecimentos teóricos, teórico práticos e práticos adquiridos nas unidades teóricas com a prática clínica, e que perceba e desenvolva competências no desenvolvimento do Processo de Enfermagem, na relação e na comunicação terapêuticas e nas metodologias de registo dos cuidados.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

O acompanhamento do Aluno assenta no conceito de supervisão clínica enquanto processo em que um profissional experiente orienta o estudante no desenvolvimento humano, educacional e profissional, numa atitude de monitorização sistemática da prática através de procedimentos de reflexão e experimentação, supervisão essa que assenta em dois modelos possíveis: de orientação pedagógica, com o recurso à figura de orientador pedagógico (o enfermeiro assume a responsabilidade de acompanhar, orientar e avaliar um grupo de estudantes) ou de orientação tutorial (acompanhamento do aluno por parte de um profissional experiente do Serviço. A avaliação é feita tendo por base uma grelha de avaliação, construída a partir do documento “Regulamento do perfil de competências do Enfermeiro de Cuidados Gerais” (Ordem dos Enfermeiros), o Relatório de Estágio e a participação nos Seminários. O Aluno tem sucesso quando a sua classificação final é igual ou superior a 10 valores.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Em qualquer dos estilos de supervisão, o supervisor utiliza metodologias de tipo não-directivo (valoriza, atende o mundo do estudante e as suas iniciativas, sabe ouvir o estudante, encoraja, ajuda-o a clarificar as suas ideias e os seus sentimentos e pede-lhe outras informações quando elas são necessárias) de tipo directivo (concentra as suas preocupações em dar orientações, em estabelecer critérios e condicionar as atitudes do estudante) e de tipo colaborativo (utiliza estratégias de colaboração e verbaliza o que o estudante lhe vai dizendo, fazendo sínteses das sugestões e dos problemas e ajudando a resolvê-los). Assim, permite concretizar os objetivos da Unidade Curricular, nomeadamente o de ser capaz de promover a transferência dos conhecimentos adquiridos para o contexto de prática clínica, reflectir sobre as experiências individuais vividas em contexto de estágio e demonstrar uma atitude crítico-reflexiva perante as práticas.

Bibliografia:

Bibliografia Principal:
[1] POTTER, PERRY (2006).Fundamentos de Enfermagem -Conceitos e Procedimentos. Lusociência
[2] COLLIÉRE, M.F. (1999). Promover a Vida. Da prática das mulheres de virtude aos cuidados de enfermagem.Lisboa, 2ªTiragem.Edicões técnicas e sindicato dos Enfermeiros Portugueses
[3] Manual de Normas em Enfermagem, Procedimentos Técnicos (2011) em http://www.acss.min-saude.pt/Portals/O/Direccoes_e_Unidades/Manual%20Proc_Enfer
[4] DUQUE, H. E MENOITA, E. (2009). Úlceras de Pressão – uma abordagem estratégica. Coimbra, Formasau.
[5] HALLOUET, P. E EGGERS, J. (2006). Fichas de Cuidados de Enfermagem, Lisboa, Climepsi Editores.
[6] LAZURE, H. (1994). Viver a relação de Ajuda: uma abordagem teórica e prática de um critério de competência da Enfermagem. Lisboa, Ed. Lusodidacta
[7] GUYTON, Arthur C (1992). Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro, 8ª ed, Guanabara Koogan

Objetivos de aprendizagem:

Desenvolvimento da competência linguística e comunicativa dos alunos que lhes permita comunicar informação, ideias, problemas e soluções. Aprendizagem de estruturas gramaticais indispensáveis. Identificação e produção de vários tipos de diálogos, através do desenvolvimento das capacidades de ouvir, compreender e verbalizar problemas em alemão.
Incentivar a capacidade de recolher, seleccionar e interpretar informação relevante, particularmente na sua área de estudo.

Conteúdos programáticos:

1. Situações socioprofissionais
2. Saúde
3. Trabalho de Projeto

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Desenvolvimento da competência linguística e comunicativa dos alunos com o objectivo de assegurar uma comunicação eficaz numa pluralidade de situações sócio-profissionais. Consolidação de estruturas gramaticais e padrões previamente adquiridos. Identificação, crítica, comentário e produção de vários tipos de texto, através do desenvolvimento das capacidades de ouvir, compreender, analisar, discutir e resolver problemas em inglês. Desenvolvimento das capacidades críticas e reflexivas dos alunos, através de uma aprendizagem e gestão autónomas.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

Avaliação contínua OU exame.
Aulas teórico-práticas, com ênfase nas competências instrumentais: dialogar, ouvir, ler e compreender mensagens em língua inglesa. A avaliação é contínua, constituída por dois testes escritos e por um trabalho oral, a apresentar no final do semestre. A nota final resulta da ponderação das várias prestações escritas e orais do estudante, bem como da sua participação nas actividades propostas.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Os items temáticos dos conteúdos programáticos visam como competências genéricas que os alunos comuniquem, compreendam e produzam mensagens em língua inglesa, tanto em contextos sociais, como profissionais, devendo ser capazes de utilizar a língua inglesa num conjunto de situações reais. Para este efeito, nesta unidade curricular, os estudantes são incentivados a adoptar uma atitude introspetiva e reflexiva, tendo em conta a realidade social e profissional na área da saúde.
É objetivo da unidade curricular levar os estudantes a melhorar as suas competências comunicacionais em inglês, de modo a que consigam utilizar esta língua na realização de diversos contactos interpessoais, em diferentes contextos socioprofissionais, de forma a permitir o desempenho profissional em contexto internacional. Com a componente de 'Trabalho de Projeto', pretende-se melhorar o trabalho de equipa, com utilização de uma segunda língua, especificamente em inglês.

Bibliografia:

Cobuild English Grammar (2017)
Glendinning, E.H. & Howard, R. (2007). Professional English in Use: Medicine. Cambridge, Cambridge University Press.
Glendinning, E.H. & Holmström, B. (2005). English in Medicine – 3rd Edition. Cambridge, Cambridge University Press.
Grice, T. (2007).Oxford English for Careers: Nursing 1. Oxford, Oxford University Press.
Hollett, V. and Whitby, N. (2010). Lifestyle. English for work, socializing & travel. Essex, Pearson Education Ltd.
Ribes, R. and Ros, P.R. (2006). Medical English. Heidelberg, Springer.

Objetivos de aprendizagem:

A gestão dos serviços de saúde enquanto unidade curricular, preocupa-se em orientar os estudantes, a utilizar habilidades concetuais, definir situações e a equacionar estratégias de ação adequadas, eficientes e eficazes, para cada situação na área dos cuidados. Neste enquadramento pretende-se que os estudantes concretizem os seguintes objetivos: • fornecer contributos de modo a permitir analisar e resolver situações problemáticas no âmbito da saúde; • contribuir para a aquisição de conhecimentos, de modo a permitir um desempenho com competência e qualidade na prestação e gestão dos cuidados de enfermagem em sintonia com as políticas de saúde atuais, e; • analisar a influência de fatores individuais e de grupo na organização como instrumentos de gestão.

Conteúdos programáticos:

1 - Sistema de Saúde
1.1 - Análise nacional, da Europa e de alguns países do mundo
2 - Teorias da administração
1.2 - Influencia das teorias no desenvolvimento dos serviços de saúde
1.3 - Administração por objetivos
1.4 - Cultura e clima organizacionais
1.5 - Organização formal e informal
2 - Instrumentos de Gestão
2.1- Planeamento estratégico, tático e operacional
2.2 – Liderança na organização
2.3 - Gestão de conflitos interpessoais nas equipas de saúde
3 - Gestão de Recursos:
3.1- Instalações e equipamentos
3.2 - Materiais e fármacos
3.3 - Métodos de organização de stocks;
3.4 - Gestão de recursos humanos;
3.4.1 - Recrutamento e seleção
3.4.2 - Dotação
3.4.3. - Regimes de trabalho
3.4.4 - Integração
3.4.5 - Avaliação do desempenho - SIADAP
4 - Gestão de cuidados;
4.1 – Métodos de trabalho
4.2 – Processo de tomada de decisão
4.3 – Competências dos enfermeiros de cuidados gerais
5 – Qutros tipos de gestão

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

A estrutura da unidade curricular contempla conteúdos programáticos que sustentam o alcance dos objetivos propostos.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

Interrogativo e expositivo. Exposição oral de conteúdos programáticos. Metodologia ativa/participativa, com apoio de meios audiovisuais. Trabalho de pesquisa bibliográfica com apoio do docente.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

As metodologias de ensino serão selecionadas de acordo com os assuntos em análise de modo a facilitar a concretização dos objetivos propostos. Assim, os métodos diretivos (expositivos e demonstrativos), serão utilizados para a apresentação de novos saberes e formas de atuação (comunicação oral, escrita e gestual), e as ações interpessoais; os semi-diretivos (interrogativos) serão utilizados para a verificação da efetivação da comunicação e da uniformização dos conhecimentos, fomentando o pensamento ativo e independente por parte dos estudantes, de modo a estimular o método ativo, através da modelagem de atitudes e comportamentos conducentes à autogestão da relação entre o pensamento e a ação.

Bibliografia:

Carvalho, A. et al (2002). Processo de contratualização de recursos humanos, Coimbra, Quarteto Ed.
Chiavenato, I. (2004). Introdução à teoria geral da Administração. 7.ed. Rio de Janeiro: Elsevier.
Chiavenato, I. (2009). Gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Campus.
Lodi, J. B. (2003). História da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning.
Maximiano, A. C. A. (2004). Teoria geral da Administração: da revolução urbana à revolução digital. 4.ed. São Paulo: Atlas.
Paiva, A. (2006). Sistemas de partilha de informação de enfermagem – uma teoria explicativa da mudança, Coimbra, FORMASAU.
Stefanelli, M. C. e Carvalho, E. C. (2012). Comunicação nos diferentes contextos da enfermagem - 2ª ed. Editora Manole.

Objetivos de aprendizagem:

O objetivo fundamental da disciplina de Princípios de Pedagogia e Didática é fornecer ao futuro Enfermeiro conhecimentos e competências para a utilização das práticas pedagógicas e dos meios didáticos apropriados a cada situação de ensino/aprendizagem na prestação de cuidados de enfermagem, na formação profissional contínua e no ensino clínico dos pares ou de outros profissionais, com vista à otimização do processo de ensino/aprendizagem.

Conteúdos programáticos:

1. O processo de ensino:
1.1. Pedagogia e Didática
1.2. Métodos Pedagógicos
1.3. Meios didáticos
2. Conceitos básicos de comunicação
2.1. A importância da comunicação nas relações interpessoais
2.2. Os elementos da comunicação
2.3. Linguagem verbal e não-verbal
2.4. A importância da comunicação não-verbal
2.5. Princípios da comunicação face a face
3. Planificar a formação
3.1. Quando? O quê? Para quem?
3.2. Como?
3.3. Onde?
3.4 Avaliação da formação

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Temas como “O processo de ensino” e “Conceitos básicos de comunicação” contribuem para os objetivos de conhecer, compreender e ser capaz de aplicar os princípios da comunicação em situações de ensino/aprendizagem associadas às práticas clínica e docente de enfermagem, nos respetivos e variados contextos. De igual modo, a abordagem das temáticas ligadas à ação de formação (“Planificar a formação: Quando? O quê? Para quem? Como? Onde?”, “A sessão de formação: iniciar a sessão, o desenrolar da sessão” e “Avaliação pedagógica: como avaliar e quando avaliar” contribui para conhecer, compreender e ser capaz de aplicar os princípios da pedagogia e da didática na prática profissional, sendo assim capaz de fazer escolhas sobre as alternativas dos recursos educacionais a aplicar a cada situação.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

As metodologias de ensino e aprendizagem serão adaptadas a cada momento em função dos alunos e das temáticas a lecionar. Genericamente, os métodos de ensinos serão diretivos (expositivo e demonstrativo) e semidiretivos (interrogativo).
A realização e apresentação em sala de aula de trabalhos de grupo será também uma metodologia a utilizar para o estudo de algumas das temáticas.
A avaliação da unidade curricular é feita através de uma prova escrita individual.
O aluno deverá obter a nota mínima de 10 valores para a sua aprovação.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

A utilização da metodologia de ensino expositiva pretende fornecer os conhecimentos básicos aos alunos. Com metodologias como a demonstrativa e a interrogativa, os alunos são ajudados a procurar por si próprios respostas às questões que vão surgindo sobre as temáticas em estudo, sempre com o apoio do professor à reflexão.

Bibliografia:

Belmiro, C. e Canário, R. (2012). Educação e Formação de Adultos. Educa.
Cardim, J. C. (2011). Gestão da Formação nas Organizações. Lidel
Estanqueiro, A. (2012). Saber lidar com as pessoas. Princípios da Comunicação Interpessoal. Editorial Presença.
Fachada, M.O. (2012). Psicologia das Relações Interpessoais. 2ª Edição. Edições Silabo.
Rodrigues, M. e Ferrão, F. L. (2012). Formação Pedagógica de Formadores. Lidel.

UNIDADES CURRICULARES ECTS

Objetivos de aprendizagem:

(i) Adquirir as bases teóricas e metodológicas de trabalho/investigação em Antropologia e sociologia da saúde;
(ii) Adquirir, desenvolver e aprofundar conhecimentos e capacidades que permitam discutir e avaliar a alteração de paradigma na análise da saúde e da doença, tanto nos espaços sanitários como nas comunidades sociais.
(iii) Ser capaz de trabalhar o corpo, as diferentes partes que o compõem e sua simbólica, no âmbito cultural e social.
(iv) Desenvolver uma capacidade critica em relação às politicas de saúde, discernindo nelas as suas bases ideológicas, culturais, para a construção

Conteúdos programáticos:

1ª Unidade - Introdução. Apresentação da Unidade Curricular. Metodologias de Trabalho e de Avaliação. 1. Antropologia, Sociologia e Saúde. 1.1. Uma abordagem critica ao conceito de Saúde como legitimação da pertinência da Antropossociologia da Saúde.1.2. Os principais conceitos e os fundamentos da Antropologia e da Sociologia. As metodologias de investigação e trabalho nas ciências sociais e a sua utiização no campo sanitário.1.3. A Antropologia e a Sociologia no campo da Saúde. 1.3.1 Os fundamentos. 1.3.2.Uma perspetiva histórica. 1.3.3. O modelo biomédico. 1.3.4. O modelo sociomédico. 1.3.5. A dimensão social e cultural dos conceitos de saúde e doença
2ª Unidade – 2. A centralidade do corpo. Uma antropologia e sociologia do corpo. 2.1. a perspectiva naturalista. 2.2. a perspectiva construtivista. 2.3. a perspectiva fenomenológica. 2.4. O corpo e as emoções; a dor e o sofrimento. 2.4. o corpo enquanto projecto.
3.ª Unidade – 3. A experiência social da doença. 3.1. A influência da es

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Unidade. 1 O seu conteúdo privilegia o aprofundamento de matérias teóricas específicas da antropologia e sociologia da saúde. Os discentes adquirem assim os conceitos básicos e um campo de reflexão mais vasto para a abordagem da problemática da saúde.
Unidade 2 – O seu conteúdo contempla os grandes temas que tratam a relação entre o corpo, a doença, a prática médica e as expressões socioculturais e emocionais.
Unidade 3 – O seu conteúdo transmite aos discentes os principais problemas que enfrenta a sociedade na sua relação com a saúde nas Instituições médicas. Tem-se em particular atenção a influência das estruturas sociais, bem como a experiência vivida da doença.
Unidade 4 – O seu conteúdo dará atenção às teorias que informam os sistemas de saúde e às politicas sociais de acesso à saúde.
Unidade 5 – Esta unidade ajuda os discentes a ter uma análise crítica à organização institucional da saúde, desde as estruturas hospitalares às profissões que actuam no campo sanitário.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

A metodologia de ensino incluirá exposição teórica, pesquisa, leitura e discussão de bibliografia específica bem como debates temáticos e reflexões críticas. A avaliação será contínua, baseando-se na realização da uma prova escrita de avaliação, na execução de um trabalho prático, na apresentação e discussão oral desse trabalho, assim como na pontualidade e a assiduidade do aluno.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Unidade 1- Exposição teórica de conteúdos caracterizadores da área de trabalho; Debate individual e em grupo de casos para distintas problemáticas da saúde.
Unidade 2 - Exposição teórica de conteúdos para caracterização de cada temática. Discussão e apresentação oral de fichas de leitura. Integrar exemplos e situações que esclareçam os assuntos em análise. Revelar capacidade de comunicação oral e escrita dos conteúdos trabalhados
Unidade 3 – Exposição teórica de conteúdos para caracterização de cada temática. Discussão e apresentação oral de fichas de leitura. Integrar exemplos e situações que esclareçam os assuntos em análise. Revelar capacidade de comunicação oral e escrita dos conteúdos trabalhados
Unidade 4 – Exposição teórica de conteúdos para caracterização de cada temática. Discussão e apresentação oral de fichas de leitura. Integrar exemplos e situações que esclareçam os assuntos em análise. Revelar capacidade de comunicação oral e escrita dos conteúdos trabalhados
Unidade 5 – Exposição teórica de conteúdos para caracterização de cada temática. Discussão e apresentação oral de fichas de leitura. Integrar exemplos e situações que esclareçam os assuntos em análise. Revelar capacidade de comunicação oral e escrita dos conteúdos trabalhados.

Bibliografia:

ALVES, F. (2013), Saúde, Medicina e Sociedade. Uma visão sociológica, Lisboa, Pactor.
Campelo, A.(2020). Preschool Children’s Emotional Understanding of Death: A Forgotten Dimension. Acta Médica Portuguesa, Vol. 33 (10), pp. 649-656.
- 2020. Como se faz o corpo. A construção da Antropologia: da antropologia física à antropologia da saúde.In V.O. Jorge (Coord,). Modos de Fazer / Ways of Making. Porto: Universidade do Porto - CITCEM. pp. 137-158.
- (2016). "Da mortificação do corpo sadio, à exibição do corpo monstruoso.", A Falar de Viana 5, 5: 137 - 149.
- (2017). O mar e o corpo. Práticas e estéticas da cura em S. Bartolomeu do Mar. A Romaria de S. Bartolomeu do Mar. Um mar de Estórias. C.M. de Esposende: Esposende, 65-79.
HELMA, C. G. (2003). Cultura, saúde & doença. São Paulo: Artemed.
SINGER, M. & ERICKSON, P. I. (eds) (2015). A Companion to Medical Anthropology. Sussex UK: Wiley-Blackwell.
Varela, R. (2019). História do Serviço Nacional de saúde em Portugal. Lisboa. ED. Âncora

Objetivos de aprendizagem:

IIdentificar alterações fisiopatológicas das patologias do foro Cirúrgico
Conhecer fenómenos e atitudes terapêuticas comuns na área da Enfermagem Cirúrgica
Planear intervenções ao utente no Perioperatorio
Adquirir conhecimentos inerentes à recuperação do utente: educação dirigida
Desenvolver competência de pesquisa, elaboração e discussão de trabalhos
Desenvolver competências no âmbito das relações interpessoais
Desenvolver capacidades observação, análise, pensamento crítico e reflexivo
Competências
Exerce de acordo com o quadro ético, deontológico e jurídico (5-15)
Atue de acordo com fundamentos da prestação e gestão de cuidados ( 20-30)
Promove a Saúde (34-41)
Utiliza a metodologia do Processo de Enfermagem ( 44-49, 52)
Estabelece comunicação e relações interpessoais ( 61, 62)
Identifica estratégias de promoção de ambiente seguro ( 68-71)
Promove valorização da profissão (83,85)

Conteúdos programáticos:

•Introdução ao ambiente cirúrgico
•Intervenções de enfermagem à pessoa nas diferentes etapas do perioperatório;
•Intervenções de enfermagem à pessoa em regime de cirurgia ambulatória;
•Feridas cirúrgicas: classificação, finalidade, quanto ao potencial de contaminação, quanto á urgência;
•Intervenções de enfermagem a doentes com cirurgias eletivas, nomeadamente: do trato digestivo, ortopédico, oftalmológico, oncológicas;
•Intervenções de enfermagem a doentes com cirurgias eletivas, nomeadamente: urológica, ginecológica, cardio-torácica, pulmonar, endócrina e neurológica;
•Profilaxia da infeção da ferida cirúrgica e cateteres centrais;
•Tipo de pensos Cirúrgicos;
•Nutrição Parentérica;
•Intervenção de enfermagem face a agentes terapêuticos.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Pretende-se que os conteúdos selecionados, estejam em consonância com os objetivos anteriormente formulados, permitindo capacitar os alunos com os conhecimentos técnico-científicos na área da Enfermagem Cirúrgica. Os conteúdos abordados, têm a abrangência suficiente para que todos os princípios norteadores da profissão e da prática clinica em Enfermagem estejam contemplados. Os temas propostos, têm como finalidade o desenvolvimento continuo dos alunos, sendo todos os conteúdos fundamentais para que adquiram os conhecimentos necessários ao desenvolvimento de competências de observação, de comunicação, de pesquisa, trabalho em equipa, de análise crítica e tomada de decisão, face aos contextos teóricos/práticos no âmbito da Enfermagem Cirúrgica.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

Expositivo, participativo, demonstrativo, ativo, com apoio de meios audiovisuais e reflexão conjunta das temáticas; Aulas de Demonstração Prática; Elaboração de trabalhos individuais e de grupo, casos clínicos, com apresentação e discussão, demonstrando, por escrito e oralmente, evidência de raciocínio clínico.
Realização de workshop no âmbito da pessoa com alterações músculo-esqueléticas e alterações tegumentares
A assiduidade é obrigatória às unidades curriculares do ensino teórico, teórico prático em pelo menos 50% da carga horária da Unidade Curricular e a 80% da Prática Laboratorial, para ter acesso à avaliação contínua, de acordo com o Regulamento da UFP.
A avaliação contínua é composta por duas componentes:1 Frequências teóricas (60%) e elaboração, apresentação e discussão de trabalhos escritos, casos clínicos (40%).Exame: os alunos que não obtiverem a aprovação em avaliação contínua, poderão fazer o exame constituído por 1 frequência escrita, com a ponderação de 100%

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

A utilização da metodologia de ensino expositiva, demonstrativa, participativa e ativa, pretende fornecer os conhecimentos básicos aos alunos, incentivando-os a indagar as respostas às questões que vão surgindo sobre temáticas em estudo, com o apoio do professor e recurso á reflexão individual e em grupo. Destacamos a importância do envolvimento do aluno no processo ensino/aprendizagem, necessidade de análise e reflexão critica, o que implica para além de metodologia expositiva e interrogativa, a demonstração, o treino de competências e aplicação do processo de enfermagem para consolidar conhecimentos.

Bibliografia:

Bezerra, A. (2016). Oncologia para Enfermagem. Bookpartners Brasil Editora. ISBN 9788520445266;
CIPE Versão 2015 (2016). Classificação Internacional para a Pratica de Enfermagem/ Conselho Internacional de Enfermeiros. Lusodidacta.
Cunha, L. (2008) - Enfermagem em Ortopedia. Lisboa: Lidel – Edições Técnicas, Ldª.
Ferreira, M; Ferreira C. (2018). Intervenções e Procedimentos em Enfermagem. Lisboa: Lidel. ISBN 9789897523267
Martins, O.; Duarte, A. (2014). Enfermagem em Bloco Operatório. Lidel. ISBN 9789727579594.
Monahan F.; Sands J.; Neighbors M.; Marek J.; Greenn C. (2010). Enfermagem Médico-Cirúrgica: Perspetivas de Saúde e Doença; 8ª Edição, lusodidacta,
Nettina, S. (2011). Manual de Pratica de Enfermagem. Rio de Janeiro: 9.ª ed., Guanabara Koogan
Phipps, J. et al (2010) - Enfermagem Médico-Cirúrgica: Perspetivas de Saúde e Doença. 8ª. Ed. Loures: Lusodidacta
Potter, P. (2009) - Fundamentos de Enfermagem -Conceitos e Procedimentos. 7ª. Ed. Loures

Objetivos de aprendizagem:

- Conhecer conceitos, teorias e estereótipos associados ao envelhecimento humano
- Identificar as alterações decorrentes do processo de envelhecimento.
- Identificar intervenções de enfermagem dirigidas às pessoas idosas nas transições saúde-doença e promotoras do envelhecimento ativo.
- Compreender o processo de conceção de cuidados de enfermagem à pessoa idosa inserida no seu contexto social e económica.
- Conhecer a rede de suporte de apoio à pessoa idosa, nomeadamente o papel da família e cuidador principal.
- Compreender as respostas humanas aos processos de vida e processo de envelhecimento e nas transições saúde-doença do idoso e família,
- Demonstrar conhecimentos, aptidões e atitudes no processo de conceção de cuidados de enfermagem à pessoa idosa;

Conteúdos programáticos:

1.- Conceito e teorias associadas ao envelhecimento
2- Demografia e Sociologia do Envelhecimento
3- Desafios no fim de vida:
3.1- Transições normativas associadas ao envelhecimento
3.2- Transições saúde doença na pessoa idosa
4- Deteção precoce de situações de risco de violência a pessoa idosa – maus tratos.
5 – Relação de Ajuda
6- Recursos de apoio à pessoa idosa:
6.1 Rede formal:
6.2 Rede Informal
7- Estratégias de promoção de envelhecimento ativo
8- Processo de Enfermagem à pessoa idosa:
8.1 Avaliação da pessoa idosa
8.2 Planeamento de cuidados
8. 3 Intervenções dirigidas à pessoa idosa no seu contexto sociofamiliar.
8. 4 Avaliação e indicadores de resultados

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Sendo o objetivo principal desta unidade curricular a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de competências para a prática de cuidados de enfermagem à pessoa idosa inserida no seu meio sociofamiliar, considera-se que os conteúdos programáticos vão permitir o desenvolvimento das competências previstas para o enfermeiro de cuidados gerais.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

A unidade curricular permite, através das sessões Teóricas, Teórico-Práticas e Orientação Tutorial individual e em grupo, atingir os objetivos da unidade curricular, incluindo metodologias de ensino diversas nomeadamente expositivas, interrogativas, role play, estudos de caso e discussão em painel.
A avaliação final será feita através de trabalhos individuais e de grupo.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

As estratégias de avaliação propostas permitem validar o desenvolvimento de conhecimentos e competências no âmbito da conceção de cuidados de enfermagem à pessoa idosa inserida no seu meio sociofamiliar.

Bibliografia:

- Cabete, D. (2005). O Idoso, a doença e o hospital. Loures: Lusociência
- Eliopoulos, C. ; Voshitome, A. ; Thorell, A (2005) Enfermagem gerontológica. 5ª ed. Porto Alegre : Artmed. ISBN 85-363-0081-7
- Fernandes, C. S., & Angelo, M. (2016). Family caregivers: what do they need? An integrative review. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 50(4), 675-682.
- Paúl, C., & Ribeiro, O. (2012). Manual de Gerontologia. Lisboa: Lidel.
- Paúl, C.; Fonseca, A. (2005). Envelhecer em Portugal. 1.ª Edição. Lisboa: Climepsi Editores. ISBN 972-796-185-1
- Pereira, H.R. (2013). Subitamente cuidadores informais: dando vozes(es) às experiências vividas. Loures: Lusociência.
- Sequeira, C. (2018). Cuidar de idosos com dependência física e mental. Lisboa: Lidel, 2ªed.
- Verissimo, M. (2014) Geriatria fundamental, saber e praticar. Lisboa: Lidel.
- Vono, Z. (2007) Enfermagem gerontológica : atenção à pessoa idosa / Zulmira Elisa Vono. - São Paulo : Senac. ISBN 978-85-7359-655-7

Objetivos de aprendizagem:

Adquirir conhecimentos técnico-científicos
Identificar alterações fisiopatológicas e planear cuidados de enfermagem ao utente com patologias médica
Desenvolver competência de pesquisa bibliográfica, elaboração e discussão de trabalhos
Compreender a importância da satisfação das necessidades humanas do utente
Desenvolver competências no âmbito das relações interpessoais / relação de ajuda
Desenvolver capacidades de observação e análise
Reconhecer a importância da comunicação em Enfermagem
Desenvolver pensamento crítico e reflexivo em Enfermagem
Competências:
Exerce de acordo com o quadro ético, deontológico e jurídico (5-15)
Atue de acordo com fundamentos da prestação e gestão de cuidados ( 20-30)
Promove a Saúde (34-41)
Utiliza a metodologia do Processo de Enfermagem ( 44-49, 52)
Estabelece comunicação e relações interpessoais eficazes ( 61, 62)
Identifica estratégias de promoção de ambiente seguro ( 68-71)
Promove valorização da profissão (83,85)

Conteúdos programáticos:

A pessoa com problemas Respiratórios e Cardiovasculares
A pessoa com problemas dos Sistemas Urinário, Renal e Reprodutor
A pessoa com problemas Endócrinos e Metabólicos
A pessoa com problemas Neurológicos
A pessoa com necessidades de Cuidados Paliativos
A pessoa com problemas Gastroenterológicos e Hepatológicos. Nutrição Artificial
A pessoa com problemas Músculo-esquelético
A pessoa com problemas Cutâneos/Dermatológicos
A pessoa com problemas do Olho e do Ouvido
A pessoa com problemas Hematológicos
A pessoa com problemas Oncológicos

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Pretende-se que os conteúdos selecionados, estejam em consonância com os objetivos anteriormente formulados, permitindo capacitar os alunos com os conhecimentos técnico-científicos na área da Enfermagem Médica. Os conteúdos abordados, têm a abrangência suficiente para que todos os princípios norteadores da profissão e da prática clinica em Enfermagem estejam contemplados. Os temas propostos, têm como finalidade o desenvolvimento continuo dos alunos, sendo todos os conteúdos fundamentais para que adquiram os conhecimentos necessários ao desenvolvimento de competências de observação, de comunicação, de pesquisa, trabalho em equipa, de análise crítica e tomada de decisão, face aos contextos teóricos/práticos no âmbito da Enfermagem Médica.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

Expositivo, participativo, demonstrativo, ativo, com apoio de meios audiovisuais e reflexão conjunta das temáticas; Aulas de Demonstração Prática; Elaboração de trabalhos individuais e de grupo, casos clínicos, com apresentação e discussão, demonstrando, por escrito e oralmente, evidência de raciocínio clínico.
Realização de workshop no âmbito da pessoa com alterações músculo-esqueléticas e alterações tegumentares.
A assiduidade é obrigatória às unidades curriculares do ensino teórico, teórico prático em pelo menos 50% da carga horária da Unidade Curricular e a 80% da Pratica Laboratorial, para ter acesso à avaliação contínua, de acordo com o Regulamento da UFP. A avaliação contínua é composta por duas componentes: 1 Frequência teórica (60%) e elaboração, apresentação e discussão de trabalho escrito (40%).Exame: os alunos que não obtiverem a aprovação em avaliação contínua, poderão fazer o exame constituído por 1 frequência escrita, com a ponderação de 100%

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

A utilização da metodologia de ensino expositiva, demonstrativa, participativa e ativa, com recurso a frequências teóricas e elaboração de trabalho individual e de grupo, casos clínicos, pretende fornecer os conhecimentos básicos aos alunos, incentivando-os a indagar as respostas às questões que vão surgindo sobre temáticas em estudo, com o apoio do professor e recurso á reflexão individual, demonstrando por escrito e oralmente evidência do raciocínio clínico.
Destacamos a importância do envolvimento do aluno no processo ensino/aprendizagem, necessidade de análise e reflexão, o que implica para além de metodologia expositiva e interrogativa, a demonstração, treino de competências e aplicação do processo de enfermagem para consolidar conhecimentos.

Bibliografia:

Barbosa, A.; Neto, I. (2010). Manual de cuidados paliativos. Lisboa. Faculdade de Medicina de Lisboa da Universidade de Lisboa
Bezerra, A. (2016). Oncologia para Enfermagem. Bookpartners Brasil Editora. ISBN 9788520445266
CIPE Versão 2015 (2016). Classificação Internacional para a Pratica de Enfermagem/ Conselho Internacional de Enfermeiros. Lusodidacta.
Ferreira, M; Ferreira C. (2018). Intervenções e Procedimentos em Enfermagem. Lisboa: Lidel.
Martins, O.; Duarte, A. (2014). Enfermagem em Bloco Operatório. Lisboa: Lidel;
Monahan F.; Sands J.; Neighbors M.; Marek J.; Greenn C. (2010). Enfermagem Médico-Cirúrgica: Perspetivas de Saúde e Doença. 8ª Edição, lusodidacta
Nettina, S. (2011). Manual de Pratica de Enfermagem. Rio de Janeiro: 9.ª ed., Guanabara Koogan
Phipps, J. et al (2010) - Enfermagem Médico-Cirúrgica: Perspetivas de Saúde e Doença. 8ª. Ed. Loures: Lusodidacta
POTTER, P. (2009) - Fundamentos de Enfermagem -Conceitos e Procedimentos. 7ª. Ed. Loures: Lusociência

Objetivos de aprendizagem:

Competências genéricas: Comunicar, compreender e produzir mensagens em língua inglesa, tanto em contextos sociais, como profissionais. Utilizar a língua inglesa num conjunto de situações reais. Adoptar a atitude introspectiva e reflexiva, tendo em conta a realidade social e económica da comunicação e as suas gramáticas específicas / General Competences: Communicate, understand and produce messages in English, both in social and professional contexts. Use English in a variety of real situations. Adopt a reflexive attitude, considering the social-economic reality of communication practices.

Conteúdos programáticos:

1. Anatomia Humana
1.1. Sistemas do Corpo
1.2. Terminologia médica
2. Problemas de saúde
2.2 Especialidades de enfermagem
2.3 Drogas e substâncias farmacêuticas
2.4 Enfermaria hospitalar e equipamento
2.5 Testes
2.6 Terminologia médica
3. Trabalho de Projeto

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Os items temáticos dos conteúdos programáticos visam como competências genéricas que os alunos comuniquem, compreendam e produzam mensagens em língua inglesa, tanto em contextos sociais, como profissionais, devendo ser capazes de utilizar a língua inglesa num conjunto de situações reais. Para este efeito, nesta unidade curricular, os estudantes são incentivados a adoptar uma atitude introspetiva e reflexiva, tendo em conta a realidade social e profissional na área da saúde.
É objetivo da unidade curricular levar os estudantes a melhorar as suas competências comunicacionais em inglês, de modo a que consigam utilizar esta língua na realização de diversos contactos interpessoais, em diferentes contextos socioprofissionais, de forma a permitir o desempenho profissional em contexto internacional. Com a componente de 'Trabalho de Projeto', pretende-se melhorar o trabalho de equipa, com utilização de uma segunda língua, especificamente em inglês.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

Avaliação contínua ou exame final

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

De forma a potenciar as competências específicas dos estudantes, a metodologia adoptada (com ênfase na avaliação contínua de conhecimento) incentiva as aquisições de tipo instrumental, designadamente comunicar oralmente e por escrito, identificar e compreender mensagens, utilizando a língua inglesa num conjunto de situações socioprofissionais, bem como no acesso ao conhecimento.
As metodologias eminentemente práticas desta disciplina têm como objetivo levar os alunos a interpretar circunstâncias e fenómenos comunicacionais relativos aos diferentes contextos culturais e linguísticos, adquirindo experiência na recolha, identificação e interpretação de informação proveniente de diferentes contextos culturais, desenvolver deste modo a autonomia de trabalho em diferentes contextos culturais, levando a uma maior compreensão e adaptação a diferentes ambientes culturais em que a comunicação seja efectuada em língua inglesa.

Bibliografia:

Glendinning, E.H. and Holmström, B. (2005) English in Medicine – 3rd Edition. Cambridge: Cambridge University Press.
Glendinning, E.H. and Howard, R. (2007). Professional English in Use: Medicine. Cambridge, Cambridge University Press.
Grice, T. (2007).Oxford English for Careers: Nursing 1. Oxford, Oxford University Press.
Grice, Tony (2007).Oxford English for Careers: Nursing 2. Oxford, Oxford University Press.
Milner, M. (2006). English for Health Sciences. Boston, Thomson.
Murphy, R. (2019). English Grammar In Use Book With Answers And Interactive Ebook. A Self-Study Reference And Practice Book For Intermediate Learners Of English. Cambridge, Cambridge University Press.

Objetivos de aprendizagem:

A unidade curricular de Métodos e Técnicas de Investigação tem como principal finalidade proporcionar aos estudantes da licenciatura de Enfermagem a aquisição de competências científicas, técnicas e interpessoais que permitam compreender e desenvolver processos de investigação durante o seu desempenho enquanto alunos e, futuramente, enquanto profissionais de saúde.
Assim, o estudante deverá atingir os seguintes objetivos:
• Promover a familiarização com o processo de investigação científica.
• Analisar os paradigmas da investigação.
• Apresentar e discutir as várias fases da investigação científica permitindo a aquisição de competências necessárias à elaboração de um plano de trabalho conducente à realização do Projeto de Graduação.
• Promover a facilidade de apresentação de resultados de investigação científica, quer aos pares quer em termos de divulgação.
• Promover a capacidade de reconhecimento e utilização de vários graus de cientificidade do texto escrito.

Conteúdos programáticos:

1 Introdução à Investigação
1.1 O que é a Investigação
1.2 Métodos de Aquisição de Conhecimento
1.3 Investigação em Enfermagem
1.3.1 História da Investigação em Enfermagem
2 Métodos de Investigação Científica
2.1 Abordagem Quantitativa
2.1.1 Investigação Descritiva
2.1.2 Investigação Analítica ou Correlacional
2.1.3 Investigação Experimental
2.2 Abordagem Qualitativa
2.2.1 Método Fenomenológico
2.2.2 Método da Teoria Fundamentada
2.2.3 Método Etnográfico
2.2.4 Método da Investigação Histórica
2.2.5 Método de Investigação Ação
3 Fase Conceptual
3.1 Escolher um problema de investigação
3.2 Formulação de um problema de investigação
3.3. Revisão da Literatura
3.4 Os objetivos, hipóteses e questões de investigação
4 Fase Metodológica
4.1 Exigências éticas na Investigação
4.2 Seleção do desenho de investigação
4.3 Métodos de amostragem
4.4 Seleção dos instrumentos de colheita de dados
4.5 Construção do instrumento de colheita de dados

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

A realização de dois momentos de avaliação permite validar o desenvolvimento e a construção de conhecimentos, habilidades e atitudes desejadas tendo em conta as competências do exercício profissional da Enfermagem através da investigação.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

Interrogativo, expositivo e demonstrativo
Exposição oral de conteúdos programáticos.
Metodologia ativa/participativa com apoio de meios audiovisuais.
Trabalho de pesquisa bibliográfica, em grupo, com apoio do docente.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Numa primeira fase, a necessidade de analisar e refletir sobre conceitos novos implica a utilização de metodologias expositiva interrogativa. Numa segunda fase, a demonstração de exemplos possibilita a aquisição de conhecimentos indispensáveis ao processo de investigação. A exemplificação de casos práticos e a aplicação do processo de investigação permite consolidar competências para a utilização futura do processo de Enfermagem como metodologia científica de trabalho.

Bibliografia:

Bardin L. (2015). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.
Basto, M.L.B. (1994). Investigação em enfermagem: evolução histórica. Revista Nepho’s, 1 (2), 31-34.
Bessa, M.A. (1994). Investigação em Enfermagem. Revista Portuguesa de Medicina Intensiva, 9-14.
Caldeira, P. Z. (2008). Regras e concepção para a escrita científica. Lisboa: Climepsi.
Carvalho, J.E. (2009). Metodologia do trabalho científico. Lisboa: Escolar.
Fortin, M.F. (2003). O processo de investigação: da concepção à realização (3ªed.) Loures: Lusodidacta.
Fortin, M.F. (2009). Fundamentos e etapas do processo de investigação. Loures: Lusodidacta.

Objetivos de aprendizagem:

A Unidade Curricular de Patologia médico-cirúrgica tem por objectivo dotar os alunos de conhecimentos teóricos sobre as patologias médicas e cirúrgicas, para desenvolvimento de competências na prestação de cuidados ao indivíduo, família e comunidade numa perspectiva holística.

Conteúdos programáticos:

Patologia médica, cirúrgica e ortopédica.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

No contexto desta unidade curricular pretende-se que o ensino não esteja centrado apenas nos conteúdos, mas também nos objectivos de formação que conduzem ao desenvolvimento das competências. Será dada ênfase aos objectivos e às capacidades que promovem a autonomia cognitiva do estudante, a sua capacidade de reflectir, de resolver problemas, de comunicar, de trabalhar em equipa, e de se adaptar à mudança.
Pretende-se desenvolver um ensino do tipo tutorial e personalizado, que incentive a reflexão e que valorize processos de natureza cognitiva e interpessoal, defendendo a aquisição de conceitos, a resolução de problemas.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

Integram esta UC três áreas do conhecimento: patologia médica, patologia cirúrgica e ortotraumatologia.
Na avaliação da Unidade Curricular haverá dois momentos de avaliação escritos.
Os conteúdos a avaliar em cada uma das frequências são definidos pelos respectivos docentes.
A nota da UC resulta da média aritmética das notas obtidas em cada avaliação.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

A Unidade Curricular de Patologia médico-cirúrgica tem por objectivo dotar os alunos de conhecimentos teóricos sobre as patologias médicas e cirúrgicas, para desenvolvimento de competências na prestação de cuidados ao indivíduo, família e comunidade numa perspectiva holística.

Bibliografia:

Bibliografia Geral:
1 – Principles of Internal Medicine; Harrison´s 17th ed; McGraw Hill
2 - The Merck Manual of Diagnosis and Therapy; Merck & Co., Inc.(www.merck.com )
3 - Cirurgia – Patologia e Clínica; C. Alves Pereira; Mc Graw Hill
4 – Principles of Surgery; Schwartz; Mc Graw Hill
5 – Gastroenterology; Henry L. Bockus; Saunders
6 – Maingot’s Abdominal Operations; Seymour I. Schwartz; Harold Ellis Appleton Century Crofts
7 - Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica ; Smeltzer & Bare
8 - Examination and Diagnosis of Musculoskeletal Disorders ; Willian H. M. Castro, Jörg Jerosch, Thomas W. Grossman
9 - Critérios Fundamentais em Fracturas e Ortopedia ; Luís M. Alvim Serra
10 - Current Diagnosis & Treatment in Orthopedics; Harry B. Skinner 3rd edition
11 - Conceitos Básicos de Ortopedia Infantil ; Jorge F. Seabra

Objetivos de aprendizagem:

A Profilaxia e Epidemiologia projeta-se na aprendizagem e na prática das especialidades clínicas e da saúde pública, para as quais funciona como ciência fundamental. São objetivos do seu ensino criar o interesse por entender porque é que as doenças ocorrem e, quando surgem, porque o fazem sob formas tão variadas, isto é, deixar presente o espírito das interrogações básicas dos estudos epidemiológicos.
Pretende-se essencialmente que os alunos adquiram conhecimentos e competências base aplicáveis na caracterização do estado de saúde de uma população, na identificação da etiologia dos problemas de saúde e na elaboração de estratégias de saúde pública.
Deste modo, os objetivos desta unidade curricular contribuem para a aquisição de competências de acordo com os critérios 21, 22, 23, 35, 41, 45, 71 e 86 do Regulamento do Perfil de Competências do Enfermeiro de Cuidados Gerais.

Conteúdos programáticos:

Importância e história da Epidemiologia. Medir Saúde e Doença. Inferência causal: modelos e critérios de causalidade. Epidemiologia clínica. Tipologia da investigação epidemiológica. Desenho de estudos epidemiológicos.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

A Epidemiologia é um instrumento auxiliar da investigação científica em saúde. São utilizadas ferramentas de descrição do estado de saúde e doença de uma população e também medidas de associação, para analisar a relação com a exposição a determinados fatores. Também são abordados os diferentes níveis de prevenção e os tipos de estudos epidemiológicos, assim como a importância da epidemiologia na prática clínica e na saúde pública.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

Exposição e explicação oral dos conteúdos programáticos, com o apoio de meios audiovisuais.
Apelo a uma participação ativa por parte dos alunos, através de uma metodologia interrogativa.
Resolução de exercícios.
A percentagem mínima de frequência das aulas teóricas e teórico-práticas desta unidade curricular é de 50%, de acordo com o Regulamento Pedagógico em vigor na UFP.
A avaliação é periódica com dois testes, ambos com uma ponderação de 50%.
As datas das provas de avaliação serão marcadas no início do semestre.
A falta de comparência a uma prova de avaliação implica a classificação de zero para efeitos de cálculo da classificação final e a não atribuição dos ECTS da unidade curricular.
Os alunos que em avaliação contínua apresentem classificação final inferior a 10 valores são considerados não aprovados e têm direito a realizar um exame de fim de semestre e um exame de recurso, de toda a matéria da unidade curricular, em data a estipular pela UFP.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

As metodologias de ensino-aprendizagem desta unidade curricular foram programadas de forma a potenciar os conceitos apreendidos. Deste modo, numa fase inicial, a exposição e explicação oral possibilitam a abordagem e compreensão dos conteúdos programáticos. As aulas privilegiam os métodos ativos e participativos, com vista a manter a atenção dos alunos e a desenvolver a sua capacidade crítica. A resolução de exercícios conduz a uma maior motivação dos alunos na aplicação e consolidação dos conhecimentos adquiridos. O apelo ao sentido crítico dos alunos na análise dos resultados potencia a sua capacidade de interligar os conhecimentos e interpretar adequadamente os resultados obtidos.

Bibliografia:

[1] Greenberg, RS (2015) Medical Epidemiology – Population Health and Effective Health Care, 5th ed., Lange Basic Science – McGraw-Hill Education. [Greenberg, RS; Daniels, SR; Flanders, WD; Eley, JW; Boring, JR (2004) Epidemiologia Clínica, 3ª ed., Artmed.]
[2] Gordis, L (2014) Epidemiology, 5th ed., Elsevier Saunders. [Gordis, L (2017) Epidemiologia, 5ª ed., Thieme Revinter.]
[3] Friedman, GD (2004) Primer of Epidemiology, 5th ed., McGraw-Hill.
[4] Beaglehole, R; Bonita, R; Kjellström, T (2006) Basic Epidemiology, 2nd ed., WHO. [Beaglehole, R; Bonita, R; Kjellström, T (2003) Epidemiologia Básica, 2ª ed., Santos.]
[5] Hernández-Aguado, I; Gil, MA; Delgado-Rodriguez, M; Bolumar-Montrull, F (2011) Manual de Epidemiología y Salud Pública para grados en Ciencias de la Salud, 2ª ed., Editorial Médica Panamericana.

UNIDADES CURRICULARES ECTS

Objetivos de aprendizagem:

•Demonstrar capacidade de integração com a equipa
•Demonstrar integração dos conhecimentos teóricos na prática clínica
•Compreender as funções e responsabilidades dos enfermeiros no perioperatório
•Prestar cuidados cirúrgicos, tendo em conta o Processo de Enfermagem
•Compreender os princípios de cicatrização da ferida cirúrgica
•Conhecer os tipos de anestesias utilizados
•Integrar os conhecimentos de ética e de deontologia profissional
•Garantir a segurança da administração de substâncias terapêuticas
•Estabelecer com o doente/família relação terapêutica
Competências:
•Exerce de acordo com o quadro ético e deontológico (5 a 15)
•Atua de acordo com os fundamentos da prestação e gestão de cuidados (20- 30)
•Utiliza a metodologia do Processo de Enfermagem, pela elaboração de estudo de caso (44- 58)
•Estabelece relações interpessoais eficazes com doente e família (61- 64)
•Promove um ambiente seguro e cuidados de Saúde interprofissionais e valorização da profissão (68 -83)

Conteúdos programáticos:

OOs conteúdos programáticos para o EC, são os que foram abordados ao longo da teórica da UC. O aluno deverá ao longo do seu percurso formativo na componente prática, mobilizar e ter presentes os conhecimentos que adquiriu e que tem de adquirir perante as situações reais. No decurso do estágio, que se realiza preferencialmente em Serviços de Medicina, são mobilizáveis os diversos conteúdos que constam da Unidade Curricular de Enfermagem Cirúrgica I e também os conhecimentos das outras UCs do Curso, bem como outros que sejam abordados no decurso dos Seminários.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Pretende-se que os conteúdos desenvolvidos no EC, estejam em consonância com os objetivos anteriormente formulados, permitindo capacitar os alunos com os conhecimentos teórico-práticos, integrando-os na UC teórica e pratica.
Os conteúdos que integram este estágio, têm a abrangência para que todos os princípios norteadores da profissão e da prática da Enfermagem estejam contemplados. Todos os conteúdos, são fundamentais para que os alunos adquiram os conhecimentos necessários á compreensão de todo o processo que irá permitir ao estudante desenvolver a capacidade de observação, de analise, de critica e de saber fazer, face aos contextos práticos no âmbito da Enfermagem Médica, sendo capazes de planear, executar e avaliar cuidados de enfermagem ao doente do foro médico, com as suas necessidades afetadas.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

AA assiduidade é obrigatória às unidades curriculares do ensino clínico e seminário em pelo menos 90% da carga horária da unidade curricular, de acordo com o Regulamento da UFP.
A avaliação contínua é composta por dois momentos/ componentes:
Avaliação Intercalar e Avaliação Final (70%)
Elaboração de Relatório critico Reflexivo e Planeamento de Cuidados (30%)

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

A coordenação e avaliação dos alunos são da responsabilidade da Equipa Pedagógica da instituição de ensino, coadjuvada pelos Enfermeiros Orientadores dos Serviços de Saúde. Serão agendadas reuniões da equipa pedagógica e alunos, para o acompanhamento da aprendizagem, o que não invalida outros encontros extraordinários de avaliação, sempre que a mesma equipa considerar necessário.
A avaliação é feita tendo por base uma grelha de avaliação, construída a partir do documento “Regulamento do perfil de competências do Enfermeiro de Cuidados Gerais” (O E), o Relatório de Estágio e a participação nos Seminários. Será de acordo com os objetivos delineados e terá caráter formativo e sumativo. Basear-se-á na elaboração de trabalho escrito (30%) e na Avaliação Intercalar e Avaliação Final (70%). O Aluno tem aproveitamento com nota igual ou superior a 10 valores.

Bibliografia:

Bezerra, A. (2016). Oncologia para Enfermagem. Bookpartners Brasil Editora. ISBN 9788520445266;
CIPE Versão 2015 (2016). Classificação Internacional para a Pratica de Enfermagem/ Conselho Internacional de Enfermeiros. Lusodidacta. - ISBN 9789295099357.
Ferreira, M; Ferreira C. (2018). Intervenções e Procedimentos em Enfermagem. Lisboa: Lidel. ISBN 9789897523267
Martins, O.; Duarte, A. (2014). Enfermagem em Bloco Operatório. Lidel. ISBN 9789727579594.
Monahan F.; Sands J.; Neighbors M.; Marek J.; Greenn C. (2010). Enfermagem Médico-Cirúrgica: Perspetivas de Saúde e Doença; 8ª Edição, lusodidacta,
Nettina, S. (2016). Manual de Pratica de Enfermagem. Rio de Janeiro: 10.ª ed., Guanabara Koogan
Phipps, J. et al (2010) - Enfermagem Médico-Cirúrgica: Perspetivas de Saúde e Doença. 8ª. Ed. Loures: Lusodidacta

Objetivos de aprendizagem:

- Demonstrar conhecimentos, aptidões e atitudes no processo de conceção de cuidados de enfermagem à pessoa idosa;
- Demonstrar conhecimentos, aptidões e atitudes no planeamento de intervenções terapêuticas;
- Integrar os conhecimentos das outras unidades curriculares para a conceção de cuidados de enfermagem à pessoa idosa.
- Saber identificar, planear, implementar e intervenções que favoreçam a adaptação e a recuperação da pessoa idosa com doença crónica nos vários contextos de vida.
- Saber intervir de forma antecipada nas situações de ameaça á integridade física e mental da pessoa idosa.

Conteúdos programáticos:

O ensino clínico proporcionará ao estudante a mobilização dos conhecimentos teórico-práticos adquiridos, relacionados com os conteúdos das diferentes unidades curriculares, assim como a aquisição de novas aprendizagens, ancoradas em conhecimentos teórico-práticos que resultam do contacto com situações em contexto real.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Sendo o objetivo principal desta unidade curricular, o desenvolvimento de competências para prestar cuidados de enfermagem à pessoa idosa, consideramos que os conteúdos programáticos vão permitir o desenvolvimento das competências previstas para o enfermeiro de cuidados gerais no seu contexto real.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

S (Seminário), OT (Orientação Tutorial), E (Estágio).

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Os ensinos clínicos (EC) são o conjunto de dois momentos distintos: estágios, realizados em diferentes instituições de saúde e seminários, atividades relacionadas com os estágios e realizados na Universidade. Permitindo o desenvolvimento de competências que permitam ao estudante prestar cuidados de enfermagem à pessoa idosa em contexto real, assim como refletir sobre a sua tomada de decisão através dos diferentes intervenientes da supervisão do ensino clinico.

Bibliografia:

Manual de Normas em Enfermagem, Procedimentos Técnicos (2011) em http://www.acss.min-saude.pt/Portals/O/Direccoes_e_Unidades/Manual%20Proc_Enfer
- Ordem dos Enfermeiros, Conselho de Enfermagem (2001) Padrões de Qualidade de Cuidados de Enfermagem; Enquadramento Conceptual, Enunciados descritivos. Lisboa: Conselho de Enfermagem.
- Ordem dos Enfermeiros, Conselho de Enfermagem (2003). Competências do Enfermeiro de Cuidados Gerais. Lisboa: Conselho de Enfermagem.
- Ordem dos Enfermeiros. (2005). Código Deontológico do Enfermeiro: dos comentários à análise de casos. Coord. Lucília Nunes, Manuela Amaral e Rogério Gonçalves. Lisboa: OE.
- Paúl, C.; Fonseca, A. (2005). Envelhecer em Portugal. 1.ª Edição. Lisboa: Climepsi Editores. ISBN 972-796-185-1
- Pereira, H.R. (2013). Subitamente cuidadores informais: dando vozes(es) às experiências vividas. Loures: Lusociência.
- Pimentel, L. (2005). O lugar do idoso na família. 2.ª Edição. Coimbra: Quarteto Editora. ISBN 989-558-051-7

Objetivos de aprendizagem:

•Demonstrar integração dos conhecimentos teóricos na prática clínica
•Formular um plano de cuidados
•Compreender a organização e priorização dos cuidados
•Documentar a implementação das intervenções
•Aplicar o pensamento crítico e reflexivo
•Garantir a segurança da administração de substâncias terapêuticas
•Demonstrar capacidade de integração /relacionamento com a equipa
•Estabelecer com o doente/família relação terapêutica
•Integrar os conhecimentos de ética e de deontologia
competências:
•Exerce de acordo com o quadro ético e deontológico (5 a 15)
•Atua de acordo com os fundamentos da prestação e gestão de cuidados (20 a 30)
• Utiliza a metodologia do Processo de Enfermagem, pela elaboração de um estudo de caso (44 a 58)
•Estabelece relações interpessoais eficazes com o doente e família (61 a 64)
•Promove um ambiente seguro (68 a 71)
•Promove cuidados de Saúde interprofissionais (4, 75, 77, 78)
•Atua contribuindo para a valorização da profissão (83, 85)

Conteúdos programáticos:

Os conteúdos programáticos para o EC, são os que foram abordados ao longo da teórica da UC. O aluno deverá ao longo do seu percurso formativo na componente prática, mobilizar e ter presentes os conhecimentos que adquiriu e que tem de adquirir perante as situações reais. No decurso do estágio, que se realiza preferencialmente em Serviços de Medicina, são mobilizáveis os diversos conteúdos que constam da Unidade Curricular de Enfermagem Médica I e também os conhecimentos das outras UCs do Curso, bem como outros que sejam abordados no decurso dos Seminários.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Pretende-se que os conteúdos desenvolvidos no EC, estejam em consonância com os objetivos anteriormente formulados, permitindo capacitar os alunos com os conhecimentos teórico-práticos, integrando-os na UC teórica e pratica.
Os conteúdos que integram este estágio, têm a abrangência para que todos os princípios norteadores da profissão e da prática da Enfermagem estejam contemplados. Todos os conteúdos, são fundamentais para que os alunos adquiram os conhecimentos necessários á compreensão de todo o processo que irá permitir ao estudante desenvolver a capacidade de observação, de analise, de critica e de saber fazer, face aos contextos práticos no âmbito da Enfermagem Médica, sendo capazes de planear, executar e avaliar cuidados de enfermagem ao doente do foro médico, com as suas necessidades afetadas

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

Participativo e ativo, com desenvolvimento de capacidade de observação, critico-reflexiva, avaliação do trabalho desenvolvido, em contexto real. Elaboração de Trabalhos individuais e orientados;
A coordenação e avaliação dos alunos são da responsabilidade da Equipa Pedagógica da instituição de ensino, coadjuvada pelos Enfermeiros Orientadores dos Serviços de Saúde. Serão agendadas reuniões da equipa pedagógica e alunos, para o acompanhamento da aprendizagem, o que não invalida outros encontros extraordinários de avaliação, sempre que a mesma equipa considerar necessário.
A avaliação é feita tendo por base uma grelha de avaliação, construída a partir do documento “Regulamento do perfil de competências do Enfermeiro de Cuidados Gerais” (O E), o Relatório de Estágio e a participação nos Seminários. Será de acordo com os objetivos delineados e terá caráter formativo e sumativo. Basear-se-á na elaboração de trabalho escrito (30%) e na Avaliação Intercalar e Avaliação Final (70%).

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Com esta UC pretende-se proporcionar ao estudante a possibilidade de adquirir conhecimentos no âmbito da enfermagem Medico de forma a integrá-los na prática clínica, de refletir sobre as experiências individuais vividas em contexto de estágio e demonstrar uma atitude crítico-reflexiva. Serão privilegiadas as metodologias interativas, adaptadas a cada aluno ou em função das circunstâncias presentes em cada momento. Podem ser do tipo não-diretivo (valoriza, atende o mundo do estudante e as suas iniciativas, sabe ouvir o estudante, encoraja, ajuda-o a clarificar as suas ideias e os seus sentimentos e pede-lhe outras informações quando elas são necessárias) de tipo diretivo (concentra as suas preocupações em dar orientações, em estabelecer critérios e condicionar as atitudes do estudante) e de tipo colaborativo (utiliza estratégias de colaboração e verbaliza o que o estudante lhe vai dizendo, fazendo sínteses das sugestões e dos problemas e ajudando a resolvê-los.

Bibliografia:

NETTINA, S. (2016). de Enfermagem. Rio de Janeiro: 10.ª ed., Guanabara Koogan,
MONAHAN F.; SANDS J.; NEIGHBORS M.; MAREK J.; GREENN C. Enfermagem Médico-Cirúrgica: Perspetivas de Saúde e Doença; 8ª Edição, Editora lusodidacta, .Loures, 2010
PHIPPS, J. et al (2010) - Enfermagem Médico-Cirúrgica: Perspectivas de Saúde e Doença. 8ª. Ed. Loures: Lusodidacta.
FERREIRA, M; FERREIRA C. (2018). Intervenções e Procedimentos em Enfermagem. Lisboa: Lidel. ISBN 9789897523267
Vallerand, A; Sanoski, C; Deglin, J.(2016). Guia Farmacológico para Enfermeiros. 14 Edição. Ed. Lusaodidata. ISBN: 9789898075680.

UNIDADES CURRICULARES ECTS

Objetivos de aprendizagem:

Conhecer a evolução dos cuidados à criança e as melhorias significativas na saúde com o avanço das ciências médicas e um novo olhar sobre o “ser criança”; Identificar indicadores de saúde em Pediatria e factores decisivos para a sua evolução positiva; Identificar as etapas do crescimento e desenvolvimento infantil segundo os padrões esperados para a idade e sinais de alerta nos níveis físico, cognitivo e sensório motor; Aprender a comunicar com a Criança/Jovem/Família apropriado à idade e cultura; Reconhecer intervenções de enfermagem que maximizem a adaptação e recuperação da Criança/Jovem/Família em situação de doença e hospitalização, como doença aguda, crónica e deficiência; Valorizar os cuidados antecipatórios na promoção e prevenção da saúde em parceria com a família e comunidade; Reconhecer a parceria com a Criança/Jovem/Pais no processo de Cuidar, potenciando a sua autonomia. Conhecer os Direitos da Criança e a Carta da Criança Hospitalizada. Valorizar o papel parental.

Conteúdos programáticos:

A Criança/ Jovem na sociedade; Evolução dos cuidados; Indicadores de saúde em Pediatria; Legislação de protecção à criança e ao adolescente. Modelo de Parceria de cuidados; A Criança em Risco ou Negligenciada; Admissão e alta da criança;Parentalidade; Crescimento e Desenvolvimento Infantil, factores influenciadores; Importância da família e do ambiente no desenvolvimento da socialização e segurança da criança; O Adolescente; Prevenção de acidentes; Problemas de saúde mais comuns e intervenções de Enfermagem no período Neonatal e Primeira infância; Alimentação no 1º ano de vida; Intervenções de Enfermagem nas doenças mais comuns na Criança e no Jovem; A Dor na Criança e no Jovem; Estratégias não farmacológicas no controlo da dor ; Situações de doença aguda em crianças; A criança com necessidades especiais de cuidados; Doenças raras; Cuidados de enfermagem à criança/Jovem e família; Preparação e administração de terapêutica em Pediatria. Aspectos Médicos de Saúde Infantil.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Os conteúdos programáticos foram elaborados para dar resposta aos objetivos delineados e capacitar os alunos para cuidar da criança/Jovem em parceria com a família, em qualquer contexto que se encontre e para promover o melhor estado de saúde possível. Pretende-se que os alunos reconheçam a especificidade dos cuidados à Criança/Jovem considerando Criança até aos 18 anos. O aluno deve relacionar a evolução positiva dos cuidados pediátricos com a melhoria dos indicadores de saúde infantil ,a publicação de legislação favorável aos direitos da Criança e a melhoria das condições sócio-económicas das famílias e da comunidade. O aluno deve conhecer e valorizar os cuidados antecipatórios na promoção da saúde e prevenção da doença , a valorização dos pais/pessoa significativa como os principais prestadores de cuidados, e o seu papel fundamental na preservação da segurança e bem-estar da criança e família e na maximização do potencial de crescimento e desenvolvimento da criança.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

A avaliação é continua. Os métodos serão o expositivo e interrogativo em sala de aula. Será aconselhada a leitura de obras fundamentais em Enfermagem Pediátrica, e referenciados os programas da DGS na área da Saúde Infantil, como o Programa Nacional de Vacinação, o Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil, o Guia Prático de Abordagem, Diagnóstico e Intervenção nos Maus-tratos, as orientações da DGS entre outros. Na vertente prática abordar-se-ão alguns procedimentos específicos em Enfermagem Pediátrica. A avaliação sumativa será feita através de uma prova de frequência e por provas de exame. Na avaliação por frequência, a prova terá uma ponderação de 100% na classificação final. A avaliação por frequência e a avaliação por exame revestirão a forma de provas escritas, excetuando-se os exames de recurso e/ou melhoria que podem ainda ter a forma oral, conforme o regime de avaliação em vigor. O aluno será aprovado com a classificação mínima de 10 valores.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Deve existir uma articulação efectiva entre objectivos, conteúdos e metodologia para que o aluno possa obter sucesso na uc.Com a metodologia demonstrativa pretende-se fornecer aos alunos os conhecimentos básicos da disciplina e com o método interrogativo os alunos são ajudados a procurar respostas às questões sobre as temáticas em estudo, com o apoio constante do professor.As estratégias têm de adaptar-se aos diversos estilos de aprendizagem dos estudantes e utilizadas em função dos recursos disponíveis. Sendo o estudante central no processo e ator privilegiado da sua aprendizagem, propõem-se metodologias que permitam a aquisição dos instrumentos conceptuais e o desenvolvimento das capacidades de curiosidade intelectual, objectividade, dúvida metódica, análise crítica, tomada de decisões e avaliação. O sucesso na unidade curricular é atingido de forma superior se o aluno fizer um estudo aprofundado dos vários conteúdos do programa nas horas de trabalho próprio.

Bibliografia:

Apóstolo,J.M.A.2014.Modelo Touchpoints e Boa Prática em Cuidados neonatais.htpp://fundaçãobgcp. bgp.com/publicacoes-fundacao-bg. Badinter, Elisabeth, O Amor Incerto – História do amor maternal do século XVII ao século XX Lisboa,2006. Brazelton, T.B. & Greenspan S. I. A criança e o seu mundo. Lisboa,2002. Maus tratos em Crianças e Jovens Guia Prático de Abordagem, diagnóstico e intervenção para Crianças e Jovens em risco DGS,2011. Programa Nacional Saúde Infantil e Juvenil DGS,2013. A Dor 5º Sinal Vital. Circular Normativa nº 9/DGCG de 14/06/2003; DGS,2010,Orientações técnicas sobre avaliação da dor nas crianças. Wong Manual Clínico de Enfermagem Pediátrica, David Wilson, MS, RNC Marilyn J. Hockenberry, PhD, RN, PNP-BC, FAAN,Loures: Lusociência. Ordem dos Enfermeiros 2015 Guias orientadores de Boa Prática em Enfermagem Saúde Infantil e Pediátrica; Unicef - Recomendações para a prevenção dos acidentes com crianças.Urgência Pediátrica do Porto, Orientações Clínicas. Ed. ARS-Norte, 2014

Objetivos de aprendizagem:

Conhecer a estrutura orgânica e funcional das unidades prestadoras de cuidados de Saúde à criança, jovem e família; Integrar conhecimentos científicos, técnicos e teóricos na prestação de cuidados à criança, jovem e família; Estabelecer uma relação de ajuda com a criança, jovem e a família; Identificar e planear a necessidade de cuidados de enfermagem à criança, jovem e família; Adquirir de forma progressiva autonomia nas actividades desenvolvidas; Executar os cuidados planeados procurando envolver a família; Avaliar e registar os cuidados prestados; Adquirir competências na área dos sistemas de informação.

Conteúdos programáticos:

No decurso do estágio, que se realiza preferencialmente em contextos pediátricos, quer hospitalares, quer na comunidade são mobilizáveis os diversos conteúdos que constam da Unidade Curricular de Enfermagem de Saúde da Criança e do Jovem I, outros conhecimentos adquiridos em todas as outras Unidades Curriculares do Curso, os conteúdos abordados no decurso dos Seminários e os que forem necessários em face das necessidades detectadas no Ensino Clínico.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

O Estágio pretende promover o encontro entre os profissionais e o aluno num contexto de trabalho e destina-se a complementar a formação teórico-prática e à consciencialização gradual dos diferentes papéis do enfermeiro e das competências requeridas. Considerando os conteúdos programáticos da Unidades Curricular de Enfermagem de Saúde da Criança e do Jovem I, e em função das características dos Serviços onde são realizados os Ensinos Clínicos, espera-se que o Aluno compreenda a coerência dos conhecimentos teóricos, teórico- práticos e práticos adquiridos nas unidades teóricas com a prática clínica, e que entenda e desenvolva competências nas diversas fases do Processo de Enfermagem, na relação e na comunicação terapêuticas e nas metodologias de registo dos cuidados.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

O acompanhamento em Estágio assenta no conceito de supervisão clínica enquanto processo em que um enfermeiro orienta o aluno no desenvolvimento humano, educacional e profissional, numa atitude de monitorização sistemática da prática sobretudo através de procedimentos de reflexão e experimentação. Conforme a instituição acolhedora, a supervisão assenta em dois modelos: de orientação pedagógica, com o recurso à figura de orientador pedagógico (o enfermeiro assume a responsabilidade de acompanhar, orientar e avaliar um grupo de estudantes) ou de orientação tutorial, caracterizada pelo acompanhamento do aluno por um profissional experiente no Serviço. A avaliação é feita com base em grelha de avaliação construída a partir do “Regulamento do perfil de competências do Enfermeiro de Cuidados Gerais” (OE), o Relatório de Estágio e outros trabalhos que possam ser solicitados como Estudo de caso. O Aluno tem sucesso quando a sua classificação final é igual ou superior a 10 valores.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Em qualquer dos estilos de supervisão, o supervisor utiliza metodologias de tipo não-directivo (valoriza, atende o mundo do estudante e as suas iniciativas, sabe ouvir o estudante, encoraja, ajuda-o a clarificar as suas ideias e os seus sentimentos e pede-lhe outras informações quando elas são necessárias) de tipo directivo (concentra as suas preocupações em dar orientações, em estabelecer critérios e condicionar as atitudes do estudante) e de tipo colaborativo (utiliza estratégias de colaboração e verbaliza o que o estudante lhe vai dizendo, fazendo sínteses das sugestões e dos problemas e ajudando a resolvê-los). Assim, permite concretizar os objetivos da Unidade Curricular, nomeadamente o de ser capaz de promover a transferência dos conhecimentos adquiridos para o contexto de prática clínica, reflectir sobre as experiências individuais vividas em contexto de estágio e demonstrar uma atitude crítico-reflexiva perante as práticas.

Bibliografia:

Apóstolo,J.M.A.2014.Modelo Touchpoints e Boa Prática em Cuidados neonatais.htpp://fundaçãobgcp. bgp.com/publicacoes-fundacao-bg. Badinter, Elisabeth, O Amor Incerto – História do amor maternal do século XVII ao século XX Lisboa,2006. Brazelton, T.B. & Greenspan S. I. A criança e o seu mundo. Lisboa,2002. Maus tratos em Crianças e Jovens Guia Prático de Abordagem, diagnóstico e intervenção para Crianças e Jovens em risco DGS,2011. Programa Nacional Saúde Infantil e Juvenil DGS,2013. A Dor 5º Sinal Vital. Circular Normativa nº 9/DGCG de 14/06/2003; DGS,2010,Orientações técnicas sobre avaliação da dor nas crianças. Wong Manual Clínico de Enfermagem Pediátrica, David Wilson, MS, RNC Marilyn J. Hockenberry, PhD, RN, PNP-BC, FAAN,Loures: Lusociência. Ordem dos Enfermeiros 2015 Guias orientadores de Boa Prática em Enfermagem Saúde Infantil e Pediátrica; Unicef - Recomendações para a prevenção dos acidentes com crianças.Urgência Pediátrica do Porto, Orientações Clínicas. Ed. ARS-Norte, 2014

Objetivos de aprendizagem:

- Demonstrar conhecimentos, aptidões e atitudes para aplicação do processo de enfermagem promoção de saúde da mulher ao longo do ciclo vital;
- Compreender a aplicação da teoria dos sistemas integrados no âmbito da saúde sexual e reprodutiva e da adaptação à vida extrauterina do recém-nascido saudável;
- Desenvolver competências que permitam a prestação de cuidados à grávida, à puérpera e ao recém-nascido saudável;
- Compreender o papel do enfermeiro no âmbito da promoção da saúde sexual e reprodutiva, da transição para a parentalidade e da adaptação à vida extrauterina do recém-nascido saudável
- Demonstrar conhecimentos, aptidões e competências relacionadas com a aplicação do processo de enfermagem no âmbito da promoção da saúde sexual e reprodutiva, da transição para a parentalidade e da adaptação à vida extrauterina do recém-nascido saudável.

Conteúdos programáticos:

1. Teoria dos sistemas integrados: psiconeuroendocrinoimunologia (PNEI) aplicada à saúde sexual e reprodutiva
2. Saúde sexual e reprodutiva
-Perspetiva histórica e antropológica
-Papel do enfermeiro de cuidados gerais e do enfermeiro especialista em saúde materna e obstétrica
-Recursos da comunidade
3. Sexualidade e Fertilidade
-Anatomofisiologia do sistema reprodutor
-Ciclo fértil
-Vivência saudável da sexualidade
-Processo de enfermagem
4. Planeamento familiar
-Contraceção
-Planeamento da gravidez
- Processo de enfermagem
5. Gravidez e Parto
-Anatomofisiologia relacionada com a gravidez e o parto
-Autocuidado na gravidez e após o parto
-Processo de enfermagem e práticas laboratoriais
6. Recém-nascido saudável
-Adaptação do recém-nascido à vida extrauterina
-Cuidados de higiene, conforto e segurança
-Amamentação
-Alimentação suplementar por biberão, copo, finger feeding e sistema de nutrição suplementar
-Processo de enfermagem e práticas laboratoriais

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Os conteúdos programáticos foram selecionados e organizados entre si de forma integrada, com o intuito de facilitar a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de aptidões e competências relacionados com o processo de enfermagem centrado na saúde sexual e reprodutiva da pessoa humana e na adaptação do recém-nascido à vida extrauterina. Para todas as temáticas desenvolvidas será oferecida ao aluno a oportunidade de aprender e refletir ativamente sobre o papel do enfermeiro de cuidados gerais e a aplicação do processo de enfermagem em diferentes contextos de prática clínica.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

A unidade curricular desenvolve-se em horas de contacto e no tempo de trabalho autónomo do estudante. Para os objetivos pretendidos recorre-se a metodologias de ensino expositivas, interrogativas, role play, estudos de caso e simulação. As aulas teóricas são essencialmente expositivas e de interação. As aulas teórico-práticas são destinadas a aprofundar as temáticas lecionadas com auxílio de material didático adequado (simuladores, modelos, vídeos) e para a demonstração, execução de técnicas e procedimentos que serão, posteriormente, desenvolvidas pelos estudantes em práticas simuladas, sob orientação e supervisão de docente. O regime de avaliação contínua é composto por um momento de prova escrita (80%) e as avaliações das teórico-práticas (20%). Em todos os itens aplica-se Regulamento Pedagógico da UFP.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Os alunos são convidados ao envolvimento no processo de aprendizagem. As sessões teóricas, onde predomina o método expositivo, interrogativo e brainstorming, alternam com sessões teórico-práticas, que incluem adicionalmente trabalhos em pequenos grupos, estudos de caso e visualização de filmes. Nas sessões de prática laboratorial será utilizado o método demonstrativo. O envolvimento do aluno no processo de aprendizagem é realizado no sentido de o motivar e promover uma aquisição mais sustentável de conhecimentos, aptidões e competências. Com vista à operacionalização de procedimentos de enfermagem e a aquisição de atitudes critico-reflexivas, utilizou-se o método demonstrativo para o desenvolvimento de competências manuais/ psicomotoras, o role play para o desenvolvimento de competências de comunicação e de diagnóstico e a discussão em painel, na reflexão da integração dos conteúdos teóricos nas práticas laboratoriais.

Bibliografia:

- Direção Geral de Saúde (2015). Programa Nacional de Saúde Reprodutiva. Lisboa: DGS. Disponível em: file:///C:/Users/Isabel%20Ferreira/Downloads/i010371.pdf
- Direção Geral de Saúde (2016). Programa Nacional para a Vigilância da Gravidez de Baixo Risco. Disponível em: http://www.saudereprodutiva.dgs.pt/novo-saude-materna/saude-materna.aspx
- Direção Geral de Saúde. (n.d.). Saúde Sexual e Reprodutiva. http://www.saudereprodutiva.dgs.pt/
- González, C. (2008). Manual prático do aleitamento materno. Parede: Mama Máter Associação
- Internacional Council of Nurses (2016). Classificação Internacional para a Prática da Enfermagem (CIPE®) Versão 2015.
- Levy, L. & Bértolo, H. (2012). Manual do Aleitamento Materno. 2ª Edição. Lisboa: Comité Português para a Unicef/Comissão Nacional Iniciativa Hospitais Amigos dos Bebés
- McKinney, E., James, S., Murray, S., Nelson, K. & Ashwill, J. (2017). Maternal-Child Nursing. (5ª ed). Elsevier. ISBN 9780323401708

Objetivos de aprendizagem:

- Adquirir habilidades especificas nos cuidados à mulher e ao recém-nascido;
- Prestar cuidados de enfermagem ao recém-nascido e à mulher;
- Compreender a mulher e a sua problemática tanto no contexto individual quanto no contexto familiar e comunitário;
- Aplicar as metodologias de registo das práticas de enfermagem preconizadas na instituição;
- Desenvolver estratégias de educação para a saúde;
- Demonstrar capacidade de integração e relacionamento com a equipa pluridisciplinar;
- Integrar os conhecimentos de ética e de deontologia profissional na prática dos cuidados, desenvolvendo a sua consciência e a sua identidade;
- Demonstrar uma atitude critico-reflexiva das práticas executadas.

Conteúdos programáticos:

O Ensino Clínico de Cuidados de Enfermagem à Mulher II assenta na articulação de um conjunto de saberes a mobilizar e aplicar pelo estudante de forma integrada durante o período de ensino clínico.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

A unidade curricular desenvolve-se em horas de seminário e em ensino clínico. Cabe aos diferentes elementos deste processo (supervisor e auxiliar pedagógico) proporcionar experiências relevantes que permitam a transferência dos conhecimentos teóricos para o contexto prático. O desenvolvimento do ensino clínico decorre em momentos de presença nas unidades de prestação de cuidados, sob a orientação de um auxiliar pedagógico e supervisionados por um professor, para o desenvolvimento de competências no domínio cognitivo, técnico-instrumental e sócio relacional, a pessoas em situações críticas. O caracter gradual do desenvolvimento das competências é espelhado nas diferentes grelhas de avaliação do plano de estudos.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

A avaliação contínua baseia-se avaliação da prática clínica, segundo modelo instituído (70%), na realização de um trabalho individual (trabalho 30%), com enfase na análise crítica e reflexiva das situações da prática de cuidados e do seu desempenho, potenciada nos seminários. Em todos os itens aplica-se Regulamento Pedagógico da UFP.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

O ensino clínico permite ao aluno a consciencialização gradual dos diferentes papéis e competências que o enfermeiro deve ter na prestação de cuidados. Pretende-se através da dinamização de sessões individuais/grupo, discussão de casos clínicos, orientação de pesquisa e elaboração de trabalhos, promover a análise, partilha e reflexão sobre a prática de cuidados ou atividades que diligenciem a aprendizagem no âmbito do foco específico da pessoa em situação crítica. Nos seminários, realizados em grupo, são analisados casos clínicos que permitem refletir sobre a singularidade de cada situação, desenvolvendo no estudante espírito crítico e de ajuda.

Bibliografia:

1. Internacional Council of Nurses (2016). Classificação Internacional para a Prática da Enfermagem (CIPE®) Versão 2015.
2. Ordem dos Enfermeiros (2011). Regulamento do Perfil de Competências do Enfermeiro de Cuidados Gerais. Divulgar: Lisboa.
3. Direção-Geral da Saúde (2015). Programa Nacional de Saúde Reprodutiva. Lisboa: DGS. Disponível em: file:///C:/Users/Isabel%20Ferreira/Downloads/i010371.pdf
4. Direção-Geral da Saúde (2016). Programa Nacional para a Vigilância da Gravidez de Baixo Risco. Disponível em: http://www.saudereprodutiva.dgs.pt/novo-saude-materna/saude-materna.aspx
5. Direção-Geral da Saúde. (n.d.). Saúde Sexual e Reprodutiva. http://www.saudereprodutiva.dgs.pt/
6. Internacional Council of Nurses (2016). Classificação Internacional para a Prática da Enfermagem (CIPE®) Versão 2015.
7. McKinney, E., James, S., Murray, S., Nelson, K. & Ashwill, J. (2017). Maternal-Child Nursing. (5ª ed). Elsevier. ISBN 9780323401708

Objetivos de aprendizagem:

- Demonstrar conhecimentos, aptidões e atitudes para aplicação do processo de enfermagem em saúde mental e psiquiatria;
- Identificar o indivíduo, a família e a comunidade numa perspetiva holística tendo em conta as múltiplas determinantes da saúde mental;
- Conhecer as principais terapias e técnicas terapêuticas utilizadas atualmente em psiquiatria;
- Explicitar o enquadramento conceptual da enfermagem de saúde mental e psiquiátrica;
- Demonstrar conhecimentos e habilidades para a execução de procedimentos em saúde mental e psiquiatria;
- Demonstrar conhecimentos e habilidades para planear cuidados de enfermagem gerais em saúde mental e psiquiatria, utilizando a metodologia científica do trabalho em enfermagem;
- Integrar os conhecimentos das outras unidades curriculares, para a conceção de cuidados de enfermagem gerais em saúde mental e psiquiatria.

Conteúdos programáticos:

1 - Saúde mental e psiquiatria preventiva
2 - Modelos explicativos do desenvolvimento em saúde mental
3 - Determinantes da saúde mental dos indivíduos e populações
4 - Enfermagem de saúde mental e psiquiátrica
- Evolução histórica e perspetivas atuais
- Processo de enfermagem em psiquiatria
- Entrevista em Enfermagem psiquiátrica
- Fundamentos teóricos e modelos conceptuais da enfermagem psiquiátrica
- Enfermagem de ligação
5 - Terapêuticas, terapias e atividades terapêuticas
6 – Processo de cuidados de enfermagem a pessoas com perturbação / doença mental
- Comportamento psicótico
- Perturbação depressiva do humor
- Risco de suicídio
- Distúrbios psicossomáticos
- Comportamentos de aditivos
- Comportamentos obsessivo-compulsivos e fóbicos
- Perturbações da ansiedade
- Quadros demenciais / psicogeriatria
- Distúrbios do comportamento alimentar
- Urgências psiquiátricas

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Os conteúdos programáticos estão definidos no sentido de permitir a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de competências para a prática de cuidados de enfermagem a pessoas e grupos em risco no âmbito dos processos de saúde-doença mental. São fornecidos igualmente conhecimentos para permitir aos estudantes desenvolver aptidões e competências para identificar o indivíduo, a família e a comunidade numa perspetiva holística tendo em conta as múltiplas determinantes da saúde mental, bem como a reflexão de aspetos éticos associados aos cuidados com pessoas no âmbito dos processos de saúde-doença mental.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

A unidade curricular desenvolve-se em horas de contacto e no tempo de trabalho autónomo do estudante. Para os objetivos pretendidos recorre-se a metodologias de ensino expositivas, interrogativas, demonstrativas, estudos de caso e simulação. As aulas teóricas são essencialmente expositivas e de interação. As aulas teórico-práticas são destinadas a aprofundar as temáticas lecionadas com auxílio de material didático adequado (modelos, vídeos) e para a demonstração, execução de técnicas e procedimentos que serão, posteriormente, desenvolvidas pelos estudantes em práticas simuladas, sob orientação e supervisão de docente. O regime de avaliação contínua é composto por um momento de prova escrita (50%), avaliações das práticas laboratoriais (30%) e o desenvolvimento de um trabalho de grupo (20%). São aprovados os estudantes que obtenham nota mínimo de 9,5 valores na componente T+TP e de 9,5 valores na componente PL.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

A unidade curricular permite, através das sessões teóricas, teórico-práticas e prática laboratoriais, onde são utilizadas metodologias de ensino diversas, atingir os objetivos propostos. Ao conjunto de conhecimentos disseminados através do método expositivo, associa-se o método interrogativo de forma a promover a reflexão e a apropriação dos conteúdos. Com a implementação das metodologias consideradas, é pressuposto que o estudante se envolva ativamente na sua evolução e delineie esforços na busca de informação atualizada, que suporte os trabalhos e desenvolva aptidões e competências para diagnosticar, planear, executar e avaliar cuidados de enfermagem gerais em saúde mental e psiquiatria.

Bibliografia:

- Chalifour, J. (2009). A intervenção terapêutica - Volume 1: Os fundamentos existencial-humanistas da relação de ajuda. Lusodidacta.
- Chalifour, J. (2009). A intervenção terapêutica - Volume 2: Estratégias de intervenção. Lusodidacta.
- Internacional Council of Nurses (2016). Classificação Internacional para a Prática da Enfermagem (CIPE®) Versão 2015. Ordem dos Enfermeiros.
- Sequeira, C. (2016). Comunicação clínica e relação de ajuda. Lidel.
- Sequeira, C., & Sampaio, F. (2020). Enfermagem em saúde mental: Diagnósticos e intervenções. Lidel.
- Townsend, M. (2011). Enfermagem em saúde mental e psiquiátrica: Conceitos de cuidado na prática baseada na evidência. Lusodidacta.

Objetivos de aprendizagem:

Estágio:
Compreender o funcionamento e dinâmica dos Serviços
Compreender a organização e priorização dos cuidados
Identificar os diagnósticos de enfermagem
Desenvolver competências comunicacionais
Desenvolver competências relacionais
Desenvolver estratégias de educação para a saúde
Aplicar as metodologias de registo das práticas de enfermagem preconizadas na Instituição
Compreender a inter-relação entre os diferentes membros da equipa de saúde
Demonstrar uma atitude crítico-reflexiva perante as práticas
Seminários:
Reflectir sobre as experiências individuais vividas em contexto de estágio
Avaliar a evolução da sua própria aprendizagem
Desenvolver a capacidade de elaboração do Processo de Enfermagem, através da realização de Estudos de Caso
Aprofundar conhecimentos sobre as temáticas desenvolvidas
Fazer análise crítica do trabalho desenvolvido no estágio
Analisar situações problemáticas, tendo em vista a mobilização de conhecimentos

Conteúdos programáticos:

No decurso do estágio, que se realiza preferencialmente em Unidades de Internamento de Serviços de Saúde Mental e Psiquiatria, são mobilizáveis os diversos conteúdos que constam da Unidade Curricular de Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica I, mas também de todas as outras Unidades Curriculares do Curso, bem como outros que sejam abordados no decurso dos Seminários.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

O Estágio é tempo de trabalho, observação, aprendizagem e avaliação, em que se promove o encontro entre os profissionais e o aluno num contexto de trabalho e se complementa a formação teórico-prática nas condições concretas do posto de trabalho, permitindo a consciencialização dos papéis que o enfermeiro é chamado a desenvolver e das competências requeridas para o seu desempenho. Tendo em conta os conteúdos programáticos da Unidade Curricular de Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica I e as características dos Serviços onde são realizados os Estagios, espera-se que o Aluno compreenda a coerência dos conhecimentos teóricos adquiridos e da prática clínica, e que perceba e desenvolva competências na identificação de diagnósticos, na relação e na comunicação terapêuticas, nas metodologias de registo dos cuidados e no Processo de Enfermagem.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

O acompanhamento em Estágio assenta no conceito de supervisão clínica enquanto processo em que um enfermeiro orienta o aluno no desenvolvimento humano, educacional e profissional, numa atitude de monitorização sistemática da prática sobretudo através de procedimentos de reflexão e experimentação. Conforme a instituição acolhedora, a supervisão assenta em dois modelos: de orientação pedagógica, com o recurso à figura de orientador pedagógico (o enfermeiro assume a responsabilidade de acompanhar, orientar e avaliar um grupo de estudantes) ou de orientação tutorial, caracterizada pelo acompanhamento do aluno por um profissional experiente no Serviço. A avaliação é feita com base em grelha de avaliação construída a partir do “Regulamento do perfil de competências do Enfermeiro de Cuidados Gerais” (Ordem dos Enfermeiros), o Relatório de Estágio e a participação nos Seminários. O Aluno tem sucesso quando a sua classificação final é igual ou superior a 10 valores.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Em qualquer dos estilos de supervisão, o supervisor utiliza metodologias de tipo não-directivo (valoriza, atende o mundo do estudante e as suas iniciativas, sabe ouvir o estudante, encoraja, ajuda-o a clarificar as suas ideias e os seus sentimentos e pede-lhe outras informações quando elas são necessárias) de tipo directivo (concentra as suas preocupações em dar orientações, em estabelecer critérios e condicionar as atitudes do estudante) e de tipo colaborativo (utiliza estratégias de colaboração e verbaliza o que o estudante lhe vai dizendo, fazendo sínteses das sugestões e dos problemas e ajudando a resolvê-los). Assim, permite concretizar os objetivos da Unidade Curricular, nomeadamente o de ser capaz de promover a transferência dos conhecimentos adquiridos para o contexto de prática clínica, refletir sobre as experiências individuais vividas em contexto de estágio e demonstrar uma atitude crítico-reflexiva perante as práticas.

Bibliografia:

AMARAL, A. C. (2010) – Prescrições de Enfermagem em Saúde Mental: mediante a CIPE. Lusociência-Edições Técnicas e Cientificas Lda., Loures.
APA (2002) - DSM-IV-TR; Manual de Diagnósticos e Estatística das Perturbações Mentais; 4ª Edição; Editora – Climepsi. ISBN: 972-796-020-0
CHALIFOUR, J. (2007). A Intervenção Terapêutica – Os Fundamentos Existencial-Humanistas, Volume 2, Editor: Lusodidacta, ISBN: 9789898075215.
CHALIFOUR, J. (2009). A Intervenção Terapêutica - Estratégias de Intervenção, Volume 1, Editor: Lusodidacta, ISBN: 978-989-8075-05-5.
SEQUEIRA, C. (2006) – Introdução à prática clínica, Do diagnóstico à intervenção em enfermagem de saúde mental e psiquiátrica, Ed. Quarteto, 1ªed, Coimbra
TOWNSEND, M. (2011) - Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiátrica
TOWNSEND, M. (2014). Conceitos de Cuidado na Prática Baseada na Evidência, 6ª Edição – Lusociência-Edições Técnicas e Cientificas Lda., Loures.

UNIDADES CURRICULARES ECTS

Objetivos de aprendizagem:

(i) Integrar conceitos, teorias e conhecimentos na área de integração europeia;
(ii) Desenvolver competências de interação que permitam aos alunos participar em sala de aula nos debates sobre fenómenos políticos contemporâneos e a participação portuguesa no processo europeu;
(iii) Selecionar métodos de gestão de informação capazes de orientar os alunos em leituras selecionadas sobre os assuntos europeus;
(iv) Aperfeiçoar competências de comunicação oral e escrita;
(v) Desenvolver competências de análise crítica e síntese sobre os fenómenos políticos contemporâneos e o processo de integração europeia;
(vi) Competências 7 e 27 (Regulamento do perfil de competências do Enfermeiro).

Conteúdos programáticos:

Capítulo I – Enquadramento da integração europeia: 1. Organizações supranacionais vs. organizações intergovernamentais. 2. Origens da União Europeia (UE). 3. Etapas de integração económica. 4. Alargamentos da UE. 5. Desenvolvimento da integração europeia: as revisões dos tratados europeus. A Carta dos Direitos Fundamentais da UE.
Capítulo II – Instituições e o processo de decisão da UE: 1. Instituições de decisão: Parlamento Europeu, Conselho de Ministros e Banco Central Europeu; 2. Instituições de orientação: Comissão Europeia e Conselho Europeu; 3. Instituições de controlo: Tribunal de Justiça e Tribunal de Contas. 4. Princípio da subsidiariedade. 5. Processo legislativo ordinário
Capítulo III – Relação entre o direito da UE e o direito nacional: 1. Categorias do direito da UE: direito primário e direito derivado.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Capítulo I – Com a apresentação do processo de integração europeia pretende-se motivar os alunos para o conhecimento dos fenómenos políticos contemporâneos, bem como promover a leitura crítica fundamentada sobre o processo de integração europeia.
Capítulo II – A apresentação das instituições políticas europeias visa a compreensão do modelos institucional da União Europeia (UE), bem como promover uma leitura crítica da integração europeia, na dimensão institucional e na dimensão articulada com o processo de decisão da UE.
Capítulo III – A tomada de contacto com o direito da UE visa dar a conhecer as duas categorias principais do direito da UE, para posteriormente se equacionarem os modos de relacionamento entre esse direito e o direito nacional.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

A metodologia de ensino inclui exposição teórica, pesquisa, leitura e debates temáticos e reflexões críticas. A avaliação é contínua, baseando-se na realização de duas provas escritas de avaliação (50% + 50%).

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Exposição teórica de conteúdos; apresentação e manuseamento do manual de apoio; debates em grupo; integrar conceitos, teorias e conhecimentos da área científica; desenvolver competências de interação em sala de aula; capacidade de comunicação oral e escrita dos conteúdos; selecionar métodos de gestão de informação.

Bibliografia:

CARDOSO, Carla, RAMOS, Cláudia, LEITE, Isabel C., CARDOSO, João C. and VILA MAIOR, Paulo (2017), A União Europeia: História, Instituições e Políticas, 5ª edição, Porto: Edições Universidade Fernando Pessoa.
Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, 2007.
Constituição da República Portuguesa, 2005.
Tratado de Lisboa, 2007.
WALLACE, W., WALLACE, H. e POLLACK, M. (2005) – Policy-Making in the European Union. 5ª ed. Oxford: Oxford U.P.
ZILLER, Jacques (2010). O Tratado de Lisboa, Alfragide, Texto Editores.

Objetivos de aprendizagem:

Conhecer o fundamento da organização dos CSP em Portugal e a contextualização do enfermeiro de família na equipa de saúde familiar bem como a intervenção deste com ênfase nos programas de promoção da saúde e prevenção da doença de âmbito nacional, nas várias etapas do desenvolvimento familiar no ciclo vital.
Identificar e aplicar os instrumentos de avaliação familiar adequados para identificar riscos reais e potenciais.
Competências
Reconhece a importância da promoção da saúde e prevenção da doença no contexto da intervenção familiar com vista a obter ganhos em saúde;
Demonstra capacidade de trabalho em grupo.
Atendendo ao Perfil de Competências do Enfermeiro de Cuidados Gerais da OE, destacamos: Competência A2-critérios de competência 5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,16; Competências: B1,B2,B4,B5,B6-critérios de competência 22,23,24,25,28,30,32,33,34,35,36,37,38,39,41,42,43,44,45,50; Competências: C1-critério de competência 83,94,96.

Conteúdos programáticos:

Módulo 1 – Evolução, organização e funcionamento dos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal; Planos Nacionais de Saúde: princípios, resultados e prioridades.
Módulo 2 – Cuidados de enfermagem em cuidados de saúde primários
Módulo 3 – Enfermagem Familiar: Modelos de de avaliação familiar: modelo dinâmico de avaliação e intervenção familiar.
Módulo 4 –Acompanhamento da criança e adolescente nos CSP - orientações técnicas da DGS: cuidados de enfermagem relacionados com o crescimento e desenvolvimento da criança e adolescente e com a promoção de saúde nas diferentes etapas.
Módulo 5 - Programa Nacional de Vacinação de acordo com as orientações da DGS
Módulo 6- Saúde da Mulher e Saúde Materna: Acompanhamento da mulher nos CSP - orientações técnicas da DGS.
Módulo 7 –Enquadramento do acompanhamento da saúde do adulto e idoso nos CSP.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

No primeiro objetivo os alunos percorrem a construção do SNS em Portugal e o surgimento dos CSP, bem como a última reforma a que foram sujeitos destacando-se as funções em cada Unidade Funcional dos CSP e a articulação entre elas, focando nas intervenções e ações do Enfermeiro de Família.
Como enfermeiros de família conhecer as diretrizes de intervenção na gestão familiar em todos os programas nacionais de saúde adequados a cada grupo etário e fase do ciclo de vida, é essencial para conseguir uma intervenção ajustada, pelo que o segundo objetivo, têm esta finalidade e a abordagem dos diferentes programas nacionais de saúde na sua vertente de assistência nos CSP é essencial para os contextualizar.
Esta intervenção em contexto familiar terá de recorrer a técnicas de educação para a saúde e o desenvolvimento de competências já aprendidas em UC anteriores, mas aplicadas agora ao contexto familiar e ao seu desenvolvimento ao longo do ciclo vital

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

Interrogativo, expositivo e demonstrativo.
Exposição oral de conteúdos programáticos.
Metodologia ativa/participativa, com apoio de meios audiovisuais.
Trabalho de pesquisa bibliográfica com apoio do docente, sistematização de conteúdos, analise reflexiva e pesquisa orientada, análise de estudos de caso nas aulas teórico-práticas, e técnicas de "role-play", diversificando os cenários de aprendizagem.
Avaliação:
Frequência: a) Prova escrita cotada de 0-20 valores - ponderação 70% e exclui a temática avaliada pelo trabalho de grupo; b) Trabalho de grupo sobre a temática Módulo 3 – Enfermagem Familiar - ponderação de 30%.
Assiduidade - Regulamento Pedagógico da UFP.
Exame: Prova escrita com duração de 120 minutos - inclui o Módulo 3 – Enfermagem Familiar, avaliada por frequência em trabalho de grupo.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Numa primeira fase, a necessidade de analisar e refletir sobre conceitos implica a utilização de metodologias expositiva e interrogativa.
Numa segunda fase, e recorrendo à utilização de metodologias ativas de ensino-aprendizagem (como as sistematização de conteúdos, analise reflexiva e pesquisa orientada, análise de estudos de caso nas aulas teórico-práticas, e técnicas de "role-play", diversificando os cenários de aprendizagem) e ao integrar o estudante como ativo no seu processo de formação, possibilita a aquisição das técnicas indispensáveis para articular a teoria e a prática.
A pesquisa documental e bibliográfica sobre as temáticas da educação para a saúde ao longo do ciclo de vida no contexto dos Programas Nacionais de Saúde, mobiliza os estudantes para uma aprendizagem integral e integrada no contexto em que vão desenvolver a prática.

Bibliografia:

Conselho de Enfermagem (2001). Padrões de qualidade dos cuidados de Enfermagem: enquadramento conceptual; enunciados descritivos. Ordem dos Enfermeiros.
Direcção-Geral da Saúde (2016). Plano Nacional de Saúde: Revisão e Extensão a 2020;
Rogers, B. (2003). Enfermagem do trabalho – Conceitos e práticas. 3ª Edição, Lusociência.Russel, N. (1996) – Manual de educação para a saúde. Lisboa: DGS.
Hanson, S. M. H. (2005). Enfermagem de Cuidados de Saúde à Família: Teoria, Prática e Investigação. Loures: Lusodidacta. ISBN: 9789728383831
Figueiredo, M. H. (2012). Modelo dinâmico de avaliação e intervenção familiar: Uma Abordagem Colaborativa em Enfermagem de Família. Loures: Lusociência .ISBN: 978-972-8930-83-7
Kaakinen, J. R. & Birembaum, L. K. (2011) Desenvolvimento da família e apreciação da enfermagem da família (cap. 24, p. 575 - 602 ) In Stanhope, M. & Lancaster, J. Enfermagem de Saúde Publica. (7ª ed.) Loures: Lusodidacta.
DGS- Direção Geral de Saúde - Pogramas Nacionais.

Objetivos de aprendizagem:

A)- Desenvolver conhecimentos que lhe permitam prestar cuidados de enfermagem com uma metodologia científica, no âmbito da urgência e emergência.
B) - Integrar conhecimentos e capacidades que lhes permitam, promover de forma contínua e dinâmica a qualidade dos cuidados de enfermagem no âmbito da urgência e emergência.
C) - Adquirir competências para identificar, planear, executar e avaliar os cuidados de enfermagem ao doente e família em contexto de urgência e emergência.
D) - Relacionar os conhecimentos adquiridos nas diferentes unidades curriculares.
E) - Fundamentar a reflexão sobre a humanização em urgência e emergência, no atendimento ao doente e família.
F) - Execução e interpretação dos métodos semiológicos especiais em urgência/emergência

Conteúdos programáticos:

1. Conceitos em Enfermagem de Urgência / Emergência
1.1. Contextualização ao Serviço de Urgência
2. Enquadramento das Urgências / Emergências
2.1. Rede de Referenciação Hospitalar
2.2. Sistema Integrado de Emergência Médica
3. Fundamentos clínicos de enfermagem em Urgência / Emergência
3.1. Triagem
3.2. Avaliação do doente
3.3. Transporte aéreo e terrestre
3.4. Acesso vascular e colheitas de amostras
3.5. Controlo da dor
4. Monitorização do doente crítico
4.1. Elétrica
4.2. Hemodinâmica
4.3. Respiratória
5. Suporte Básico e Avançado de Vida
5.1. Via Aérea
5.2. Ritmos de paragem cardíaca
5.3. Desfibrilhadores e Pacemaker
5.4. Fármacos
5.5. Algoritmos
6. Emergências médicas
6.1. Respiratórias
6.2. Cardiovasculares
6.3. Choque
6.4. Neurológicas
6.5. Toxicológicas
6.6. Endócrinas
7. Abordagem do trauma agudo
7.1. Cerebral
7.2. Toraco-abdominal
7.3. Músculo-esquelético
7.4. Vertebro-medular
8. Emergências médico-cirúrgicas
9. Aspetos éticos

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Face ao conteúdo programático para atingimento dos objetivos o estudante deverá:
• Compreender os objetivos, conceitos e critérios considerados na definição da Rede de Referenciação Hospitalar de Urgência e Emergência;
• Recolher os dados objetivos e subjetivos relativos a cada doente por rotina, urgente e ou emergente;
• Adquirir conhecimentos do algoritmo de Suporte Básico e Avançado de Vida;
• Perceber a nomenclatura e a metodologia utilizada na triagem de Manchester;
• Conhecer as recomendações do Transporte do Doente Critico;
• Interpretação eletrocardiográfica;
• Integrar os cuidados de enfermagem imediatos a efetuar em situação de emergência respiratória, cardiovascular, neurológica, endócrina e toxicológica;
• Conhecer o tratamento e terapêutica em contexto de urgência e emergência prevenindo possíveis complicações e seu agravamento;
• Conhecer a abordagem inicial e as técnicas de imobilização adequadas ao mecanismo de lesão do politraumatizado.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

Interrogativo, Expositivo e demonstrativo.
Exposição oral de conteúdos programáticos.
Metodologia ativa/participativa, com apoio de meios audiovisuais.
Trabalho de pesquisa bibliográfica com apoio do docente.
A avaliação contínua desta unidade curricular será expressa através de uma classificação na escala numérica inteira de 0 a 20 e será calculada através da seguinte expressão:Prevê a realização de dois exercícios escritos. Estas provas escritas, poderão ser constituída por questões de escolha múltipla, verdadeiros/falsos, correspondências, legendas e de resposta curta, cotadas na totalidade para 20 valores e com a duração de 1,30 hora.
Nota Final = 50% para cada uma das provas escritas.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

A necessidade de analisar e refletir sobre conceitos novos implica a utilização de metodologias expositiva e interrogativa. E a demonstração de procedimentos possibilita a aquisição das técnicas indispensáveis à prática de Cuidados.
A simulação de casos teórico-práticos e a aplicação do processo de enfermagem permite consolidar competências para a utilização do Processo de Enfermagem como metodologia científica de trabalho.

Bibliografia:

AEHLERT, B. (2007). Emergências em Cardiologia: Suporte Avançado de Vida em Cardiologia, (3ª ed.). Rio de Janeiro, Elsevier; CARNEIRO, António; Neutel, Elisabete. (2011). Manual do Curso de Evidência na Emergência, (4ª ed.). Porto, Reanima; Comité do P. T. L. S. da National Association of Emergency Médical Technicians et all. (2016).Atendimento Pré- Hospitalar ao Traumatizado, (8ª ed.) Rio de Janeiro, Elsevier; Conselho Português de Ressuscitação 2010 – Manual de suporte avançado de vida; MARQUES, António et all. (2010) – Triagem no Serviço de Urgência; Grupo de triagem de Manchester, (2º ed.); PORTUGAl. Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos et all.(2008). Transportes de Doentes Críticos Recomendações. Centro Editor Livreiro da Ordem dos Médicos; URDEN, L; STACY,K; LOUGH; M. (2008). Enfermagem de Cuidados Intensivos. Diagnóstico e Intervenção, (5ª ed), Loures, Lusodidacta; Loures: Lusodidacta. COIMBRA, N.(2021). Enfermagem de Urgência e Emergência. Lisboa: LIDEL.

Objetivos de aprendizagem:

Identificar situações de intervenção em Serviços de Urgência e Unidades de Cuidados Intensivos
Observar e compreender o processo de triagem
Compreender a organização e funcionamento de uma Sala de Reanimação e de de uma Unidade de Cuidados Intensivos
Compreender a orientação e preparação do doente em transferências no contexto da emergência e do intensivismo
Identificar situações emergentes e colaborar na execução das técnicas de Suporte Básico de Vida
Identificar situações com risco de trauma
Integrar os conhecimentos teóricos no domínio da prática
Seminários:
Refletir sobre as experiências vividas em estágio
Avaliar a evolução da sua aprendizagem no ensino clínico
Aprofundar conhecimentos sobre as temáticas desenvolvidas na teoria
Fazer análise crítica do trabalho desenvolvido
Analisar situações problemáticas tendo em vista a mobilização de conhecimentos

Conteúdos programáticos:

No decurso do estágio, que se realiza preferencialmente em Serviços de Urgência e de Cuidados Intensivos, são mobilizáveis os diversos conteúdos que constam da Unidade Curricular de Enfermagem de Urgência e Emergência I mas também de todas as outras Unidades Curriculares do Curso, bem como outros que sejam abordados no decurso dos Seminários.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

O Estágio pretende promover o encontro entre os profissionais e o aluno num contexto de trabalho e destina-se a complementar a formação teórico-prática e à consciencialização gradual dos diferentes papéis do enfermeiro e das competências requeridas. Considerando os conteúdos programáticos da Unidade Curricular de Enfermagem de Urgência e Emergência I, e em função das características dos Serviços onde são realizados os Estágios, espera-se que o Aluno compreenda a coerência dos conhecimentos teóricos, teórico práticos e práticos adquiridos nas unidades teóricas com a prática clínica, e que perceba e desenvolva competências no desenvolvimento do Processo de Enfermagem, na relação e na comunicação terapêuticas e nas metodologias de registo dos cuidados.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

O acompanhamento em Estágio assenta no conceito de supervisão clínica enquanto processo em que um enfermeiro orienta o aluno no desenvolvimento humano, educacional e profissional, numa atitude de monitorização sistemática da prática sobretudo através de procedimentos de reflexão e experimentação. Conforme a instituição acolhedora, a supervisão assenta em dois modelos: de orientação pedagógica, com o recurso à figura de orientador pedagógico (o enfermeiro assume a responsabilidade de acompanhar, orientar e avaliar um grupo de estudantes) ou de orientação tutorial, caracterizada pelo acompanhamento do aluno por um profissional experiente no Serviço. A avaliação é feita com base em grelha de avaliação construída a partir do “Regulamento do perfil de competências do Enfermeiro de Cuidados Gerais” (Ordem dos Enfermeiros), o Relatório de Estágio e a participação nos Seminários. O Aluno tem sucesso quando a sua classificação final é igual ou superior a 10 valores.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Em qualquer dos estilos de supervisão, o supervisor utiliza metodologias de tipo não-directivo (valoriza, atende o mundo do estudante e as suas iniciativas, sabe ouvir o estudante, encoraja, ajuda-o a clarificar as suas ideias e os seus sentimentos e pede-lhe outras informações quando elas são necessárias) de tipo directivo (concentra as suas preocupações em dar orientações, em estabelecer critérios e condicionar as atitudes do estudante) e de tipo colaborativo (utiliza estratégias de colaboração e verbaliza o que o estudante lhe vai dizendo, fazendo sínteses das sugestões e dos problemas e ajudando a resolvê-los). Assim, permite concretizar os objetivos da Unidade Curricular, nomeadamente o de ser capaz de promover a transferência dos conhecimentos adquiridos para o contexto de prática clínica, reflectir sobre as experiências individuais vividas em contexto de estágio e demonstrar uma atitude crítico-reflexiva perante as práticas.

Bibliografia:

BRUNNER & SUDDARTH (2002). “ Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica”, (9ª edição), Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan S.A.
Conselho Português de Ressuscitação (2010) – Manual de suporte avançado de vida
MARQUES, António et all. (1997) – Triagem no Serviço de Urgência; Grupo de triagem de Manchester, Paulo Freitas
PORTUGAL. – Rede de Referenciação Hospitalar de Urgência/Emergência, Lisboa: DGS, 2006 – Hospitais EPE
PORTUGAL. – Lei orgânica do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Decreto-Lei 167 de 29 de Julho de 2003
SHEEHY, Susan (2000). “Enfermagem de Urgência – Da teoria à prática”, (4.ª edição), Loures, Lusociência
CARNEIRO, António; Neutal, Elisabete. 2008. Curso de Evidência na Emergência – Manual de procedimentos. Reanima, Porto
URDEN, Linda; Stacy, Katheen; LOUGH; Mary. 2008. - Enfermagem de Cuidados Intensivos. Diagnóstico e Intervenção. Lusodidacta, Loures.

UNIDADES CURRICULARES ECTS

Objetivos de aprendizagem:

Desenvolver todas as atividades inerentes ao exercício de enfermeiro de família numa Unidade de Saúde Familiar (USF) ou Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP), demonstrando capacidade de aplicar o Processo de Enfermagem ao indivíduo e famílias seguindo as diretrizes do Plano Nacional de Saúde e dos diferentes programas de saúde no contexto dos cuidados de saúde primários
Atendendo ao Perfil de Competências do Enfermeiro de Cuidados Gerais, destacamos as seguintes competências: Competências: A1, A2 - critérios de competência 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 19; Competências; B1, B2, B3, B4, B5 - critérios de competência 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 59, 60, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79; Competências: C1 - critério de competência 83, 84, 85, 86, 87, 96.

Conteúdos programáticos:

No decurso do Ensino Clínico são mobilizáveis os diversos saberes adquiridos na Unidade Curricular de Enfermagem de Saúde Comunitária I, Enfermagem de Saúde Comunitária II- Ensino Clínico e Enfermagem de Intervenção Familiar Comunitária, mas também de todas as outras Unidades Curriculares, bem como outros conteúdos que sejam abordados no decurso dos Seminários ou que se venham a demonstrar pertinentes durante o EC, sempre sob orientação do professor, do supervisor e orientador do EC.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Os conteúdos programáticos explorados na UC de ESC I, ESC II- Ensino Clínico e Enfermagem de Intervenção Familiar Comunitária, quer teóricos, quer teórico práticos e práticos, são os conteúdos que os alunos têm agora oportunidade de explorar e colocar em prática em ambiente real, sendo as USF e UCSP o local adequado para desenvolver estas competências, uma vez que é aí que o enfermeiro desenvolve o conteúdo funcional inerente às funções de enfermeiro de família, sendo este o objetivo do EC.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

Recorre-se à pesquisa bibliográfica, análise documental recorrendo a técnicas de avaliação familiar, sempre orientada pelo orientador/auxiliar pedagógico, e à metodologia ativo-participativa.
Esta etapa final de integração à vida profissional utiliza estratégias de supervisão tutorial permanente, através do enfermeiro orientador/ auxiliar pedagógico da USF/UCSP e do enfermeiro supervisor, levando o aluno, a assumir o papel de enfermeiro de família.
Avaliação:
a) Componente prática do estágio – realizada com base na grelha de avaliação de estágio (no guia de ensino clínico), a preencher pelo enfermeiro orientador / auxiliar pedagógico com uma classificação exclusivamente qualitativa- ponderação de 70%.
b) Relatório de estágio e do estudo de caso - avaliada pelo enfermeiro responsável da unidade curricular e pelo enfermeiro supervisor – ponderação de 30%.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Mesmo nesta fase de aprendizagem, é natural que o estudante recorra à pesquisa documental e bibliográfica sobre as temáticas da educação para a saúde no contexto dos Programas Nacionais de Saúde, mobilizando os estudantes para uma aprendizagem integral e integrada já no contexto da prática.
À medida que a integração no ambiente de EC vai decorrendo, bem como a influência da figura do enfermeiro orientador/auxiliar pedagógico e do enfermeiro supervisor, potenciam o desempenho do estudante, capacitando-o permanentemente para a decisão estruturada e baseada na evidência científica, levando-o a um processo de autonomia gradual no contexto de enfermeiro de família.

Bibliografia:

Conselho de Enfermagem (CE) (2001). Padrões de qualidade dos cuidados de Enfermagem: enquadramento conceptual; enunciados descritivos
Direção Geral de Saúde (2016). Plano Nacional de Saúde: Revisão e Extensão a 2020
Direção Geral de Saúde (2017). Programa Nacional de Vacinação, 2017
Hanson, S. M. H. (2005). Enfermagem de Cuidados de Saúde à Família: Teoria, Prática e Investigação. Loures: Lusodidacta
Kaakinen, J. R. & Birembaum, L. K. (2011) Desenvolvimento da família e apreciação da enfermagem da família (cap. 24, p. 575 - 602 ) In Stanhope, M. & Lancaster, J. Enfermagem de Saúde Publica. (7ª ed.) Loures: Lusodidacta
Moreno, S. et alli. (2000). Enfermagem Comunitária. Macgraw-Hill
Figueiredo, M. H. (2013). Modelo dinâmico de avaliação e intervenção familiar: Uma Abordagem Colaborativa em Enfermagem de Família. Loures: Lusociência .ISBN: 978-972-8930-83-7

Objetivos de aprendizagem:

A unidade curricular visa promover a perspetiva de que os cuidados de enfermagem podem / devem englobar o cliente, a família, o grupo e a comunidade. E para que o aluno se torne um enfermeiro competente na área da prestação hospitalar e da gestão dos cuidados de enfermagem, no desenvolvimento da profissão e na construção de uma consciência contributiva para o reforço da identidade profissional, o aluno deve atingir os seguintes objetivos: Demonstrar a integração dos conhecimentos aprendidos ao longo de todas as unidades curriculares; Fundamentar a tomada de decisão clínica em evidência científica; Agir em conformidade com os valores éticos e deontológicos da profissão; Assumir plenamente a responsabilidade de todos os atos que pratica revelando sensibilidade e proatividade no desenvolvimento de projetos de saúde; Demonstrar domínio de raciocínio crítico na apreciação, diagnóstico e gestão de problemas; Utilizar o processo de enfermagem na organização e documentação dos cuidados.

Conteúdos programáticos:

No decurso do estágio, que se realiza em Serviços Hospitalares, são mobilizáveis todos os conteúdos que constam do Plano Curricular do Curso.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

A lógica formativa no processo de integração à vida profissional, utilizada no ensino clínico, assemelha-se à mesma utilizada nos enfermeiros recém-formados, ou seja, procura-se transmitir um padrão de atuação cultural, através da experiência, de modelos de atuação profissional, de modo que a integração e subordinação a essa atividade seja realizada conforme lhe é exigido.
A influência mútua da figura do enfermeiro orientador/auxiliar pedagógico e do enfermeiro supervisor, potenciam o desempenho do aluno, capacitando-o permanentemente para a decisão clínica estruturada e baseada na evidência científica. A teoria tem repercussões na prática e as práticas influenciam e atualizam o processo de ensino/aprendizagem.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

O grande objetivo das metodologias utilizadas visa a responsabilização individual, a potencialização da autonomia profissional, e a integração consequente numa equipa multidisciplinar. Esta etapa final de integração à vida profissional utiliza estratégias de supervisão tutorial permanente, através do enfermeiro orientador do enfermeiro supervisor. Através da problematização e resolução de situações-problema, o aluno faz a consciencialização gradual dos diferentes papéis e das inerentes competências, que lhes são exigidas.
O recurso a trabalhos com pesquisa bibliográfica, ao método de apresentação oral, por parte do aluno, para a equipa que integra e a realização de relatórios consolida o percurso formativo.
A integração social que acontece nas organizações é fundamental, onde todos os profissionais se responsabilizam e colaboram no processo formativo do aluno. O aluno tem a possibilidade em cenário real, assumir o seu papel, e explorar a competências adquiridas.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

Em qualquer dos estilos de supervisão, o supervisor utiliza metodologias de tipo não-directivo (valoriza, atende o mundo do estudante e as suas iniciativas, sabe ouvir o estudante, encoraja, ajuda-o a clarificar as suas ideias e os seus sentimentos e pede-lhe outras informações quando elas são necessárias) de tipo directivo (concentra as suas preocupações em dar orientações, em estabelecer critérios e condicionar as atitudes do estudante) e de tipo colaborativo (utiliza estratégias de colaboração e verbaliza o que o estudante lhe vai dizendo, fazendo sínteses das sugestões e dos problemas e ajudando a resolvê-los). Assim, permite concretizar os objetivos da Unidade Curricular, nomeadamente o de ser capaz de promover a transferência dos conhecimentos adquiridos para o contexto de prática clínica, reflectir sobre as experiências individuais vividas em contexto de estágio e demonstrar uma atitude crítico-reflexiva perante as práticas.

Bibliografia:

BUTTERWORTH, L. [et al.] – Wicked spell or magic bullet? A review of the clinical supervision literature 2001-2007. Nurse Education Today, vol. 28, p. 264-272, 2008.
KOIVU, A.; SAARINEN, P.; HYRKÄS, K. – Stress relief or practice development: varied reasons for attending clinical supervision. Journal of Nursing Management, vol.19, p.644-654, 2011.
MACEDO, M. - Supervisão na integração de enfermeiros à luz do modelo bioecológico. Dissertação de Mestrado. Aveiro: Universidade de Aveiro, 2012.
ORDEM DOS ENFERMEIROS - Divulgar: Regulamento do Perfil de Competências do Enfermeiro de Cuidados Gerais. Lisboa: Ordem dos Enfermeiros, 2012
PINTO, D. – Indicadores de estratégias de supervisão clínica em enfermagem. Porto: Escola Superior de Enfermagem do Porto. Dissertação de Mestrado, 2013.
WRIGHT, J. – Clinical Supervision: a review of the evidence base. Nursing Standard, vol. 27(3), p.44-49, 201

Objetivos de aprendizagem:

No final da UC o aluno deverá atingir os seguintes objetivos:
- Compreender o contributo da investigação para a construção do conhecimento em enfermagem
- Interpretar resultados de investigação em enfermagem
- Identificar a natureza dos problemas versus opção metodológica
- Demonstrar a aquisição de estratégias metodológicas de investigação em enfermagem.
- Aplicar as diferentes etapas de um trabalho de investigação
- Desenvolver a construção de um trabalho de investigação
- Desenvolver competências na análise de artigos
- Compreender a importância da comunicação dos resultados de investigação
- Desenvolver competências na comunicação de resultados de investigação
- Aplicar ferramentas de gestão bibliográfica

Conteúdos programáticos:

- Desenvolvimento de um trabalho de investigação.
- Etapas de um trabalho de investigação.
- O Projeto e o Relatório.
- Divulgação de resultados

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

A unidade curricular pretende demonstrar a importância da investigação para o desenvolvimento da enfermagem e a sua relação entre a teoria e a prática, permitindo aplicação das diferentes etapas da investigação científica no âmbito da enfermagem, integrando todo o conhecimento e competências adquiridas ao longo do plano de estudos. Permitindo ao estudante compreender a importância da Investigação no desenvolvimento da disciplina de Enfermagem, assim como, entender o rigor do processo, e a operacionalização da iniciação ao processo de investigação.

Metodologias de ensino (avaliação incluída):

A unidade curricular está estruturada com base em sessões de orientação tutorial individual e em grupo que possibilitem ao estudante o desenvolvimento das diferentes etapas de um trabalho de investigação.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:

As metodologias apresentadas operacionalizam os objetivos propostos. As orientações tutoriais permitem o acompanhamento do estudante no desenvolvendo autónomo de um trabalho de investigação em enfermagem.

Bibliografia:

Coutinho, C. P. (2014). Metodologia de Investigação em Ciências Sociais e Humanas: Teoria e Prática. (2ª ed.). Coimbra, Almedina.
•Fortin, M., Côté, J. e Filion, F. (2009). Fundamentos e Etapas do processo de investigação. Loures, Lusodidacta.
•Freixo, M. (2011). Metodologia Científica: Fundamentos, Métodos e Técnicas (3ª ed.). Lisboa: Instituto Piaget.
•Quivy, R. e Campenhoudt, L. (2008). Manual de Investigação em Ciências Sociais. [Em linha]. Disponível em •Sampieri, H., Collado, F. e Lucio, B. (2013). Metodologia de Pesquisa: Conceção ou escolha do desenho de pesquisa (cap. 7). São Paulo, McGraw-Hill.
•Santos, L. et al., (2015). Promoção da Saúde: da investigação à prática (1ªEd.). Lisboa, SPPS, Editora, LDA.