Objetivos de aprendizagem:
Unidade curricular que visa aprofundar o estudo praxeológico da “consulta psicológica”, isto é, dos fatores objetivos e subjetivos que determinam o encontro objetivado. Neste sentido, o aluno será incentivado a (i) refletir sobre alguns dos aspetos essenciais da prática da terapia psicológica e a (ii) adquirir instrumentos concetuais e práticos necessários para a consulta psicológica.
As principais competências a adquirir são as seguintes:
i) desenvolver e aprofundar conhecimentos acerca das principais competências de consulta psicológica;
ii) realizar tarefas de avaliação associadas a uma 1ª consulta ou a uma entrevista de mudança, tornando visíveis as competências de consulta psicológica adquiridas;
iii) demonstrar competências de comunicação oral e escrita;
iv) demonstrar capacidades de análise crítica e auto-crítica;
v) demonstrar a adoção sistemática de valores éticos e deontológicos.
Conteúdos programáticos:
Unidade Letiva 1. Âmbito da Consulta Psicológica e da Psicoterapia
1.1. Delimitação dos Conceitos de Consulta Psicológica e de Psicoterapia
1.2. Investigação sobre os Resultados e os Processos em Psicoterapia
1.3. Consulta Psicológica em Diferentes Contextos de Intervenção
Unidade Letiva 2. Processo da Consulta Psicológica
2.1. Pragmática da Consulta Psicológica
2.2. Questões Éticas e Deontológicas
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Na unidade letiva 1, os conteúdos programáticos são, sobretudo, de natureza descritiva do processo da consulta psicológica procurando-se, desta forma, promover a identificação de competências de consulta consideradas, em termos de resultado e de processo, como sendo mais eficazes.
Na unidade letiva 2, os conteúdos programáticos versam sobre a articulação num todo coerente das competências de consulta identificadas e descritas na unidade letiva 1, com vista à aquisição, desenvolvimento e aprofundamento dessas mesmas competências em situação de relação, particularmente no contexto da justiça.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A unidade letiva 1 começa por ser alvo de exposição descritiva e organizativa para que, numa segunda fase, estes conhecimentos possam ser aplicados aos diferentes contextos de intervenção, o que será conseguido através da realização de visitas de estudo que possibilitam a observação da efetivação da teoria na prática singular, cujos trabalhos/relatórios são apresentados oralmente em aulas participadas pelos alunos (40% trabalho de integração teórico-prática).
A unidade letiva 2 é alvo, numa primeira fase, de uma exposição enquadrada e ordenada das competências práticas envolvidas no processo da consulta psicológica, no tempo e no espaço, e de uma discussão acerca das relações que poderão ser estabelecidas (10% participação nas práticas). Numa segunda fase, os alunos realizam em contexto real, na Clínica Pedagógica de Psicologia da Universidade Fernando Pessoa, uma consulta psicológica e elaboram o respetivo relatório (50% consulta de triagem ou entrevista de mudança).
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Na unidade letiva 1 a exposição descritiva e organizativa permite aos alunos sistematizarem conhecimentos específicos dentro da sua área de atuação, para que, numa segunda fase sejam realizadas visitas de estudo que permitam percebem como essas competências se operacionalizam na prática.
Na unidade letiva 2 são realizados exercícios de treino de competências práticas, dando-se oportunidade de aplicação das competências envolvidas no processo da consulta psicológica, observando-as e transmitindo-se o feedback necessário à reformulação metacognitiva. Este momento será simultaneamente acompanhado pela realização de exercícios de dinâmica grupal de desenvolvimento de caraterísticas pessoais e relacionais, que possam cultivar a postura atenta, disponível e compreensível no atendimento.
Bibliografia:
Bor, R., & Watts, M. (Eds.) (2017). The Trainee Handbook. A Guide for Counselling and Psychotherapy Trainees (4th Ed.). London: Sage Publications.
Faria, C., Brites, R., Paulino, M., & Silva, F. (2020). Intervenção em Psicologia Clínica. Lisboa: Pactor.
Lambert, M.J. (Ed.) (2013). Bergin and Garfield´s Handbook of Psychotherapy and Behavior Change (6th Ed.). New Jersey: John Wiley & Sons.
Leal, I. (2008). A Entrevista Psicológica (3ªEd.). Lisbos: Fim de Século Edições.
Neto, D.D., & Baptista, T.M. (2020). Psicoterapias Cognitivo-Comportamentais- Volume 1 - Intervenções Clínicas. Lisboa: Edições Sílabo.
Reeves, A. (2018). An Introduction to Counselling and Psychotherapy: From Theory to Practice (2nd Ed.). London: Sage Publications.
Rogers, C. (2016). Psicoterapia e Consulta Psicológica (3ªEd.). São Paulo: Martins Fontes.
Timulak, L. (2011). Developing your Counselling and Psychotherapy Skills and Practice. California: Sage Publications.
Objetivos de aprendizagem:
Com esta unidade curricular pretende-se i) Integrar métodos, técnicas, procedimentos na área da medida e investigação da violência e crime;
ii) Integrar os conhecimentos teóricos e a capacidade de compreensão das técnicas e estratégias de investigação da violência e crime de forma aplicável a situações concretas;
iii) Selecionar métodos e técnicas apropriados;
iv) Determinar as características relevantes do testemunho de indivíduos (vítimas menores e adultas, suspeitos) através da realização de entrevistas e outros instrumentos de investigação da violência e crime;
v) Aperfeiçoar competências de comunicação oral e escrita
Conteúdos programáticos:
1ª Unidade – 1. Considerações introdutórias. 1.1. Noções e objetos de estudo; 1.2. A importância do saber psicológico como coadjuvante do saber jurídico; 1.3. O papel do psicólogo na investigação da violência e crime; 1.4. Medidas de análise da violência e crime
2ª Unidade – 2. Estratégias e técnicas de investigação da violência e crime: considerações gerais; 2.1.Investigação com crianças vítimas; 2.2. Investigação com vítimas adultas; 2.3. Investigação com suspeitos de crimes
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Unidade 1 - Os conteúdos visam aprofundar matérias teóricas na área da investigação da violência e crime, permitindo atingir os objetivos desta unidade, especificamente: integrar conhecimentos, competências e capacidades para uma actuação técnica e ética; demonstrar conhecimentos e competências para executar tarefas na interface entre esta área e o Direito.
Unidade 2 - Os conteúdos visam a aplicação prática dos conhecimentos teóricos na área da investigação da violência e crime, permitindo atingir os objectivos desta unidade, concretamente: selecionar e aplicar métodos e técnicas de investigação apropriados; Revelar capacidade de comunicação oral e escrita; mostrar autonomia e conduta responsável na prática forense.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A metodologia de ensino incluirá exposição teórica, pesquisa, leitura e discussão de bibliografia específica bem como debates temáticos e reflexões críticas. A avaliação será contínua, baseando-se na execução de um trabalho prático (60%), na apresentação e discussão oral desse trabalho (40%), assim como na execução de tarefas teórico-práticas em sala de aula, e na pontualidade e a assiduidade do aluno.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Unidade 1 – Exposição teórica de conteúdos caracterizadores da área de actuação da medida e investigação da violência e crime; Apresentação de testemunhos, reais (anónimos) ou imaginados;Demonstrações; Exercícios práticos com o objetivo de demonstrar conhecimentos e competências para executar tarefas na interface entre a Psicologia e o Direito.
Unidade 2 - Exposição teórica de conteúdos caracterizadores da área de actuação; Apresentação e manuseamento de materiais usados na investigação da violência e crime; Debate individual e em grupo de casos para distintas problemáticas que constituem solicitações judiciárias; Demonstrações; Dominar as principais técnicas e metodologias usadas na entrevista;
Revelar capacidade de comunicação oral e escrita dos conteúdos periciais; Mostrar autonomia e conduta responsável na prática judiciária.
Bibliografia:
Bartol, C. R. & Bartol, A. M. (2015). Psychology and Law: research and practice. London:Sage.
Caridade, S, & Dinis, M. (2020). Adolescent dating violence: Outcomes, Challenges and Digital Tools. Canada: Nova Publisher. BFP
Caridade, S. (2017). Considerações éticas na investigação com vítimas de violência e crime. Revista da APP, 31(1), 37-47- B-on
Leahy-Harland, & Bull. R. (2017). Police Strategies and Suspect Responses in Real-Life Serious Crime Interviews. J. of Police and Criminal Psychology, 32(2),138-151-B-on
Lamb et al. (2011). Children's testimony: A handbook of psychological research and forensic practice. Chichester: JohnWiley (BFP)
Paulino, M. & Almeida, F. (2014). Psicologia, Justiça & Ciências Forenses. Perspetivas atuais. Lisboa: Pactor.
Sani, A. & Caridade, S. (2018). Violência, agressão e vitimação: práticas para a intervenção. Coimbra: Almedin*
Walklate, S. (2017). Handbook of victims and victimology.London:Routledge
*BFP
Objetivos de aprendizagem:
(i) Dominar as diferentes etapas e respetivos procedimentos, no desenvolvimento de um quadro de investigação científica; (ii) Adquirir, desenvolver e aprofundar conhecimentos e competências que permitam planear uma investigação científica; (iii) Aplicar esses conhecimentos no planeamento e ao desenvolvimento de uma investigação científica; (iv) Desenvolver e aplicar o quadro geral da metodologia científica no estabelecimento dos diferentes desenhos de estudo; (v) Caracterizar/Distinguir a forma como se estabelecem os limites da metodologia científica às múltiplas situações e domínios.
Conteúdos programáticos:
1.1. A planificação da investigação
1.1.1. A opção/planificação do estudo quantitativo e/ou qualitativo
1.1.2. As grandes decisões metodológicas aos níveis das hipóteses, variáveis e objetivos
1.1.3. A definição do procedimento geral
1.1.4. A definição do procedimento integrado em cada uma das etapas definidas para um estudo.
II - Definição dos momentos da investigação
2.1. A preparação/redação/apresentação do protocolo de investigação
2.2. A definição das etapas principais
2.2.1. Revisão da literatura
2.2.2. Definição de grandes objetivos/formulação de hipóteses/definição de questões centrais;
2.2.3. Contrução da situação e papel das variáveis a analisar
2.2.4. Protocolo de recolha de dados
2.2.4.1. Considerações éticas e deontológicas da investigação no domínio da psicologia da justiça
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Unidade 1 - Os conteúdos programáticos privilegiam o aprofundamento de conhecimentos e o desenvolvimento de competências ao nível da investigação científica: integrar conhecimentos, competências e capacidades para uma actuação ética; demonstrar conhecimentos e competências para planear uma investigação científica; Selecionar métodos e técnicas apropriados;
Unidade 2 - Os conteúdos programáticos privilegiam o aprofundamento de conhecimentos e o desenvolvimento de competências ao nível da investigação científica quantitativa e qualitativa: Conhecer as principais técnicas de recolha de dados quantitativos e qualitativos; saber fazer o tratamento de dados;
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A metodologia de ensino incluirá exposição teórica, pesquisa e discussão dos projetos de pesquisa dos alunos. A avaliação será contínua, baseando-se na realização de um trabalho individual escrito (60%) - Protocolo de investigação, preferencialmente sob o tema que o aluno prevê explorar na sua tese - e de uma prova oral de aferição de conhecimentos (40%), assim como na execução de tarefas práticas em sala de aula, e na pontualidade e a assiduidade do aluno.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Unidade 1 - Exposição teórica de conteúdos caracterizadores do conhecimento científico; Exposição, apresentação e debate sobre as vantagens e as limitações das investigações qualitativas e quantitativas; Debate individual e em grupo das diferentes opções entre os métodos quantitativa, qualitativo ou da complementaridade dos dois; Demonstrações; Exercícios práticos com base nos próprios projetos de pesquisa dos alunos;
Unidade 2 - Exposição teórica de conteúdos caracterizadores da investigação quantitativa/qualitativa; Exposição, apresentação e debate sobre as diferentes formas de recolha e de tratamento de dados quantitativos/qualitativos; Demonstrações e exercícios práticos sobre a opção pelo método quantitativo/qualitativo, com base nos próprios projetos de pesquisa dos alunos;
Bibliografia:
Almeida, L. & Freire, T. (2003). Metodologia da investigação em Psicologia e Educação. Braga: Psiquilíbrios. (Biblioteca BAC 159.9.07)
Antoine, P. & Smith, J. (2016). Getting at experience: An outline of interpretative phenomenological analysis as a qualitative psychology methodology. Société Française de Psychologie. (B-ON)
Coutinho, C. (2014). Metodologia de investigação em Ciências Sociais e Humanas – Teoria e Prática. Coimbra: Almedina. (Boblioteca BFP 001.8)
Denzin, N. & Lincoln, Y. (2005). Handbook of Qualitative Research. London: SAGE Publications.
Jervis, M. & Drake, M. (2014). The use of qualitative research methods in quantitative science: a revew. (B-ON)
Howitt, D., & Cramer, D. (2020). Research methods in Psychology. London: Pearson.
Kumar, R. (2019). Research methodology: A step-by-step guide for beginners (5th Ed.) London: Sage
Pestana, M. & Gageiro, J.N. (2014). Análise de Dados para Ciências Sociais (...). Edições Sílabo.(Biblioteca BFP 303)
Objetivos de aprendizagem:
1-Será fundamental que os alunos possuam conhecimentos e capacidades de comprensão a um nível do 1º ciclo de estudos, sendo esta a base de desenvolvimento e aplicações originais no contexto da investigação em consonância com os requisitos desta unidade curricular no ãmbito do crime e da vitimização.
2-Saibam aplicar os conhecimentos e capacidade de para resolução de problemas em situações novas e não familiares, em contextos alargados a multidisciplinares etc.
3-Demonstrem a capacidade para integrar conhecimentos e lidar com questões complexas, bem como desenvolver soluções ou emitir juizos em situações de informação limitada ou incompleta como em situações de vítimas de crime e violência.
4-Sejam capazes de comunicar as suas conclusões quer a especialistas, quer a não especialistas de uma forma clara.
5- Desenvolvam competências para uma aprendizagem ao longo da vida de um modo auto-orientado e sem ambiguidades.
Conteúdos programáticos:
Os conteúdos programáticos deverão estar em consonância com as temáticas atrás referidas, a fim de que os alunos adquiram competências sólidas e diversificadas das problemáticas lecionadas. SEndo de destacar questões ligadas á Vitimização ( nas suas mais diversas manifestações) e nas respostas sociais ao crime, sejam elas formais ( Tribunais, Polícia, Prisões) ou informais ( Grupos de cidadãos organizados, vigilância social de bairros,siatemas de segurança electrónicos, fechaduras resistentes etc).A intervenção junto de vítimas de crime e violência terá igualmente um papel fundamental nesta unidade curricular.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Pretende-se que os alunos possam ter uma visão clara dos principais intervenientes enquanto respostas sociais aos problemas relacionados com o crime. Assim a presença do direito, da criminologia e da vitimologia, são áreas do conhecimento fundamental para que os alunos entendam ao nível do 2º ciclo como os diversos saberes poderão dar resposta a muitas questões onde o crime a violência e a vitimização estão presentes.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Como metodologias principais para a lecionação desta unidade curricular, deverão estar presentes as aulas expositivas de tipo magistral para que os alunos possam assimilar conhecimentos básicos das matérias em presença. As aulas práticas com a participação dos alunos através da leitura e descodificação de textos científicos provenientes de artigos ou de readers de autores classicos, também estarão presentes. Como métodos de avaliação haverá uma frequência e a elaboração de trabalhos em grupo.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As metodologias utilizadas serão a exposição magistral e a aplicação prática dos conhecimentos através de casos discutidos nas aulas como dissemos anteriormente, a fim de que os alunos possam ser levados a organizar e a sistematizar todo uma informação que será avaliada quer num teste quer em trabalhos de grupo com apresentação na aula e participação de toda a turma. Deste modo, pretende-se uma assimilação e compreensão das temáticas desta unidade curricular a um nível mais elevado.
Bibliografia:
Garrido, Stegland e Redondo. (2000). Criminologia. Valencia. Tirant lo Blanc.
Gonçalves, R., A., & Machado, C. (2005) Violência e Vítimas de Crimes- Adultos. Coimbra: Quarteto
Gonçalves, R-. A.(2008) Delinquência, Crime e Adaptação à Prisão. Coimbra:Quarteto Quarteto.BFP.17.SIN (BIBLIOTECA UFP)
Lewis, D., A.(Ed) (2010) Reactions to Crime. NY: Sage.
Mohler, G. et al. (2020). Impacte of social ... Journal of Criminal Justice, 68 (B-ON)
Newburn, T., (2005). Criminology.Ny.Wiley. (BIBLIOTECA UFP)
Sani, A.(Ed)(2011). Temas de Vitimização. Coimbra : Almedina. (BIBLIOTECA UFP)
Sani, A., & Caridade, S. (Eds) (2018) Violência, Agressão e Vitimização- Práticas de Intervenção. Coimbra: Almedina.(BIBLIOTECA UFP)
Silva, G., M.(2015) Direito Penal Português- Teoria do Crime.Lx: Universidade Católica.
Akers, R., & Sellers,M (2016). Criminal Theories. Ny. Oxford
Objetivos de aprendizagem:
Espera-se que os alunos no final do semestre tenham adquirido as seguintes competências e resultados:
Conhecimento e capacidade de compreensão: a) Integrar conceitos, teorias e conhecimentos na área da violência e do crime de forma aprofundada; b) Reconhecer, diferenciar e confrontar os diferentes contributos teóricos; c) Desenvolver uma compreensão holística do fenómeno criminal.
Aplicação de conhecimentos e compreensão: a) Adquirir a capacidade para uma correta avaliação de problemáticas específicas de crime e violência para a resolução de problemas num contexto alargado.
Realização de julgamentos/tomada de decisão: a)Desenvolver um pensamento crítico face à realidade criminológica actual assim como uma tomada de posição madura e fundamentada; b) Saber aplicar o conhecimento adquirido a diferentes contextos de investigação.
Comunicação: a) O aperfeiçoamento de competências de comunicação oral e escrita; b) Compreender, utilizar e definir terminologia específica.
Conteúdos programáticos:
Biologia e cultura como determinantes do comportamento. Principais perspectivas teóricas actuais. Teorias biológicas. Teorias psicológicas: teorias das diferenças individuais, personalidade, teorias cognitivas. Teorias sociológicas: Anomia, subculturas, teorias ambientais, teorias da rotulagem, teorias da aprendizagem social, teorias do controlo social.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos visam fornecer ao aluno conhecimento sobre as diferentes posições teóricas em relação à explicação do comportamento violento e criminal. Desta forma o aluno poderá adquirir a capacidade de interpretar e compreender de forma crítica ditos comportamentos em contextos reais.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
As metodologias de ensino incluem a exposição oral de conteúdos teórico-práticos e a utilização de notícias actuais sobre crimes, textos, exercícios e material audiovisual que permitam ao aluno identificar e aplicar as perspectivas teóricas aprendidas em sala de aula a casos reais. A avaliação é constituída por um teste escrito e um trabalho prático (50% da nota cada).
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A exposição oral das diferentes perspetivas teóricas seguida da elaboração de exercícios práticos permite ao aluno compreender as diferentes propostas teóricas explicativas do comportamento violento e criminal e aplicar esse conhecimento a casos reais. A forma de avaliação pretende verificar a aquisição destas duas capacidades: de conhecimento e compreensão dos diferentes contributos teóricos e de aplicação prática.
Bibliografia:
*Born, M. (2005). Psicologia da delinquência. Lisboa: Ed. Climepsi.
Britt, C. & Gottfredson, M. (Ed.) (2017 imprint). Control Theories of Crime and Delinquency. New York: Routledge.
*Dias, J. F., & Andrade, M. C. (Eds.). (2013-reimp). Criminologia: O homem delinquente e a sociedade criminógena. Coimbra: Coimbra Editora.
*Maguire, M.; Morgan, M & Reiner, R. (Ed. 2007). The Oxford Handbook of Criminology. New York : Oxford University Press.
*Maia, R., Nunes, L., Caridade, S., Sani, A., Estrada, R., Nogueira, C., Fernandes, H. & Afonso, L. (2016). Dicionário "Crime, Justiça e Sociedade". Lisboa: Edições Sílabo.
Marques-Teixeira J. (2000). Comportamento criminal. Perpectiva Biopsicológica. Vale e Vale Editores.
Shoemaker, D. (Ed.) (2017-7ª ed). Theories of Delinquency: An Examination of Explanations of Delinquent Behavior. New York: Oxford University Press.
* Na biblioteca
Objetivos de aprendizagem:
Nesta unidade curricular é nosso propósito contribuir para a:
i) integração de conceitos, teorias e conhecimentos na área da vitimologia;
ii) a aquisição, desenvolvimento e aprofundamento de conhecimentos e de capacidades que permitam uma correcta avaliação de problemáticas específicas de vitimação e a identificação de intervenções apropriadas em cada caso;
iii) o desenvolvimento de uma atitude de investigação; o aperfeiçoamento de competências de comunicação oral e escrita;
iv) o desenvolvimento de uma atitude crítica e autocrítica;
v) a adopção sistemática de valores éticos e deontológicos.
Conteúdos programáticos:
Enquadramento teórico. A vítima e a Vitimologia. História da Vitimologia. Perfis de vitimação e teorias da vitimologia. Os inquéritos de vitimação e as cifras negras do crime. As consequências da vitimação. Orientações gerais para intervenção com vítimas. Respostas sociais à vítima. Tipologias de vitimação. Vitimação infantil e juvenil. Vitimação adulta
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Unidade 1 - Os conteúdos programáticos privilegiam o aprofundamento de matérias teóricas específicas na área da Vitimologia, permitindo, deste modo atingir os objetivos da unidade curricular, mais especificamente: integrar conhecimentos, competências e capacidades para o estudo da vítima; Dominar as principais técnicas e metodologias usadas na avaliação de casos de vitimação
Unidade 2 - Os conteúdos programáticos privilegiam o aprofundamento da aplicação prática dos modelos, teorias e conhecimentos na área da Vitimologia, permitindo, deste modo atingir os objetivos da unidade curricular, mais concretamente: ser capaz de integrar a informação obtida para apoiar a resolução das situações apresentadas; Revelar capacidade de comunicação oral e escrita; Mostrar autonomia e conduta responsável na intervenção com vítimas.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A metodologia de ensino incluirá exposição teórica, pesquisa, leitura e discussão de bibliografia específica bem como debates temáticos e reflexões críticas. A avaliação será contínua, baseando-se na realização da uma prova escrita de avaliação (40%), na execução de um trabalho prático (40%), na apresentação e discussão oral desse trabalho (20%), assim como na execução de tarefas teórico-práticas em sala de aula, e na pontualidade e a assiduidade do aluno.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Unidade 1- Exposição teórica de conteúdos caracterizadores da área de actuação; Apresentação de casos e manuseamento de materiais; Debate individual e em grupo de casos para distintas problemáticas; Demonstrações;
Unidade 2 - Exposição teórica de conteúdos para cada temática; Exercícios práticos com o objetivo de demonstrar conhecimentos e competências na avaliação e/ou intervenção em casos de vitimação infantil, juvenil e adulta; Estudos de caso com o objetivo de ser capaz de integrar os conhecimentos teóricos e práticos adquiridos; Revelar capacidade de comunicação oral e escrita dos conteúdos periciais; Mostrar autonomia e conduta responsável na prática.
Bibliografia:
Burgess, A. W. (2017). Victimology. Theories and applications (3rd Ed.). Burlington: Jones and Bartlett Publishers.
Caridade, S., Sani, A., Nunes, L., Estrada, R., & Viana, F. (2019). Abordagens contemporâneas de vitimação, violência e crime. Lisboa: Coisas de Ler Edições. BFP 343.98
Clevenger, S., Navarro, J. N., Marcum, C. D., & Higgins, G. E. (2018). Understanding victimology. An active-learning approach. New York: Taylor & Francis
Daigle, L. E. (2018). Victimology. A text/reader. (2nd Ed.). London: Sage.
Daigle, L. E., & Muftic, L. R. (2016). Victimology. Los Angeles: Sage.
Doerner, W., & Lab, S. (2017). Victimology (8th Ed.). Cincinnati: Anderson Publishing. BFP 343.98
Neves, S., & Fávero, M. (2010). Vitimologia: ciência e activismo. Coimbra: Editora Almedina.
Sani, A. I. (2011). Temas de vitimologia: Realidades emergentes e respostas sociais. Coimbra: Editora Almedina. BFP 343.98
Walklate, S. (2018). Handbook of victims and victimology (2nd Ed.). London: Routledge.
Objetivos de aprendizagem:
1. Adquirir conhecimentos e capacidade de compreensão sobre o conflito, a gestão construtiva do mesmo no contexto da justiça, a negociação e a mediação;
2. Demonstrar conhecimentos teóricos no estudo do conflito e sua gestão, nomeadamente os procedimentos de negociação e mediação entre ofensor e vítima;
3. Saber identificar e problematizar as técnicas de gestão construtiva de conflitos em diferentes âmbitos da prática psicológica na área da justiça;
4. Ser capaz de aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos a casos práticos no contexto da justiça;
5. Ter uma atitude autocrítica e de crítica construtiva;
6. Revelar capacidade de comunicação oral e escrita.
Conteúdos programáticos:
A importância da análise psicossocial do conflito para uma "justiça de proximidade".
A gestão construtiva de conflitos e o movimento RAL.
A negociação na relação ofensor-vítima.
Processos cognitivos na negociação e na mediação entre ofensor-vítima.
A mediação. Estrutura, fases e características de um processo de mediação penal e na relação ofensor-vítima.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Na Unidade I há exposição descritiva nas aulas teórico-práticas e os conteúdos são explorados ainda em orientações tutoriais para organizar conhecimentos.
Na Unidade II, marcadamente prática, há exposição teórica da gestão construtiva de conflitos, assim como treino de treino de competências práticas.
Na Unidade III há exposição teórica dos conceitos principais sobre negociação e das competências práticas nesses processos, nomeadamente na relação entre ofensor e vítima.
Na Unidade IV faz-se a exposição teórica dos conceitos principais sobre os principais processos cognitivos presentes na negociação e na mediação na relação ofensor-vítima.
Na Unidade V existe tanto exposição teórica sobre a mediação enquanto forma de resolução alternativa de conflitos como apresentação das competências práticas envolvidas no processo de mediação ofensor-vítima.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
No decurso das horas de contacto (distribuídas em aulas teórico-práticas, orientação tutorial e outros) são privilegiadas as metodologias de ensino expositiva, demonstrativa, participativa e ativa. As horas de não-contacto são dedicadas ao trabalho autónomo do aluno.
O regime de avaliação da UC pode ser contínuo ou por exame final (épocas de fim de semestre, recurso e especial). Na avaliação contínua, garantida a percentagem mínima de assiduidade definida nas Normas Regulamentares, são considerados os seguintes elementos: participação ativa nas horas de contacto (20%) e trabalho teórico-prático individual (80%). O aluno que não obtenha aprovação na avaliação contínua poderá realizar o exame escrito final (100%). Para a creditação dos ECTS, o aluno deverá demonstrar a aquisição dos objetivos e competências definidos, obtendo uma classificação final igual ou superior a 9,5 valores.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As metodologias propostas estão em coerência com os objetivos formulados para a unidade curricular dado que apostam no desenvolvimento do estudo orientado, de modo a que os estudantes apliquem conhecimentos e demonstrem capacidade de compreensão sobre o conflito, a gestão construtiva do mesmo, a negociação e a mediação e a sua aplicação na “justiça de proximidade”.
Por outro lado, procura-se que os alunos saibam selecionar as diferentes técnicas de gestão construtiva de conflitos em diferentes âmbitos, demonstrando serem capazes de aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos a casos práticos.
Procura-se estabelecer um paralelismo entre a teoria e a prática aplicada a problemas reais, contribuindo deste modo para desenvolver a capacidade do aluno para uma atitude crítica e autocrítica.
Bibliografia:
Bush, R., & Folger, J. (2005). The Promise of Mediation – The Transformative Approach to Conflict. San Francisco: Jossey-Bass. B-On
Cunha, P., & Leitão, S. (2021). Manual de Gestão Construtiva de Conflitos (4ª edição). Porto: Edições UFP.
Daly, K. (2006). Limits of restorative justice. In D. Sullivan e L. Tifft (org.). Handbook of Rerstorative justice: A global perspective.
Johnstone, G. & Van Ness, D. W. (2011). Handbook of restorative justice. New York: Routledge. B-On
Melo, H. P., & Beleza, T. P. (2012). A mediação penal em Portugal. Coimbra: Almedina.
Suares, M. (2016). Mediación. Conducción de disputas, comunicación y técnicas. Buenos Aires: Paidós. BFP 316.48/SUA/97344
Vasconcelos, C. E. (2018). Mediação de conflitos e práticas restaurativas (6ª Edição). São Paulo: Método. BFP 316.48/VAS/97342
Objetivos de aprendizagem:
O objetivo desta disciplina consiste em formar o aluno na compreensão, aplicação e interpretação dos métodos de análise de dados quantitativos e qualitativos.
Espera-se que os alunos no final do semestre tenham adquirido as seguintes competências e resultados:
a) Analisar e reflectir criticamente acerca das principais características, potencialidades e limitações das metodologias quantitativas e qualitativas de investigação em Psicologia e conhecer os seus princípios básicos;
b)Reflectir criticamente sobre os diferentes métodos de recolha de dados e sua adequação às questões de investigação;
c)Dominar a aplicação de diferentes técnicas de análise de dados, elaboração de conclusões e a sua comunicação a um público especializado.
Conteúdos programáticos:
I.
1. Introdução aos métodos quantitativos multivariados.
2. Análise de variância múltipla.
3. Regressão múltipla.
4. Análise factorial
II.
1. A Investigação Qualitativa
2. Métodos Qualitativos de Investigação
3. Tratamento de Dados
4. Apresentação e Discussão de Dados Qualitativos
5. A validade da investigação qualitativa
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Os conteúdos programáticos foram seleccionados com base na sua validade empírica, aplicabilidade e relevância para a área em estudo. A inclusão de diversas abordagens fornece aos alunos uma perspectiva compreensiva do real alcance desta área de estudo. Assim, os conteúdos programáticos dotam os alunos de uma base compreensiva, sólida, actualizada e válida do ponto de vista empírico, a partir da qual podem construir o seu conhecimento, encorajando uma investigação mais aprofundada, bem como a aplicação dos modelos teóricos apresentados.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A metodologia de ensino inclui a apresentação teóricas dos diferentes métodos e técnicas de análise de dados e a sua aplicação prática através de exercícios. A avaliação consiste em: a) duas provas práticas (50% cada da nota final).
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A execução pedagógica consta de aulas teórico-práticas com (1) exposição e debate dos conceitos teóricos relevantes em sala de aula; (2) demonstração da aplicação prática dos conceitos apresentados; e (3) orientação do estudo autónomo dos alunos por consulta da bibliografia recomendada.
Bibliografia:
Denzin, N. K. & Lincoln, Y.S. (2005) The Sage Handbook of Qualitative Research. New York: Sage.
Fortin, M. (2009). Fundamentos e Etapas do Processo de Investigação. Loures: Lusodidacta.
Guerra, I. (2006). Pesquisa Qualitativa e Análise de Conteúdo - Sentidos e Formas de Uso. Estoril: Principia.
Gonçalves, S. P., Gonçalves, J. P., & Marques, C. G. (2021). Manual de Investigação Qualitativa: Conceção, análise e aplicações. Lisboa: PACTOR.
Haslam, A. (2003). Doing Psychology : an introduction to research methodology ans statistics.London : Sage.
Ho, R. (2006). Handbook of univariate and multivariate data analysis and interpretation with SPSS. Florida: Chapman & Hall.
Pestana, H. & Gageiro, J.N. (2014 - 6ª ed.). Análise de Dados para Ciências Sociais. A Complementaridade do SPSS. Lisboa: Edições Sílabo.
Objetivos de aprendizagem:
(i) Integrar métodos, técnicas, conceitos, modelos, teorias e conhecimentos na área da avaliação psicológica com vítimas;
(ii) Adquirir, desenvolver e aprofundar conhecimentos e capacidades que permitam executar tarefas de avaliação psicológica e de peritagem nomeadamente descrever, explicar e predizer os comportamentos de indivíduos;
(iii) Selecionar métodos e técnicas apropriados;
(iv) Determinar características relevantes de indivíduos e de grupos através da realização de entrevistas, testes psicológicos e observação;
(v) Aperfeiçoar competências de comunicação oral e escrita;
(vi) Desenvolver uma atitude crítica e autocrítica bem como adoptar valores éticos e deontológicos.
Conteúdos programáticos:
1ª Unidade - Considerações introdutórias. Psicologia e Direito. Psicologia clínica vs. Psicologia forense; Problemas técnicos na avaliação psicológica; Questões éticas na avaliação psicológica; As perícias psicológicas forenses. Definição, objectivos e características; Etapas do processo pericial; Recomendações na realização das perícias; Organização do relatório psicológico; O psicólogo como testemunha em tribunal.
2ª Unidade – Modelos de avaliação psicológica com vítimas; Modelo de avaliação multiaxial de Achenbach; Modelo dos cinco grandes fatores da personalidade; Outras propostas
3ª Unidade - Técnicas de avaliação psicológica com vítimas; Perícias psicológicas: estudos de casos: Negligência e maus tratos físicos; Crianças expostas à violência interparental; Vítimas de abuso sexual; Vítimas de violação; Vítimas de maus-tratos conjugais; Dano em processo cível; Responsabilidades parentais; Outras perícias
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Unidade 1 e 2 - Os conteúdos programáticos privilegiam o aprofundamento de matérias teóricas específicas na área da avaliação psicológica com vítimas, permitindo, deste modo atingir os objectivos da unidade curricular, mais especificamente: integrar conhecimentos, competências e capacidades para uma actuação técnica e ética; demonstrar conhecimentos e competências para executar tarefas na interface entre a Psicologia e o Direito; dominar as principais técnicas e metodologias usadas na avaliação psicológica;
Unidade 3 - Os conteúdos programáticos privilegiam o aprofundamento da aplicação prática dos modelos, teorias e conhecimentos na área da avaliação psicológica forense, permitindo, deste modo atingir os objectivos da unidade curricular, mais concretamente: selecionar e aplicar métodos e técnicas apropriados à avaliação psicológica forense; Revelar capacidade de comunicação oral e escrita dos conteúdos periciais; Mostrar autonomia e conduta responsável na prática forense.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A metodologia de ensino incluirá exposição teórica, pesquisa, leitura e discussão de bibliografia específica bem como debates temáticos e reflexões críticas. A avaliação será contínua, baseando-se na redação de uma perícia psicológica forense (60%) a partir de um caso real, apresentação e discussão oral da perícia (20%); a nota final ter-se-á também em consideração a execução de tarefas teórico-práticas em sala de aula, a pontualidade, a assiduidade (20%).
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Unidade 1 e 2 - Exposição teórica de conteúdos caracterizadores da área de actuação; Apresentação e manuseamento de materiais usados na avaliação forense; Debate individual e em grupo de casos para distintas problemáticas que constituem solicitações judiciárias; Demonstrações; Exercícios práticos com o objetivo de demonstrar conhecimentos e competências para executar tarefas na interface entre a Psicologia e o Direito; Dominar as principais técnicas e metodologias usadas na avaliação psicológica;
Unidade 3 - Exposição teórica de conteúdos para caracterização de cada temática de uma perícia; Apresentação casos reais (anónimos); manuseamento dos materiais usados na avaliação psicológica de cada caso específico; Execução individual e em grupo das avaliações respectivas para cada caso; apresentação oral da avaliação com base no relatório original com o objetivo de ser capaz de integrar os conhecimentos teóricos e práticos adquiridos; Revelar capacidade de comunicação oral e escrita dos conteúdos da avaliação; Mostrar autonomia e conduta responsável na prática.
Bibliografia:
Agulhas, R. & Anciães, A. (2014). Casos práticos em Psicologia Forense. Enquadramento Legal e Avaliação Pericial. Sílabo. BFP 343.95
Alho, L. & Paulino, M. (2021). Psicologia do testemunho - da prática à investigação científica. Pactor.
American Psychological Association. (2019). Publication manual of the American Psychological Association (7th ed.). APA. BFP 159.9:001.89
Barroso, R. & Neto, D. D. (2020). A prática profissional da psicologia da justiça. OPP
Gonçalves, M. M., Simões, M. R., & Almeida, L. S. (2017). Psicologia Clínica e da Saúde: Instrumentos de avaliação. Pactor. BFP 159.9.072
Matos, M., Gonçalves, R., & Machado, C. (2011). Manual de Psicologia Forense: Contextos, práticas e desafios. Psiquilibrios. BFP 343.95
Simões, M. R., Almeida, L. S., & Gonçalves, M. M. (2017). Psicologia Forense: Instrumentos de avaliação. Pactor. BFP 343.95
Vieira, F., Cabral, A. S., & Saraiva, C. B. (2017). Manual de Psiquiatria Forense. Pactor. CDU 616.89
Objetivos de aprendizagem:
(i) Integrar métodos, técnicas, conceitos, modelos, teorias e conhecimentos na área da intervenção psicológica com vítimas;
(ii) Adquirir, desenvolver e aprofundar conhecimentos e capacidades que permitam executar tarefas de intervenção psicológica;
(iii) Selecionar métodos e técnicas apropriados à intervenção com vítimas;
(iv) Determinar características relevantes de indivíduos e de grupos importantes para a intervenção;
(v) Aperfeiçoar competências de comunicação oral e escrita;
(vi) Desenvolver uma atitude crítica e autocrítica bem como adotar valores éticos e deontológicos.
Conteúdos programáticos:
1. Considerações introdutórias à prevenção e intervenção psicológica. 1.1.Prevenção: conceitos e tipologias. 1.2. Teorias e modelos de prevenção. 1.3. Desafios inerentes à intervenção com vítimas. 1.4. Competências técnicas e pessoais dos profissionais. 1.5. Organismos e projetos de apoio a vítimas
2. Programas de prevenção e intervenção psicológica: considerações gerais. 2.1. Prevenção e intervenção psicológica com vítimas menores (individual e em grupo). 2.1.1. Maus tratos físicos e negligência; 2.1.2. Crianças expostas à violência interparental; 2.1.3. Vítimas de abuso sexual; 2.1.4. Vitimação Múltipla Infantojuvenil e no Feminino; 2.1.5. Violência nas Relações Íntimas Juvenis. 2.2. Prevenção e intervenção psicológica com vítimas adultas (individual e em grupo). 2.2.1. Vítimas de violência sexual; 2.2.2. Vítimas de violência doméstica; 2.2.3. Maus tratos a pessoa idosa 2.3. Outras propostas de prevenção e intervenção psicológica
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Unidade 1 - Os conteúdos programáticos privilegiam o aprofundamento de matérias teóricas específicas na área da intervenção psicológica com vítimas, permitindo, deste modo atingir os objectivos da unidade curricular, mais especificamente: integrar conhecimentos, competências e capacidades para uma atuação técnica e ética; dominar as principais técnicas e metodologias usadas na intervenção psicológica com vítimas;
Unidade 2 - Os conteúdos programáticos privilegiam o aprofundamento da aplicação prática dos modelos, teorias e conhecimentos na área da intervenção psicológica, permitindo, deste modo atingir os objectivos da unidade curricular, mais concretamente: selecionar e aplicar métodos e técnicas apropriados à intervenção psicológica com vítimas; Revelar capacidade de comunicação oral e escrita; Mostrar autonomia e conduta responsável.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
A metodologia de ensino incluirá exposição teórica, pesquisa, leitura e discussão de bibliografia específica, bem como debates temáticos e reflexões críticas. A avaliação será contínua, baseando-se na análise de casos por temas e respetiva apresentação de propostas de intervenção e uma prova escrita (40%) e na realização de um trabalho prático baseado num caso, a ser apresentado e discutido oralmente (60%).
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
Unidade 1 - Exposição teórica de conteúdos caracterizadores da área de actuação; Apresentação e manuseamento de materiais usados na intervenção psicológica; Debate individual e em grupo de casos para distintas problemáticas com o objetivo de aplicar conhecimentos e competências para a intervenção psicológica;
Unidade 2 - Apresentação casos reais (anónimos); manuseamento dos materiais usados na intervenção psicológica de cada caso específico; Execução individual e em grupo de propostas de intervenção para cada caso; apresentação oral da proposta com o objetivo de ser capaz de integrar os conhecimentos teóricos e práticos adquiridos; Revelar capacidade de comunicação oral e escrita; Mostrar autonomia e conduta responsável na prática.
Bibliografia:
Barlow, D. H. (Ed.). (2014). The Oxford handbook of clinical psychology (updated ed.). Oxford University Press. **
Barroso, R. & Neto, D. D. (2020). A prática profissional da psicologia da justiça. OPP
Dias, I. (2018). Violência doméstica e de género. Uma abordagem multidisciplinar. Pactor
Leal, I. (2018). Psicoterapias. Pactor. **
Matos, M. (2014). Vítimas de crime e violência: práticas para a intervenção. Psiquilibrios. *
Patrão, I. & Leal, I. (2019). Intervenção em Ciberpsicologia. Pactor
Rijo, D. et al. (2017). Intervenção psicológica com jovens agressores. Pactor.
Sani, A. I. (2011). Temas de Vitimologia: realidades emergentes e respostas sociais. Almedina. *
Sani, A. & Caridade, S. (2016). Práticas para a intervenção na violência e no crime. Pactor. *
Sani, A. & Caridade, S. (2018). Violência, agressão e vitimação: práticas para a intervenção. 2ª E..: Almedina. *
*BFP 343.98 ... ** BFP 615.85…
Objetivos de aprendizagem:
- Aprofundar conhecimentos que permitam o desenvolvimento de aplicações originais;
- Aplicar os conhecimentos, capacidades de compreensão e de resolução de problemas a situações novas e não familiares, em contextos alargados e multidisciplinares;
- Desenvolver a capacidade para integrar conhecimentos, lidar com questões complexas, desenvolver soluções ou emitir juízos em situações de informação limitada ou incompleta, incluindo reflexões sobre as implicações e responsabilidades éticas;
- Desenvolver competências de comunicação que permitam comunicar as suas conclusões – e os conhecimentos e os raciocínios a elas subjacentes – a especialistas e não especialistas, de uma forma clara e sem ambiguidades;
- Desenvolver competências que permitam uma aprendizagem ao longo da vida, de um modo fundamentalmente auto-orientado e autónomo;
- Desenvolver competências de reflexão crítica e autocrítica ao desempenho profissional do psicólogo em contexto de trabalho.
Conteúdos programáticos:
Conteúdos definidos num plano de estágio individual, de acordo com a instituição onde o aluno realiza o estágio e com o orientador da UFP.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
A unidade curricular Estágio tem como principal objetivo preparar o estudante para o Estágio Profissional da Ordem dos Psicólogos Portugueses e para a futura prática profissional independente enquanto Psicólogo, desenvolvendo e aprofundando conhecimentos e competências de investigação e de avaliação e intervenção psicológicas num contexto específico da Psicologia Aplicada (adequado ao ramo de especialização).
Concretamente, esta unidade curricular contempla a realização de um estágio curricular sob supervisão, numa instituição de acolhimento, com vista ao desenvolvimento de competências práticas fundamentais à futura atividade profissional.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
Serão realizadas sessões de orientação regulares com o objetivo de supervisionar a prática, assim como a pesquisa, leitura e discussão de bibliografia específica e de casos práticos, bem como estimular uma reflexão crítica e autocrítica. A avaliação será contínua, baseando-se em:
I. Avaliação de competências práticas pelo supervisor de campo (Grau de autonomia no desenvolvimento de competências práticas; Fundamentação técnico-científica das intervenções; Postura e comportamento ético e deontológico; Capacidade para gerir situações imprevistas; Organização e gestão do tempo; Postura, integração e relacionamento interpessoal; Profissionalismo) – 50%;
II. Relatório de estágio (Conteúdo; Mobilização de conhecimentos científicos da área de estágio; Conclusão - reflexão crítica e global; Apresentação; Cumprimento de prazos intermédios na produção do relatório; Comunicação regular com o orientador; Estrutura do relatório) – 50%.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular:
As áreas de estágio deverão ser adequadas ao ramo de especialização que o aluno se encontra a realizar e serão definidas em função do local de estágio. Durante o primeiro mês do estágio, o estudante deverá elaborar o Plano de Estágio, que será assinado por todos os intervenientes. O estagiário deverá elaborar todas as semanas uma Ficha de Atividades de Estágio, sintética, que deverá ser igualmente assinada por todos os intervenientes. A regularidade das reuniões com o orientador da UFP deverá ser semanal.
Bibliografia:
American Psychological Association. (2019). Publication manual of the American Psychological Association (7th ed.). Washington DC: Author. BFP 159.9:001.89
Barlow, D. H. (Ed.). (2014). The Oxford handbook of clinical psychology (updated ed.). Oxford: Oxford University Press. BFP 615.85/OXF
Carr, A., & McNulty, M. (Eds.). (2016). The handbook of adult clinical psychology: An evidence-based practice approach (2nd ed.). London: Routledge. BFP 615.85/HAN
Leal, I. (Coord.). (2018). Psicoterapias. Lisboa: Pactor. BFP 615.85/LEA
Lobato, C., Brites, R., Paulino, M., & Silva, F. (2020). Intervenção em Psicologia Clínica. Lisboa: Pactor.
Sani, A. & Caridade, S. (2016). Práticas para a intervenção na violência e no crime. Lisboa: Pactor. BFP 343.98/PRA
Sani, A. & Caridade, S. (2018). Violência, agressão e vitimação: práticas para a intervenção. 2ª edição. Coimbra: Almedina. BFP 343.98/VIO